O Rebelde de Ferro escrita por ValentinaV


Capítulo 10
Chuva de meteoritos


Notas iniciais do capítulo

Olá príncipes e princesas! Peço desculpas pela demora do capítulo, mas entrei em crise de "essa história não está boa o suficiente para continuar", então tive que ganhar uma ajuda da maravilhosa JhullySilva, minha linda do coração ♥ e finalmente consegui escrever.
Espero que gostem, pois fiz esse capítulo com bastante carinho ^^



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Enquanto esperava por um novo encontro com a princesa, enchi a minha agenda com montaria, polo aquático e futebol americano, e esses dois últimos esportes proporcionaram uma interação maior com os outros babacas que competiam comigo. Não era preciso dizer que Shang e eu estávamos sempre nos mesmos times, e sempre vencíamos com uma diferença grande de pontos dos outros. Chegamos ao ponto em que os outros rapazes exigiram que eu e o descendente de orientais nos separássemos e jogássemos em times opostos. Tivemos que aceitar para manter o “bom convívio” e o “espírito esportivo”, e de fato, os jogos começaram a ser mais interessantes. Uma vez eu ganhava, outra vez ele ganhava.

A princesa aparecia nos jogos de polo, mas nunca chegou a observar um jogo de futebol americano. Desconfiava que no horário em que jogávamos ela tinha seus deveres de princesa a cumprir.

Passei a ter boas noites de sono novamente, graças a todo o esforço físico que despendia durante o dia. Meu corpo realmente tinha muita energia para gastar, e quando não gastava, acumulava-se em minha mente, fazendo com que eu ficasse ansioso, nervoso ou mal-humorado.

Notei que no meio da segunda semana no castelo, o rei e a rainha começaram a aparecer em todas as refeições e volta e meia passeavam por entre os candidatos afim de trocar algumas palavras educadas. O que quer que tivessem passando antes, agora parecia solucionado, ou pelo menos maquiado.

Naquela noite de quarta-feira, quando voltei ao meu quarto, exausto pelas atividades físicas do dia, recebi uma mensagem da princesa através de Troy, e no papel havia um mini-mapa confuso, feito pela própria Amora, junto com um horário escrito. 00:02.

Comparei o mini mapa ao mapa oficial que eu tinha escondido em minha mochila e verifiquei que o local marcado era uma sala no quarto andar, perto da torre leste, um local totalmente proibido dos candidatos visitarem. Minha barriga se contraiu involuntariamente, animada pela próxima infração a cometer, e à pedido da própria princesa. Mil coisas se passaram em minha mente sobre o motivo do encontro. O que ela queria fazer, o que eu responderia, como a beijaria? Era uma chance de ouro caindo em meu colo e eu não podia me dar ao luxo de perde-la.

Eram onze horas. O que me dava um tempo para tomar um banho frio e parar de pensar em bobagens.

Como eu sentia falta do meu celular... Era tão acostumado a escutar música enquanto tomava banho que, naquele banheiro gigante eu precisava cantarolar alguns refrãos para não me sentir tão fora de casa.

Demorei mais que o necessário de baixo do chuveiro, tentando conter meus ânimos. Por alguns instantes fiquei surpreso com meu próprio corpo que havia se “animado demais” sem que eu quisesse. Felizmente a água fria deu conta de aplacar a energia que acumulava em mim.

Vesti uma roupa casual: bermuda cáqui e camiseta preta de gola comum. O clima não estava tão quente, mas meu corpo começaria a suar caso eu vestisse calças ou algo mais agasalhante.

Dez minutos antes do horário combinado, abri a porta lentamente e olhei para os lados. Por coincidência, nenhum guarda estava no corredor dos candidatos, então corri até as escadarias do fundo e subi pé ante pé até o quarto andar.

Vi um guarda descendo as escadas do terceiro andar para o segundo, enquanto eu terminava de chegar ao quarto. Ele não havia me visto. Controlei a respiração e caminhei a passos rápidos, colado a uma parede, em direção a torre leste.

