Verdades Secretas escrita por Helena Lourenço


Capítulo 12
Capitulo Onze — Heitor


Notas iniciais do capítulo

Sorry por não ter postado sábado. É como eu disse, estou sem tempo com a escola. Eu estou postando esse capitulo da escola, para vocês terem noção.
Tentarei não atrasar mais.
Capitulo com uma "revelaçãozinha" no final.
Há! Estou com um prólogo de uma fanfic nova (eu sei, já atraso só com uma, vela com duas. Mas calma) vocês querem que eu poste-o? Digam-me.



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Capitulo Onze Heitor

 

  Renesmee me mandou uma mensagem falando que precisava falar comigo. Não soube bem como reagir aquilo, mas pelo menos eu não fui o único a receber a mensagem dela. Quando encontrei com Edward, ele parecia tão preocupado como eu. Procuramos por ela em toda a escola, mas aparentemente ela não havia entrado na sala de aula aquele dia, o que só piorou a situação.

  Bella estava angustiada. Como Renesmee manda uma mensagem dizendo que precisava falar comigo, e com todos os Cullen, e some? Decidi ligar para ela, que atendeu no terceiro toque. Ela disse que estava na casa dos Denali e que precisava que fossemos para lá. E assim fizemos.

A casa estava normal, pelo menos parecia. Tânya Denali esperava na porta. A líder do Clã Denali levou a gente para dentro o mais rápido que conseguiu. Ao que parecia ela já sabia do que se tratava, assim como o resto dos Denali e Carlisle e Esme, que já estavam lá.

A primeira pessoa que vi quando entrei foi à menina da minha turma de Inglês, Maureen alguma coisa. Renesmee estava logo atrás. O que aquilo significava?

Carlisle foi o primeiro a falar.

— Bom, acho que querem saber o que está acontecendo. Maureen, você pode contra a eles o que nós contou?

Ela assentiu.

— Bom, quando vi vocês chegando na escola ontem, eu soube de cara o que vocês eram — disse — Vampiros. Como o meu pai — ela fez uma careta — pelo que Carlisle disse, vocês o conhecem.

— Quem é? — perguntei.

— Stefan.

Aquela menina era filha de Stefan? Mas como?

— A deixe explicar, Alec — disse Edward, provavelmente lendo meus pensamentos.

— Há alguns anos, minha mãe, Kary, conheceu um vampiro, Stefan. —começou — ela nunca desconfiou que ele fosse um Vampiro. Pelo menos a minha tia nunca me contou. Só quando minha mãe disse que estava grávida e, bom, vocês já devem saber o que aconteceu na gravidez — olhou para Nessie — quando nasci minha mãe não agüentou.

Ela parou um pouco, tomando fôlego.

— Minha avó, Sonia, foi a que fez meu parto. Minha tia estava com ela, e viu quando... Eu... — soluçou — eu mordi minha avó, e bebi todo seu sangue. 

Ness se aproximou dela e abraçou. Talvez ela a entendesse.

— Como descobriram o que você era? — foi Bella quem perguntou.

— Alguns dias depois, Stefan apareceu, procurando minha mãe. — respondeu, soltando-se de Ness — ele disse o que era e o que eu era. Minha tia me contou que ele queria me levar com ele, mas ela não deixou.

— Porque Stefan iria querer você? — perguntei — que eu saiba, ele e Vladimir vivem sozinhos, na Roma.

— Eu nunca soube.

***

  Eu tinha duas escolhas. A) ligar para Jane e contar o que descobri e B) ficar calado. Se eu contasse para os Volturi, provavelmente os Cullen iriam desconfiar de mim, e isso era a ultima coisa que eu queria. Preferi ficar calado.
Era uma enorme bagunça essa.

Renesmee e a menina estavam no piano, com Ness tocando para ela. Era mágico como Ness parecia viajar enquanto dedilhava no piano. O telefone tocou; um som agudo comparado ao delicado som que saia do piano. Eu estava mais próximo, então fui eu que atendi. Jacob ligava, provavelmente ele queria falar com Ness.

Jacob e eu não somos amigos nem nada disso, mas aprendemos a conviver. Fizemos um trato; eu não o chamo de cachorro e ele não me chama de picolé. Deu certo.

— Jacob — falei quando atendi. — suponho que queira falar com Renesmee. Vou passar para el...

— Não! — ele disse — quero falar com você.

Okay, por essa eu não esperava. Como o telefone era sem fio, sai da sala, para a floresta congelada no lado de fora da mansão.

— Pode falar.

— Mais um corpo foi encontrado. Drenado. Os lobos e eu não sabemos o que, ou quem pode estar fazendo isso. E como você tem experiência com isso...

— Você quer que eu vá até ai? — interrompi — posso fazer isso. — Olhei para o céu; 2h45 minutos supus. — se eu sair agora... Chego ai amanhã de madrugada.  

Ele disse um “certo” e desligou. Voltei para dentro e deixei que Edward lesse meus pensamentos. Feito isso, sai em direção a Forks. Eu era um vampiro rápido, poderia fazer o trajeto do Alasca até Washington fácil.

Lembro quando Jane e eu corríamos assim quando íamos caçar. Ela sempre foi mais veloz que eu, sendo até melhor na caçada; eu gostava de brincar com as vitimas, ela era direta.

Lembrar de Jane me fez mal, mas eu não podia fraquejar agora.

Continuei correndo. As arvores eram apenas borrões. Pulei de uma margem para outra, quando passei por um riacho. No caminho, abati uns leões, precisava de sangue.

Então eu senti o cheiro. Era um cheiro de vampiro, e eu sabia bem de quem era; o filho de Aro.

Aro teve um caso com uma menina chamada Camille há uns anos, o que deixou Sulpicia furiosa. Eu sabia que ele estava por perto desde que Ness me mostrou seu sonho para todos, e eu sabia bem o que ele estava fazendo aqui.

— Heitor. — cumprimentei-o quando ele apareceu.

— Alexander. — saldou-me, com uma referencia. Bom, pelo menos não perdi minha gloria. — Você está realmente com os Cullen. Veja bem, meu pai vai adorar saber disso.

— Aro sabia que eu viria procurar ajuda com os Cullen.

— Sim, sabia — confirmou — mas, será que ele sabia de sua aproximação com a híbrida? Acho que ele ficará muito satisfeito.

— Não sou mais um Volturi, Heitor.

— Eu sei, eu sei.  — disse, fazendo um gesto estranho com a mão. — meu pai disse que você saiu dos Volturi quando ele pediu que você seduzisse a híbrida.  E você se negou, veja só. E olha para você agora, perdidamente apaixonado pela garota.

— Não sabe do que diz.

— Eu tenho observado você, Alexander. Vi como você olha para a menina, e vi seu ciúme em relação ao Cachorro que ela chama de namorado.

— Chega, Heitor.

— Não, Alexander, você vai colaborar com o plano de meu pai. Vai nos ajudar, ou eu vou adiantar a processo e matar sua preciosa híbrida. Então, vai arriscar a vida dela ou não?

Eu queria arrancar a cabeça de Heitor, mas era impossível; Heitor tinha um poder além da compreensão, até mesmo de Aro. Mesmo com meu poder, tentar matá-lo sozinho era maluquice. E eu não podia arriscar a vida de Renesmee, de jeito nenhum. Eu amava demais.  

— O que quer que eu faça?

Ele sorriu.

— Simples — disse o sorriso ampliando-se — faça amor com ela, cumpra a vontade de Aro, que você sabe muito bem qual é.


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Notas finais do capítulo

Beijos.



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