San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.1) escrita por Biax
Notas iniciais do capítulo
Oláááá! Eu sei, atrasei um pouco, me perdoem!. É que essa semana meu notebook deu pau total, e só consegui arrumar ontem a noite. Aí só consegui passar o capítulo pro word hoje!
Mas bom, estamos aqui :} Shippadores de Juli ou Liju vão gostar kkkk
Boa leitura!
— Oxi e como eu vou saber? — Ele respondeu.
— Como vai saber? Por que não corta aquilo?
— E o que eu tenho a ver com isso?
— Como assim?! Eu conheço o meu sobrinho e tá na cara que ele gosta da Lili. Você não vai fazer nada?
— Mãe... sério?
— Júlio... sério! — Pausa. — Vocês não estão namorando?
— Claro que não, de onde tirou isso?
— Ué... mas você sempre fala dela.
— I-isso não tem nada a ver. Eu também falo do James e da Bru e nem por isso namoro com eles.
Ela suspirou. — Faz alguma coisa ou minha irmã que vai ganhar a Lili como nora.
— Se você quer tanto ela na família é só adotar.
Ouvi um tapa e Júlio reclamou. — Para de graça que eu sei que você gosta dela.
— Eu não consigo sentir meu braço! — disse com falso pavor.
— Deixa ela escapar que você fica sem os dois. — Júlio bufou. — Não faça besteira. Até mais tarde.
— Até — falou com má vontade.
Olhei para o nada, processando tudo.
Que a mãe do Júlio já sabia do rolo deles eu já sabia... Será que ele fala com ela sobre o que sente? Eu duvido muito...
Terminei de me trocar e desci. Lili e James estavam mexendo no aparelho de som.
— O que estão fazendo?
— Escolhendo as músicas. — James disse.
Será que eu falo? Mesmo com James aqui?
— Que cara é essa? — Lili perguntou. — Tá escondendo o quê?
Jesus... essa menina tem problema?
Resolvi contar rapidamente.
Jasmes riu. — A mãe dele sempre gostou da Lili, desde a primeira vez que ela apareceu aqui... Até ela percebeu as atitudes do Henrique
— Mas ele não é lá discreto, né. — Lili riu. — Mas é engraçado o Júlio recebendo uma pressão da própria mãe.
— Será que ele vai fazer alguma coisa?
— Duvido. — Lili pegou um amendoim.
— O que vocês estão cochichando aí? — Júlio apareceu com uma garrafa de vidro na mão. Era vodca.
— Onde você vai com isso? — James o olhou.
— Tava pensando em fazer uma batida. Tem morango aí.
James e eu nos olhamos, e Lili pegou a garrafa.
— Por que não? — Nos olhou e entrou.
Entramos, então começamos a andar pela cozinha pegando os ingredientes e os itens.
Júlio citou a receita que faziam no bar. Medidas iguais de leite condensado, creme de leite, vodca, morango e gelo.
Enquanto batíamos tudo no liquidificador, James ligou o som e começamos a dançar no meio da cozinha.
Fizemos mais uma receita com chocolate.
Colocamos as duas batidas em jarras e levamos para fora. Enchemos quatro copos e brindamos.
Tomei um gole do de chocolate. Estava um pouco forte pro meu gosto de álcool, mas estava bom.
Lili tomou metade do copo dela e atacou as batatas. Depois me puxou e dançamos rindo.
Alguns goles meus depois, eu já estava me sentindo mais alegre. Lili já estava no segundo copo, mas parecia estar no mesmo nível que o meu. Júlio e James também.
Percebi que Júlio foi se aproximando de Lili aos poucos, e para não atrapalhar, fui me afastando um pouco, ficando mais pero do James.
Dançamos um do lado do outro ao som de “Rock This Party”.
— Everybody dance now! — berramos juntos, pulando. — Rock this party, dance everybody, make hot in this party, don’t stop, move your body!
— Rock this party — cantei alto.
— Dance everybody — James continou.
— Make hot in this party.
— Everybody dance now! — cantamos juntos de novo.
Continuamos dançando com os copos na mão.
Os enchemos mais uma vez antes da música terminar, e começamos a comer e dançar ao mesmo tempo.
Ficamos naquilo durante muitas músicas, e eu só conseguia ver James na minha frente, rindo igual besta — igual eu.
— Sabe o que eu fiquei com vontade de fazer? — Ele falou alto.
— O quê?
— Jogar Guitar Hero!
— Mas agora?! — Dei risada, sei lá por quê.
— É! Vamos jogar?
— Vamos!
James me puxou pelo punho para dentro. Fomos para a sala.
Me joguei no sofá enquanto ele ligava a TV e o videogame, e terminei de tomar minha bebida.
Enquanto o jogo iniciava, James também terminou de beber e deixou seu copo junto ao meu, na mesa de centro.
Escolhemos nossos personagens e a música.
Não sei porquê, mas colocamos no “expert”.
Mais rimos do que acertamos nota.
Duas músicas depois, levantei.
— Vai escolhendo a música, vou pegar salgadinho.
— Traz o amendoim! — Ele disse quando eu já estava na cozinha.
Parei abruptamente na porta da varanda, colocando a mão na boca para não rir.
Lili e Júlio estavam grudados se beijando.
Eita rapaz!
Fui até a mesa na ponta dos pés, pra não fazer barulho. Aí me lembrei que a música estava alta.
Ri de mim mesma e peguei a tigela de batata e a de amendoim.
Voltei as deixei na mesa. — Você não vai acreditar.
