San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.1) escrita por Biax


Capítulo 59
Batida + Guitar Hero + Beijos


Notas iniciais do capítulo

Oláááá! Eu sei, atrasei um pouco, me perdoem!. É que essa semana meu notebook deu pau total, e só consegui arrumar ontem a noite. Aí só consegui passar o capítulo pro word hoje!

Mas bom, estamos aqui :} Shippadores de Juli ou Liju vão gostar kkkk

Boa leitura!



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— Oxi e como eu vou saber? — Ele respondeu.

— Como vai saber? Por que não corta aquilo?

— E o que eu tenho a ver com isso?

— Como assim?! Eu conheço o meu sobrinho e tá na cara que ele gosta da Lili. Você não vai fazer nada?

— Mãe... sério?

— Júlio... sério! — Pausa. — Vocês não estão namorando?

— Claro que não, de onde tirou isso?

— Ué... mas você sempre fala dela.

— I-isso não tem nada a ver. Eu também falo do James e da Bru e nem por isso namoro com eles.

Ela suspirou. — Faz alguma coisa ou minha irmã que vai ganhar a Lili como nora.

— Se você quer tanto ela na família é só adotar.

Ouvi um tapa e Júlio reclamou. — Para de graça que eu sei que você gosta dela.

— Eu não consigo sentir meu braço! — disse com falso pavor.

— Deixa ela escapar que você fica sem os dois. — Júlio bufou. — Não faça besteira. Até mais tarde.

— Até — falou com má vontade.

Olhei para o nada, processando tudo.

Que a mãe do Júlio já sabia do rolo deles eu já sabia... Será que ele fala com ela sobre o que sente? Eu duvido muito...

Terminei de me trocar e desci. Lili e James estavam mexendo no aparelho de som.

— O que estão fazendo?

— Escolhendo as músicas. — James disse.

Será que eu falo? Mesmo com James aqui?

— Que cara é essa? — Lili perguntou. — Tá escondendo o quê?

Jesus... essa menina tem problema?

Resolvi contar rapidamente.

Jasmes riu. — A mãe dele sempre gostou da Lili, desde a primeira vez que ela apareceu aqui... Até ela percebeu as atitudes do Henrique

— Mas ele não é lá discreto, né. — Lili riu. — Mas é engraçado o Júlio recebendo uma pressão da própria mãe.

— Será que ele vai fazer alguma coisa?

— Duvido. — Lili pegou um amendoim.

— O que vocês estão cochichando aí? — Júlio apareceu com uma garrafa de vidro na mão. Era vodca.

— Onde você vai com isso? — James o olhou.

— Tava pensando em fazer uma batida. Tem morango aí.

James e eu nos olhamos, e Lili pegou a garrafa.

— Por que não? — Nos olhou e entrou.

Entramos, então começamos a andar pela cozinha pegando os ingredientes e os itens.

Júlio citou a receita que faziam no bar. Medidas iguais de leite condensado, creme de leite, vodca, morango e gelo.

Enquanto batíamos tudo no liquidificador, James ligou o som e começamos a dançar no meio da cozinha.

Fizemos mais uma receita com chocolate.

Colocamos as duas batidas em jarras e levamos para fora. Enchemos quatro copos e brindamos.

Tomei um gole do de chocolate. Estava um pouco forte pro meu gosto de álcool, mas estava bom.

Lili tomou metade do copo dela e atacou as batatas. Depois me puxou e dançamos rindo.

Alguns goles meus depois, eu já estava me sentindo mais alegre. Lili já estava no segundo copo, mas parecia estar no mesmo nível que o meu. Júlio e James também.

Percebi que Júlio foi se aproximando de Lili aos poucos, e para não atrapalhar, fui me afastando um pouco, ficando mais pero do James.

Dançamos um do lado do outro ao som de “Rock This Party”.

Everybody dance now! — berramos juntos, pulando. — Rock this party, dance everybody, make hot in this party, don’t stop, move your body!

Rock this party — cantei alto.

Dance everybody — James continou.

Make hot in this party.

Everybody dance now! — cantamos juntos de novo.

Continuamos dançando com os copos na mão.

Os enchemos mais uma vez antes da música terminar, e começamos a comer e dançar ao mesmo tempo.

Ficamos naquilo durante muitas músicas, e eu só conseguia ver James na minha frente, rindo igual besta — igual eu.

— Sabe o que eu fiquei com vontade de fazer? — Ele falou alto.

— O quê?

— Jogar Guitar Hero!

— Mas agora?! — Dei risada, sei lá por quê.

— É! Vamos jogar?

— Vamos!

James me puxou pelo punho para dentro. Fomos para a sala.

Me joguei no sofá enquanto ele ligava a TV e o videogame, e terminei de tomar minha bebida.

Enquanto o jogo iniciava, James também terminou de beber e deixou seu copo junto ao meu, na mesa de centro.

Escolhemos nossos personagens e a música.

Não sei porquê, mas colocamos no “expert”.

Mais rimos do que acertamos nota.

Duas músicas depois, levantei.

— Vai escolhendo a música, vou pegar salgadinho.

— Traz o amendoim! — Ele disse quando eu já estava na cozinha.

Parei abruptamente na porta da varanda, colocando a mão na boca para não rir.

Lili e Júlio estavam grudados se beijando.

Eita rapaz!

Fui até a mesa na ponta dos pés, pra não fazer barulho. Aí me lembrei que a música estava alta.

Ri de mim mesma e peguei a tigela de batata e a de amendoim.

Voltei as deixei na mesa. — Você não vai acreditar.

