In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 25
T1 EP 25


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEY!
Estava meio enrolada essa semana, perdon coleguinhas, os leitores das minhas outras fics também :). Maaaas, estou aqui.
Gostaram do Arnin na história? Foi tipo instantâneo, do nada. Mas acho que vai ficar legal ele na história.
"Preciso de algum vilão com sotaque alemão e voz fofa... ZOLA"
É, espero que gostem. :)

Uma outra ideia do nada: O que acham de eu colocar uma aplpaca na história?
O que é uma alpaca? Ahjh, é essa coisa fofa aqui Ó:
https://www.google.com.br/search?q=alpaca&oq=alpaca&aqs=chrome..69i57j0l5.1945j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
DESNECESSAURO?



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N: Sempre soube que aquele cara era um pouco psicopata.

S: Ele trabalhava aqui, provavelmente como psicologo. Não era paciente.

N: Mas aquela vez que eu soquei a Anne, o diretor nos mandou para falar com o “psicólogo esperiente“. A única coisa que ele disse foi: “Bata mais forte na próxima vez Romanoff!“

Steve continuou examinando os corredores com atenção. Cada vez que eles se aproximavam do elevador, as manchas secas e velhas de sangue ficavam mais frequentes. As vezes era uma pequena manchinha na parede, outras eram grandes e mais grossas. Algumas eram marcas de mão, outras estavam cercadas por furos na parede, como se objetos tivessem sido arremessados contra alguma coisa, anos antes.

S: Sei que isso é um hospício abandonado, onde tinha gente extremamente violentas e perturbadas, mas tem muito sangue aqui. É bizarro.

N: É, aqui fede de mais. Nunca tínhamos vindo aqui né?

S: Eu lembraria.

N: E se tropeçarmos com um corpo?

S: Chuta duas vezes pra ver se não vai levantar.

N: O que? — ela parou e ele continuou a andar. – Você tá brincando né? Steve!

(...)

T: Certo.— ele abriu o livro grande. A capa era feita de couro azul sintético, com bordas douradas e brilhantes. O título do lado de fora estava escrito com a mesma cor brilhante, com uma caligrafia de Kunstler Script.  – Manual da força: como usa-la. Não tenha raiva ou virará o Darth Vader.— Pepper começou a passar o dedo pela folha grande de pouco mais que cinquenta centímetros. Tony apenas a olhava encostado na cadeira.

P: Não vai me ajudar?— ela perguntou sem tirar os olhos do livro.

T: Posso perguntar algo?

P: Pode, sua boca serve pra isso né?

T: Você é feliz com Rick?— a pergunta não parecia ter nem um tom de ironia, nem brincadeira. Mais... Desespero.

P: Como nunca fui.

T: O QUE? VOCÊ NÃO ME AMA?

P: Amo. Você é meu melhor amigo.

T: Mas... Mas...

P: Você quer dizer... Desse jeito?— ela se virou pra ele. – Tony, como poderia amar você desse jeito quando você dorme com uma a cada dia? E você baba pela Georgia desde que me conheceu!

T: Mas eu te amo!

P: Não ama Tony. Se me amasse, teria dito.

T: Eu disse. Eu disse milhares de vezes Pepper. Mas você mais do que ninguém deveria saber que eu sou totalmente perdido! Não sei mostrar meus sentimentos. Gosto de coisas extravagantes, do tipo gritar na aula “EU TE AMO PEPPER“ Mas você nunca me diz nada. Eu perdi a esperança e achei que nunca me veria desse jeito. E talvez eu esteja certo, mas eu tentei seguir em frente. Eu sempre admirei Georgia, mas não chega nem um décimo pelo meu amor por você! Eu fico feliz por estar feliz com ele. Mas dói, é normal, porque eu te amo muitão. E sobre dormir cada dia com uma... Ei, eu não durmo com todas okay? Uma ou dias... Tá, só uma. Mas a questão é que eu procuro alguém que me faça sentir como você faz.

Ele andou até a escada e se apoiou lá, tapando os olhos.

P: Tony... Eu nunca quis que você se sentisse assim, mal. Mas...

T: Tudo bem, eu entendo. E estou feliz por você saber meu ponto de vista de uma vez, e por estar feliz com Rick.

P: Me desculpe.

