Vazios escrita por Shalashaska


Capítulo 52
LII


Notas iniciais do capítulo

Ontem foi aniversário de 2 anos de Vazios!
Planejei uma série de atualizações da fic e inclusive fiz um fanvideo amador para comemorar esses dois anos de winterwitch, suor e escrita ~ além de muito apoio de vocês, leitores e leitoras queridos. Sou muito grata por chegar aqui e dizer que ainda tem muita coisa pra contar ♥

Muito obrigada pelos comentários, recomendações, conversas no wpp e MPs. Amo vocês, até os ghosts hahah ~~ embora dê vontade de comprar um tabuleiro ouija pra saber o que cês pensam hahah

Sobre o vídeo: ele tá uma pequena falha de sincronismo de áudio, delay, mas não deu para corrigir por conta dos inúmeros problemas com app e programas de edição que tive no me celular e no meu PC. Ainda assim, fiz com muito amor e persistência hahah

Segue link: https://youtu.be/5SGoy8bHgmc

Bora ler?



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Natasha Romanoff não estava assustada apenas pelo vislumbre de sua nêmesis Yelena Belova ou pelas palavras de Bucky que confirmaram sua presença, mas também por um motivo ainda mais confuso: Wanda estava lá, junto com Steve.

Abriu a boca devagar, fechou as pálpebras por um instante. Era difícil ver a Viúva Negra parecer tão afetada por algo, sendo que nada absurdo havia acontecido aos olhos de todos. Sam franziu a testa, Steve cruzou os braços.

— Como… Como você chegou aqui, Wanda?

A espiã tinha o rosto fixo na feiticeira, como se visse algum estranho ou uma presa em potencial.

— O que está dizendo, Nat? — Steve Rogers respondeu pela Feiticeira Escarlate. Também estava assustado pelo comportamento demasiado esquivo de Natasha, pela pergunta que fizera. Wanda retraiu-se por instinto. — Ela esteve conosco o tempo inteiro, da missão até aqui. O que houve?

A ruiva soltou um xingamento pesado contra o vento frio de São Petersburgo, deu um par de passos sem rumo. Segurou as têmporas com a mão enquanto murmurava repetidamente uma mistura de ofensas direcionada a ninguém em específico.

— Shuri localizou a joia-kimoyo da Wanda há dois dias na fronteira da Ucrânia com a Polônia. Foi dessa forma que a levamos para Wakanda.

Houve silêncio para absorver as palavras dela. Wanda havia sido resgatada e estava no Reino do Pantera Negra.  Mas Wanda estava ali no telhado. A joia havia se perdido no meio da luta.

— Mas que mer…

— Na missão. — Ela continuou o raciocínio, interrompendo o impropério de Sam. — Vocês lutaram contra Sentinelas. Havia mais alguém lá?

— Mutantes. Magneto. Mística.

Natasha Romanoff correu para mandar uma mensagem no comunicador da aeronave.

***

Shuri pensava melhor em seus projetos e cálculos com a batida de músicas ao fundo, mas dosava o volume dos alto falantes e também de seu próprio temperamento desde o resgate de sua amiga Wanda. A sokoviana estava muito quieta, mais que o normal. Os olhos verdes dela mal encontravam os seus, e quando o faziam era de forma breve, arredia.

A boa notícia é que não estava muito ferida. A missão explodiu assim como a fábrica de Sentinelas, de modo que ela e seu irmão T’Challa cogitaram que todos haviam morrido. Foi mais difícil que o normal localizar a joia-kimoyo que dera à Maximoff, talvez por conta do nervosismo da situação, talvez por conta da interferência de um campo magnético anômalo na área. Se bem que… Anomalias interferiam já há alguns dias, tanto em países do leste Europeu quanto em medições sísmicas estranhas perto de Madagascar, onde supostamente Magneto teria acordado. Depois iria atrás do que aquilo significava.