— O quê?

— Os dois estão se beijando lá. — Dei risada.

— Sério?! — Levantou e foi pra cozinha. O segui.

Ele parou a alguns passos da porta e olhou para os dois.

— O que vai fazer? — perguntei quando o vi pegar o celular.

— Eu preciso ter provas. — Começou a tirar fotos deles.

— Pra quê?

— Sei lá. — Deu risada.

James tirou umas cinco fotos, e depois voltamos ao nosso jogo. Ele até aproveitou pra tirar fotos nossas.

Várias músicas depois, comecei a ficar com sono.

Olhei para o lado e James também estava com cara de cansado.

Bocejei e ele me olhou. — Chega né?

Balancei a cabeça e ele levantou. Desligou os aparelhos e voltou ao sofá, mas antes de sentar, puxou algo em baixo do estofado. Então eu vi que era tipo um sofá cama.

Ele voltou ao lugar e deitou. Me deitei do seu lado e joguei o braço direito em cima dele.

Um segundo depois capotei.

***

Claro que eu percebi ele se aproximando, mas fingi que meu copo era mais interessante.

Mas não tinha como não olhar e não rir.

Júlio mal se mexia. Só do ombro pra cima que ele estava “dançando”.

— Você chama isso de dançar? — perguntei rindo.

Deu de ombros. — Não sei dançar.

— Quer dar uma festa mas não sabe dançar. — Ri.

— Me ensina então — disse sorrindo, provocador.

Dei uma levantada de sobrancelha. — Tenho cara de professora?

— Até que tem.

Balancei a cabeça, negando e terminei meu copo. O deixei na mesa e voltei comendo batatinhas. Júlio roubou algumas enquanto tentava imitar meus movimentos.

Era engraçado que ele sempre usava a mesma tática para se aproximar de mim. Puxava algum assunto... ia chegando perto.

Bom, eu não estava preocupada. Hoje não.

Começou uma música mais ou menos lenta, e não sei como, ele segurou minha mão esquerda e a colocou em seu ombro, e me puxou pela cintura contra ele.

Ficamos quase com os narizes colados e eu ri.

— O que foi? — Ele perguntou com os cantos da boca levantados.

Sorrindo, balancei a cabeça e levei a oura mão até seu ombro. Cruzei os dedos atrás da nuca dele. — Você é bem confuso, sabia?

— Ah é? Você também é.

— Mas você ganha.

— Vamos perguntar pra Bru e pro James então.

Balancei a cabeça, negando e olhei ao redor, percebendo que estávamos sozinhos. — Ué.

Vi de relancei Júlio olhando ao redor e me olhando em seguida.

O olhei. Ele era pouca coisa mais alto que eu.

Por que tá demorando tanto? Ele adora ficar olhando antes de fazer algo.

Puxei a nuca dele para mim e o beijei. Júlio me puxou contra ele e me beijou, meio delicado.

Nunca vou esquecer na praia, quando nos beijamos pela primeira vez. Eu tinha achado estranho o beijo dele. Não porque era ruim, mas era bem diferente do que eu conhecia.

Era quase tímido. Ele não abria muito a boca e parecia que preferia “brincar” com meus lábios do que mover muito a língua.

Um beijo suave que conseguia... encantar e me puxar ainda mais pra ele.

Ou talvez fosse só porque eu gostava dele.

Bom, sei lá. Só sei que era difícil parar.

Eu mal percebia o tempo passar. Minha mete estava totalmente ali, focada naquele beijo, no meu coração disparado e nas mãos dele na minha cintura.

Ficamos ali por muito tempo, apenas virando nossos rostos as vezes.

Meu maxilar estava começando a doer.

Terminei o beijo e o olhei.

Ele me olhou, parecendo querer continuar. — O que foi?

Sorri e deu um beijinho rápido em seus lábios. — Estou com sede.

Me afastei e peguei um pouco de refrigerante na mesa. — Onde eles se meteram?

Júlio também pegou refrigerante. — Será que eles estão... — perguntou com os olhos meio arregalados.

Dei risada. — Não. — Terminei de beber e entrei na casa.

Ouvi a música ser desligada quando entrei na sala.

Aí, que coisa fofa.

Bru e James estavam dormindo abraçados.

— Tem certeza? — Júlio ficou ao meu lado.

— Tenho — falei baixo e bocejei. — Acho que vou dormir também...

— Calma aí. — Júlio segurou minha mão quando me movi. — Me ajuda a colocar as coisas pra dentro pelo menos.

— Tá... — Andei de volta pra fora.

Colocamos os salgadinhos na ilha e as bebidas na geladeira, e Júlio fechava meu caminho as vezes pra me beijar.

Acabamos demorando mais tempo do que levaria. Não que eu ligasse.

Depois que terminamos, Júlio desligou a luz de fora e a da cozinha. Mas antes de eu sair pela porta da sala, ele me puxou para a parede ao lado da porta e dos armários.

Dei risada. Eu mal o via.

Segurou minha cintura e me beijou.

Acho que ficamos pelo menos uns vinte minutos ali.

— Minha boca vai cair desse jeito — cochichei.

— Eu ainda vou te beijar muito antes disso acontecer — sussurrou.

Sorri, e nos beijamos de novo.

Minhas pernas estavam doendo, então o puxei para o sofá. Deitei de costas para a Bru e ficamos nos beijando até ficarmos com sono, o que não demorou muito.


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Notas finais do capítulo

Aaaaaaaaa *cora* Alguém soltou fogos? Kkkkk

Espero que estejam gostando, até o próximo o/



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