In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 32
T1 EP 32




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W: Quem é Stephen?

N: Você não conhece? Sorte a sua.

W: Qual o problema?

S: Ele é MUITO estranho.

T: Existem lendas sobre. Do tipo que dizem que ele tem acesso a forças místicas de outro mundo, magia, coisas assim. Tudo isso no sótão dele.

C: Quando ele não está oferecendo chicletes, está contando histórias malucas.

W: Oferecendo chicletes? Qual é.

(...)

— Querem chicletes? – Clint revirou os olhos, ao ouvirem a versão real de cera de um homem de capa azul.

A loja era estreita, mas enorme. Ficava numa parte bem afastada da cidade. Pode-se dizer que era uma loja de conveniências, onde se tinha de tudo, de tudo mesmo. Desde globos de neve, a uma locadora de carros.

Prateleiras enormes eram divididas em desorganizadas seções, onde todo tipo de coisa estava espalhado por elas. Vários itens de colecionador nerds como réplicas perfeitas de vários R2D2, uma réplica do escudo do Capitão América. Cabeças de animais empalhadas, réplicas de armas, vasos de cerâmica, utensílios indígenas da América do Sul, fósseis de dinossauros, bonsais, relógios com mais de 200 anos, livros, muitos e muitos livros, CDs e fita cassetes de todas as épocas... E outras milhões de coisas mais.

T: Oie!— ele gritou, na esperança de localizar alguma forma de vida na sala. — TIO ESTRANHO!

S: Tony. Quietinho. – disse andando até o balcão. — Senhor Mago Supremo?— chamou, se apoiando no balcão.

SS: Olá. – ele apareceu atrás de Tony, que deu um grito. – Clientes. Amigos. Quem é você senhorita?— perguntou tocando o ombro de Wanda.

W: Eu sou...

SS: Wanda Maxmoff.  – ele fechou os olhos, colocando a mão na cabeça dela. – Posso sentir. A força é poderosa em você. Posso sentir seu poder, minha jovem.

W: Pode... Tirar a mão...

SS: Ah, claro. Enfim, meu nome é Stephen. Mas chamem-me de Doutor estranho.

S: Certo, doutor, precisamos de informações.

SS: Ficarei feliz em da-las.— ele se posicionou atrás do balcão. – Querem chiclete?

C: Não, não queremos, obrigado.

SS: Qual informação?

N: Precisamos da informação de um cliente que alugou um carro, ontem.

SS: Sou profissional, não dou informações de clientes.

N: Ele usou o carro para atropelar o Tony. — Natasha apontou pro garoto que tinha um gesso no braço, e machucados no rosto.

SS: Já ia perguntar o que te aconteceu Anthony.

T: Como sabe que meu nome é Anthony?

SS: Palpite. Usei meus métodos de dedução, e falei com as forças...

S: Am, voltando ao carro.

SS: Sim. Nessas condições... Acho que tenho que abrir essa exceção.— Ele se apoiou na prateleira atrás de si, e tirou um livro grosso e velho.

P: Por que você tem registros de 50 anos atrás?

SS: Imortalidade minha querida. Fico bastante sozinho... Bem, ninguém alugou um carro ontem.

C: Qual a última pessoa que alugou um carro?

SS: Foi a 26 dias. Aliena Romanoff, pagou com dinheiro, uma nota de 100, que pagou o aluguel de 1 mês.

N: Aliena Romanoff. — ela riu, cruzando os braços.

S: Se lembra dele?

SS: Foi a 26 dias, não podem esperar que me lembre de todos os meus clientes.

W: Droga.

SS: Espera, me recordei... Ele usava um casaco preto, tinha cabelos ruivos, olhos verdes, e não disse mais do que as exatas palavras: “Preciso de um carro, preto, um mês” E deu o dinheiro dispensando troco. Ele tinha cheiro de musgo.

S: Musgo?

SS: Sim...— Ele foi interrompido por uma buzina desesperada de um carro.