Wanda não ajudou a esclarecer o que diabos tinha acontecido lá. Dissera alguns detalhes sobre os Sentinelas que os atacaram apenas, marcou locais em um mapa-mundi onde existiam planos e construção desses robôs, igual á base em que entraram. Eram nove pólos no total, três na Europa, três nos Estados Unidos, dois na Ásia e um na África. Shuri nao pode de deixar que tais bases eram sempre relativamente próximas a centros de tecnologia de comunicação e serviços secretos, conhecidos ou não, e a maioria relacionada a todo o escândalo da HYDRA infiltrada na SHIELD. O fato é que todos já eram catalogados pelo Reino de Wakanda e ela se sentiu uma idiota por não saber que cada um desses lugares guardava uma fração de um projeto genocida.

 

Seria melhor que sua amiga também revelasse onde estavam Wilson, Rogers e Barnes, inclusive se estavam vivos ou não. A equipe de buscas wakandana continuava o trabalho da melhor forma possível, discretamente, pois os Mata-Capas da ONU receberam ordens de pegar quem agisse por conta própria. Prisões para Aprimorados e mutantes tinham sido reforçadas desde a fuga dos Vingadores Secretos em 2016 e explodir no Norte de Sokovia não passou despercebido por ninguém, por mais que a versão oficial e publicada dos fatos fosse um tanto deturpada. Em momento nenhum foi citado que era uma fábrica de Sentinelas, sendo que não havia um consenso sobre isso. Estava ainda em votação.

Mas é claro que foi noticiado que a culpa era de mutantes descontrolados e uma nova Conferência Internacional foi convocada às pressas com líderes políticos para discutir a questão dessa “subespécie” e dar uma resposta definitiva a toda população “normal”.

T’Challa voou com sua general Okoye para Zurique, Suíça. A situação era séria, tanto que até mesmo professor Xavier se dispôs a encontrá-lo lá, para juntos não permitirem que o Serviço Sentinela fosse homologado. Soube também que Tony Stark compareceria no evento.

Shuri queria estar com seu irmão e representar seu país. Queria defender ferozmente a vida e a liberdade de mutantes, pois haviam pessoas assim também em Wakanda. No entanto… Wanda precisava de ajuda. Mal falava, estava em estado de choque.

Mexendo ainda no painel de seu laboratório, Shuri não quis pensar nas coisas que a Feiticeira teria presenciado. Talvez tivesse visto a morte de seus amigos, regredindo então dez passos de todo o processo de luto em que se encontrava.

Mas não poderia ser. Recusava-se a acreditar que eles morreram em combate ou ao menos não todos. Havia recebido uma mensagem tola que obviamente tinha sido ideia de Sam Wilson, vinda de muito longe: São Petersburgo. Eram coordenadas e uma música, logo compreendida, e a Viúva Negra partiu depressa para o resgate.

Duvidou que só o Falcão estivesse vivo.

Surpreenderia-se mais caso isso realmente tivesse acontecido e Wanda ainda assim não tivesse entrado em colapso. Ela era uma mulher tomada por dor e com certa dose de vingança. Teria punido os responsáveis da forma mais… Absoluta? Não tinha certeza se era essa a palavra que daria a uma feiticeira descontrolada, mas o fim que um inimigo de Wanda Maximoff se depararia era um fim definitivo. Algo como ser apagado da existência.

E ela não podia ser hipócrita ao dizer que não agiria da mesma forma.

Deixou os pensamentos para trás e focou seus olhos na projeção holográfica a sua frente por alguns instantes. Não adiantou.

O sabor da ironia invadia sua boca. Fortalecera laços com a sokoviana instável e problemática e aprendeu com ela quando não usar os punhos, assim como seu irmão queria e como ela tão sabiamente disse durante uma troca de provocações na arena das Dora Milaje. No entanto, não poderia dizer que entrara de cabeça, alma e coração no campo da diplomacia, pois naquele exato instante ela tinha um mapa múndi a sua frente e nove alvos demarcados. Seu dedo indicador da mão direita estava hesitante sobre uma tecla.

