San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.1) escrita por Biax


Capítulo 58
Um Belo Ator + Festinha


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoas! Estão bem?

Pra quem queria saber o que ia acontecer no ensaio... ta aí xD

Boa leitura!



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Jasmim estava quase adormecendo quando ouviu a porta sendo aberta, mas apesar de ouvir, continuou parada.

Talvez fosse Gregório querendo se certificar que ela estava lá.

Mas ele entrou, fechando a porta com cuidado.

Ela despertou, mas continuou fingindo estar dormindo.

O sentiu sentando na cama, e logo uma mão começou a acariciar seus cabelos, seguido do rosto.

Então ele beijou-lhe os lábios.

Jasmim irritou-se e se afastou, levantando rapidamente. — O que está fazendo aqui? Sabe que é proibido! — falou baixo. Não era possível ver seu rosto devido a escuridão. — Se não sair irei chamar...

— Jasmim, sou eu.

Ela gela e corre até o criado mudo e ascende uma vela. O quarto se ilumina o suficiente para ver Heitor de pé, próximo a cama.

Os olhos de Jasmim se enchem de água e ela corre de encontro a ele, o abraçando pelo pescoço.

Heitor a abraça forte, sentindo seu perfume doce encher seu olfato. Era como respirar novamente depois de muito tempo sem ar.

— Heitor... — Jasmim sussurrou, chorando.

Ele a puxou para a cama e sentaram lado a lado. Se olharam nos olhos enquanto sorriam levemente.

— O que faz aqui? — Ela perguntou segurando seu rosto.

— Foi uma incrível coincidência. Me hospedei aqui com minha família, e ouvi que você estava aqui. — Acariciou o rosto dela.

— Senti tanto sua falta...

Heitor tomou os lábios dela e a beijou com paixão e saudade, a puxando contra ele.

Jasmim derreteu nos braços de seu amado e o beijou com vontade, querendo demonstrar o quanto sentia falta dele.

Com o calor do momento, Heitor deslizou as mãos pelos ombros de Jasmim, fazendo as mangas da camisola caírem por seus braços.

Jasmim começou a desabotoar a camiseta dele e...

Pera, isso só acontece na história, tá? Se concentra na peça.

Fingi que estava dormindo na cama que colocaram no palco.

Apagaram as luzes, deixando apenas uma, que estava direcionada para a cama.

Então, Yan “entrou” no quarto e sentou na beirada da cama. Acariciou meu cabelo, meu rosto, e depositou um beijo leve em minha boca.

Levantei e me afastei. — O que faz aqui? Sabe que é proibido! Se não sair irei chamar...

— Jasmim, sou eu.

Fiz cara de surpresa. Corri para o criado mudo e ascendi uma vela invisível.

As luzes do palco foram acesas aos poucos.

Olhei surpresa para Yan. — Heitor... — Corri e o abracei.

Yan me apertou em seus braços, e depois me puxou para sentar ao seu lado. Sorrimos, tocando o rosto um do outro.

— O que faz aqui?

— Foi uma incrível coincidência. Me hospedei aqui com minha família, e ouvi que você estava aqui. — Acariciou meu rosto.

— Senti tanto sua falta...

Então Yan me beijou, já me puxando contra ele.

Eita...!

Tentei não demonstrar minha surpresa e o beijei de volta, cercando seu pescoço com os braços.

Ele me beijou com vontade e até certa intensidade.

Mas gente... Isso que é saber atuar... Santo Deus...

Claro que eu fiquei vermelha, mas tentei ignorar enquanto nos olhávamos de novo.

— E corta. — Eduarda disse. — Maravilhoso! Mais uma vez. — Bateu uma palma.

Evitei contato visual com Yan enquanto me movia para deitar e ele levantava.

Eu só queria dar um berro aqui mesmo. Meu coração quer sair correndo.

Na segunda vez, Yan me beijou do mesmo jeito. Talvez até mais... apaixonado, digamos assim.

