Mary Bennet escrita por CuriosaRomanticreeder


Capítulo 5
Capítulo 5 - Baile


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Peço muitas, muitas muitas desculpas pela demora.
Confesso que não gosto quando demoram pra atualizar as historias que acompanho, mas to passando a entender o por que.

Gente muito difícil, muita correria, infelizmente meus pais adoeceram, minha mãe ficou travada e meu pai teve um infarto. Mas Graças a Deus ta tudo bem agora, ai dá pra focar mais por aqui.

Hoje vou deixa um curtinho pra matar a saudade, espero que gostem.




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Semanas haviam se passado e para surpresa de todos Mary e Sr. Blastorn estavam se dando muito bem, alguns ousavam dizer que eram até amigos. Viviam conversando nas tardes e discutindo sobre livros e os mais variados assuntos.

Devido ao nível social de Darcy todos eram constantemente convidados a bailes, para Mary isso continuava a ser martírio, (ainda mais depois do baile que houve em Netherfield antes de Bingley se casar com Jane), mas a presença de Georgiana e Sr. Blastorn os tornaram mais agradáveis, mas quando estes resolvem dançar, Mary se sente solitária em meio a tantos estranhos que nem ao menos se importam em dar atenção a ela.

Ao olhar ao redor do salão de baile pode ver Lizzy dançando alegremente com darcy, que agora aprendera a sorrir diante de estranhos e a ser mais cortês para com todos. Fitzwilliam sempre se torna o centro das atenções por onde passa, sendo sempre carismático e gentil. A música termina e Mary continua sua caminhada avaliando as pessoas e vendo como estes reagem até que se lhe é pega de surpresa ao ouvir Sr. Blastorn com algumas moças, que descaradamente se oferecem a ele como um simples pedaço de carne, mas o que intriga a Mary é como ele reage a essas atenções.

— Oh Sr. Blastorn é uma pena que vá embora tão cedo! - diz uma moça colocando a mão sobre o ombro do rapaz. Outra diz: - Não poderia pedir pra ficar mais conosco Sr.? Seria um crime da Milícia nos privar de companhia tão esplêndida! - rindo.  

— Peço desculpas Senhoritas, o dever me chama e nunca ousaria dizer não. Sou um homem de palavra - Diz Sr. Blastorn sério.

As moças ficam um pouco desconfortáveis diante da resposta de Blastorn, mas ainda sim continuam suas investidas.

Mary decide então provocá-lo, se aproxima do grupo sem entrar na conversa, imediatamente Blastorn nota sua presença e assim Mary dá a volta e para frente as costas do Sr. Blastorn, ficando um de costas para o outro, Mary diz: - Agora tudo faz sentido Sr. Blastorn, prefere moças dependentes pois nunca vão parar de bajulá-lo.

— O que é isso Senhorita Mary? Ciúme? - Diz Sr. Blastorn virando-se em direção a Mary ao mesmo tempo que faz uma mesura para as moças. Mary comprimenta as Damas e se sente incomodada com a maneira que a encaram.

— De maneira alguma, mas fico feliz de conhecer o sr. em seu habitat natural. O que seria de um homem sem as damas para o fazerem se sentir necessário?

— Como sempre senhorita, sempre com julgamentos errôneos - diz Sr. Blastorn de maneira seca. - mas fique feliz senhorita, irei embora daqui 3 dias, assim não será mais necessário compadecer de minha pessoa.

Mary se espanta com tal resposta, pois não esperava que reagisse de tal maneira a provocação, assim não conseguiu tempo o suficiente para o responder antes que o mesmo retirasse-se de diante sua presença.

Na manhã seguinte, Mary levanta com o nascer do sol, o que promete ser um belo dia em Pemberley. Ao olhar por sua janela, nota Sr. Blastorn caminhando em direção ao Jardim, Mary decide então se aprontar e tentar entender o que houve com Sr. Blastorn na noite passada, pois por mais que tentasse não conseguia ver uma razão para tal comportamento, em sua mente pensava em até mesmo o repreender de certa forma por ser tão rude.  

Já em direção ao Jardim Mary forma em sua cabeça as exatas palavras que gostaria de dizer ao Sr. Blastorn, mas nota que seu plano está frustrado pois, por mais que saiba o caminho que ele usou para chegar ao jardim, não sabe para onde fora dali em diante, assim continua sua caminhada pelos lugares por onde caminharam juntos. Horas se passam sem que o encontre, essa é a primeira vez que se sente frustrada por Pamberlay possuir jardins tão grandes. Cansada de tanta procura, sentasse em um banco de pedra que tem uma vista maravilhosa do lago e sente o frescor da manhã o que faz com que Mary se livre momentaneamente de seus pensamentos e aproveitar esta manhã tão esplendorosa.

