In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 24
T1 EP 24




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S: O que? Você sabe?

N: Ham, não, só... Eu... Não... Não foi o Maxwell.

C: Como tem certeza?

N: Não tenho.

TH: Acho... Que devíamos nos encontrar outro dia. E chamar Bucky. Talvez lembremos-nos de algo importante.

S: É claro. Bem, obrigado por nos receber. Temos que ir, vai ficar tarde.

T: Garças a esse assassino maluco não posso mais sair a noite! A Pepper não deixa.

P: Fique a vontade pra sair a noite, e morrer Antony. – ela saiu andando atrás de Thor, deixando eles boquiabertos.

(...)

(2000

Max: 7 anos

Natasha: 4 anos)

A menininha sentia cheiro de fumaça, mas imaginava que sua mãe esqueceu os biscoitos no forno de novo.

— Mãmãe, os biscoitos!— A menininha revirou os olhos. Merda, ficaria sem biscoitos de novo. Qual cor ficaria legal pra pintar um unicórnio? Ah, preto, ela adorava preto. Quem sabe vermelho?

Tasha!— o menino de cabelos azuis entrou correndo pelo quarto.

— O que foi Max?— ela perguntou, estranhando a fumaça que entrava no quarto.

— Precisamos sair. – naquele momento, as chamas invadiam o quarto numa velocidade impressionante. Mas a menina se permanecia vidrada no fogo. – Tasha, vamos!

— Senhor Pingo!— a menininha correu até o armário, e pegou o que queria.

— Natasha!— O menino a pegou pelo pulso, e começou a puxa-la pelo longo cômodo, que cada vez mais era consumido pelas chamas. Tudo atrás deles começou a desabar. O barulho era intenso, e a fumaça dificultava e visão e a respiração dos dois pequenos, que corriam pra sair dali.

A menina sentiu uma grande dor na nuca, e deu um grito, mas sem parar. Ela bateu algumas vezes para apagar as chamuscas no seu capuz quentinho.

Tudo foi rápido, o menino a empurrou pela janela, e o impacto no chão a fez perder a consciência. Não largou por um segundo o ursinho nem um segundo.

Natasha se colocou sentada na cama num impulso, o que acordou Steve do seu lado. Ela afastou o cabelo na nuca, e passou a ponta dos dedos na cicatriz que ganhou aquele dia.

S: O que foi?— Sem nem uma palavra, ela se deitou de novo, só que abraçada a Steve.

(...)

R: Entrei pra faculdade Tríonme.

P: Sério?! – Pepper pulou em cima dele.

R: É, vou fazer historiador. Além de um curso de inglês mais completo.

P: Estou tão feliz por você!— ela o agarrou pela gola da blusa, e o beijou. – Espere, quando são as aulas?

R: A noite.

P: Ah.

W: De noite? Nossa. Você sabe que...

P: Eu sei, se Aliena quiser...

C: Não vai. Não vamos deixar. Precisamos avançar nas investigações.

W: Como? Investigamos tudo o que sabíamos.

N: Vamos achar novas pistas. E se procurássemos os registros do sanatório da Emma?

T: Vimos a página inteira na internet. Só tem um número de telefone, um endereço na Carolina do sul, e a reabilitação.

N: Temos um número.

C: Ah, vai funcionar. Espera.— ele fez um telefone coma mão. – Alô? Desculpe incomodar senhora, nós queríamos informações completas de uma antiga paciente psicopata amiga nossa, o nome dela é Emma. “Emma o que senhores?”  Emma, só Emma, por que a família dela abandonou-a e ela perdeu a memória e a sanidade. Ah, a propósito senhora, ela morreu.

P: Oi?

N: Vejam só.— A ruiva digitou o número do panfleto a sua frente, e ignorou os pedidos dos amigos, para que ela parasse.

— Alô?

N: Olá, sou Eliana, e estou a procura de uma antiga amiga que passou um tempo aí.

— Não podemos dar nomes, muito menos outras informações, desculpe.

N: Entendo, bom saber que minha amiga estava em boas mãos num sistema tão eficiente. Mas não tem nada que a senhora possa dizer? Quero muito saber o que aconteceu com minha pobre amiga Wanda!  – Wanda olhou pra ela com raiva por ter usado o nome dela.

