In Common Dead escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 12
T1 EP 12




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/698885/chapter/12

N:Está melhor? – Natasha perguntou entrando no quarto.

W: Eu tô bem. Só... Não quero entrar na água nunca mais.

N: Eu sei. Mas um dia você supera isso. O dia em que vamos descobrir quem matou Sharon, vamos poder nadar em paz. – Ela se sentou ao lado da amiga. – Então que tal ir lá pra baixo? E contar o que aconteceu...

W: Tá.— ela se levantou da cama, e Natasha fez o mesmo. As duas desceram as escadas até a cozinha onde todos estavam sentados conversando.

P: Wanda!

T: Você está bem?

W: Sim. Foi só um susto.

S: O que aconteceu?

W: Eu subi na pedra pra ficar mais perto das bolsas. Eu ouvi passos apressados vindo por trás, e eu cheguei a achar que eram vocês. Mas eu vi ele. Eu gritei e paralisei, achando que ele ia me afogar direto. Mas ele parou e ficou me observando. Deu pra ver ele direito. Ela estava muito perto mesmo. O capuz dele estava mais caído, então deu pra ver fios de cabelo ruivos. A pele dele era branca, e a máscara não cobria a cara inteira, era só metade. Até que ele disse: “Me chame de aliena. Eu matei Sharon Carter e Wanda Maxmoff” e me empurrou na água.

S: Aliena?

N: Ruivo?

C: Matou Sharon?

T: Ele não te matou, matou?

P: Não Tony.

N: Aliena é estranho em latim. Mas existe essa palavra na nossa língua.

P: Você fala latim?

T: Quem é que fala latim?

P: Ninguém fala latim.

N: Eu falo latim.— Ela pegou o notebook. – É sinônimo de abstrai, alheia, enlouquece, indispõe, transfere. Uma cosia não tem nada a ver com a outra.

W: Algo nele... me é familiar, eu tenho certeza... Parece que eu já o vi antes.

N:Eu sei. As vez... — ela parou e fitou o ar prendendo a respiração. - Ah meu Deus.— ela arregalou os olhos. – Wanda... O Halloween de 2014.

W: Puta merda.

C: O que aconteceu no halloween de 2014?

T: A festa na casa do Lucas. Acabou com a polícia lá mas eu estava bêbado, não lembrava de nada.

W: Não podemos contar. Prometemos a Sharon.

N: Dane-se o que prometemos a Sharon.  Não é tipo”Duas pessoas só podem guardar um segredo se uma delas estiver morta!”

W: ótima hora pra falar sobre A.

S: Contem.

N: Okay. – Ela respirou fundo. – Halloween de 2014...

( Halloween 2014

Natasha 16 anos

Wanda 16 anos

Sharon 17 anos)

 

N: Deixa de ser mole Wanda!— A noiva cadáver disse.

W: Nem todas nós corremos cem quilômetros por dia Nat!— A Samara Morgan reclamou com as mãos no joelho. As três estavam acompanhando as crianças que estavam de babá pra pegar doces, o que era só uma desculpa pra elas engordarem um pouco.

N: Essas crianças tem mais energia que você!

SA: Parem com isso vocês duas. – A boneca assassina de Sharon disse. – Se e u não conseguir a quantidade de doce que eu quero eu vou ficar com raiva.

— Hey Sharon!— Um fantasma da ópera a fez parar.

S: Oi Lucas.

L: Por que não aparece na minha festa na casa abandonada hoje?

S: Claro. Se minhas duas melhores amigas poderem ir.

L: Ah, claro. Sou Lucas.

N: Natasha.

W: Wanda.

L: Prazer. Então, encontro vocês lá em meia hora.- Ele entrou num carro cheio de atletas fantasiados.

N: Vamos levar essas crianças a essa festa Carter?

SA: Lógico. Que não. Tem um cara me devendo uns favores. Arrumei um encontro com Anne Jackson, e ele é meu escravo agora.

W: Isso é cruel.

SA: Qual é. Até você gostaria de sair com Anne Jackson.

W: Não obrigada.- Sharon riu pelo nariz.

SA: Estou brincando, ele só me deve um favor que eu usarei agora.

SA: A casa dele é aqui. Esperem.— ela abriu o pequeno portão branco, e atravessou o jardim decorado com abóboras e outros monstros de Halloween. A loira bateu a campainha e um garoto veio atender.

Sharon.—O garoto disse.

SA: Clint.

C: Quer alguma coisa?

SA: Você sabe que eu quero. Preciso daquele favor. Tome conta desses dois ajinhos pra mim? Esses são Josh e Liza.

L: Mas tia Sharon eu quero ficar com você!— Sharon sorriu, e levou a menina mais pra perto do portão, onde ninguém ouviria.

SA: Olha aqui garota. Se você não ficar bocazinha aqui com o tio Barton, eu vou contar pra sua mãe que você arrancou a cabeça das minhas bonecas, e falou muitos palavrões. — ela disse com um sorriso no rosto.

L: Mas eu não fiz isso?

SA: Em quem acha que vão acreditar meu bem?

L: Tá bom.— ela disse com os olhos cheios de lágrimas.

SA: Você vai chorar? Vai mesmo chorar? Sua mãe também vai saber dessa conversa, é isso que você quer pirralha?

L: N-não. Eu estou sorrindo — ela disse forçando o sorriso que Sharon queria ver.

SA: Boa garotinha Liza. – ela fez carinho no cabelo dela. – E seu irmão só tem três anos, você pode mandar nele.- ela se levantou. – O brigada Barton. – ela beijou a bochecha dele.

C: Eu não tenho escolha.— ele sorriu falsamente.

