Era um dia claro de primavera, e, sem saber o motivo, Afrodite tecia um vestido azul escuro. Suas mãos talentosas e afetadas faziam nascer, pelos mais intuitivos movimentos (porque fora assim que aprendera a costurar), uma peça tão linda e, sem que houvesse planejado assim, tão sob medida.

(E o que significava, afinal, receber um presente de uma deusa feito Afrodite?)

AU doença de hanahaki.

Atena adquire a doença de hanahaki e tem uma difícil escolha a fazer. O que era mais fácil, confessar seus sentimentos ao deus dos mares e possivelmente ser rejeitada ou sufocar até a morte com aquele sentimento (literalmente)?

Às vezes, melodias dizem mais do que palavras.
(Mas, ocasionalmente, um verso ou outro é bem-vindo).

Bônus da coletânea Cinco vezes p.a. – Região Centro-Oeste
(Outra vez, agora Hades & Perséfone)

A disputa sobre a maçã dourada "para a mais bela" é encerrada, mas Athena sente que precisa dizer a Afrodite como se sente.

Terroir – Expressão francesa relativa à conexão intrínseca entre as especificidades do solo e microclima de uma região com as características da uva que lá cresce e que, portanto, influencia diretamente na qualidade, tipicidade e identidade de seu vinho como produto final.

Porque mais do que apenas uvas, as pessoas também são fruto de sua terra...

{Coletânea: Cinco vezes p.a. - Região Sul}

Leo Valdez está consertando o barco após um monstro estragar o casco, quando se assusta com a proximidade de Nico. Os dois então, conversam sobre amores não correspondidos

As coisas saem diferentes do planejado e Atena e Poseidon precisam contar a Zeus.

O que acontece quando, num deslize inexplicável, as Moiras trocassem o fio da vida e acabassem cortando o fio errado? Este erro acabou custando uma vida.
Will Solace estava morto.
A morte do filho de Apolo acaba transformando o Olimpo num verdadeiro inferno. Motivo? Afrodite não havia planejado aquilo. A deusa do amor não previu que as Moiras cortariam o fio errado e acabassem com duas vidas, consecutivamente.

*

Nico di Angelo, filho de Hades, chegou a pensar que poderia viver feliz. Seu pai havia dito que queria sua felicidade, o que os deixou mais próximos do que Nico jamais imaginou possível, ele estava aceitando muito bem sua sexualidade e havia Will. O garoto loiro que no início era petulante e incrivelmente irritante com aquela paz de espírito e voz apaziguadora dos infernos... Entretanto Nico amava Will, isso era fato.
Descobrir que seu provável amor para a vida toda havia morrido deixou Nico num estado tão miserável que Hades teve de levá-lo ao submundo por pedido do próprio Quíron, já que o moreno estava absorto em sua própria dor e não controlava os poderes, fazendo desde rachaduras na terra até esqueletos surgirem e apavorarem os campistas.

*

Por outro lado, uma alma era julgada.
Will Solace estava desesperado. Morrer aos dezesseis anos de idade não era muita novidade para semideuses, todavia morrer sabendo que deixaria Nico novamente sozinho no mundo não era o que pretendia fazer. O loiro sabia que Nico não superaria sua morte, não depois de tudo o que já havia passado; Ele sabia que era o porto seguro de Nico, era para ele que o moreno se confessava, conversava, ria e se declarava.
Havia prometido sempre ajudar Nico, custe o que custasse. E faria isso até seu último suspiro, mesmo após a morte.

Luzes se acendem. São as chamas para celebrar o Círio, são as estrelas surgindo no céu, são os olhos do menino.
Nós são formados e desfeitos. Nas cordas dos barcos, na garganta embargada e no pronome que indica um novo começo.

{Coletânea: Cinco vezes p.a. - Região Norte}