— Não posso dizer muita coisa senhorita Elisa. Nosso diretor, senhor Okklis, não permite que revelemos muita coisa.

N: Entendo, mesmo assim muito obrigada. Mas... Senhor Okklis? Eu acho que já ouvi esse nome em outro local que eu pesquisei... Ele possui outras redes de sanatórios, hospícios...?

— Sim, ele é um psiquiatra renomado, e abriu vários hospícios e clínicas pelo país.

N: Ah sim, deve ser isso. Muito obrigada senhora...

— Amélia. E boa sorte.— Natasha desligou.

W: Aqui, eu sou completamente normal okay? Me usar como amiga louca não é legal!

N: Quem colocou fogo no pote de manteiga do nosso professor de educação física na hora da aula, por que ele separou nosso grupo?

W: Eu, mas Sharon ajudou! Ele amava aquela margarina!

T: Cara, vocês tem muitas histórias bizarras.

S: Você se arriscou a toa. Não conseguiu nada.

N: Ao contrário. — ela puxou o notebook em cima da mesinha, e começou a digitar. – Doutor Okklis... Aqui. Wikipédia.

“Okklis, é Polonês e nasceu em 1939 e hoje, o maior psiquiatra da América do Norte. É diretor, administrador, doutor e proprietário de hospícios, sanatórios e manicômios por todo o país. Aqui estão alguns deles:

Hall Allen 1999-2000, Dakota do Norte, Bismarck (Dono).

Stevens Hill 2004-2016, Alabama, Montgomery, (Doutor).

Collins Edward 1934-1945, Nova York, Manhattan, (Diretor)…”

S: Espera. Collins Edward, minha avó, enfermeira, foi enviada pra cuidar dos funcionários feridos na revolta dos pacientes malucos em 1945. Mas fechou... Acho que era por que eles usavam maneiras muito cruéis com os pacientes.

P: Acha que... Meu Deus, acha que esse homem... Nossa.

N: Se você acha isso, não vai achar isso muito legal. “Hospício Amstrong Carter, Washington D.C (Colaborador)”

C: Se Okklis estava envolvido, as irmãs Carter... também eram mal tratadas nesses hospícios?

W: Colaborador... Se ele colaborava com o velho Carter... Realizava doideiras com ele?

N: Espera, achei outro site. Teoria da conspiração dos hospícios.

T: Por que esse povo tem uma obsessão estranha por hospícios?

“Tenho motivos para acreditar que os hospícios pertencentes ao psiquiatra Okklis usam maneiras cruéis para punir os pacientes. O hospício Collins Edward, sofreu uma grande revolta de pacientes no ano de 1945. Uma falha no sistema, abriu todos os quartos dos pacientes, os deixando livres. Todos os psiquiatras e doutores foram mortos pelos fugitivos, e os equipamentos destruídos. O local fechou, mas continua intacto, por exigência do diretor polonês. Lá, encontram-se instrumentos de tortura como cadeiras elétricas, na ala sul, que é comum em todos os hospícios do homem e é restrita e secreta.”

P: Tem como essa história ficar mais maluca?

N: É claro. Vamos atrás do Okklis.

— O que? Ficou maluca?— Todos disseram juntos.

N: Tô brincando. Acho que isso iria nos matar. Esse blog foi criado em 2013, no dia 23 de Agosto. E o único e último post é do mesmo dia. Acho que alguém foi eliminado.

P: Há, agora você está apelando.

N: Pode até ser, mas amanhã vamos pro hospício achar o registro de doutores. E, a tal ala sul.

S: Natasha, você perdeu um parafuso colega?

N: Não, estou tentando apenas achar o assassino da minha amiga. Olha, e eu conheci a família dela. Sempre amavam muito Sharon. Ela era mimada e conseguia tudo o que queria. E, se o assassino era paciente do hospício e tinha raiva por ela ser a única que era tratada bem?

T: Vamos te levar a um hospício, vamos?

C: Faz sntido. Talvez... Precise bater a cabeça pra formular essa teoria, mas pode ser. Não vai doer se acharmos esse registro. E essa ala sul, pra ver se a teoria desse locão é verdade. E, podemos pesquisar a vida e todos os pacientes nesse registro que roubamos. Eu to dentro.

