San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.1) escrita por Biax


Capítulo 73
Parabéns Para o Júlinho! + Eita


Notas iniciais do capítulo

OI PESSOINHAS! Quem pediu um bônus aí?? Tá na mão.

Vocês acreditam que meu notebook tá dando ruim de novo? Quase entrei em pânico. Mas pelo menos vai ter como pegar meu HD, caso ele realmente venha a óbito :c Então meus arquivos estão à salvo.

Estou no notebook do meu pai :B

Dica do dia: SEMPRE SALVE SEUS ARQUIVOS NO DRIVE. Deus abençoe quem criou isso.

HOJEEE TEREMOS UM TUTS TUTS TUTS QUERO VÊ. Mas essa não é a melhor parte... HAHA.

Enfim, se eu tinha algo mais pra falar, eu já não lembro.

Boa leitura!



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Desci do carro e fui direto pro portão, e toquei a campainha. Não demorou muito até abrirem.

— Lili! — Roberta sorriu e me abraçou. — Chegou cedo, como sempre.

— Sou VIP, né? — Brinquei, entrando.

— Tem razão, é mesmo. — Veio atrás de mim. — Júlio tá lá fora.

— Obrigada.

Eu estava um pouco nervosa.

Por quê?

Quem sabe.

Só fazia quatro dias que nos vimos a última vez, mas parecia mais pra mim.

Atravessei a cozinha e sai. Júlio estava arrumando a mesa, que estava no mesmo lugar de quando fizemos a comemoração.

Andei sem fazer barulho, deixei a sacola no chão e fiquei atrás dele. Levantei os braços e tapei seus olhos.

— Ai — reclamou, tomando um susto, tocando minhas mãos. — Quem é?

Revirei os olhos. Até parece que eu ia falar, né.

Sem sair do lugar, ele foi tateando meus pulsos e antebraços, então abaixou os braços e os levou para trás, pegando minha cintura.

— Hm... de quem é essa cintura? — Apalpou minha barriga e riu.

— Tá bom aí? — Não aguentei e ele riu mais.

— Claro. — O soltei e ele se virou, já me abraçando.

Sorri e o abracei pelos ombros. — Parabéns, bobão.

— Valeu, ferrugem.

— Ah não, vai voltar com isso? — O soltei e tentei me afastar.

Ele me segurou e riu. — Tô brincando, mulher. Calma. Tava lembrando disso mais cedo.

— Aff — resmunguei. — Vou levar o presente de volta.

— Presente?! Cadê? Que milagre é esse?

— Milagre?! — Me afastei e peguei a sacola. — Eu sempre te dou presente!

Júlio riu e se aproximou. — Eu sei, bobona... — Seus olhos baixaram. — Ah, você tá usando. — Segurou o pingente de livro. — Não te vi usando na escola nenhuma vez.

— Porque só uso em ocasiões especiais. — Levantei a sacola. — Toma.

Ele pegou, abriu e tirou o embrulho de dentro. — Que isso?

— Abre ué. Mas é óbvio.

Ele tinha comentado uma vez que tava interessado em Clube da Luta. Então comprei o livro.

Abriu o embrulho e tirou o livro de lá. Seus olhos se arregalaram um pouco, mas aí ele fez um bico.

— Eu disse que queria o DVD.

— AI, Deus. — Revirei os olhos e comecei a sair.

— Ah! — Deu risada e segurou minha mão. — Tô zoando! Obrigado. — Me puxou pela cintura e me abraçou.

Fiquei parada, tentando não rir. Júlio me olhou, sorrindo.

— Credo. Estressada.

Não aguentei e ri, e ele se aproximou rápido e me beijou.

Eu poderia até fazer umas graças, mas melhor não.

O beijei de volta, segurando seu pescoço.

Ouvimos um barulho e viramos ao mesmo tempo para trás.

— Ops. — Roberta falou entrando.

— Foi mal. — James riu e entrou também. — Continuem porque isso é raro.

— James! — Rimos falando ao mesmo tempo.

Eu só estava com o rosto quente por causa da Roberta. Que vergonha, gente!

James colocou a cabeça para fora. — Não se preocupem, eu espero.

— Para de graça. — Fui até ele e o abracei.

Ele me apertou. — Bom presente, assim é fácil.

— Cala a boca. — Ri.

Júlio deu um abraço nele, e James deu seu presente. Era um jogo chamado Alice: Madness Return.