O dia passa e Mary não entende o que possa estar acontecendo, por mais que tentasse encontrá-lo, parecia que o mesmo fugia. Quando fora tomar café da manhã, o mesmo já havia tomado, no almoço não se fez presente, no café da tarde preferiu ficar na sala de jogos, sua única esperança agora era o jantar. Mas embora seu anseio em desvendar o que se passa na cabeça deste homem a tenha consumido o dia todo, agora perto do jantar já não se sentia com a mesma motivação, se ele não queria sua companhia ou ao menos lhe explicar suas ações rudes, por que deveria ela insistir?

O Jantar passou sem que nenhum dos dois conversassem entre si, apenas compartilhavam comentários nas conversas com os outros a mesa. Logo após o jantar Mary já não queria mais nada além de ler um bom livro, assim se dirigiu a biblioteca enquanto todos os outros foram a sala de jogos.  Ficou um bom tempo a procura de um livro. Ao sair da biblioteca pode escutar a voz de Georgiana que conversa com alguém, mas que não pudera identificar. Assim Mary parou, se escondendo atrás da porta da biblioteca.

— Não acredito que tenha feito isso? Como pode ser tão rude? - pode ouvir Georgiana dizer. Será que a outra pessoa era Blastorn? Pensou consigo.

— Agora não sei como isso ficará, ele está de partida e nem trocaram uma palavra entre si hoje, um completo desastre. - Ouviu Georgiana dizer, mas sua voz estava distante o que indicava que já não estariam mais no corredor para que Mary pudesse descobrir com quem Georgiana falava.

Ao invés de se dirigir a sala de jogos como pretendia, fez seu caminho para o quarto com perguntas que não paravam de surgir em sua mente: Quem estaria com Georgiana? Seria Blastorn? Não, não poderia, Georgiana dissera “ele vai embora”. Então quem seria? E como sabiam o que havia ocorrido? Será que ele contara a alguém?

Mary adormecera diante de seus pensamentos, mas estes não a abandonaram quando ela acordara antes do nascer do sol. Decidira dar um tempo em seus pensamentos e quem saber ver o nascer do sol sobre o lago.

Já no banco em frente ao lago, passou a entender por que Lizzy sempre saia para caminhar quando algo lhe tirava a paz. O sol estava nascendo e a paisagem a sua frente se transformava e Mary estava se sentindo em paz. Mas sua paz não durou muito tempo, pois Sr. Blastorn a chamava bem atrás. Assim que Mary virou-se encontrou um Sr. espantado.

— Bom dia Sr. Blastorn? Não me apercebera que estava aqui.

O homem não a respondeu, apenas a olhava. Mary se sentindo desconfortável decidiu cortar o silêncio.

— Sr. peço desculpas pelo modo que como comportei no baile, não era minha intenção magoá-lo.

— Não se preocupe Senhorita, não o fez.

— Estava apenas provocando-o como acreditei ser do feitio de nosso relacionamento.

— Sou eu quem devo pedir desculpas, agi de maneira rude e nada digna de um cavalheiro. - Diz Sr, Blastorn se aproximando. - Poderia me perdoar Mary?

Mary não entende porque sente um frio em sua barriga ao ouvi-lo dizer seu nome de maneira tão íntima, mas ainda assim não o corrige. Sr. Blastorn pega a mão de Mary de forma carinhosa e que demonstra uma certa súplica por seu perdão.  

— Sim, claro Sr. Mas ainda sim, insisto que também que aceite minhas desculpas por agir de uma maneira que não me pertence.

— Considere aceito senhorita! - Diz Sr, Blastorn que ainda segurava a mão de Mary.

Mas Mary não poderia deixar passar, tinha de perguntar: - Sr. Blastorn, me perdoe, mas poderia me explicar o que acontecerá?

Sr. Blastorn rindo diz: - Poderia tentar-lhe explicar mas… - Novamente ele a encarou, mas dessa vez Mary se virou para olhar o lago e ao ouvir Sr. Blastorn respondê-la com uma voz baixa voltou-se para ele.

— Mary, eu … - assim que Mary olha diretamente para ele, ele está perto demais, mas Mary não consegue mover seus pés para se afastar, Sr. Blastorn a olha com admiração e o frio na barriga de Mary fica mais intenso e por mais que sua mente diga-a para ir-se ela se sente presa a aqueles belos par de olhos que a cada segundo estão mais perto e quando Mary se da conta está sendo beijada por um belo cavalheiro, que agora segura seu rosto com extrema delicadeza, mas sua outra mão está envolta de sua cintura e por um momento Mary pensa em nunca sair dali.


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Notas finais do capítulo

Em breve tem mais!

Comentem, comentem, comentem plis!!!



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