Os corredores do quarto andar eram diferentes: possuíam fotografias e quadros modernos, dos quais não pude enxergar muito além das paisagens daquele mesmo castelo. A escuridão não me permitia enxergar os rostos direito, mas podia chutar que eram os bisavós, avós e pais de Amora que estavam pendurados nas paredes, com ares espontâneos e poses despreparadas. Lembrei de ter lido sobre o rei Maxon, bisavô de Amora, e sua paixão pela fotografia. Talvez ele mesmo tivesse decorado aquelas paredes.

Senti um calafrio, tendo a impressão de que alguém me observava.

Virei o rosto para trás, afim de verificar o corredor escuro que, só agora, possuía um silêncio assustador. Chacoalhei a cabeça e continuei andando. Devia parar de assistir filmes de terror.

Quando finalmente cheguei à porta da sala combinada, ela se abriu sozinha, e um sorriso fantasmagórico me fez pular para trás e soltar um gemido de pavor. Meu coração bateu forte contra meu peito e meu corpo se plantou no chão, ficou imóvel com a onda de susto que havia tomado.

— Calminha, sou eu! – Uma voz feminina sussurrou e me puxou pelo pulso rapidamente para dentro da sala – Estava esperando encontrar com quem? A Samara? Meu Deus, você está parecendo que viu um fantasma!

Amora fechou a porta e acendeu uma luz fraca perto da porta. Seu rosto, iluminado por um sorriso hilário, fez meu coração se acalmar aos poucos. Eu demorei um pouco a falar, reunindo minha dignidade que havia se perdido naquele corredor.

— Esse corredor é mal assombrado. – Reclamei, esfregando o rosto para retornar a mim mesmo – Como vocês conseguem deixar as luzes apagadas? Aliás, podia ascender uma luz nessa sala, por favor?

A luz fraca iluminou os ombros nus de Amora se levantando. Só agora eu percebia que ela usava uma camiseta preta de alças finas e uma saia cáqui rodada até os joelhos. Exatamente com as mesmas cores que eu.

— Não podemos ascender as luzes por dois bons motivos: não podemos ser pegos aqui e no escuro o que vamos fazer vai ser melhor.

Embora o tom da garota fosse simples e sem maldades, não consegui deixar de pensar que coisas sérias estavam prestes a acontecer. Ela havia me dado a faca e o queijo na mão? Eu deveria falar alguma coisa inteligente ou insinuante? Não, Amora não era daquele jeito. Eu estava apenas inventando coisas, talvez por estar sentido falta de um contato físico com pessoas do sexo feminino, já que com homens eu lidava o dia todo. Ou talvez o fato de estar em um lugar que eu mal enxergava uns metros a frente fizesse com que eu confundisse as coisas.

De repente, minha confiança anterior desmoronou e a coisa mais inteligente que consegui dizer foi:

— Por acaso você estava me espionando quando me vesti?

Amora desceu os olhos para minha roupa e cobriu a boca em um sorriso espantado. Ela estava a mais de um metro de distância de mim, e seu corpo não demonstrava querer chegar mais perto, o que contradizia minhas expectativas.

Expectativas? Eu quis dizer teorias.

Deixei os ombros caírem enquanto ela falava algo sobre o universo ser cheio de encontros e símbolos, coisas que a maioria das pessoas chamavam de coincidências. Quando sua análise mística terminou, ela transferiu o peso de uma perna a outra e perguntou:

— Foi fácil chegar aqui?

Assenti, e enfiei as mãos nos bolsos, ainda sem entender o que raios estávamos fazendo ali. Pelas sombras da sala, achei que não havia nenhuma cama ou coisa parecida. Era uma sala vazia, a não ser por algumas caixas empilhadas no canto oposto de onde eu estava, perto de uma grande janela que dava para uma varanda também escura.

