Doce Apocalipse escrita por Mattheyuz Klavyster


Capítulo 1
Capítulo 0 - Matheus e Clara




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— Bem, deixem nos apresentarmos, meu nome é Clara, e esse é o meu maninho.
— Olá, me chamo Matheus, eu e minha maninha vamos nos revezar para contar essa história, então toda vez que aparecer “Enquanto Isso”, “Horas Antes”, ou algo do tipo, significa que a história trocou de narrador
— Narrador? Não é mais fácil falar que eu parei de contar e você começou, ou visse e versa?
— Na verdade desse jeito fica mais estranho, mas enfim, saibam que quando aparecer algo desse tipo a história trocou da minha visão para a da minha maninha ou o contrário.
— Assim ficou bem melhor. Vou continuar a apresentação, ambos temos 17 anos, somos gêmeos, nossos pais são grandes empresários e por isso somos todos bilionários.
— Hoje em dia isso não importa tanto, a não ser que dê para matar “eles” com um bolo de notas de R$100,00.
— Dá sim, esqueceu quando vasculhamos aquele carro forte e jogamos dinheiro em vários “deles” para sairmos de lá? Se atacássemos mais forte os teríamos matado
— Verdade kkkkkk, é engraçado dizer que matamos um “deles” kkkkk, afinal, “eles” já estão mortos.
— Kkkkk, um? Nós matamos MILHARES “deles. ”
— Kkkkk, enfim, eu tenho 1,85, cabelos pretos com as pontas azuis, olhos castanho claros, hétero e tenho uma tatuagem no pescoço do lado direito escrito Clara.
— Já eu, tenho 1,81, cabelos pretos, olhos verde claros, lésbica e tenho uma tatuagem no pescoço do lado direito escrito Matheus.
— Desde que nascemos somos extremamente próximos, sempre gostamos das mesmas coisas, quase sempre pensamos igual e, até onde eu lembro, nós nunca brigamos, por mais que pareça impossível.
— Sim, chegamos até a conclusão de que se eu fosse hétero você seria gay.
— Felizmente isso não aconteceu, não intendam isso de um jeito errado, é que eu fosse gay não teria tanto interesse na Natalie
— Até porque seria hilário se você fosse... deixa para lá. Continuando, nós morávamos no Jardim Europa, uma zona rica de São Paulo. Muitos de nossos amigos também eram ricos, e isso era ótimo, festas, bailes, jantares... falando em jantares, na nossa casa só nós cozinhávamos, já que é um de nossos hobbies preferidos, cozinhávamos inclusive para os empregados.
— Sim, sempre fomos muito... excêntricos, não deixámos ninguém além de nós limpar nossos quartos ou nossas roupas. Não dormimos quase, uns 30 min por dia já são suficientes para nós.
— Ah, não podemos esquecer do Colégio, para os amigos dos nossos pais isso foi o pico da nossa excentricidade, já que estudamos na escola mais cara de São Paulo durante todo o fundamental e resolvemos entrar em uma ETEC para fazer o ensino médio integrado ao técnico.
— Kkkkk, muita gente não deve se conformar com isso até hoje. O pior, ou melhor, foi a localização da ETEC que escolhemos, o colégio ficava no BRÁS.
— Não vamos nem comentar sobre isso, só para explicar como foi possível sobreviver lá até quase o final do 3° ano ia levar um capítulo inteiro.
— Ué, mas não estamos levando um capítulo inteiro para nos apresentarmos?
— Mas nos apresentar é bem melhor do que apresentar o Brás.
— Claro, o Brás TEM propagandas da Flek, já nós FOMOS uma propaganda da Flek.
— Sim, essa propaganda foi de uma linha de jeans e jaquetas logo depois que ganhamos um prêmio adolescente da internet.
— Verdade, afinal, do que adianta ser rico se você não é conhecido.
— Sim kkkkkk, várias vezes nos pediram autografo na rua e coisas do tipo
— Bons tempos...
— Bons tempos... mas vamos parar de falar sobre isso, o importante é que nossas excentricidades moldaram nossa história.
— Nossa história e as nossas relações com os outros personagens. Já podemos falar sobre alguns deles?
— Não, vamos fazer aquilo que você falou, apresentar ao decorrer da história.
— Blz, falta falar alguma coisa?
— Não que eu me lembre.
— Tá, então é isso, no próximo capitulo a história já vai começar no dia em que tudo começou.


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