T: Não há o que se desculpar.

P: Não, por ter te  julgado mal.— Ela o abraçou com força.

(...)

O elevador. Ele estava bem ali, na frente deles.

S: Eu já levei um chocão, sua vez. – ela revirou os olhos, e apertou o botão do elevador, que ficou brilhando com uma luz vermelha. Um estrondo alto foi emitido por parte da porta de ferro, e logo se abriu.

Mas agarrou na metade do caminho.

Os dois empurraram a porta, que com dificuldade, se abriu inteira. O elevador era grande, caberiam algumas vinte pessoas. No canto esquerdo no fundo do elevador, haviam macas com algemas ensaguentadas.

S: Cruzes.—  Eles entraram ainda receosos da coisa velha, que podia despencar, ou parar do nada. O painel do elevador estava enferrujado, e tinham apenas três botões redondos, e um painel menor com números. Um dos botões abria a porta, outro fechava, e um dizia: Ala Sam Cruize. Steve apertou, mas um pequeno letreiro dizia: Digite a senha.

Os números 1, 7,0,3 e 9 estavam manchados com digitais sanguentas.

N: Que ano você nasceu Steve?

S: 1997. Espera, você não sabe? Nossa, tá bom. — Ela digitou 1 3 0 3 1 9 9 7, e logo a porta se fechou, e o elevador começou a descer, num impulso forte, os fazendo perder o equilíbrio e cair. – O que...?— ele perguntou, a ajudando a levantar.

N: 13 de março de 1997. Ano em que Sharon nasceu.

S: Ah.

N: Espera, você não sabe? Nossa, tá bom.—  O cheiro ruim aumentava a cada centímetro que eles desciam. Em fim a  porta abriu, revelando uma sala vazia.

Os dois avançaram pela sala, e encararam o mofo escuro cobrindo a as paredes, e um vidro na parede. Steve tirou um pouco do musgo com o polegar, revelando do outro dado do vidro, uma sala com o chão bem mais em baixo, e, no centro, continham várias cadeiras de diferentes jeitos formando um círculo perfeito. A parede visível, atras das cadeiras não era visível. Estava coberta do chão ao teto com câmaras mortuárias de ferro.

S: O que são...— Natasha cutucou ele, e apontou pra pegadas e manchas de sangue, indo até uma porta.

N: Cadeiras de tortura no meio de um necrotério. Faziam isso na Rússia o tempo todo, em algumas escolas. Meu primeiro ano na escolinha foi tenso.— Ele olhou pra ela. – Brincadeira, vamos descer lá!

S: Não obrigada.

N: Qual é. Tá com medo?

S: Com certeza.

N: Ah Steve. — ela revirou os olhos, e foi até a porta.

S: Acabei de ver aquela temporada de American Horror Story do hospício.— ele deu de ombros, seguindo a ruiva. Por mais que não queira ir, ele não deixaria ela ir sozinha.

Havia um cadeado velho e enferrujado na fechadura, que Steve arrombou com um pedaço de concreto no chão. A escada era de madeira, com extremidades de ferro.

É, aquilo ia cair. Natasha sejogou na escada mesmo assim? Óbvio. Steve foi atrás dela? Óbvio.

Eles foram segurando nos corrimões. A ruiva foi apoiando o pé antes do corpo, testando os degraus. Mas um deles quebrou, fazendo a garota quase cair, se salvando pelo corrimão.

S: Tudo bem?— ele a puxou pra cima.

N: Claro.— ela sentia uma pequena queimação nos cortes que a madeira fez em seu tornozelo, manchando um pouco as meias de sangue. Eles continuaram descendo a escada devagar, e conseguiram chegar ao chão.

S: Isso é maluquice. Bizarro. E muito, malvado. – Natasha não ligou pro comentário de Steve e se sentou numa das cadeiras. – O que você está fazendo sua maluca?

N: Ah, nunca quis ver uma dessas?

S: Não mesmo.

N: Vi um documentário sobre isso uma vez. Na qule canal que devia falar de história, mas fala de etes e pessoas estranhas... Qual o nome?

S: History.

