In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 14
T1 EP 14




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/698885/chapter/14

Steve e Natasha foram andando pelas ruas, de mãos dadas. Eles não eram namorados, nem eram apaixonados um pelo outro – até onde sabiam – mas andar de mãos dadas era um habito que eles cultivavam desde que aprenderam a andar. Além de dormirem juntos, e se tocarem o tempo todo. Desde sempre eles faziam isso.

S: Quer ir no cinema? Está passando Caças-Fantasma... E Procurando Dory...

N: Não seja bobo Steve. Lógico que vamos no procurando Dory!— ela sorriu. Os dois foram comprar os ingressos, e a pipoca em seguida.

— Steve?— Uma voz veio por trás. O loiro se virou, e ao ver quem era sorriu.

S: Bucky?— ele abraçou o amigo. – Quando voltou da Alemanha?

B: Um mês.

S: Por que não me ligou?

B: Porque eu perdi meu celular, e o ship, então consequentemente perdi seu número, e não fazia ideia de onde morava então... Eu torci pra te encontrar no cinema! – ele sorriu.

N: Eu vou ali comprar uma vela pra mim segurar e já volto.

S: Bucky essa é Natasha, minha outra melhor amiga e Nat esse é James Barnes, ou Buck...

N: EU NÃO SABIA DA EXISTÊNCIA DO MEU CONCORRENTE PORQUE... Gente meu concorrente é um gato.

S: Porque você é ciumenta. E ELE É O QUE?— Bucky sorriu e beijou a mão de Natasha que olhou pra Steve tipo: “ELE FEZ ISSO MESMO? GENTE EU VOU ACSAR COM ESSE HOMOM!”– Ei, quem arrancou seu braço?

B: Foi um acidente de trem.

S: Nossa. Depois você me conta isso direito.

B: Vão ver que filme?

S: Ah... Star Treek.

N: Procurando Dory, sinto muito Steve, mas mentir não é legal.— Bucky riu.

B: Nos vemos outro dia?

S: Com certeza. Anota meu número. Caneta.

N: Caneta. – Natasha foi até a mão – de verdade - de Bucky e anotou dois telefones.

B: Dois telefones?— Natasha sorriu e saiu andando.

S: Conhecendo ela, um é o telefone dela. Caramba, quem vai comprar vela sou eu!— Depois de terminarem de conversar, eles se despediram.

Eles entraram no filme escolhido. A cada bobagem, eles riam igual crianças, como quando forma no cinema ver Procurando Nemo.

(Flash Back On

Steve: 6 anos

Natasha: 5 anos)

“- Ele encostou no popo!— o pixinho disse ao Nemo bater no casco do pequeno barco”

Essa fazer foi suficiente para fazer o cinema ecoar em gargalhadas infantis. Mesmo depois de todos quietos, Natasha e Steve gargalhavam mesmo assim, fazendo as crianças reclamarem, e os pais brigarem com a mãe de Steve por deixar as crianças rindo igual a uns retardados, atrapalhando as pessoas a ver o filme. Eles acabaram expulsos do cinema.

N: Eu queria terminar de ver o filme!— Natasha disse com lágrimas no rosto.

S: Não chora Natizinha! E se... A gente brincasse de Nemo e Dory?

N: Hm... Oi meu nome é Dory. Eu sofro de perda de memória recente!— ela disse começando a correr.

S: Dory! Meu nome é Nemo!— ele imitou um peixinho com a boca, fazendo ela fazer o mesmo. Os dois caíram na gargalhada em quanto faziam cosquinhas um no outro”

Flash Back Off

Os dois riram com a lembrança. Eles foram andando de volta por estacionamento onde pararam o carro, com dois potes de sorvetes na mão. Eles estavam num silêncio confortável, e foram assim de volta pra casa.

Pepper e Tony estavam cozinhando um bolo na cozinha.

P: Açucar, tempero d...

T: E tudo que é de bom! Esses foram os ingredientes escolhidos para criar as menininhas perfeitas! Mas o professor acidentalmente acrescentou um ingrediente a mais na mistura: O ELEMENTO X! Assim nasceram as meninas superpoderosas! Usando seus super poderes Florzinha, lindinha e docinh...

P: PARA COM ISSO TONY! Vê se cresce! Agora pega o açúcar! — ela explodiu, fazendo Tony recuar, e desmanchar o sorriso no rosto. Ele foi até o armário, e pegou o açúcar, e deu pra loira.

T: Desculpa.— Pepper sentiu o coração dobrar.

P: Eu sou a lindinha.— Pepper disse olhando pra baixo.

T: Que?

P: Eu sou a lindinh...

T: Eu ouvi. Mas gata, se você está achando que vai ser a lindinha está enganada!

P: Tá bom, eu pareço com a florzinha mesmo.— Pepper enfiou a mão no saco de farinha, e jogou nele e em seguida começou a rir. Tony ficou parado em choque, até que decidiu pegar um ovo e jogar no cabelo da loira que gritou, pegando o leite e jogando na cabeça dele.

P: Me desculpe. Por dizer que você tem que crescer. Eu sei que tem um pingo de maturidade aí mas você gosta de rir e de ser você mesmo, mesmo parecendo um gay as vezes. – ele riu. – Ao contrário de mim. Eu tenho que ser perfeita o tempo todo.

T: Bem. Se revele. Aqui você pode ser você mesma. Somos família.— ele sorriu tímido. Pepper sorriu e voltou a jogar farinha no homem, que só fechou os olhos, e começou a rir.

