In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 13
T1 EP 13




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W: Só porque vocês ganharam no zerinho ou um, não quer dizer que pode bancar o James Bond! – Wanda reclamou do outro lado da linha da chamada em vídeo.

T: É tão legal brincar de missão impossível! – Ele disse tirando uma foto de si mesmo, ignorando uma Wanda revirando os olhos do celular de Natasha.

N: Ta fazendo o que Mané?

T: Tirando uma foto! – Ele disse como se fosse obvio. - #PartiuNecrotério #VamoRoubarAAutópsia  #VivendoPerigosamente #TomCruise #007– Natasha arrancou o celular dele, e pisou em cima. – EI! Ah, eu sou rico depois compro outro.

W: Calado.

C: Alguém está de mal humor...

W: SÓ NÃO TE MATO PORQUE VOCÊ TA DO OUTRO LADO DA LINHA.

P: Porque você ama ele.

W: Peps querida você está do meu lado, eu posso te matar.

S: Parem.

N: Steve qual o número da sala?

S: 415. A esquerda.

N:Clint e Tony fiquem aqui fora, eu e Steve vamos entrar. Se virem alguém batam na porta. – Ela entrou, seguida por Steve.

S: Isso tem cheiro de gente morta...

N: Aqui tem uns vintes corpos de gente morta, é um necrotério! – Ela sussurrou.

S: Natasha eu vou passar mal. – Ele disse olhando pra cima. A sala era fria, totalmente limpa sem entradas de ar, apenas uma forte luz artificial iluminando o local. As “gavetas” cujo o nome Steve não queria saber estampavam uma das paredes, em quanto um corpo estava tampado com um pano sobre uma maca de ferro, provavelmente sendo examinado a pouco tempo. – Oh meu Deus aquele é o corpo de Jamez Warrin?

N: Jamez quem?

S: Eu leio o jornal. – Natasha foi até uma gaveta grande, e abriu com milhões de fichas.

N: As fichas desse ano ficam na de cima. Essas pessoas são horríveis. – ela disse remexendo os arquivos até achar “Carter, Sharon” – Achei. Steve foi até ela, que lia as palavras presentes nas fichas. – Ela morreu com uma facada na cabeça, como Emma. – Natasha virou a página, e tinha uma foto do corpo de Sharon. Natasha largou tudo com o susto, fazendo os papéis caírem todos no chão. Steve estava de olhos arregalados e lágrimas crescendo nos olhos. Natasha se apoiou na gaveta tentando respirar. – Eu não devia ter pedido pra vir comigo.

S: É. Eu devia ter ficado. – ele disse indo em direção a porta. Natasha respirou fundo, e pegou os arquivos, ignorando a foto mais horrível que ela vira na vida. Ela fotografou todas as páginas que não tinham fotos. Ela guardou do jeito que achou, e saiu apressada de lá, sem perceber que a uma foto tinha caído, e ficado no chão.

Tony e Clint ficaram parados encarando Steve que estava sentado no chão do corredor. Natasha saiu, e os dois indicaram que ela devia falar com Steve. Os dois saíram andando até o elevador, e Natasha agachou na altura de Steve.

N: Sinto muito que tenha que ter visto aquilo. Nunca mais vai sair da minha cabeça.

S: Pode ter certeza. Mas eu posso lidar com isso eu acho. – Ele deu de ombros. – O Tony já foi fazer o que tinha que fazer?

N: Acho que já, Clint não ia deixar ele  pisar na bola, acho.

Os dois foram para a recepção, e encararam um homem, que, atrás do balcão procurava algo no chão. Clint pigarreou.

— Ah, oi jovem. – O homem levantou a cabeça. – Em que posso ajuda-lo? – “Joe” era o nome em seu crachá.

T: Oi Joe.

C: Joe, seus superiores sabem que você dança secretamente com uma vassoura no horário de trabalho?

J: O-O que vocês querem? – ele disse.

C: Apenas um favor. – Clint sorriu malicioso, o que assustou o homem. – Eu sou o Henrico, e esse é o...

T: Bob. Pode nos dar acesso as câmeras de segurança? E a senha do wifi seria legal também... Preciso postar uma fot... AI! – Ele gritou, ao ter o pé esmagado pelo de Clint.

— Okay, aqui os crachás.  – Ele disse com um pingo de medo de Barton. – A senha é Lydia minha vassoura arrasa tudo junto. – suas bochechas coraram.

