Verdades Secretas escrita por Helena Lourenço


Capítulo 10
Capitulo Nove — Cantante


Notas iniciais do capítulo

Mesmo esquema do outro, três comentário e eu volto.
:)



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                               — Capitulo Nove Cantante

 

  A pior parte foi à despedida, eu não sabia como reagir, mas não foi nada bem. Chorei horrores quando tive que ir até o tumulo de Charlie, quando afirmei a Âmbar e Jeniffer que ligaria sempre, ou quando beijei Jacob pela ultima vez.

 Foi uma sensação estranha, eu me sentia vazia, sem vida. Os Lobos foram tão fofos comigo, principalmente Seth, que me prometeu que ficaria de olho em Lilian — Depois da morte de Charlie, ela vem ficando um pouco depressiva. Os pais dela vieram para buscá-la, mas ela se negou a ir. Mesmo com seu imprinting, Seth me jurou que tentaria fazer as duas serem amigas, pelo menos.

  Jacob tocou no lobo do meu pingente, e disse que iria me visitar assim que tivesse oportunidade. Jacob agora trabalha na oficia, junto com alguns lobos, o que ocupava muito seu tempo.

 O caminho até o aeroporto foi curto com meu pai dirigindo em alta velocidade e minha mãe brigando com ele. Era bom ver os dois assim, felizes e se amando. Alec ia do meu lado, parecia se divertir também.

  Coloquei minha cabeça no vidro escuro do carro de meu pai, olhando a paisagem verde ficar para trás, à medida que iam aproximando de Seattle. Era verão, mas isso não significava que não tinha neve, tinha em todo lugar, o que deixava a pista escorregadia.

 Só vim a Seattle uma vez, quando tia Alice insistiu em me trazer para fazer compras. Eu vi pouca coisa, apenas o Shopping, e Alice não me deixou sair lá fora para olhar. Dessa vez, enquanto esperávamos o sinal abrir, eu podia ver um pouco da região; Casas, estabelecimentos de bebidas ou qualquer coisa, alguns pouco e baixos prédios.

  Seattle estava coberta de neve, assim como Forks, só que aqui não tinha tantas árvores, e as calçadas estavam brancas pela neve, um pouco diferente de Forks.

Meu pai parou o carro na garagem subterrânea do aeroporto, saindo logo em seguida, junto de mamãe.

  Eu não me achava pronta para deixar Forks, não me sentia segura fazendo isso. Era como se eu tivesse deixando um pedaço de mim aqui, o que de certa forma eu estava; tinha Jacob e tinha o tumulo do meu avô. Era irracional deixar a cidadezinha pacata e sem movimento que é coberta por neve e é abrigo de uma família de vampiros.

 Suspirando, sai do carro, Alec já tinha saído e estava ajudando a descarregar as malas. O que me fez pensar. Onde Alec arrumou roupas, sendo que ele chegou aqui sem nenhuma mala?

— Sua tia Alice comprou roupas para ele, enquanto estávamos no velório de Charlie — meu pai respondeu meus pensamentos quando o homem levou nossas malas.

Acenei com a cabeça para ele e segui Alec para o salão de embarque. Nosso voou era o próximo, meu pai fez questão. Sentei em uma das cadeiras e coloquei minhas mãos sobre meu rosto. Eu me sentia deslocada. Vi que Alec sentou ao meu lado, seu cheiro inebriando-me. Ele não disse nada, apenas fez com que eu me apoiasse em seu obro.

***

Quando o avião pousou, eu me senti ainda mais enjoada; não estava acostumada com um lugar tão... Diferente. Caminhava sozinha pelo salão de desembarque, esperando não ser notada, obviamente não foi como eu esperava. Eu podia sentir os olhares das pessoas em mim; eu me sentia em um circo de horrores.

  Coloquei minhas mãos nos bolsos do casaco, e coloquei a toca do mesmo na cabeça, cobrindo-a. Juntei-me a minha família, que terminavam de colocar as malas em um carro que os Denali tinham mandado para quando chegamos. Uma gentileza da parte deles, sem duvida.

Joguei-me no banco de trás do Sedã Prata que meu pai enchia com bagagens. Logo depois, ele entrou no banco do motorista e mamãe ao seu lado, Alec entrou logo depois. Não queria conversa com ninguém, então coloquei meus fones e liguei o aleatório, deixando meus pensamentos serem dominados pela musica ao fundo.

 Pela janela, eu olhava civilização ficar para trás e a floresta ficar cada vez mais aparente. Eu sabia que os Denali moravam na floresta, como a minha própria família, mas eu não esperava que fosse tão gelado.
A casa dos Denali era tão grande quanto à dos Cullen, só que com uma decoração mais rústica e antiga. Tânya Denali estava na porta, esperando-nos. A líder do Clã Denali parecia seria e ao mesmo tempo contente com a nossa vista. Ela nos recebeu com um sorriso; minha mãe se agarrou mais a meu pai, e eu olhei confusa para os dois, que apenas fizeram um sinal com a cabeça. Dei de ombros.  

— Sejam bem vindos — começou — fiquei feliz com a sua ligação, Carlisle. Mas queremos saber o motivo disso...? — o olhar dela se perdeu em Alec — Mas o que...?

— Alec não é mais um Volturi, Tânya. Não se preocupe. — respondeu meu pai.

Sem ser percebida, entrei na casa. Não queria ficar lá fora, conversando. Era estranho. Tia Carmen estava sentada e deu um grito de felicidade quando me viu. Ela correu e meu abraçou, seguida por Tio Eleazar.

Não fiquei muito tempo com os outros, duas horas depois eu subi para o terceiro andar e dormir, sonhando.

 

Era uma floresta escura, densa e solitária. Não tinha nenhum resquício de luz Solar, o que me apavorava. Ao sul, tinha um conjunto de árvores, ao norte uma cachoeira; o que não fazia sentido.

Caminhei entres as árvores, em direção a cachoeira: péssima escolha de direção. O homem do meu sonho estava ali, e não estava sozinho. Não conseguia ver seu rosto, consegui, apenas, saber quem era através de sua postura perfeita e o cabelo castanho jogado para o lado.

Alec.

Eles conversavam, e eu conseguia ouvi-los perfeitamente.

— Sim, Heitor, estar tudo dando certo. — ouvi Alec falar para o homem do meu sonho, Heitor. — Os Cullen logo perecerão.

— Meu senhor, e a menina hibrida? Sei que o senhor gosta dela mais do que deveria.

— E quem é você para opinar na minha vida? — Alec parecia incomodado com a insinuação — Renesmee não passa de uma menina tola, será a primeira a cair na armadilha e o resto dos Cullen a culparam pelo que vai acontecer.

— O senhor vai tomar do sangue dela, não é?  

— Claro — ele tinha um sorriso grande no rosto — um Vampiro jamais nega o sangue de sua Cantante.


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Notas finais do capítulo

:)



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