San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.1) escrita por Biax


Capítulo 65
Surpresa + Quem te deu? + Prévia


Notas iniciais do capítulo

HEEEII PEOPLES! Tudo certo?
Estavam ansiosos para esse capítulo, né? Ai, eu também estava! Chega de esperar!

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/698681/chapter/65

Olhamos para o palco ao mesmo tempo. Achei que o pessoal estaria ali, mas estava vazio.

— Tem alguém lá? — Yan sussurrou.

Então as cortinas começaram a abrir. Estava escuro atrás dela, mas logo as luzes foram acesas.

— SURPRESA! — gritaram.

Tinha umas quinze pessoas ali, em volta de uma mesa cheia de comida.

Yan estava boquiaberto e me olhou, abrindo um sorriso. — Você sabia!

Dei risada, de nervoso, alívio e alegria. — É claro! Feliz aniversário!

Ele riu e me abraçou apertado. Depois levantamos e subimos no palco. Todo mundo quis abraçá-lo ao mesmo tempo.

— Bom trabalho, Bru! — Gabriel me abraçou, desengonçado.

— Nossa, vocês demoraram demais!

— Foi mal, estávamos ajeitando os detalhes.

Depois de abraçar todos, Yan se aproximou e me abraçou de novo.

— Vocês estão de parabéns, eu não desconfiei de nada.

— Essa era a intenção. — Ri.

Eles arrumaram a mesa com pratos cheios de sanduiches, tortinhas, refrigerantes, sucos e o bolo.

Comemos um pouco, e Gabriel puxou uma cadeira e a colocou no meio do palco.

— Hora dos presentes! — Puxou Yan e o fez se sentar ali.

— Quê? Pra que isso? — Ele perguntou meio desesperado.

— Você vai adivinhar quem te deu cada coisa.

— De onde você tirou essa ideia?

— Nem sei, só sei que vai ser engraçado.

Então Gabriel fez todo mundo sentar no chão, de frente pro Yan. Ele deixou todos os presentes do lado da cadeira.

Vi o meu, o único com corações... Você me paga, Lili.

Yan pegou primeiro presente, analisou a embalagem e o abriu, tirando uma camiseta.

— Quem te deu? — Uma menina perguntou.

— Hm... Abriu a roupa, a olhou e a virou, mostrando a estampa. Era uma camiseta do Metallica. — Levando em consideração que essa é uma das poucas que eu não tenho... Só pode ter sido o Mateus.

— E como você sabe que não fui eu? — Gabriel perguntou, parecendo ofendido.

— Porque eu reparei que você tava tentando me distrair enquanto ele olhava meu guarda roupa. — Todos riram. — Valeu, Mat.

— De nada! — Ele respondeu, todo feliz.

Yan ganhou mais duas camisetas “normais”, um estojo de lápis de cor e começou a rbrir um pacote menor, meio quadrado. Abriu e tirou uma caixinha de plástico pequena. Ele ficou corado na hora e Gabriel começou a gargalhar.

— Ninguém precisa ver isso. — Guardou de volta.

— Ah, qual é! Olha a injustiça! — Gabriel disse. — Mostra!

Ele balançou a cabeça, negando, mas tirou a caixinha e mostrou. Era um conjunto de cuecas.

— Pretas sim pra ficar sexy! — Ele riu mais ainda, junto com todos.

— Uhum, valeu — disse sem graça e divertido, e guardou rapidinho, pegando o próximo.

Ganhou um readfone, um bloco de folhas com cor de caramelo e um livro. Então sobrou o meu e outro.

Meu estômago congelou quando ele pegou o meu. Mas eu vi algo diferente na embalagem.

— Olha atrás! — Mateus disse.

Yan virou o presente. Tinha um pedaço de papel grudado, e eu gelei.

Pera, o que era aquilo?

Ele tirou o bilhete e o abriu.

— Leia em voz alta — pediu Gabriel.

Todos sorriram, e eu não sabia que cara estava fazendo.

Pigarreou. — Yan... — Tentou falar sério, mas não conseguiu. — Rosas são vermelhas... — Alguém me tira daqui! — O leite vira queijo... — Quê? — Queria saber quando a gente vai dar uns beijo.

Ouvi gargalhadas altas e olhei pro lado. Gabriel estava deitado no chão, mijando de rir.