C: Você nunca nos viu aqui entendido? Isso aqui pode influenciar no seu futuro. Fica esperto. – ele assentiu freneticamente se escondendo atrás do balcão. Clint sorriu vitorioso.

T: Me ensina a fazer isso?

C: Isso o que?

T: Botar um medo nas pessoas! Você é um Bad Boy! – Clint semisserrou os olhos pra ele. – Esquece. Good Boy.

T: Cala a boca. É ali. – ele apontou pra uma sala com uma câmera desenhada. Tony sentou na frente do computador, e começou a acessar as filmagens do andar do necrotério e substituiu por filmagens repetitivas de médicos circulando uma vez por hora naquele andar onde pouca gente ia. Foi como se ele nunca estivessem passado lá. – Acabei. – ele sorriu.

(...)

T: Ele está assim desde que saiu daquele necrotério. – Ele disse olhando pra Steve que estava com as pernas envolvidas pelos braços, encarando a TV dsligada. – vocês dois. – ele apontou pra Natasha que só levantou a cabeça.

C: O que aconteceu? – ele perguntou a Natasha, que não estava 100% também.

N: Tinha... uma foto do corpo da Sharon nos arquivos. Isso abalou muito ele. Era horrível, e ainda tinha a faca enfiada na cabeça. Os olhos, estavam totalmente vermelhos, e o sangue a deixou ruiva e com uma pele tipo tomate. Foi horrível.

P: Nossa. Eu nem imagino.

N: É. Vou falar com ele. – Natasha foi até a sala. – Steve?

S: Oi Nat.

N: Ainda está... Deprê?

S: Não, só... Aquela imagem podia sair da minha cabeça de uma vez.

N: Vamos sair? Sei lá, ir em algum lugar, cinema. Como fazíamos antes?

S: Boa ideia. – ela sorriu ao ver o amigo se animar.

N: Que bom que gostou. - Ela sorriu, e beijou a bochecha dele. – Me encontra aqui as sete tá? – ele assentiu. Ela subiu as escadas.

T: Olha isso.

W: Parecem namorados.

P: São tão fofinhos. – eles sussurraram da cozinha, sem eles perceberem.

(...)

Clint observava a lua da varanda. Wanda, o viu e não quis perder a oportunidade de se aproximar.

W: Oi Clint. – ela se sentou na escada ao lado dele.

C: Oi.

W: O que está te incomodando?

C: Nada.

W: Eu conheço você... Quer dizer... Eu convivi com você um tempinho e... Quer dizer eu não sei quantos dias são, só... Nem se faz muito ou pouco tempo... Mas eu... Bem, eu acho, eu supuz que algo... Está te incomodando... Só.. Eu não sou muito familiarizada com.... Bem, eu... – ela olhou nos olhos de Clint, que a encarava com as duas sobrancelhas erguidas, e um sorriso no rosto. – Eu comecei a falar nada com nada só tagarelando não foi?

C: É, só um pouquinho. Mas você fica linda tagarelando... – o pequeno sorriso no rosto de Wanda desapareceu. Ela estava super-hiper-mega-ultra feliz naquele momento, mas ela estava surpresa. Por que ele olharia pra ela? Wanda se perguntava, mas parece que foi adicionado um não nessa frase: “Por que ele NÃO olharia pra ela?”

Um sorriso de orelha a orelha brotou em seu rosto. Clint estava parado sem expressão, e quando ela sorriu ele ficou surpreso.

Ele imaginou que ela iria rir por ele a achar linda afinal, “Porque ela o notaria? Ele era só o Bad Boy inconformado, com problemas com a mãe.”

Mas parece que foi adicionado um não nessa frase: “Por que ela NÃO olharia pra ele?”

E Wanda se jogou em cima dele e selou seus lábios com as mãos no colo, prendendo a respiração por muito tempo assim como Clint. Quando os faltava ar, ela sorriu, e quando percebeu o que fez, arregalou os olhos e se afastou dele.

W: Me... D-Desculpe...

C: Tudo bem... Só... Não se apaixone por mim, por favor. – ela deu um sorriso triste.

W: Já era. – ele não conseguiu sorrir. Só queria outro beijo.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
O que acharam do primeiro beijo... Am Clinda? Wanint? Como vocês chamam?
Ah o que acharam do beijo entre o Clint e a Wanda? :)

E nos próximos caps pretendo investir um pouco em Pepperony!