In Common Dead escrita por Romanoff Rogers
Notas iniciais do capítulo
As falas no outro capítulo ficaram sem negrito... É que eu sou um pouco muito destraida e ESQUECI MESMO. Mas arrumei ♥ Perdon
Wanda foi a última a chegar na delegacia. Os outros já estavam sentados a esperando. Ela tentou forçar um sorriso, mas não conseguia, não conseguiu iluminar o ambiente como sempre faz. Nem uma deles conseguia dizer uma só palavra.
W: Nós vamos até o fim com isso. – ela disse com seu sotaque russo, o que ficou muito sinistro. – Mintam se precisarem mas nós não vamos pra cadeia injustamente.
T: Isso está estragando minha vida, é claro que não vou deixar isso pra lá.— Tony disse sério.
R: Entrem pirralhos.— Ross disse frio. Eles levantaram ao mesmo tempo. Todos seguiram o general pra dentro da sala de interrogatório. Só haviam uma mesa, e sete cadeiras. – Sentem. – eles obedeceram, menos Natasha. – Setenta.
N: Eu sento a hora que eu quiser.— Ela cruzou os braços.
S: Natasha...
R: Tudo bem. Isso vai demorar, quando quiser sente. Vocês foram ao hospício?— eles se olharam calados.
S: Sim.
R: Vocês agiram com poderes ilimitados e sem supervisão. Por que fizeram isso?
N: Eu fui pra lá sozinha porque queria reviver algo que me lembre a Sharon. Sinto falta dela, e o hospício da família dela era um lugar que ela apreciava.
W: Eu queria conhecer o hospício da família dela. Ela amava aquele lugar, e sempre quis me lavar. Mas eu tinha medo, e, antes de morrer ela disse que queria que eu fosse. Então eu chamei a Pepper pra ir comigo. Mesmo ela nem ter falado com Sharon muitas vezes.
P: É verdade.
S: Eu amava Sharon, e o hospício tinha o nome dela. De alguma forma eu achei que isso poderia me animar. Mas minha tentativa desesperada não deu certo. – ele resolveu falar pouco porque não era muito bom de mentir.
C: Eu me arrependi de termos terminado, eu devia ter concertado isso de algum jeito. Minha avó morreu há alguns anos, e quando vou na casa dela falo sozinho imaginando que ela estivesse comigo. Fiz o mesmo com Sharon. Mas Tony insistiu em vir comigo porque queria me ver pagar esse mico.
R: Como se encontraram?
T: Foi uma história engraçada.
P: A Nat começou a reclamar e xingar a gente, mas aí a Wanda acalmou ela e disse que foi um mal entendido, em quanto Steve e Barton começaram a brigar.
R: A mensagem que deixaram. Foi pra nós não nos envolvermos. Estou errado?
C : Completamente.
N: Erradissimo.
R: Quem foi então?— ele cruzou so braços em tom de deboche.
S: Havia um homem lá.
N: Ele usava luvas pretas com manchas vermelhas e uma máscara.
W: Depois de acabar com a briga, ouvimos uma barulho. Seguimos até onde achamos que veio.
S: Tinha uma pichação enorme na parede com a mensagem.
C: Não sabíamos o que fazer.
P: Mas tava na cara que foi uma brincadeira de mal gosto com a gente. Mas confesso que foi bem ruim, e deixou uma sensação estranha... Como se estivessem armando pra gente, como aconteceu.
N: Já se perguntaram de onde veio a denúncia?
R: Foi usado um telefone público e anônimo. As pessoas tem direito do anonimato, pode ter sido um caçador caçando pelos arredores, e viu vocês entrando. Então como é PROIBIDO, ele fez o certo e avisou as pessoas certas.
N: Se convença disso o quanto quiser, mas não vai mudar o fato de não termos feito nada.
S: Já dissemos a verdade. O que querem mais?
R: O mesmo que vocês achar o culpado.— Ele os olhou fixo. – Só me digam pelo amor de Deus que não se meteram nas investigações.
S: Nós procuramos na biblioteca sobre o hospício e se era assombrado. – Steve disse se fazendo de bobo, o que funcionou. Deu a entender que Ross achou que eram crianças apenas assustada com uma brincadeira de mal gosto.