— O quê?
— Os dois estão se beijando lá. — Dei risada.
— Sério?! — Levantou e foi pra cozinha. O segui.
Ele parou a alguns passos da porta e olhou para os dois.
— O que vai fazer? — perguntei quando o vi pegar o celular.
— Eu preciso ter provas. — Começou a tirar fotos deles.
— Pra quê?
— Sei lá. — Deu risada.
James tirou umas cinco fotos, e depois voltamos ao nosso jogo. Ele até aproveitou pra tirar fotos nossas.
Várias músicas depois, comecei a ficar com sono.
Olhei para o lado e James também estava com cara de cansado.
Bocejei e ele me olhou. — Chega né?
Balancei a cabeça e ele levantou. Desligou os aparelhos e voltou ao sofá, mas antes de sentar, puxou algo em baixo do estofado. Então eu vi que era tipo um sofá cama.
Ele voltou ao lugar e deitou. Me deitei do seu lado e joguei o braço direito em cima dele.
Um segundo depois capotei.
***
Claro que eu percebi ele se aproximando, mas fingi que meu copo era mais interessante.
Mas não tinha como não olhar e não rir.
Júlio mal se mexia. Só do ombro pra cima que ele estava “dançando”.
— Você chama isso de dançar? — perguntei rindo.
Deu de ombros. — Não sei dançar.
— Quer dar uma festa mas não sabe dançar. — Ri.
— Me ensina então — disse sorrindo, provocador.
Dei uma levantada de sobrancelha. — Tenho cara de professora?
— Até que tem.
Balancei a cabeça, negando e terminei meu copo. O deixei na mesa e voltei comendo batatinhas. Júlio roubou algumas enquanto tentava imitar meus movimentos.
Era engraçado que ele sempre usava a mesma tática para se aproximar de mim. Puxava algum assunto... ia chegando perto.
Bom, eu não estava preocupada. Hoje não.
Começou uma música mais ou menos lenta, e não sei como, ele segurou minha mão esquerda e a colocou em seu ombro, e me puxou pela cintura contra ele.
Ficamos quase com os narizes colados e eu ri.
— O que foi? — Ele perguntou com os cantos da boca levantados.
Sorrindo, balancei a cabeça e levei a oura mão até seu ombro. Cruzei os dedos atrás da nuca dele. — Você é bem confuso, sabia?
— Ah é? Você também é.
— Mas você ganha.
— Vamos perguntar pra Bru e pro James então.
Balancei a cabeça, negando e olhei ao redor, percebendo que estávamos sozinhos. — Ué.
Vi de relancei Júlio olhando ao redor e me olhando em seguida.
O olhei. Ele era pouca coisa mais alto que eu.
Por que tá demorando tanto? Ele adora ficar olhando antes de fazer algo.
Puxei a nuca dele para mim e o beijei. Júlio me puxou contra ele e me beijou, meio delicado.
Nunca vou esquecer na praia, quando nos beijamos pela primeira vez. Eu tinha achado estranho o beijo dele. Não porque era ruim, mas era bem diferente do que eu conhecia.
Era quase tímido. Ele não abria muito a boca e parecia que preferia “brincar” com meus lábios do que mover muito a língua.
Um beijo suave que conseguia... encantar e me puxar ainda mais pra ele.
Ou talvez fosse só porque eu gostava dele.
Bom, sei lá. Só sei que era difícil parar.
Eu mal percebia o tempo passar. Minha mete estava totalmente ali, focada naquele beijo, no meu coração disparado e nas mãos dele na minha cintura.
Ficamos ali por muito tempo, apenas virando nossos rostos as vezes.
Meu maxilar estava começando a doer.
Terminei o beijo e o olhei.
Ele me olhou, parecendo querer continuar. — O que foi?
Sorri e deu um beijinho rápido em seus lábios. — Estou com sede.
Me afastei e peguei um pouco de refrigerante na mesa. — Onde eles se meteram?
Júlio também pegou refrigerante. — Será que eles estão... — perguntou com os olhos meio arregalados.
Dei risada. — Não. — Terminei de beber e entrei na casa.
Ouvi a música ser desligada quando entrei na sala.
Aí, que coisa fofa.
Bru e James estavam dormindo abraçados.
— Tem certeza? — Júlio ficou ao meu lado.
— Tenho — falei baixo e bocejei. — Acho que vou dormir também...
— Calma aí. — Júlio segurou minha mão quando me movi. — Me ajuda a colocar as coisas pra dentro pelo menos.
— Tá... — Andei de volta pra fora.
Colocamos os salgadinhos na ilha e as bebidas na geladeira, e Júlio fechava meu caminho as vezes pra me beijar.
Acabamos demorando mais tempo do que levaria. Não que eu ligasse.
Depois que terminamos, Júlio desligou a luz de fora e a da cozinha. Mas antes de eu sair pela porta da sala, ele me puxou para a parede ao lado da porta e dos armários.
Dei risada. Eu mal o via.
Segurou minha cintura e me beijou.
Acho que ficamos pelo menos uns vinte minutos ali.
— Minha boca vai cair desse jeito — cochichei.
— Eu ainda vou te beijar muito antes disso acontecer — sussurrou.
Sorri, e nos beijamos de novo.
Minhas pernas estavam doendo, então o puxei para o sofá. Deitei de costas para a Bru e ficamos nos beijando até ficarmos com sono, o que não demorou muito.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Aaaaaaaaa *cora* Alguém soltou fogos? Kkkkk
Espero que estejam gostando, até o próximo o/