T: Que isso?

SS: Fiquem aqui. – pediu, indo pra porta com passos rápidos. Ele abriu a porta, e arqueou as sobrancelhas. – Hum... Parece que alguém devolveu o carro.— eles foram até a porta, vendo o mesmo carro preto que Tony reconheceu na hora.

Ele tinha o pisca alerta ligado, e todas as portas abertas, com o motor e o som ligado tocando ACDC – Black In Back.

T: Gostei da música. Acho que vai ser minha música. Se liga no Shazam.

Steve, Stephen e Clint foram até o carro devagar. Tinha uma mensagem escrita com um líquido vermelho no vidro do porta-malas.

“Gostou da música Tony?

Na próxima vez eu te mato.

Parem de investigar ou vocês vão com Sharon”

T: Oh, não terá próxima vez lindão.

SS: Não precisam ficar tão pasmos com uma ameaçazinha.

N: Ele já me sequestrou.

W: Tentou me afogar.

T: Me atropelou.

S: Ameaçou matar meu melhor amigo 2 vezes.

SS: Vocês estão lidando com um demônio horrível!

N: O que é essa coisa?— apontou pra mensagem.

Strange passou o dedo no G, e colocou na boca.

SS: É sangue. Espera...— fechou os olhos, pensando. – Humano. O-.

P:  Meu Deus.

N: Sabem quem era O-?

S: Sharon.

(...)

Eles estavam sentados na varanda, observando as árvores, e absorvendo os últimos acontecimentos.

N: O Aliena bom...— ela começou, quebrando o silêncio, e fazendo os amigos olharem para ela. – Acham que ele me deu o broche?

S: Quem seria?

N: E vocês ainda acham que Aliena é meu irmão?— eles ficaram em silêncio. – Tudo bem. – ela respirou fundo. – Mas ele não é.

W: Você sabe de alguma coisa?

N: N-Não.

C: Não fica assim. Vou fazer suco pra gente, certo?— eles se olharam.

W: Quem é você e o que fez com o Clint Barton que conheço?

C: Nada, só quero suco.— Ele se levantou, e entrou pra dentro da cabana.

S: Stephen disse que ele tinha cheiro de musgo. Bucky disse que uma vez viu um homem encapusado entrar no lado e desaparecer. Talvez seja lá que fica o covil de Aliena. Deve ter musgos, provavelmente numa caverna em baixo da terra, com entrada no lago.

Natahsa piscou algumas vezes, tentando focar na imagem de Steve, que se distorcia em cores vibrantes.

N: Que porra é essa? – disse, mexendo os dedos a sua frente.

W: O que?— Ela se contorceu numa cara de dor.

S: Nat?— Um Steve de pele azul perguntou a ela.

T:  Ela tá locona.— Tony, que agora tinha chifres, sorriu.

SA: Não tem ninguém te drogando, né? – Ela olhou assustada pra Sharon que apareceu sentada ao lado de Wanda, que agora tinha cabelo rosa choque. Sua respiração ficava irregular, e as cores florescentes faziam sua cabeça martelar no chão, causando uma dor de cabeça forte.

Ela se levantou, e foi em direção a porta, quase batendo em Clint, que carregava uma bandeja com copos de suco de limão.

N: Posso beber isso?— pediu.

C: Pode né...— ele pegou um copo e deu pra ela, que bebeu num gole, e subiu correndo pro quarto. Ela se jogou na cama, e colocou um travesseiro sobre a cabeça, apagando.

Os amigos olhavam confusos pra escada, quando Steve tomou a liberdade de ir atrás da ruiva.

Ele bateu três vezes na porta.

S: Nat. Natasha. Eu vou abrir...— ele o fez, e a luz vinda do corredor mostrava Natasha deitada. O loiro se aproximou devagar, e sentou a seu lado. – Ei. – ele tirou o travesseiro de cima dela, mostrando uma ruiva dormindo serena. Ele suspirou. – O que está havendo com você?


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