— Não havia guardas no meu corredor. – Comentei distraído com novas suposições do que ela poderia querer fazer ali – Eles trocam de turno agora?

— Sim. – Amora deu um curto sorriso – Por isso o horário de meia-noite e dois minutos. Era o tempo suficiente para percorrer o caminho sem ninguém te pegar. Sabia que era ágil o suficiente, mas não sabia se cumpriria o horário exato, então fiquei esperando na porta para ouvir seus passos. Aliás, você é um pouco barulhento.

Engoli seco, percebendo que toda a discrição aprendida na Academia ia por água abaixo quando eu achava que estava sendo perseguido por um fantasma. Deixei aquele detalhe em segredo, ou então a princesa ia ter uma piada eterna para me zoar.

— Quer dizer então que você sabe todas as trocas de guardas do castelo? – Ergui uma sobrancelha, afim de pressiona-la – Atitude interessante para uma princesa tão obediente.

Ela deu uma risada irônica.

— Digamos que eu não sou aquela princesa que aparece na TV. Sou obediente quando acho que preciso ser. Quando não acho, não sou.

Anotei aquilo mentalmente para pensar melhor depois. Amora começou a andar pela sala, distanciando-se da luz fraca e indo em direção à varanda. Segui seus passos silenciosamente e parei de frente para a grande janela, que também servia como porta, para que ela a abrisse.

Amora abriu o trinco e o vidro se afastou de nós, dando lugar a uma brisa fria que circulava pela noite lá fora. A varanda grande estava vazia a não ser por um objeto escuro, cilíndrico, que se apoiava em cima de um tripé.

— Um telescópio?

A princesa não respondeu, e foi direto ao objeto de porte médio, inclinando-se sobre ele e fazendo alguns ajustes em travas e botões.

— Pode chegar mais perto. – Ela disse, com os olhos na lente do telescópio – Te apresento o Theo.

— É um bom nome. – Observei, enquanto parava ao lado dela.

— Hoje é noite de chuva de meteoritos. – A princesa acertou os últimos ajustes e voltou a ficar ereta, olhando para mim – Daqui a meia hora eles vão passar, e podemos ver de Illea por dez minutos. É a maior chuva de meteoritos dos últimos oitenta e dois anos, dá para acreditar?

Balancei a cabeça negativamente, sem saber no que prestar atenção: no jeito com que ela ajustou aquele objeto que eu não fazia a menor ideia de como mexer, ou no jeito como se endireitou para me olhar, ou no jeito como sua voz vibrava de alegria ao falar dos meteoritos. Amora parecia uma criança encantada e uma adulta inteligente. Era uma mistura que eu nunca encontrara antes, e que fazia minha mente ficar adormecida por alguns instantes.

— O que foi? – Ela inclinou a cabeça para o lado, e seu sorriso desapareceu – Não gosta muito de ver estrelas? Ah, eu sabia que podia ser um plano bobo, mas achei que essa chuva tão rara podia significar alguma coisa, alguma coisa boa que está por acontecer comigo...

Amora se perdeu um pouco nas palavras, mas eu a silenciei, encostando a mão em seu ombro estreito.

— Eu achei maravilhoso. Só estou sem palavras para agradece-la por dividir esse momento comigo.

Um novo sorriso surgiu em sua boca, e então ela dirigiu-se para dentro da sala, e logo voltou com dois mantos grossos nos braços. Fui ao seu encontro para ajudar a estender um manto no chão e depois, um manto sobre nós. Sentado na varanda, sob o mesmo manto que Amora, enquanto esperava a chuva de meteoritos, percebi que era a hora certa para me aproximar mais dela, se é que aquilo era possível depois de salvar a vida da garota.

— Como passou esses últimos dias? – Perguntei, enquanto apoiava meu peso nas mãos espalmadas no chão atrás de mim.

Pelo movimento do manto, ela abraçou os joelhos e endireitou a coluna.

