In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 33
T1 EP 33




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/698885/chapter/33

Natasha piscou devagar, se levantando.

N: Ste?— ela estalou os dedos perto do rosto do loiro, que não esboçou nenhuma reação. – ótimo.

Ela trocou de roupa rapidamente, pegou o celular, e saiu de casa, seguindo pela floresta.

Maxwell  já havia lhe mostrado o caminho pra entrar em seu esconderijo. Ela bateu três vezes em uma árvore, e em alguns segundos, o casco se abiu, revelando uma escada na arvore oca.

N: Max?

M: Oi minha linda!— sorrio abertamente.

A ruiva vinha ver o garoto de cabelo azul sempre.

Ela o abraçou, se sentou na cadeira ao seu lado.

M: O que aconteceu?

N: Bem, Tony foi atropelado por Aliena, e alguém ligou falando a placa do carro pra nós. Foi estranho, acabamos parando na Strange’s shop, e Aliena devolveu o carro, mas tinha uma ameaça pra nós escrita em sangue.

M: E sabem quem é Aliena Bom?— ela o olhou.

N: Eu não te disse o nome dele.

M: Ops.

N: Você voltou a me espionar? — ela cruzou os braços.

M: Não, claro que não. Eu só fiz o dever de casa. — ele sorriu.

N: Meu Deus, você é Aliena Bom...

M: Na mosca.

N: Só você pra escolher um nome tão ridículo. – ele riu. – Max... Meus amigos ainda acham que você é Aliena. Seria tudo muito mais fácil se contássemos a eles...

M: Você não entende. Aliena não pode me achar.

N: Por que...?

M: Certo, é hora de você saber.

— ele respirou fundo. — Olha, acho que vocês já sabem que Sharon estava atrás de um robô, um daqueles fabricados pelos Banners. Mas ela queria se proteger de pessoas que vinham ameaçando-a a mais tempo. Isso foi depois da casa assombrada no Halloween de 2014. Antes dela conseguir colocar o plano em ação, o robô foi roubado dela. Eu não sei quem, só sei que quer se vingar de todos nós. Todos nós, que já tivemos contato com Sharon. Seus amigos, Bruce, Thor, agora até Loki.

N: Como sabe que Loki está metido nisso? Eu nunca te contei dele. – ela falou, o olhando.

M: Não importa como eu sei. O que importa, é que todos vocês correm perigo. Eu venho tentado resolver isso, mas quase levei uma bala na cabeça. Continuando, o nome Aliena, vem do Latim, e significa estranho. Sharon fazia muito bullying com um monte de gente...

Flashback On

“2013

N: Sério que ele disse isso?

SA: Uhum. Ele é ridículo.

Várias pessoas pararam no corredor, observando algo na porta da escola.

W: Que isso?

SA: Vamos descobrir. – ela fechou o armário com força, por alguém estar recebendo mais atenção que ela. As três abriram passagem entre as pessoas, e viram uma garota loira conversando com o diretor. – Ai meu Deus.— Sharon arregalou os olhos, e levou a mão a boca.

N: O que foi? É só uma garota.

SA: Eu tenho que sair daqui.— ela empurrou as pessoas, e começou a andar rápido pro lado contrário.

W: Sharon! O que foi?

Ela tinha o olhar assustado, olhando ao redor para ver se alguém as seguia.

SA: Eu vou ter que sair da cidade por um tempo. Muito tempo.

W: O que?

N: Explica o que tá acontecendo!

SA: Aquela garota... — a loira revirou a bolsa, atrás das chaves do carro. – Vou sair daqui. Me encontrem na minha casa depois da aula...

N: Os monitores não vão te deixar sair agora! A aula nem começou!

SA: É, você está certa. Vou ficar escondida no banheiro durante a aula. Vocês vão pra sala, e descubram tudo daquela garota estranha. Notem também se ela tem uma cicatriz no joelho.

W: Por que?

SA: Só façam suas imprestáveis!  Vão rápido!— as duas foram ora sala, e Sharon se escondeu no banheiro.

N: Ela tá muito estranha.