Ele nunca tinha me beijado dessa forma antes... Tinha algo diferente, mas eu não sabia o quê.

Depois, fiz a cena da manhã seguinte, onde Jasmim acordava e encontrava um bilhete de Heitor.

Estava escrito “Te amarei eternamente”. Ela sorri e deita, segurando o bilhete no peito.

Fomos dispensados.

Minhas pernas ainda estavam meio bambas, então sai da cama com cuidado.

Enquanto descia, já vi Lili me esperando no final do corredor das poltronas, com sua cara de quem tinha coisas pra contar.

Andamos pra fora de braços dados, e Lili guiou o caminho para o jardim. Ela olhou para os lados, vendo se estávamos sozinhas e se sentou na primeira mesa que viu.

— Me explica, que beijão foi aquele?! — perguntou animada.

— Você tem que perguntar pro Yan, não pra mim. — Me sentei na sua frente.

— Bruna do céu! Foi pior do que o beijo do James.

— Como assim pior?

— Ele... tipo... — Parou, pensando e fazendo gestos com as mãos. — Parecia que ele queria mostrar que também conseguia deixar um climão. Acho que virou competição. — Sorriu, maliciosa.

— Ah, é claro — falei, sarcástica. — Eu tomei um baita de um susto.

— Imagino. Foi meio... PÁ!

— É, tipo isso. — Dei risada.

— Mas até os meninos ficaram surpresos pelo jeito. Ouvi o Gabriel soltar um “eita” e o Mateus disse “bem que ele falou” bem baixinho, mas eu ouvi. — Bateu na mesa. — Sabe o que isso significa? — Apontou o dedo pra mim.

Estranhei. — Hm... acho que não.

— Pois eu te digo, minha amiga. Aqueles garotos estavam sabendo daquilo. O Yan deve ter falado pra eles o que ia fazer ou o que queria fazer.

— E...?

— E que isso só me faz ter mais certeza que ele ficou inseguro por causa do James. Então ele quis provar que conseguia fazer igual ou melhor.

Continuei a olhando. Ainda não tinha entendido onde ela queria chegar.

— Ai, Bru, meu Deus... Tudo bem. Ele pode ter ficado inseguro com você, entendeu? Por causa do James. Ele ficou com ciúmes, lembra?

— Então você acha que ele me beijou daquele jeito por causa do ciúme?

— Pode ser que sim. Não consigo ver outro motivo.

— Lili, o Heitor beija Jasmim daquela forma, super apaixonado. Ele tava interpretando.

Lili fez bico. — Tá, mas não deixa de ser uma possibilidade.

Sorri e balancei a cabeça.

***

A semana passou rápido, e todos os dias tiveram jogos. A sala do Yan jogou na sexta e ganharam fácil contra a oitava.

Júlio queria comemorar nossa primeira vitória, e nos chamou para ir pra casa dele no sábado.

Dormi na casa da Lili na sexta, e sábado a tarde fomos para a casa do Júlio. O pai dela nos levou até lá.

Tocamos a campainha e esperamos.

Pouco depois, Júlio abriu o portão, parecendo irritado.

— Que que foi? — Lili perguntou enquanto entrávamos.

— Nada — falou bravo, trancando o portão.

Lili me puxou para dentro, e deixamos nossas bolsas no banco perto da porta.

Eu já esperava ver Leo no sofá jogando. E foi exatamente o que eu vi, mas ele não estava sozinho.

— Bruna, Lili! — Henrique disse ao nos ver.

— Presta atenção! — Leo berrou, fazendo Henrique olhar para a TV.

Roberta, que estava sentada na beirada do encosto do sofá veio nos cumprimentar.

Henrique pausou o jogo e deu a volta no móvel. Me abraçou e abraçou Lili, a levantando do chão.

Vi Roberta o olhando como se estrasse essa atitude dele.

Leo também nos cumprimentou e logo voltou ao jogo, puxando Henrique com ele.