Natasha e Steve estacionaram em frente a casa. Wanda dormia no ombro De Clint, que mexia no celular. Steve pigarreou. Clint levantou os olhos, dando um foda-se na cara deles. Natasha sorriu e fez igual a mulher elástica pra passar sobre a Wanda que dormia esparramada no degrau.

S: Ta ficando tarde. – ele bateu no ombro do amigo. Ele chegou a conclusão de que Steve não sabia fazer indiretas. Ele não queria acordar Wanda, mas eram nove e meia da noite.

C: Wanda?— ele estava um pouco desesperado. Não beijava ninguém desde Sharon.No fundo, ele sabia que tinha medo. Medo de como o amor o deixou vulnerável as armações. Tinha medo de que Wanda ficasse igual a Sharon. Mas ela era a garota mais doce e legal que ele já conheceu. E magoa-la era a última coisa que ele queria.

Ele daria uma chance a ela.

Todos se encontraram na cozinha que estava sendo limpa por Pepper e Tony. Eles ajudaram, e acabaram rápido. Todos tinham coisas a esconder. O beijo. O entendimento. O Bucky. Então ficaram em silêncio. Natasha estava ficando irritada então resolveu puxar assunto.

N: Pra qual cidade Dolley foi mesmo?

C: New Jersey.

W: E se ele... Tipo for o nosso cara? E se ele matou Sharon?

S: Dá pra pegar um dedo e apontar pra todo mundo que ela conhecia  e ficar na dúvida se essa pessoa seria o assassino, porque como Barton disse qual quer um poderia querer matar ela. Ela era manipuladora, possessiva. – ele parou par olha-la de frente. - Só agora eu percebo isso. Ela acabou com nossa amizade,— ele olhou pra Natasha. — o que mais ela fez por aí? Como eu fui sego.

N: Mas tudo acabou. Ela morreu Steve. Só nos resta consertar as merdas que ela fez. – Nesse momento Pepper congelou. Sentiu uma dor na cabeça e encostou no balcão.

T: Pepper?— Tony colocou as mãos nas costas da loira. Eles a levaram pra sentar no sofá, e ficaram esperando a loira se recuperar.

Flash Back On

AS: Duas garotinhas loiras, gêmeas, sentadas no banco de trás do carro. Um intervalo de exatamente um minuto entre elas. A mãe era empresária rica. O pai era um criador de videogame sedentário, e bêbado. Mas eles eram uma família muito feliz.

“Certo dia, a mais velha se cansou. Se cansou de ser tratada como escrava. A mais nova sempre era a defendida, ganhava mais sorvete na sobremesa, ganhava mais presentes no natal, ganhava mais amor. Então, ela resolveu se livrar da irmã. Ela pegou uma faca na gaveta, e quando os pais saíram, ela aproveitou que a irmã dormia, ela prendeu sua cabeça, pernas e braços com uma corda. Em seguida, ela começou a cortar o rosto da irmã. Quando fez o primeiro corte, a irmã acordou. E quando gritou sentindo a dor do corte, a irmã mais velha lambeu a faca com sangue e se deliciou. E em seguida fez mais cortes que desfiguraram o rosto da menina. Ela desmaiou de dor. Mas sabia que os pais a prenderiam.

P: Nossa Sharon! Que história horrível! – Pepper disse se agarrando num bichinho de pelúcia.

SA: Então, enfiou um pano na boca e fez o mesmos cortes, desfigurando o próprio rosto também. Então, ela olhou pra câmera. Ele tinha um problema. Então, pegou uma cadeira, e mancou a câmera de sangue. Ela desamarrou a irmã da cadeira, e a jogou no chão. E em seguida, se amarrou, e dormiu tranquilamente até os pais chegarem. A mãe deu um berro, e o pai correu pra chamar a polícia, e a ambulância. Depois eles assistiram a gravação, e descobriram que uma irmã torturou a outra, e logo se auto mutilou. Mas a filmagem acaba com a irmã psicopata manchando a câmera.

“ A policia chegou a conclusão de que a irmã no chão, era a agressora, e a na cadeira era vítima. A mais velha sorriu vitoriosa. O plano dela havia dado certo, ela foi transformada em vítima. Mas a agredida irmã mais nova – Julgada como assassina - perdeu a memória devido aos ferimentos. Então, ela não foi presa. Mas a família não quis uma psicopata na família. Então, a mandaram pro manicômio-orfanato. E a verdadeira assassina, viveu feliz para sempre com sua família, até que os pais descobriram que a história foi invertida e manipulada pela menina. Mas ela os ameaçou, e eles recuaram. Então, ela fez o avô abrir um hospício, só para cuidar de seu problema mental. E fim.

P: Sharon, essa história é horrível!

SA: É. Mas você tem que jurar que não contará pra ninguém. O segredo vai comigo pro túmulo. Eu saberei se você contou a alguém.

P: Não vou contar. Mas é só uma história!

SA: Mas eu a achei num site de pornografia. Meus pais vão me matar se descobrirem. Mas a história é bem legal não é?— ela sorriu.

SA: É...— ela forçou um sorriso. – Que menina doida não é?

Não. Ela fez tudo isso pra se sentir bem!— ela se alterou, assustando um pouco Pepper. – Bem, foi tudo pra concertar a merda que ela fez!— as loiras riram- E o nome da irmã mais nova era Emma.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente... Q DARK!
Acham que eu exagerei? Vocês gostaram? Me digam!