— Tive muitos encontros. Alguns engraçados, outros esquisitos e outros ainda meio aterrorizantes.

Subitamente virei em sua direção. Eu não havia ouvido nada sobre encontros no Salão dos Homens durante aqueles últimos dias, e aquilo era no mínimo estranho, uma vez que todos pareciam querer exibir suas vantagens para desmotivar seus concorrentes.

— Você e Shang são amigos, não são? – Ela perguntou com a voz trêmula.

— Somos. – Eu sorri, fingindo não perceber – Sei que não parece humilde, mas somos os melhores nos esportes, então acho que nos identificamos bastante. Ele é um cara muito legal.

Ela mordeu o lábio por um segundo e depois deu um sorriso forçado. Amora parecia estar escondendo algo, e a preocupação em seus olhos era notável.

— Há algo que queira falar?

— É a minha mãe... – Ela hesitou por alguns segundos, mas suspirou e resolveu continuar – Ela tem alguns candidatos preferidos e Shang está entre eles.

— E eu não estou.

Aquilo era uma afirmação, mas Amora fez que sim com a cabeça para afirmar mais ainda.

— Ela é uma mulher complicada. – Agora ela fazia um gesto negativo com a cabeça – Nunca entendi como meu pai se casou com ela.

Ergui as sobrancelhas, espantado com tamanha revelação. Amora estava tão despreocupada e confiante em minha presença, que eu mal me dei conta que já havíamos criado uma intimidade grande o suficiente para descobrir segredos do rei e da rainha.

— Não precisa falar sobre isso, se não quiser. – Eu toquei seu ombro.

Sentia-me incomodado com minhas mentiras anteriores sobre família, sobrenome e história. Ela estava se despindo para mim, e eu não podia fazer o mesmo. Não podia nem sequer ser chamado pelo meu verdadeiro nome.

Mas não é exatamente isso que você tem que fazer?

— Você tem razão. – Ela esboçou um sorriso e olhou para mim. Eu estava olhando para ela até agora? – Não quero desperdiçar nosso tempo falando sobre meus problemas familiares. Quero te conhecer melhor. Além de jogar polo aquático, tiro com arco, basquete e correr muito, o que você gosta de fazer?

Suspirei aliviado por Amora não perguntar sobre meu passado, ou minha família. Falei sobre minha paixão por aviões, e sobre gostar de construir castelos de areia que ganhavam elogios de todos os que passeavam pela praia. Contei sobre minha coleção de pedras-não-preciosas-porém-bonitas-de-se-ver, as quais eu catava de lugares especiais por onde passava e depois polia e cobria com verniz para guardar de recordação. Quanto mais eu explicava sobre pequenas coisas que gostava de fazer – sem ter que entrar em mentiras ou invenções – mais sentia a culpa ir embora, e meus ombros relaxarem. Eu havia encontrado um meio de ser sincero, sem estragar tudo.

— Você já escolheu uma pedra do castelo para polir? – Ela perguntou curiosa, com um brilho diferente nos olhos.

— Ainda não. – Passei a mão pelos cabelos meio secos, meio úmidos – Ainda não achei alguma que se destacasse aos meus olhos.

— Talvez o castelo não seja um lugar especial para você. – Sua curiosidade transformou-se em lamento.

— Não é especial? Você tá brincando comigo! – Eu dei um leve empurrão de ombro com ombro, e ela tombou para o lado – Cada vez mais esse lugar tem se tornado especial para mim.

— Por causa da comida? – Ela me deu um olhar travesso e começou a rir – Aposto que a melhor coisa do castelo para você é a comida.

— Apostou errado. – Eu aproveitei a deixa e aproximei-me mais, tocando nossas pernas em baixo do manto – Tem uma mulher que me faz achar esse lugar especial.

Amora prendeu a respiração e ergueu as sobrancelhas quando falei “mulher”. Talvez ela não esperasse ser chamada daquele jeito, e eu devo confessar que não esperava chama-la daquele jeito. Era falta de educação?