W: Melhor obedecer logo.

(...)

— Classe, essa é Emma Tanner, e vai estudar na nossa escola agora. — a professora anunciou. As duas se olharam, e Natasha anotou o nome dela. – Fale um pouco sobre você.

EM: Ah, oi. Eu vim da Carolina do Sul, e passei um tempo num sanatório me recuperando de um acidente que minha família sofreu. Os ferimentos foram tão grandes que perdi minha memória antes do acidente. Eu fui adotada e voltei pra cá, minha cidade natal, na esperança de recuperar algumas memórias.

Todos olhavam-na com cara de tédio.

— Obrigada, pode sentar.

(...)

SA: A garota estranha perdeu toda a memória, hum?

N: Isso é bom?

W: O que você fez Sharon?

A porta do banheiro abriu. Era a Emma. Sharon gelou, agarrando a mão de Wanda.

EM: O-Oi, sou Emma... Prazer em conhece-las.— ela sorriu, estendendo a mão.

N: Natasha.

W: Wanda.

EM: E você?

SA: Sharon... Carter...— ela falou apreensiva.

A garota a olhou estranho, mas sorriu em seguida.

EM: Já fiz duas amigas.

Flash back off

M: Natasha?

N: Hum?

M: O que foi?

N: Nada. – ela balançou a cabeça. – Eu preciso ir, ontem passei mal e Steve vai pirar se eu não estiver lá.

M: Okay.

(...)

S: Onde você estava?! – Steve a abordou na porta.

N: Fui tomar ar. Trouxe framboesas.— ela tirou as frutas do bolso e colocou no balcão.

S: Você está  bem?

N: Estou Steve.

C: Uhh! Framboesas! Vou fazer suco pro café.— Clint sorriu.

N: Qual o problema dele?

Todos sentaram na mesa, enquanto Clint batia as frutas no liquidificador.

W: O Steve quase teve um infarto quando não achou você do lado dele de manha.

N: Imagino.— ela deu um sorriso pequeno.

S: Qual é, eu achei que você tinha surtado, ou saído atrás de uma Sharon fantasma de novo.

P: Gente! — Pepper entrou voando na cozinha.

T: Que foi lindinea.

P: Liberaram a cena do crime.

N: A polícia? Eles não acharam nada?

P: É.

Ouviram três batidas na porta.

S: Eu atendo.— ele se levantou, e abriu a porta. – General?

R: Olá, senhor Rogers. Eu e meus amigos podemos entrar? — Steve encarou os policiais de óculos escuros. Ele deu passagem para os três homens, que entraram e se dirigiram a cozinha.

N: Lá vem.— ela cruzou os braços.

R: Não queria atrapalhar o café da manhã de vocês, mas tenho assuntos a serem esclarecidos. Senhor Barton. O senhor possui um armário na academia Gym Shake, não é mesmo?

C: Sim?

R: Recebemos uma denuncia anônima de que seu armário estava “sangrando”

S: Um armário sangrando?

R: Sim. Fomos verificar, e vimos que havia uma grande quantidade de sangue escorrendo de de dentro do seu armário. – ele pegou um tablet, e mostrou uma foto do armário de Clint por dentro. 4 vidrinhos de sangue estavam derrubados, encharcando as meias e camisas lá dentro. – O sangue foi identificado sendo de Sharon Carter.

Todos arregalam os olhos.

C: Eu não vou nessa academia a muito tempo, tem uns 2 meses que parei de fequentra-la. Alguém colocou isso aí.

R: Não é isso que os registros mostram. Seu cartão de entrada passou ontem a noite, ás 21:34. Não tem câmeras, mas um funcionário confirmou sua foto. Preciso que venha comigo. – Um dos policiais deu uma algema para o Geleral, que empurrou o ombro de Clint, o virando de costas.

T: Ele não fez isso.

P: Nesse horário estávamos todos na Strange’s shop!

R: Então vamos resolver isso direito, de acordo com a lei.— ele algemou Clint.

W: Clint...

C: Eu não fiz isso Wan, eu vou voltar. – ele sorriu antes de entrar no carro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!