Astronaut: ReFlying escrita por Kaline Bogard


Capítulo 26
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Olá!! Tudo bem com vocês?
Aqui o tempo firmou, e isso me deixa tão feliz!! :D Adoro o verão.

Então... sobre o capítulo de hoje... sabe quem apostou que a turma seria expulsa do shopping? Hehehe

Divirtam-se e boa leitura!



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Astronaut: ReFlying

Kaline Bogard

Capítulo 24

A dupla acabou demorando um pouco na praça de alimentação, até que Wade comesse toda a comida-doação. Por mais que Peter soubesse que era errado, acabou cedendo e beliscando algumas das guloseimas. Ignorou a voz da consciência que bicava sua nuca, jurando pra si mesmo que aquela era a primeira e última vez.

Ao fim da refeição, ainda restava tempo sobrando, mas Peter sugeriu que já fossem para o salão de jogos. Wade concordou fácil com a idéia.

Seguiram para o quinto andar do shopping, onde ficavam alguns dos jogos eletrônicos, ocupando parte do piso. Era tanta coisa, tanta luz e som. Por onde começar?

Pela máquina do Apocalipse Zumbi, claro. Compraram as fichas e escolheram a opção para jogar de dupla. Cada um pegou uma pistola e a aventura começou, com a tela simulando POV em 1ª pessoa.

Peter nunca viu alguém jogar como Wade. Okay, péssima frase, afinal, ele nunca viu ninguém fazer nada como Wade Wilson. E o rapaz se empolgou pra valer durante a partida. Cada zumbi morto era festa, poses e auto-exaltação reforçada por chuvas de palavrões do tipo “Eu sou foda pra caralho” e “Eu sou o Pica dos Universos”. Debochava dos zumbis mortos de um jeito tão engraçado que até Peter passou a prestar mais atenção nele do que no game, assim como outras pessoas. Quase perdeu a “vida” incontáveis vezes, seu personagem sendo salvo por Wade em todas elas.

Ao final das fichas, ele soprou a pistola de brinquedo no melhor estilo pistoleiro antes de colocar de volta no suporte.

— Impressionado, baby boy?

— Você jogou bem! — Peter não negou, havia uma pequena platéia para comprovar isso.

— A gente tem afinidade com armas — Wade disse sem afetação. Apenas atestava um fato, o qual somava para a conclusão de Peter Parker sobre o interesse da S.H.I.E.L.D. em recrutar “alunos-problema”.

— Caraca! — a voz conhecida atraiu a atenção dos dois. Enquanto a pseudo-platéia se diluía; Clint, Natasha e Tarika os alcançaram. Os três levavam sacolas de uma conhecida marca de roupas.

— A gente só manda bem. O prêmio vale a pena — Wade disse antes de abraçar Peter por trás, agarrando-o com os dois braços.

— Não viaj-aaaaaah... EI!! — arrepiou-se todo quando o rapaz roçou os lábios por sua nuca, eriçando os pelinhos.

— Hehehe... ponto sensível detected — Wade falou maldoso e ganhou uma cotovelada dolorida nas costelas, que o obrigou a libertar Peter.

— Vocês vieram com o Tony e o Bruce? Cadê eles? — Tarika perguntou.

— Foram pro cinema — Peter respondeu — A gente combinou de se encontrar aqui quando o filme acabasse, mas ainda falta uma meia hora.

— Vamos continuar jogando? — Wade pediu.

— Que tal o Pump It?                                                                          

— Ótima escolha! A gente adora! — a empolgação do rapaz contagiou os demais.

O pequeno grupo rumou até a máquina de Pump It e aguardou até que algumas crianças terminassem de brincar. Peter teve que impedir Wade de expulsar os pivetes de lá.

— Quem vai primeiro? — Clinton perguntou.

— Eu passo. Não sei jogar isso — Tarika respondeu mais do que depressa.

— Não sou bom em Pump It — Peter coçou a nuca sem jeito, ainda sentindo a pele meio arrepiada — Da última vez tropecei nos meus pés.

— Então eu desafio o Wade pro duelo — Barton soou um tanto arrogante.

— Vai ser um prazer te massacrar — Wade falou ainda mais cheio de si. Virou-se para Peter e sorriu sacana — Se eu ganhar, você participa da minha festa do “Pode Sóa”?