N: Isso aí. Olha, amarravam os pulsos aqui, as pernas, o tronco e a cabeça. Aí eles apertavam os botõezinhos e...— Ela deu um grito, e começou a se contorcer, fazendo Steve ter um infarto. Ele correu até ela, e quase a bateu quando ela começou a rir. – Você caiu direitinho!

S: Filha da mãe, eu vou te matar! — ele colocou a mão no peito. – Sério, você não faz ideia de como... Eu achei...— ele colocou a mão na testa, tentando estabilizar a respiração.

N: Desculpa Tivizinho. Não queria te matar.—a ruiva piscou os olhinhos.

S: Ta bom, você quer é me ver morto.— ela riu. – E o que vamos fazer? Podemos ir?

N: Falta eu fingir que um daqueles corpos se levantou das gavetas.

S: São camaras mortuárias. – ele foi andando até as coisas de ferro.

N: Vai demorar 50 anos pra ver tudo.

S: Ver nada, não ouse abrir essa gaveta! Estão fora de congelamento a mais de dez anos. Sem falar que isso é nojento e desnecessário. Okay, vou subir lá em cima e tirar as fotos dos de cima, e você tira aqui em baixo certo?

N: Tá.

Haviam 50 camaras cobrindo a parede de costas pras cadeiras. Uma plataforma de ferro, que cabiam apenas uma pessoa espremida contra o corrimão e a gaveta. Uma etiquetazinha branca estava colada do lado de fora.

Marlee Jones Wood,

12-03-1999, choques elétricos.

 

Jamez Fernand Hamaico,

34-08-1989, ferimentos externos.

 

Mariann Helena Roger,

21-01-2000, câncer.

 

Hony Mckee,

31-05- 1955, choques elétricos.

 

Howard Sky Jackson,

19-07-2003, choques elétricos.

 

Austin Danver Dalls

24-01-2000, tiro na cabeça.

N: é impressão, ou essas pessoas morreram de formas diferentes e bizarras que não deveriam acontecer em um hospício? Qual é Austin, tiro na cabeça? Que paciente de hospício morre assim?

S: Sharon dizia que ocorriam revoltas constantes aqui. Agora sabemos o motivo. Torturas.

(...)

C: Eles não atendem. - Clint desligou, frustrado. – E se eles estiverem em perigo?

W: Steve deve ter uns quarenta quilos de músculo.

C: É só eles pegarem a Nat de refém.

W: Ele é só um. E a Nat luta.

C: É, mas Aliena quase deu um jeito nela. E se...

W: Clint! Para de me contrariar! Eles estão bem. Okay? Pense positivo homem.

C: Não contrarie a Wanda, anotado.— ela revirou os olhos. – Mas e quanto eles não aparecem...— ele a puxou pelas mãos, e a beijou.

S: Você me deve essa! Quem quase me matou do coraç... Gente, no meio da rua não né?

W: Mas...

N: Não vão acreditar no que achamos!

C: Você está sangrando.

N: Tá, tá, tá. Não importa, nós achamos uma sala de tortura no meio de um necrotério!

W: Vocês amam se enfiar nesses lugares né?

C: Tinham cadeiras do dragão?

N: Um monte. Eu sentei em uma e enganei o Steve. – ela voltou a rir. – Ele achou que eu tava morrendo.

S: Ah! Parem com isso. Vamos logo. Pepper e Tony devem estar esperando.

Eles foram pro carro, e Clint dirigia com Wanda a seu lado.

Natasha se perdia em pensamentos: Seu pai, Maxwell. Sua mãe havia mentido a morte de seu pai e seu irmão, e isso era imperdoável. A dor era grande, a raiva também. Iria dizer tudo o que pensa para ela, tirando todo o peso e os sentimentos espremidos em seu peito. Finalmente rinha reunido coragem pra isso.

S:Você está bem?

N:  Tô.

S: Está doendo?

N: Um pouquinho.— ela bateu de leve a cabeça no vidro.

S: Você está diferente. Aconteceu alguma coisa?

N: É, aconteceu. Muita coisa. E você me conhece bem, não conseguiria mentir por muito tempo.

S: E o que houve? – Ela olhou pra ele por alguns segundos.

N: Clint, pode me deixar na casa da minha mãe?

 


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Notas finais do capítulo

Altas revelações no próximo...
Espera, sério que eu falei em colocar uma alpaca na história?

SHAZAM