Um pouco depois, Júlio foi guardar os presentes e se arrumar.

— Eu já ia perguntar onde a Bru tá. — James riu.

Ri. — Eu tô o tempo todo pensando que ela tá aqui. Por que ela não mora perto? Ela faz muita falta. — Fiz bico.

— Faz mesmo... Vamos ligar pra ela?

— Sério?

— Sim. — Pegou o celular do bolso e procurou o número dela. Colocou pra discar e deixou no viva voz.

— Alô? — Ela atendeu no quinto toque.

— BRU! — James e eu gritamos ao mesmo tempo.

Ai meu Deus. — A voz ficou longe. — Ai, vou ficar surda. — Voltou para perto, rindo. — Vocês estão na casa do Júlio?

— Estamos. — James respondeu.

— E você faz muita falta. Aí o James teve a ideia de te ligar.

Ah, que fofo. Eu queria estar aí também... Quê?

— Quê? — perguntei.

Não, não foi com vocês... Com meus amigos — falou com alguém. — É... Pra quê? Não..!

Oi amigos da Bruna. — Uma voz masculina disse.

Trocamos olhares estranhos e rimos. — Oi — dissemos.

Por acaso algum de vocês é o carinha que a Bruna gosta?

Bernardo! — Bruna gritou. — Me devolve isso agora!

Eu comecei a rir. — Não, nós somos amigos dela mesmo. E quem é você?

Ela te conta dos beijos mas não conta de mim? — Parecia que ele estava se movendo. — Tô chateado.

VOLTA AQUI! — Escutamos a Bru berrando no fundo.

— Que beijo? — James questionou, espantado. — Ela beijou o Yan?

Eu afirmei, balançando a cabeça e sorrindo.

Ah, o nome do sujeito é Yan? — Ele perguntou rindo, meio alto.

Manhê! — Bru chamou, meio rindo meio chorando

Mas gente, que que tá acontecendo? — É sim, mas quem é você?

Eu? Bem... Meu nome é Bernardo, como já ouviram a Bruna gritando. Nossos pais são amigos desde que nascemos, e estudamos juntos até os sete anos. Nos reencontramos na terça, bem estilo programa do Gugu.

Comecei a rir e Júlio voltou.

— Tão falando com quem?

É o Yan? — Ouvimos barulhos estranhos.

— Não — respondi. — É outro amigo nosso.

Por que vocês não se apresentam também? Antes que a Bruna arrombe a porta do banheiro.

Nossa.

— Meu nome é Lili. Esse é o James... — Olhei pra ele.

— Olá — disse, rindo.

— E o Júlio.

— Oi. — Ele falou, estranhando.

Prazer em conhecer a voz de vocês... Calma, já tô saindo. — Outro barulho. — Tchau pra vocês.

Outros barulhinhos.

O que ele disse pra vocês? — Bru perguntou, bufando.

Nós três rimos com o tom dela. Expliquei o que Bernardo tinha dito e perguntado. Depois, ela desejou parabéns pro Júlio, e um tempo depois, desligamos.

— Quando foi isso? — James perguntou, curioso.

— Na segunda de noite, depois que eu fui embora.

— Espertinho, esperou todo mundo ir embora. — Júlio riu.

— Pois é. O que não me conforma é ele ter esperado o último dia.

— Vai ver a saudade apertou já. — James sorriu. — Finalmente.

— Eu tô imaginando a cara de felicidade dela. — Júlio balançou a cabeça, sorrindo.

— Eu também tô. — James falou. — Deve estar toda saltitante.

Concordei, sorrindo.

Mas gente, de onde saiu esse Bernardo?

 

Mais gente foi chegando e tomando a atenção do Júlio, então eu e James ficamos indo pra lá e pra cá, comendo e conversando com alguns parentes do aniversariante...

Percebi que a cada grupinho que íamos, a Roberta tava nos olhando de algum lugar. Eu tentava ignorar, mas quando nossos olhares cruzavam, ela sorria, toda feliz.

Até que eu vi que algumas pessoas me olhavam tempo demais, como se me analisassem.

Puxei James pra um canto e nos sentamos.

— O que será que tá rolando? Esse povo tá me olhando como se nunca tivessem me visto antes.

— Acho que a mãe do Júlio tá falando que vocês tão namorando.

— Meu Deus... — Escondi a cara com as mãos.

James riu. — Qual o problema? Vocês já avançaram alguns passos, e ela viu vocês se beijando.