SA: Tem razão.— ela foi até as amigas. – Problema resolvido. Agora, não me façam pagar mico naquela festa okay?

N: Igualmente. Agora vamos boneca assassina.— elas foram andando e conversando até a casa abandonada, onde acontecia a festa a casa estava lotada e cheia de decorações e falsos monstros que são susto. 

 

SA: E é tudo de mentira.

W: Lógico que é.— Elas foram entrando na casa, e desviavam de pessoas bêbadas.

SA: Vamos entrar na casa. Fizeram uma casa assombrada.

W: Eu não sei...

N: Ah, vai ser legal!— elas foram asindo do jardim, e pisaram na varanda que rangeu.

— Cinco dólares a entrada.— Uma vampira disse. As meninas deram o dinheiro a ela, e um lobisomem abriu a porta pra elas entrarem. – Só tem vocês três, e monstros lá dentro, boa visita a casa do inferno.

Elas avançaram pela casa as vezes desviando de uma aranha caindo sobre as cabeças deles, até que um Jack estripador saiu de dentro de uma porta e fez elas gritarem.

W: oh Meu Deus— elas começaram a rir, até que viram algo brilhando no fim do corredor escuro. – O que é aquilo? São... manchas vermelhas, voando?

N: Qual a graça do susto se não podemos ver? Ei cara, você pode agilizar isso? O próximo susto deve ser mais legal.

O homem sem dizer nada, tirou de dentro do casaco uma faca suja com um líquido vermelho, que refletiu a luz do teto até o rosto de Sharon.

W: Sharon... Como se diferencia um adolescente dando sustos... De um assassino de verdade?

SA: Uma assassino iria atacar agente com essa fac...— o homem foi andando na direção delas. As três foram se afastando dele, afim de chegar até a porta que levava até o próximo susto.Mas ela estava trancada. A figura, cujo o rosto elas não haviam visto, alcançou a porat pela qual elas vieram, e a trancou.

N: Sharon...

SA: Relaxa... Deve fazer parte da brincadei...— ele bateu a faca na pequena luz no teto que iluminava metade do cômodo, e elas ficaram num breu, apenas vendo as manchas vermelhas, uma que segurava a faca e a outra tocando a perna direita. Elas ficaram paradas contra a parede em quanto as manchas se aproximavam mais. As três gritaram, quando viram as silueta da mão tentar enfiar a faca na cabeça de Sharon, que abaixou o fazendo errar por pouco. As três correram até o outro lado do quarto gritando por socorro. Ficou claro que não fazia parte da brincadeira.

— Na próxima eu não irei errar.- ele destrancou a porta, e saiu. Elas ouviram o som da fechadura sendo trancada novamente.

W: Eu nunca tive tanto medo na minha vida.— Wanda disse respirando fundo.

SA: Vamos sair daqui.

N: Como?— a loira chutou a janela, que se quebrou. As três pularam, e deram a volta na casa e ficaram escondidas esperando a pessoa sair.

W: Já estamos esperando a meia hora.— Wanda disse se sentando no chão.

N: Eu ficaria mais preocupada quando ele disse que não iria errar na próxima vez...— elas ouviram passos vindo de de dentro da casa.

SA: Quietas. – ela disse. Duas figuras saíram de lá de dentro rindo.

— Foi muito legal! Eles se superaram!

SA: São Jakie e Bred. – ela soltou a respiração. A loira foi até os dois. – Vocês viram algum homem mascarado com luvas florescentes lá dentro?

J: Não Sharon - gata!

B: Tava mó brasa lá dentro, mas nada florecente além do corpo de mentira!

N: Corpo de mentira?

J: Até parece a réplica perfeita da Emma!— as três arregalaram os olhos, e correram lá pra dentro. Estava vazio. Elas vasculharam todos os cômodos,até que só restava um. O que elas estava antes. As portas estavam destrancadas, e a luz concertada. Sobre uma cama, elas viram um corpo ensanguentado, com uma faca enfiada na cabeça. As três ficaram espantadas com o que viram.

N: EMMA! É a Emma!— Natasha tapou a boca com a mão.

W: Vamos chamar a polícia!

SA: Não! Não vamos chamar a polícia.

W: Ta doida?!

SA: Não. Vai dar a maior merda pra gente se descobrirem que nós achamos esse corpo!

N: Tem razão, mas a Emma...

SA: Não importa, ela está morta. Vamos nos preocupar com nós, que estamos vivas. Nãocom os mortos. Jurem que não vão contar a nada a ninguém. Vocês sabem que eu vou descobrir se contarem. Eu sempre descubro. Esse segredo vai comigo pro túmulo. Entenderam?

N: Sim.”

C: Foi pra isso que vocês pediram pra tomar conta daquela pirralhada?

N: Clint, quieto.

W: Foi a primeira vez que ela disse que o segredo ia com ela pro túmulo.

N: O dia em que ela percebeu que a sua capacidade de descobrir as coisas a mataria. Ela descobriu algo que não devia.

S: Ela sabia que ia morrer, e no último dia de vida, ela usou pra fazer tudo o que queria. Me contar sobre Erik, acabando com o namoro.

W: Acabar de vez com nossa amizade.

C: Ela me fez de escravo por três meses.

W: E você ficou com ela?

C: Olha, eu não sou responsável pelo que o pequeno Clint fazia.

P: Parem. Como Sharon morreu?

N: A policia não revelou. Acha que... Ela morreu com uma facada na cabeça como Emma?

T: É possível. “Na próxima vez eu não vou errar” Qual é. Eu a mataria do mesmo jeito que ameacei.— ele rendeu as mãos.

C: O que acham de invadir o necrotério e roubar o registro da autópsia de Sharon?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!