— Que horas vocês vão, hein? — Júlio perguntou largado ao lado das nossas bolsas, no banco, ainda parecendo bravo.

Roberta pegou seu celular do bolso e o olhou. — Tô esperando eles acabarem.

Júlio bufou e levantou, indo para a cozinha. Lili o seguiu e eu a segui.

— Por que você tá com cara de bunda? — Lili perguntou.

— Nada Lili, nada — disse olhando dentro da geladeira.

Ela fechou a cara e me olhou rapidamente. — E o James?

— Teve que ir no mercado. Vai chegar mais tarde — Fechou a geladeira, foi até a mesa e sentou numa cadeira.

— Vocês vão pro bar hoje? — Escutamos Henrique perguntar da porta.

Nos viramos. Ele olhava pra Lili.

— Não. — Júlio disse rápido.

— Por quê? — Henrique e Lili perguntaram ao mesmo tempo e se olharam rapidamente.

As sobrancelhas do Júlio se juntaram. — Porque não.

— E isso é resposta? — Henrique entrou e foi até a pia, pegou um copo e encheu de água.

Júlio começou a tamborilar os dedos na mesa, como se estivesse sem paciência.

Vi que Lili estava segurando o riso.

Henrique tomou a água e nos olhou. — Dão um pulo lá, se der.

Lili sorriu, balançando a cabeça.

Roberta apareceu na porta. — Tamo indo, Ju. — Ele só balançou a cabeça e ela saiu.

Saindo, Henrique acenou para nós. Assim que a porta foi fechada, Júlio levantou.

— Finalmente — falou alto.

— Tava bravinho por causa dele? — Lili perguntou.

— Ele é chato demais.

— Até um tempo atrás você não achava — disse querendo provocar.

Ele a olhou, pensando no que falar, mas passou por nós e foi para a sala.

Lili sorriu e o seguiu. Fui atrás. Júlio estava tirando o pequeno sistema de som do rack.

— O que vai fazer? — perguntei.

— Vou colocar lá fora.

— Pra quê?

— Eu disse que íamos comemorar, não disse? — Sorriu, terminando de tirar o aparelho e indo para a cozinha.

— Disse, mas não disse como. — O seguimos para a varanda.

Ele colocou o som na mesa redonda que estava lá. — Fazendo festa, ué.

— E você chamou mais alguém? — Lili o olhou ligar o som numa extensão.

— Não. Quem eu ia chamar?

— Sei lá.

A campainha tocou.

— Vocês podem ir arrumando os salgadinhos — disse entrando e o seguimos. — Tá tudo nessa sacola. — Apontou para uma sacola grande em cima da ilha. — Você sabe onde tem potes — falou para a Lili e foi para a sala.

Enquanto Lili caçava os potes, comecei a tirar os salgadinhos da sacola. Batatinhas, amendoins, salgadinhos de queijo, cebola... vários tipos.

— Nossa, assaltaram uma fábrica de salgadinho? — James apareceu, colocando uma sacola na ilha.

— Quando chegamos já tava aí — falei, brincando.

James tirou duas garrafas de refrigerante da sacola e as colocou na geladeira. Depois foi ajudar Júlio lá fora.

Lili e eu ficamos separando e colocando os salgadinhos nos potes, e levando lá pra fora conforme terminávamos.

Uma hora depois, arrumamos tudo, e os pais do Júlio voltaram — sem o Henrique.

Lili ficou ajudando a fazer uma decoração decente pra “festa” e eu subi com nossas coisas e resolvi colocar uma roupa mais confortável. Fiquei no quarto que usamos da ultima vez.

Enquanto me trocava, ouvi uma conversa no corredor.

— Júlio, o que foi aquilo do Henrique? Desde quando ele fica daquele jeito com a Lili? — Roberta perguntou, parecendo brava.


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Notas finais do capítulo

Quem ficou com o coração na mão no início? HAHAH ~pegadinha do malandro iéié

Maaas foi um belo beijo, concordam? kkkk

Até o próximo o/



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