Olhei de volta pro Yan, que estava com cara de “tô rindo mas não entendi”. Então começou a abrir o presente.

Eu achei que poderia ter sido a Lili, mas ela com certeza não terminaria a frase daquele jeito.

Yan tirou as coisas da embalagem e sorriu.

— Esse é da Bru. — Me olhou rapidamente. — Mas o versinho com certeza não é dela.

— E como você sabe que foi ela que te deu? — Mateus perguntou.

— Porque fomos na papelaria e ela quase me bateu quando eu peguei um sket igual a esse. Agora entendi seu desespero.

— Que exagero — falei, ainda vermelha.

— Obrigado. — Sorriu, deixando as coisas junto com as outras e pegou o último.

Ele ganhou um estilete, e agradeceu todo mundo de novo.

Gabriel puxou todos pra mesa e colocou duas velas rosas de números um e sente no bolo. — Sinto muito, não tinha azul.

— Fazer o que, né? — Yan riu.

Mateus as acendeu, alguém apagou as luzes e cantamos parabéns. Yan assoprou as velas, acenderam as luzes e começaram a cortar os pedaços.

Felizmente ninguém começou o “com quem será”.

Enquanto comia o bolo, fiquei conversando numa rodinha com Mateus e algumas pessoas, e reparei que Yan e Gabriel estavam conversando mais afastados. Gabriel falava animado, e Yan parecia indeciso. E apesar disso, Gabriel se afastou.

— Gente, tive uma ideia pra acabar essa festa surpresa com chave de ouro. — Foi em algum lugar atrás das cortinas e depois voltou com um bloco de folhas.

Espera, aquilo não é...

— Só eu e o Mat que sabemos como a peça é, então que tal vocês fazerem alguma cena pra todo mundo ver? — Olhou pra mim e pro Yan.

Eu só não engasguei com o bolo porque já tinha comido.

Olhei pro Yan, que me olhou, e todos nos olharam.

Eita Deus...

— Vai, Bru, eu quero saber como vai ser a peça! — Letícia incentivou.

Não dá pra esperar ate o final do ano?

Suspirei. — Tá bom.

— Aê! — Eles comemoraram.

— Eu vou escolher a cena! — Gabriel começou a olhar o roteiro.

Não escolha uma vergonha demais, pelo amor...

Algumas meninas olharam com ele, e logo escolheram.

— Aqui, ó. — Chamou Yan e eu. — Essa. — Apontou.

Era uma das cenas da viagem onde Heitor estava hospedado no mesmo hotel que Jasmim.

— Okay. — Não era tão vergonhosa assim.

Gabriel fez todo mundo descer e sentar nas primeiras fileiras da plateia.

Isso é uma prévia, né? Só pode.

Sentei na cadeira e fechei os olhos. Não tinha cama, então tinha que improvisar.

Jasmim ainda estava acordada, quando ela escuta batidinhas na madeira da janela.

Olhei para o lado, e Yan estava ali, agachado, como se estivesse olhando para dentro do quarto.

— O que está fazendo? — perguntei indo até ele. — Não irá entrar?

— Hoje não, meu amor. Tive uma ideia. — Segurou minha mão e a beijou nas costas. — Por que não vamos andar um pouco?

— Agora? Perdeu o juízo? — falei assustada, mas ao mesmo tempo intrigada.

Ele sorriu. — Vamos mudar um pouco. Está uma noite agradável.

O olhei em dúvida, mas aceitei.

Jasmim sentou no batente da janela, e Heitor a ajudou a descer, a segurando pela cintura.

Nos olhamos de perto e ele sorriu. — A luz está brilhante... igual seus olhos. Provavelmente ela ficou com inveja.

Sorri. — Ela deve estar tão feliz quanto eu, então.

— Você está feliz?

— Como não ficaria estando em seus braços?

A mão esquerda do Yan foi parar na lateral do meu rosto, e eu fechei os olhos, tentando não pensar no nosso público.

Logo senti os lábios dele sob os meus. O beijei e ele me abraçou pela cintura, e girou 180°. Se afastou.

— Eu estou feliz também, por ter você perto. Poderíamos ficar aqui para sempre.

— Por que não podemos parar o tempo? — O abracei pela cintura.

— Me pergunto isso todos os dias.

Escutei um “own” e tentei não rir.

Os dois andaram um pouco pelos jardins vazios do lugar. Heitor puxou Jasmim para uma pequena colina gramada, e a segurou pela cintura e pela mão, no alto.

