Verdades Secretas escrita por Helena Lourenço


Capítulo 9
Capitulo Oito — Denali


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente.
Então, antes do capítulo de hoje, quero falar umas coisinhas.
Semana que vem minhas aulas voltam, então ficarei sem tempo para postar como venho fazendo, então a partir desse capitulo, só postarei o próximo quando tiver, no mínimo, três comentários. É muito ruim para um escritor quando ele não recebe criticas ou elogios sobre a obra que ele escreve. Como saberei se está agradando ou não?
Então, combinado?
Apreciem o capitulo. :) ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/698718/chapter/9

 

                             — Capitulo Oito Denali

 

     Novamente eu me encontrava em um sonho, muito real por sinal. Meus pés, como da outra vez, estavam presos no chão e minhas mãos amarradas em cipós de arvores. A diferença era que eu me sentia mais cansada, meu corpo pedia por ajuda e estava sangrado, muito por sinal.

 Tentei levantar meu rosto, mas as minhas forças estavam no limite e eu não agüentava nem deixar meus olhos abertos. Senti um cheiro horrível de fumaça e o que parecia ser um grito de ajuda. Assim que o grito cessou, pude sentir o inconfundível cheiro de vampiro jogado ao fogo.

  Dei um pequeno grito quando o mesmo homem do meu antigo sonho apareceu, com uma cabeça em mãos, o que causou outro grito. Ele sorriu, maliciosamente e cruelmente para mim e jogou a cabeça em um monte de alguma coisa coberta por um pano branco. Ele levantou o pano deixando revelar o que tinha em baixo; cabeças. Muitas cabeças de vampiros. A cabeça que ele tinha em mãos rolou, revelando seu rosto.

    Lagrimas desceram por meus olhos, ao olhar quem era o vampiro e ao reconhecer o resto das cabeças; minha mãe; meu pai; meus avos e tios e o ultimo, o que ele acabara de matar; Alec.

É isso que vai acontecer a sua família, sua Cullen maldita ele gritou contra meu rosto. O hálito frio bateu em meus olhos cansados, os fazendo fecharem. Isso não é um sonho, querida. É um aviso. É o meu poder. Deveria contar à sua família, porque isso é o que vai acontecer com eles e você será a culpada.

             ***

—Ele disse isso? — meu pai perguntou, quando contei a ele e a todos o meu sonho e que não era a primeira vez. Ele parecia cansado, olheiras em baixo de seus olhos. Meu pai sempre pareceu forte para mim, mas agora ele parecia fraco — Renesmee, você pode mostrar para todos nós o rosto do homem do seu sonho?

  Sem responder, deixei meus pensamentos esvaírem para todos, mostrando o sonho, o homem e as cabeças. Quando terminei, minha mãe veio e me abraçou, talvez com medo do que poderia acontecer. Alec estava parado na porta da cozinha e olhava serio para a floresta, Alice tentava ver alguma coisa, mas evidentemente não estava tendo sucesso.

 Suspirei, tentando conter as lagrimas, mas era tarde. Elas desciam com força, e eu soluçava. Minha mãe afagava meus cabelos, tentando me acalmar, até que, por fim, chamou Jasper, a quem eu me agarrei, enquanto ele me acalmava.

  Então Jacob apareceu, junto com Seth e Quil, ambos pareciam ter corrido muito. Jacob estava ofegando, mas isso não o impediu de falar o que queria.

— Três humanos foram mortos recentemente, em Seattle — começou — todos drenados de sangue.

 Alec pareceu despertar, pois olhou para Jacob e depois encarou meu pai que fez um não com a cabeça, Alec assentiu e se aproximou. Jacob continuou:

— Acho que pode ser um recém-criado, mas de onde ele veio? — eu me encolhi mais nos braços de Jasper, lembrando do sonho. — Ness?

Olhei-o, os olhos marejados. Então sem muita cerimônia, coloquei tudo o que conversamos na cabeça de Jacob que ficou rígido na hora. Disse a todos também que, quem sabe, o responsável disso talvez fosse o homem do meu sonho.

— É uma teoria — disse Jasper — talvez Alice não esteja vendo nada porque o homem do seu sonho — olhou-me — fosse um hibrido servindo a alguém.

— Jasper tem razão — comentou Alec — já vi uns casos disso.

— Como assim?

— Depois que soubemos que existiam híbridos, alguns casos passaram a ser solucionados facilmente.

— Isso explica muita coisa — disse Carlisle.

— Tem mais uma coisa — comecei — ontem, eu sentia como se estivesse sendo observada, mas eu não sentia cheiro nenhum.

— Também tive essa sensação — comentou Alec — Acho que tem alguém querendo matar todos.

           ***

 Como que por segurança, meus pais colocaram Alec na escola, o que não o agradou muito. Ele dirigia como a expressão seria e sem se importar em dirigir devagar. Desse jeito ele acabaria levando uma multa.

— Odeio a escola — resmungou quando chegamos — nunca fui a uma escola.

— Nunca?

— Não, quando eu era humano, as escolas eram apenas para os nobres — deu de ombro, saindo do carro — aliás, aquelas suas amigas vão estar aqui.

Eu ri, saindo do carro também.

— Âmbar e Jeniffer são legais.

— Muito — revirou os olhos — alias você é o cachorrinho estão mesmo namorando? Desculpe, eu ouvi você falando com seus pais. 

— Estamos.

— Felicidades então.

  Não soube decifrar a expressão no rosto de Alec, mas não perguntei nada. Levei-o até a secretaria para que pegasse os horários, que eu já tinha certeza que seria igual ao meu. Eu ouvia as pessoas murmurarem algo sobre quem era Alec e porque estava comigo.

 Como eu disse, Alec teria todas as aulas comigo. Primeira aula; Historia. Alec arqueou as sobrancelhas para o conteúdo, depois riu.

— Eu vivi esse tempo — comentou — não preciso de escola.

— E cadê o espírito da coisa? 

           ***

Quando chegamos em casa, meus pais pareciam ainda mais preocupados; eles tinham descoberto alguma coisa. Eles andavam de um lado para o outro, preocupados.

 Alice estava com os olhos vagos e com a expressão seria. Ela estava vendo algo.

— Alice — disse Jasper quando ela voltou a si — o que viu?

— Tem mesmo um vampiro querendo nós matar — disse — mas não sei quem é. É tão confuso.

— Então não estamos seguros aqui — disse meu pai — Renesmee, sinto muito, mas nós vamos embora.

— O quê?

— É o melhor para todos, querida — disse Carlisle — vou ligar para Tânya e perguntar se podemos ir para Denali, pelo menos por enquanto.

— Tudo bem — murmurei — vou avisar a Jacob para ele se preparar.

— Jacob não pode ir, Renesmee — Disse minha mãe  — O pai dele estar doente e ele não pode deixá-lo.

— Mas...

— Eu sei que ele é seu namorado, mas é o melhor. — ela disse segurando meus ombros — já falei com ele e ele concordou.

— Não vou mais vê-lo?

— Claro que vai, ele pode nós visitar.

Eu sabia que um dia teria que deixar Forks, e tudo para trás, mas não esperava que fosse tão cedo. Eu tinha acabado de começar meu namoro com Jacob e já teria que ficar longe dele. Isso não era justo.

— Às vezes temos que fazer coisas que não parecem justas — disse meu pai.

Carlisle voltou da cozinha, sendo seguido por Esme, Rosalie e Emmett.

— Arrumem suas coisas, nós vamos para Denali.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

:)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Verdades Secretas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.