— Festa do “Pode Sóa”? Nunca ouvi falar — Peter soou confuso, com as sobrancelhas franzidas.

— É... pode sóa cabecinha... sacou a referência?

Demorou dois segundos para Peter Parker entender a piada e corar até as orelhas. Os outros adolescentes acabaram rindo da situação.

— Isso foi podre e sem graça! — o garoto resmungou.

— A culpa não é minha. Nem das vozes — Wade enfiou a mão por baixo do capuz e coçou a orelha — É única e exclusiva da autora. Vinte e quatro é o numero cabalístico, pensei que ia rolar uma afogada no ganso... Hashtag fui trouxa — terminou a frase limpando o dedo no moletom.

— Vamos antes que alguém ocupe a máquina! — Clint cortou o papo furado e tomou um dos lugares. Wade o imitou, torcendo o pescoço e flexionando os braços enquanto seu oponente configurava a rodada.

A musiquinha soou indicando que ambos deviam ficar atentos. Quando a melodia acendeu as primeiras luzes, o segundo show da noite começou. E foi um show em todos os sentidos! Clint Barton era um Az no Pump It Up. Ele conseguia marcar a seqüência correta ao mesmo tempo em que fazia passos com ginga e sincronia.

Pois Wade Wilson também acertava a seqüência das luzes coloridas, mas de um jeito tão desengonçado e estabanado, que era impossível não rir! Mais uma vez pessoas foram parando ao redor da máquina para assistir, porque os competidores se divertiam um bocado “dançando” e marcando pontos. E a improvisada audiência se dividiu: com gritos e incentivos tanto para Wade quanto para Clint. Peter tirou várias e várias fotos.

Quando a música terminou, os rapazes estavam ofegantes e suando um bocado. Wade ajeitou o capuz que escorregara na empolgação e não pareceu chateado por Clint ter somando mais pontos e vencido.

Pelo contrário.

Ele saltou da máquina, sem qualquer aviso pegou Peter no melhor estilo Princesa da Disney e girou com ele nos braços.

— A gente escolhe o Petey como prêmio de consolação!

— WADEE! Me põe no chão!! Agora! — exigiu, segurando a câmera com as duas mãos.

Foi obedecido, enquanto Barton recebia os cumprimentos de alguns desconhecidos. A pontuação alta chamou a atenção de vários freqüentadores.

— A gente vira as costas por duas horas e vocês já criam tumulto?! — Tony falou, chegando com Bruce, Niat, Loki e Thor.

— Como foi o filme? — Tarika aproximou-se da namorada e exibiu a bolsa — Comprei um monte de coisa! Depois te mostro tudo.

— Imaginei mesmo — a loira sorriu. Sem novidades ali.

— O filme foi interessante — Loki falou neutro — Uma hora e quarenta minutos de pancadaria e morte gratuita. O que vamos fazer agora?

— Guitar Hero — Thor decidiu por todos. Cursar a faculdade era muito diferente do colegial. Mal tinha tempo para nada. Queria aproveitar cada segundo com a turma que não via mais com tanta freqüência.

— Vou te dar uma surra — Loki sorriu ansioso. Era ótimo no jogo.

E o grupo rumou para lá, onde assistiu Thor e Loki darem um show com a guitarrinha de brinquedo. A empolgação foi tanta que Thor até arriscou cantar com aquela voz de trovão, um tanto desafinado. Não que ele se importasse... ao fim Loki venceu a competição, claro. E Wade pediu um autógrafo dos dois.

Em seguida tentaram decidir se era melhor ir para as cestinhas de basquete ver quem marcava mais pontos ou para o Wack a Mole. Tony Stark acabou com a dúvida. Ele ergueu o smartphone em que estivera usando um timer e olhou longamente para os amigos.

— Nem um, nem outro — foi dizendo — Em cinco minutos liberam a sala de Paintball. Eu reservei um horário pra nós. Direto pro sexto andar: hora de matar ou morrer, preciosismos companheiros.


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Notas finais do capítulo

Sabe quem apostou que a turma seria expulsa do shopping? #ErrouFeio

Próxima parte é a última. Do shopping hashaushuasua não da fic. Peguei vocês!!!

Espero que tenham gostado e até mais.

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Pump it up: http://migre.me/vBw8t
(começa em + ou - 1min30seg)

Guitar Hero: http://migre.me/vBwcT