Segurei a mão do Yan e me apoiei em seu ombro, e começamos a dançar sem música.

Mas logo essa dança deixou de ter sentido, porque ele me girava, me inclinava para trás e voltava a girar.

Estávamos sorrindo, nos divertindo de verdade.

Heitor e Jasmim estavam em sua bolha, felizes e presos um no outro.

Yan me inclinou para trás de novo, me apoiando pelas costas e também se inclinou para mim. Nossos sorrisos foram diminuindo conforme nos olhávamos.

Ele se aproximou e me beijou de leve, mas como falava a cena...

Abrimos um pouco nossas bocas, e conforme nos beijávamos, íamos abaixando, até que ele me deitou no chão.

Nossa cena parava ali, mas Heitor e Jasmim continuavam fazendo... coisinhas.

Meu coração já estava acelerado...

Yan se afastou um pouco, me olhando, e eu achei que ele ia levantar, mas ele se aproximou de novo e me deu um selinho demorado e “apertado”.

Correspondi, mesmo em choque, e ele virou, se sentando.

— Pronto, vocês já viram demais. — Ele disse, e o povo riu, com alguém reclamando que queria mais.

Continuei ali, com os braços estirados ao lado do corpo.

Isso. Não. Tava. No. Roteiro. Meu. Deus.

— Acho que a Bruna faleceu. — Alguma menina disse rindo.

Pensa em algo... — É que o chão tá geladinho — falei.

O que foi isso? De verdade?

— Nossa, realmente tá geladinho.

Olhei para o lado, e Gabriel tinha deitado do lado do Yan. Ele me olhou e sorriu, parecendo divertido.

Me sentei rápido e senti tontura. Coloquei a mão na testa.

— Você tá bem? — Ouvi Yan perguntar.

— Sim, eu sentei muito rápido.

Esperei alguns segundos e levantei. O povo já tinha voltado pra perto da mesa, então fui até lá e me servi de um pouco de refrigerante.

— Vocês são muito fofos. — Me virei e vi que era Letícia. — Sério, muito.

Sorri, sem graça. — Obrigada.

— Agora eu tô bem ansiosa pra ver a peça toda.

— Ah... você poderia ter vindo nos ensaios. Pena que não teremos mais por enquanto.

— Sim, eu devia ter vindo! Mas depois das férias eu venho com certeza.

— E vai puxar todo mundo junto, né? — Yan ficou do meu lado.

— Claro. Todo mundo precisa ver algo assim!

Yan pegou refrigerante e segurou seu copo no “alto”, me olhando. O olhei sem entender.

— Saúde — disse, sorrindo.

Ah!

Tocamos nossos copos. — Saúde. — Ri e tomei um gole.

Ele colocou o braço nos meus ombros e me puxou para um meio abraço. — Obrigado por tudo isso. — Deu um beijo na minha testa.

Sorri, corando muito. — De nada, mas eu não fiz sozinha.

— Eu sei, mas você me distraiu e ainda me puxou pra cá.

Se eu fosse “cara de pau” até perguntaria o que ele ia fazer naquela hora quando ficamos no escuro, mas né...

— Ah, eu sou boa em técnicas de distração.

Ele riu e me soltou. — Isso eu já sabia.

Um pouco depois, começamos a arrumar as coisas e deixamos tudo limpo e no lugar.

Ajudei Yan a empilhar os presentes nos braços dele e saímos.

— Bom, feliz aniversário de novo — falei.

— Foi completamente feliz. — Sorriu e rapidamente beijou minha bochecha. — Obrigado de novo.

— O prazer foi meu — falei e saí rapidinho pro dormitório.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

MUITAS EMOÇÕES PARA UM CAPÍTULO SÓ, NÃO É? HAHAHAA
São tantas coisas pra comentar... Yan abraçando a Bru o tempo todo, aquele bilhete super romântico -q A propósito, quem vocês acham que teve a ideia do bilhete? Gabriel ou Mateus? kkkk
E ESSE BEIJO NO FINAL? NÃO ESTAVA NO ROTEIRO AAAAAAAAA ~surtem comigo
E com certeza o prazer foi seu, né Bruninha? shausauhs

Espero que tenham dado muitos gritinhos de alegria! Comentem! Vou adorar saber o que vocês acharam!

Até o próximo o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.1)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.