R: Aff chega. Vocês podem estar dizendo a verdade sobre a brincadeira. Mas se eu descobrir que vocês voltaram lá, mentiram ou mais importante: Se meteram nas investigações, vou garantir que fiquem em casa com uma tornozeleira eletrônica até o dia em que eu provar qual de vocês é o assassino.
S: Entendido, depois do susto, nunca mais entraremos lá.
W: Foi horrível eu estou traumatizada. Até liguei pra um psicólogo.
R: Saiam daqui antes que eu prendam vocês. Ah, e uma última pergunta: Quando ficaram amigos?
N: Quando nos acusaram de assassinato e nem um de nós é o culpado.— eles saíram andando em silêncio até estarem distantes da delegacia. – Parabéns, vocês mentiram bem, menos o Steve.
S: Ei!
T: Eu jurava que ele desconfiaria das merdas que ele falou!
S: Não exagerem, ele engoliu uma parte, e eu ajudei nela.
C: Lógico, foi tão convincente que eu disse que ainda amava Sharon. Isso doeu mais que o soco que aquele cara me deu.
N: Pois é. Eu nunc...
P: Gente.—Pepper paralisou olhando fixo pra um lugar.
T: O que foi?
S: Aquilo.— Steve disse acompanhando o olhar assustado de Natasha e Wanda. Era O homem os observando de de trás de uma árvore. Steve, Clint e Natasha começaram a correr até ele em quanto Tony acalmava as duas. O homem pulou um muro pra dentro de um terreno baldio enorme. Steve ficou de pé no mesmo muro, mas não adiantou. O terreno era grande de mais pro homem alcançar o fim antes de Steve subir no muro, e o local era cercado por prédios. Só uma coisa podia ter acontecido a ele:
S: Ele sumiu.
(...)
Steve foi o primeiro a jogar a terra em cima no caixão. E em seguida Wanda, depois Clint e por fim Natasha, que soltou um longo suspiro.
Todos olhavam pros quatro com desconfiança e estavam pensando como nesse momento como eles deviam estar felizes... Mas não estavam. Nunca mais estarão seguros, agora virou pessoal. E eles estão sozinhos, completamente sozinhos. Sem parentes, sem a ajuda da polícia; Sem paz e sem a vida normal de volta. Eles resolveriam aquilo, eles tinham que resolver, e era isso que os outros não entendiam. Todos tem seus motivos.
O funeral acabou, mas ele ficaram conversando naquele lugar bonito que é o cemitério.
P: Tony, quando disse “Isso está estragando minha vida” O que quis dizer?
T: Eu fui expulso de casa, praticamente.
N: Nossa.
C: Eu sabia que foi um erro te envolver nisso.— Clint disse suspirando. – Vocês dois.
P: Já dissemos que entramos nessa porque quisemos. Você não tem culpa Clint. Nós escolhemos ajudar e vamos até o fim.
W: Eu vou sair de casa.— Wanda abaixou a cabeça. – Até eu ir pra faculdade. Eu não aguento mais meu pai.
C: Eu também fiz isso. Eu não aguento minha mãe.
N: Eu também. Minha mãe acha que eu matei Sharon.
S: O que?
C: Vamos todos morar na minha casa na floresta.
W: A casa não é da sua mãe?
C: Era do meu pai, e ele a deixou pra mim.
S: Meus pais vão voltar pra Nova York.— Natasha arregalou os olhos sentindo o coração falhar. – Eu vou ficar.
N: FILHO DA MÃE, você quer me matar?!— Ela disse sem um pingo de humor. – Você não pode brincar com essas coisas.
S: Ah Nat...
T: Se paquerem depois.
P: Eu quero morar com vocês!
W: A Virginia certinha vai sair de casa?
P: Isso vai ser muito legal! E... Eu nunca sou perfeita pra minha mãe, um pouco de tempo pra ela perceber o que tem vai ser bom.
S: Eu vou também.
T: Uau todos nós temos problemas, mas vamos? Aqui é um cemitério crianças...
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PERDÃO, EU TIVE QUE FAZER ISSO IWEFLNHFOHNKLSD