Ela segurou o queixo com a mão e encarou os nove círculos que pulsavam. T’Challa pareceu orgulhoso por debaixo daquela pose estóica ao ouvir da irmã que ela não cogitava um míssil para todos que queriam caçar mutantes, que ao invés disso cuidaria da amiga e se apoiaria em acordos internacionais. Ele a abraçou antes de se despedir e viajar para Zurique.Esperava que se orgulhasse da decisão que tomaria, tanto como rei quanto como irmão.

Wanda não tinha dito muito sobre o paradeiro de Steve, Bucky ou Sam… Mas contou sobre os horrores que viu no laboratório, sobre os relatórios de experimentos feitos em crianças mutantes, coisas que fizeram a ela e seu irmão Pietro há muito tempo. E contou sobre as bases que acolhiam toda a pesquisa deles, todos os avanços tecnológicos para identificar, subjugar, prender, manipular e matar mutantes através de ferramentas, através de Sentinelas. Essas bases também serviam de abrigo para fragmentos da memória reserva de Arnim Zola, a mente doentia por trás das tentativas de hack num passado recente e de muitos outros horrores.

A mutante relatou que esses nove pontos atuavam como back-up. Se destruíssem cada um deles para depois destruírem o ponto central… Pronto. Mais um alvo eliminado. Aquele ser, aquele cientista suíço, manipulou a SHIELD e queria agora eliminar ameaças ao seu plano de nova ordem mundial, utilizando tecnologia e outros mutantes para tal. Criava e alimentava um problema - a histeria anti-mutante - para solucioná-la com Sentinelas. Shuri não estava pensativa por apagá-lo com o simples gesto de aceitar comando em seu sistema operacional. O código estava pronto e a razão era justa. Ela estava pensativa porque assim que confirmasse o comando, seu laboratório dispararia pequenas - porém eficientes - bombas de Pulso Eletromagnético - PEM - em cada um dos nove pontos citados por Wanda.

A medida em si era misericordiosa. Não era uma bomba atômica lançada e que também traria consequências da radiação além do pulso eletromagnético, era algo que seria lançado apenas nas bases e que danificaria qualquer componente eletrônico envolvido. Não afetaria civis. Não mataria ninguém.

Mas esse tipo de tecnologia estava apenas em fase de testes em outros países, mesmo com os conhecimentos aplicados das armas Chitauri e do que restou de Ultron. Estados Unidos estava na vanguarda e tinha uma área de testes, coisa de criança se comparada ao que  Shuri cogitava lançar. Havia um único país capaz de tamanho avanço, tamanha potência, e era um país que tinha acabado de se mostrar ao mundo: Wakanda.

Não poderia colocar sua nação em risco. Todos saberiam quem disparou os mísseis. Deveria conversar com o rei ou ao menos com os conselheiros das tribos,  mas… Não havia tempo. Suspirou. Olhou para Wanda, próxima de si.

A jovem sokoviana tinha em mãos um protótipo de um novo equipamento não-letal ainda em testes, que envolvia as receitas antigas de veneno para caça de tempos primitivos. Tratava-se um cilindro pequeno, um frasco, com um líquido amarelo mostarda dentro e uma agulha fina. Era algo para aprimorar as missões dos espiões wakandanos, os Cães de Guerra, como Nakia que retornara à Busan, Coréia do Sul.

Ela ergueu o objeto para observá-lo bem em frente aos olhos e, desta vez, Shuri optou por não repreendê-la tão fortemente .

— Eu tomaria cuidado com isso. Ainda não acertei a solubilidade. Pode te matar ou te dar um sono de vinte horas.

A outra assentiu e abaixou a arma, seus olhos ainda atraídos com curiosidade pelo brilho da agulha.

— Por Bast. — Shuru suspirou. — Eu… Eu não sei se devo, bruxa. Não me entenda mal. Talvez seja melhor esperar meu irmão voltar para decidirmos.

Wanda, apoiada na bancada com as costas e os braços cruzados, a encarou fundo. Havia algo em seu olhar que soava como uma cobrança. Havia algo não dito em seus lábios que parecia uma promessa de agressão. Ela assentiu e virou-se brincando com algumas ferramentas do laboratório, voltando suas mãos para a nova arma.