Balancei a cabeça. — Vou falar pra ela que hoje em dia existe algo chamado ”beijo sem compromisso”.

Ele deu uma batidinha no meu ombro enquanto ria.

A tarde foi passando cheio de música e comilança... Lá pras seis, cantaram os parabéns, e depois todo mundo foi embora.

Enquanto os pais do Júlio estavam se preparando para ir pro bar, nós cuidamos da limpeza.

Joguei fora os descartáveis e lavei as louças. James guardou o som e arrumou os móveis no lugar, e Júlio passou pano na casa e lavou o quintal.

— Vocês são uns amores. — Roberta entrou na cozinha. — Tô bem?

Me virei e a olhei. Ela estava com uma calça jeans, uma blusinha branca e um blazer cinza, e saltos quadrados.

— Tá maravilhosa. — Sorri.

Ela deu um sorriso de orelha a orelha. — Obrigada... Eu queria conversar um pouco com você e o Júlio, mas você também pode ouvir, James — disse toda animada. Foi até lá fora e voltou com o filho.

Eu e James nos olhamos, estranhando.

— Sentem. — Roberta convidou ao se sentar na cadeira da mesa.

Sentamos no banco. James do meu lado direito e Júlio do lado dele. Ficamos de frente pra ela.

— Que foi? — Júlio perguntou. — Não tem que ir logo?

— Não me apressa. — Mexeu no cabelo, o jogando para trás. Sorriu. — Então... Eu tô muito feliz por vocês dois... — Júlio sussurrou um “ai meu Deus”. — E você sabe que é muito querida por aqui. — Sorriu pra mim e eu retribui, já toda derretida. — Enfim. Lili, você já namorou antes?

Isso não tá me cheirando bem. — Ah... já — respondi, meio confusa.

— Certo. Acho que você sabe que o Ju nunca trouxe outra menina aqui além de você, né? Mas pelo que ele fala, ele já ficou com algumas...

— Mãe — resmungou Júlio, a cortando. — O que você quer? Fala logo.

Suspirou. — Okay, eu tô enrolando. Não sei se o Júlio tem completa noção, mas você que tá de fora talvez me entenda. — Me olhou. — Eu espero... que vocês... se cuidem e..

— Mãe! — Júlio exclamou, ficando vermelho. — Pelo amor de Deus!

— O quê? Eu sou uma mãe preocupada. Não quero que vocês passem pelo que eu e seu pai passamos. — Júlio escondeu a cara com as mãos. — Nossos pais não eram liberais desse jeito, não tínhamos ninguém pra nos aconselhar a usar camisinha...

— Tá, chega. — Ele a encarou. — Nós não estamos namorando, tá bom?

Roberta me olhou com uma feição confusa, querendo saber se era verdade.

Minha cara tava fervendo, mas eu balancei a cabeça, confirmando.

— Hm... Okay... Então vocês... só dão uns beijos?

Segurei o riso e olhei pro James, que parecia querer gargalhar.

— É, tipo isso. — Júlio disse, desviando o olhar.

Ela riu. — Ah... tá. Bom, em todo caso, sabem que se precisar conversar, eu e o Leo estamos abertos, tá? — Me olhou.

Afirmei, tentando ficar séria. — Obrigada.

— Imagina. — Levantou, sorridente. Ia sair, mas parou e nos olhou. — Vocês são jovens e modernos, então... Se precisar tem camisinha no banheiro de cima. — E saiu com essa.

Ficamos em silêncio, encarando a mesa a nossa frente.

Ouvimos Leo descendo, e pouco depois a porta da frente abriu e fechou.

O silêncio foi cortado pela gargalhada do James.

Me deixei rir e passei as mãos na cara.

— Deus, me leva. — Júlio pediu baixo.

— Isso será lembrado pela eternidade. — James comentou.

— Nem me fala. — Continuei rindo.


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Notas finais do capítulo

Kkkkkkkkkkk gente socorro! Roberta melhor pessoa/mãe xD

Bem construtiva essa conversa deles né? Adorei.

O que acharam? Espero que tenham dado umas risadas.

Bom, é isso.

Ah, caso eu não poste na sexta, é porque meu notebook realmente faleceu (~le voz do maguila) e eu não consegui pegar esse note do meu pai. Mas caso aconteça, vou tentar postar no sábado, okay? Sem desespero hsaushuahs

Obrigada por tudo, gente. Até mais :3



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