S: Se vocês vão, eu vou.

W: Eu vou!

P: Nossa, que bomba de coragem é essa miga?

W: Tenho que proteger Clint. E a Nat e o Steve.

T: Eu não estou nem um pouco a fim de tropeçar no Aliena, então fico aqui pesquisando a vida dos louquinhos.

P: Não vai ficar sozinho.— Tony olhou pra ela.

N: Okay, vamos depois da aula.

(...)

Depois da aula

W: CLINT UMA ARANHA

C: Você não ia me proteger?

W: Okay, quando não tiver aranhas no chão, elas são peludas. Parece minha vó. E ela morreu. Nat pisa nessa coisa?— ela disse agarrada ao pescoço de Clint.

N: Ela é tão bonitinha.— Natasha pegou a aranha no chão e colocou na mão, sentindo as patinhas fazerem cócegas.

W: É UMA VIÚVA NEGRA NAT LARGAAAA!

S: Para de grita, estamos num hospício abandonado. Nat, isso vai te picar.

N: Eu tinha uma aranha quando pequena, lembra Steve?

S: Ah, a Black widow.

N: Você tinha medo dela.

S: Eu tinha dez anos.

Depois de se livrar da aranha, eles continuaram andando pelos corredores. Wanda falava pelos cotovelos, e Clint tapava os ouvidos. Uma placa chamou a atenção de Steve.

S: Registros.

W: Que?

S: Sala de registros.— ele abriu uma porta de madeira apodrecida, e uma grande sala com prateleiras enormes, cheias de gavetas e empoeiradas.

W: Oh, eu vou visitar o necrotério.

C: Não, vamos achar os registros, não um corpo.

N: E se nos separássemos?

S: Não, é perigoso. Sempre que nos separamos, algo ruim acontece.

W: Nah, vamos nos separar. Vem Clint.

N: Ah, vocês não vão fazer isso num hospício abandonado né?

(...)

Eles andaram pelos corredores, entrando em salas e mais salas mas não achavam nada.  Eles haviam entrado em um pequeno quarto, que Natasha disse ser suspeito. Os dois reviravam tudo.

S: É inútil. Essa ala sul deve ser escondida no centro da terra.

N: Não. Vamos pensar. Se torturavam os pacientes, tem que ser um lugar seguro, tão óbvio que é impossível achar. De fácil acesso, um lugar onde pessoas presas em macas de ferro rolantes são levadas com facilidade. Um local sem morros, pode ser subterrâneo, isso é um fato. A inspetoria acharia fácil se não fosse.

S: Achei um mapa do local. Esse lugar, o centro cirúrgico, tem um elevador.

N: Ah vai funcionar.

S: Talvez sim, se acharmos o gerador.

N: E se explodir?

S: Corre.

N: Gostei.

Eles pegaram o mapa, seguindo as numerações dos corredores. O gerador, de acordo com o mapa, ficava do lado de fora. Eles saíram, e foram até uma construção pequena, que dentro tinha caixa do lado de fora do lugar.

N: Não gostei. Não parece uma boa ideia Steve...

S: É. Não parece. Mas temos que achar.

N: Steve...

S: Confie em mim.

N: Confio em você, mas nessa coisa aí não. – Steve tocou na alavanca de ferro, e examinou os outros botões.

S: Certo. 3, 2, 1...— Assim que ele abaixou a alavanca, faíscas comaçaram a sair da máquina e Steve foi lançado longe.

N: Steve!— Ela se abaixou ao lado dele e começou a sacudi-lo. – Vamos Rogers!

S: Isso doeu. Mas... Deu certo.  – ele apontou pros fios que se conectavam ao prédio.

N: Idiota suicida. – ela o ajudou a levantar. Em seguida, o celular de Steve tocou. – Alô...

C: DIZ PRA MIM QUE FORAM VOCÊS!

S: Fomos nós.

C: Caracolas, vocês me mataram de susto!

W: Nos**** mataram de susto!

S: Okay. Acharam? – Nesse momento, eles andavam pra dentro do prédio.

C: Oh, pode apostar. Demos uma olhada. E adivinha quem é doutor ali?

S: Quem?

C: Arnim Zola.

S: O psicólogo da escola?

 


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