— Ela deve ter sorte, então... – Amora franziu o cenho, desviando o olhar, mirando para o relógio. A princesa levantou de supetão – A chuva começou.

Droga, eu havia ido longe demais? Levantei-me e parei ao lado dela, que se inclinou novamente sobre o telescópio. A garota girou um pino estranho lentamente, até que um sorriso brotasse de seus lábios. Soltou a respiração, encantada com o que quer que estivesse vendo e me deixou curioso por alguns instantes até que soltasse o Theo e desse espaço para mim.

— Veja.

Inclinei-me sobre a lente, e então um milhão de pontinhos brilhantes, com caudas sutis, escorregaram por minha visão, fazendo meu coração acelerar. Eu nunca tinha visto algo tão grandioso, tão profundo e tão... Admirável. O céu vasto e negro era como a escuridão do mundo, e os meteoritos brilhantes eram como a esperança do coração de cada pessoa, eram como cada boa ação que iluminava o mundo.

Afastei-me quando dei por conta que havia ficado muito tempo curvado sobre o telescópio. Amora estava encostada na mureta da varanda, apoiando a cabeça sobre as mãos e olhando para o céu, como se fosse capaz de descobrir todos os segredos do mundo ali.

Encostei ao seu lado e virei para ela.

— Foi a segunda coisa mais linda que já vi em minha vida. – As palavras jorraram de minha boca, enquanto eu não conseguia controlar minhas emoções.

Ela se virou, sem sorrir, e esperou que eu continuasse. Soltei, antes que perdesse a coragem:

— A primeira foi você.

— Mas e a mulher que você disse... – A confusão em seus olhos me fez compreender que Amora não havia entendido que me referia a ela anteriormente.

— Eu estava falando de você.

Os olhos dela aos poucos tomaram seu brilho natural, e seu rosto se abaixou, estava envergonhada por entender o que eu dizia. Interpretei aquele gesto como um sinal verde e dei um passo a frente, eliminando a nossa distância. Seus cabelos perfumados balançaram com a brisa e eu os coloquei para trás das orelhas, deixando aquele rosto tão delicado à mostra. Ao mesmo tempo que eu me inclinava para ela, ela passava as pequenas mãos por trás da minha nuca, e emaranhava os dedos pelos meus cabelos tão levemente que produzia arrepios por todas as minhas costas.

Foi assim, alternando o olhar entre aqueles grandes olhos azuis e aquela boca fina e rosada, que eu percebi o quanto queria beijar a princesa Amora.

Mas assim que nossas respirações se misturaram e que meus lábios roçaram nos seus, eu fechei os olhos e enxerguei uma Amora encharcada, com a boca arroxeada e o corpo duro e inerte. A lembrança de quase tê-la matado afogou todas as outras emoções que antes me preenchiam, e eu recuei um passo para trás, desfazendo-me de seu toque.

Seu rosto se contorceu em dúvidas. Peguei em sua mão, antes que ela perguntasse alguma coisa e beijei a pele fria por alguns segundos, demonstrando o afeto que não consegui dar em sua boca.

— Quero ir devagar. – Apesar da mentira, minha voz soou convincente, e eu endireitei-me para sorrir – Quero mostrar que vou te esperar.

Amora demorou alguns instantes para processar a informação.

— Você é o primeiro a dizer isso. Obrigada, Martin. – Sua voz tremeu um pouco. Ela estava triste ou emocionada? – Já está na hora de você ir, boa noite.

A princesa retornou ao telescópio e se inclinou sobre ele, passando a ignorar minha existência. Obedeci sua ordem e voltei para o meu quarto, sem prestar atenção no barulho que fazia. Que droga eu tinha feito?

Eu só queria dormir tempo o suficiente para que a bagunça dentro de mim estivesse resolvida.

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Notas finais do capítulo

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