— Wanda…

— Tem que ser hoje.

Shuri não soube dizer se tinha se assustado mais com o tom utilizado pela amiga ou por causa de suas palavras de repente sem o menor resquício do sotaque de sua língua materna ao falar em inglês. Com os ombros rígidos, tentou relevar suas palavras.

— Por que hoje?

Wanda abriu a boca para responder quando Shuri sentiu a pulseira kimoyo em seu braço vibrar. Uma ligação. Ajeitou-se na cadeira para atender, tocou uma das contas azul-turquesa para liberar a chamada, originada da aeronave oferecida à Natasha Romanoff. Ela engoliu seco, esperando o pior.

— Senhorita Romanoff? Notícias deles? Todos sobreviveram ou só...?

— Princesa, me escute. Estão todos aqui...

— Oh, que alívio.

— ...Incluindo Wanda.

A princesa wakandana franziu os cenhos e trocou um olhar com a Feiticeira Escarlate.

— O que… O que está dizendo, Romanoff? — Um sorriso sem humor. — Você sabe que a resgatamos dois dias atrás.

— Não, Shuri, eles encontraram mais que Sentinelas em Sokovia. Magneto, Emma Frost… Mística estava lá. — Silêncio por cinco segundos inteiros. — E eu não entendo o que eles estão planejando, mas…

Shuri aproximou a boca do comunicador, seu contato visual com a Wanda sua frente inquebrável. Sua pele estava eletrizada, seus ouvidos muito conscientes da quietude do laboratório e da respiração pesada da outra.

— Ela está comigo. Wanda.

Outra voz veio, seu sotaque tão carregado quanto seu desespero:

— Sai daí, agora!

 

Mal houve tempo para processar o que havia acontecido ou o que ainda ocorria naquele instante. Em uma fração de segundo a pele pálida de Wanda Maximoff deu lugar a escamas azuis, seus olhos tornaram-se amarelos e cheios de ira. Ela rapinou o protótipo de tranquilizante sobre a bancada com a mão esquerda e se projetou para cima de Shuri, que tentou se defender da melhor forma possível. Ergueu os braços para interromper um golpe, deu um pulo para fora da cadeira, vacilando um pouco devido ao gesso que ainda tinha na perna - fruto de sua briga com a verdadeira Maximoff. Em poucos segundos as duas trocavam socos.

A princesa de Wakanda tinha a vantagem de ser mais forte, porém não estava preparada para o nível de experiência da mutante de pele azul, que afinal tinha tambem uma arma perigosa em mãos. O estilo de combate dela também era misto, sua flexibilidade invejável. Focava em aceitá-la com chutes, desviava dos contra-ataques com graça. Era uma péssima hora para se ter uma perna quebrada - embora em recuperação - e um piercing no septo. Seu nariz já estava sangrando, mas a dor tinha que ser ignorada.

Tudo o que a suposta Wanda dissera era mentira, uma armadilha ardilosa. Bom, talvez não tudo… Entretanto, a princesa não colocaria seu país em risco por causa de uma terrorista metamorfa.

Shuri acertou-a com uma joelhada na lombar, o que a deu alguns segundos para tentar fechar o comando preparado em seu painel de controle. Foi em vão. Mística impediu-a com uma rasteira, em seguida prensou-a no chão utilizando o próprio peso de seu corpo. Shuri sufocou, sentiu dor no joelho engessado e tentou sair da posição vulnerável em que se encontrava. Mística não disse nada ao injetar em seu pescoço a substância amarelada que a colocaria num sono instantâneo e duradouro.

 

Silêncio, exceto as exclamações indistintas na pulseira da princesa. Eram Natasha e Wanda chamando pela aliada. Mística cogitou responder que estava tudo bem com a voz da wakandana, mas não viu muito sentido em continuar com a farsa. Logo estaria longe dali, apesar de ter que adiantar o cronograma estabelecido por Magnus. Tirou a joia-kimoyo da mulher ao chão, observou-a bem para entender afinal onde desligaria aquela ligação. Com um breve gesto encerrou as vozes e colocou a joia turquesa no próprio pulso.

Sair de Wakanda talvez fosse tão simples quanto entrar, mesmo que precisasse de esforço considerável para mimetizar os trejeitos wakandanos. De qualquer forma, não foi difícil perceber que as jóias eram importantes para aquela cultura, pois todos a usavam, e era comum que as coisas - portas, eletrodomésticos, computadores - fossem ativadas pelas contas azul-turquesa no pulso.

Foi um golpe de sorte achar a joia-kimoyo da mutante, a importante Maximoff, no chão da base no Norte de Sokovia quando ela, Magnus, Emma e Psylocke recolheram os relatórios sobre os experimentos e sobre os Sentinelas. Desde o segundo em que Magnus viu a jovem ser levada - ferida e desacordada - Mística viu um plano tomar forma na mente inquieta do Mestre do Magnetismo. Se Wakanda foi o único lugar que Zola não pode invadir por fora, Wakanda portanto seria o único país com tecnologia o suficiente para detonar o restante do cérebro artificial dele. Seria como destruir a Hydra, o animal mitológico, de uma só vez: não daria tempo para outra cabeça crescer. O único problema é que mais uma vez tal armadilha teria que ser executada de dentro.

Felizmente sabiam que o grupo de Steve Rogers estava em fuga e uma pulseira wakandana havia sido encontrada. Também não foi difícil interpretar a garota silenciosa e mentalmente instável.

Aproximou-se por fim do painel de controle que antes a wakandana tanto encarava. Não entendia fluentemente a língua local, tampouco a grafia interessante de seu alfabeto rebuscado, porém conseguia captar quando alguém pesava a decisão de explodir algo com o simples do dedo. Existiam nove alvos pulsando nos hologramas, nove lugares por onde Arnim Zola poderia escapulir do plano de Magneto. Não mais.

Nunca mais.

Mística confirmou o comando que disparou mísseis de tecnologia PEM em direção a quatro continentes.

Antes de utilizar sua pulseira kimoyo para sair do laboratório, Mística pegou mais dois dos protótipos da arma não-letal. Nunca sabia-se quando seria útil. Deu uma última olhada para Shuri e metamorfoseou-se em sua cópia exata.

Já nos hangares de aeronaves, uma Dora Milaje veio de encontro com a princesa. Estava assustada, pois viu da arena de treino das Adoradas os mísseis saindo do solo e alcançando altitude em uma velocidade absurda. Wakanda não estava em guerra, não houve conferência com os anciãos das tribos para autorizar aquilo e a própria rainha Ramonda desconhecia tal atrocidade. A guerreira, substituindo Okoye enquanto esta se ausentou por motivo da viagem com o rei, tinha o dever de saber a causa dos mísseis no céu.

Mística arregalou seus olhos negros, vestindo a pele de Shuri. Torceu seu rosto em uma expressão afoita, até mesmo o suor de preocupação que escorreu de suas têmporas era real. Pelo o que se recordava, o nome dela era Ayo e ela cegamente seguiria suas ordens. Tudo pela coroa, tudo pelo rei, pela princesa e pela nação. Mística não necessitou de um vocabulário muito extenso para convencê-la de que também não entendia e que existiam ainda outras questões mais urgentes. Bastou dizer “T’Challa”, “perigo” e “aeronave” em wakandano para conseguir que alguém pilotasse a nave para fora do país.

Faltava apenas decidir sobre qual território seria melhor jogar o corpo da guerreira para fora.


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Notas finais do capítulo

*Mística ataca novamente! Hahaha Sério, eu curto o jeitão silencioso dela. Ao decorrer da semana teremos mais atualizações. Se for possível, deem um alô para a autora aqui ♥

*O capítulo foi revisado, mas existe a possibilidade deste arquivo ser sabotado pela HYDRA. Caso encontre algum erro, favor reporte à Shalashaska.

*Obrigada por fazerem parte dessa jornada!



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