Defenceless escrita por Lia Sky


Capítulo 89
[2ª T] Capítulo Onze


Notas iniciais do capítulo

Eis que o novo capítulo chegou, minha gente! Estava organizando as ideias para os próximos capítulos e não queria postar sem ter nada pensado pra vocês!

Não vou pedir desculpas pela demora, porque já tá ficando feio pra mim, né? Porém já vou avisando para se prepararem, porque agora que nosso OTP se reencontrou, vai ser tiro, porrada e bomba atrás de tiro, porrada e bomba. Vamo todo mundo segurar no bom e velho forninho pra ele não cair, tá bem? Então tá bem ♥

Boa leitura!



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Hunter olhou para os lados disfarçadamente antes de atravessar a rua e parar em frente ao prédio de Hans.

Abaixou o rosto para esconder-se na touca do moletom que vestia para evitar ser reconhecido, já que a imprensa ainda não sabia que ele havia retornado das cinzas. A última coisa que precisava era de tumulto.

Deu graças a Deus pelo novo porteiro não fazer muitas perguntas. Isso e o fato de Hans ter esquecido de tirar o nome dele da lista de visitantes que podiam entrar sem serem anunciados - do contrário, o irlandês jamais o receberia.

No elevador, pensou nas mil maneiras de tentar se explicar ao ex-melhor amigo e companheiro de trabalho sem ter de citar o falecimento de Grace. Jamais usaria a morte da irmã para que tivessem pena e fossem compreensivos com ele.

Tocou a campainha e enfiou as mãos nos bolsos da calça para esconder o nervosismo. Quando a porta se abriu, deu de cara com um Hans de cabelos escuros e totalmente surpreendido por sua presença ali.

— Curti - Hunter se referiu aos cabelos tingidos do ex-amigo, indicando-o com a cabeça e os olhos.

— O que tá fazendo aqui? - o tom de Hans  era uma mistura de rispidez com incredulidade.

— Podemos conversar?

Hans soltou um riso silencioso e anasalado, balançando a cabeça, ainda sem acreditar. Mesmo assim, abriu a porta e deu espaço para que Hunter entrasse. Por mais que quisesse, o irlandês nunca conseguia ser grosseiro com as pessoas. Mesmo quando mereciam.

Hans fechou a porta e se virou para encarar Hunter, cruzando os braços na altura do peito e deixando que uma carranca tomasse conta de seu rosto.

— Então é verdade… você voltou, mesmo.

— Você e a Natalie ainda mantêm contato? - Hunter perguntou em tom de surpresa. Afinal, ela era a única pessoa que sabia de seu retorno. De alguma forma, ficou feliz em saber que os laços entre eles continuaram.

— O que importa? - Hans franziu o cenho. Continuou com a pose dura, os pés estancados no chão, mantendo a distância. - Fala o que você tem pra falar de uma vez, Hunter.

Hunter prendeu a respiração, como se houvesse acabado de levar um soco de Hans. Ouvi-lo falar com ele daquela maneira realmente o afetou.

— Pensei que talvez pudéssemos resolver as coisas.

— Achei que você houvesse entendido a mensagem todas as vezes em que ignorei suas ligações.

— C’mon, brother. Eu sei que eu fiz merda, mas… - Hunter tentou se aproximar, mas Hans deu alguns passos para trás.

— Eu não sou mais seu irmão, Hunter. Acho que você não tem noção do estrago que fez, né? - Hans abriu um sorriso fraco e irônico. - Merda você fazia quando se atrasava pra uma entrevista. Ou quando pegava um monte de mulher e depois tratava igual lixo. O que você fez dessa vez foi além do que a palavra “merda” consegue traduzir.

— Eu sei, mas…

— Não, você não sabe. Você não sabe como foi ter de aceitar que a banda acabou e que se eu quisesse continuar o meu sonho, teria de ser sozinho, porque o cara que se dizia meu melhor amigo resolveu simplesmente sumir sem dar explicação - Hans esperou muito tempo para tirar aquilo do peito, e Hunter conseguiu sentir o peso e a raiva de cada palavra. - Você não sabe como foi ver a Natalie chorando, definhando em busca de respostas que nunca teria, tentando entender o que ela havia feito de errado. Como foi vê-la ser atacada pela imprensa sensacionalista pelo fim da banda, como foi vê-la ser perseguida diariamente e ficar reclusa por quase dois meses. Você não sabe de porra nenhuma, Hunter.

Hunter tentou absorver as últimas palavras de Hans, mas não conseguiu. 

— As coisas não são assim, tão simples como você pensa - Hunter falou em um tom mais baixo.

— Ah, não? Então me explica, porque sinceramente… - Hans voltou a encarar Hunter, à espera de alguma justificativa plausível.

Os dois ficaram se encarando por algum tempo, um sustentando o olhar do outro. Hunter queria não ter agido da maneira como agiu quando Grace faleceu. Agora, mais do que nunca, se arrependia das decisões impensadas que havia tomado. Havia ficado tão fora de si, tão desnorteado, que no momento não lhe pareceu algo tão precipitado.

Queria poder explicar a Hans, mas era tarde demais. Que diferença faria diante das consequências causadas por suas escolhas? A banda havia acabado, junto com a amizade dos quatro integrantes. Natalie o odiava…!

Hans torceu o rosto, e então, pela primeira vez em muito tempo, percebeu que algo não estava sendo dito por Hunter. Algo realmente sério. Continuou a encará-lo, como se pudesse dizer, apenas olhando-o, que sabia que Hunter lhe escondia alguma coisa. Que poderia contar com ele. Mas quando percebeu que o ex-amigo não se manifestaria, soltou o ar impacientemente, frustrado com o fato de que Hunter continuava a não confiar nele. Mesmo aquela sendo a oportunidade que tinha para explicar-se.

— Foi o que pensei. Bom… Acho que você não tem mais nada pra fazer aqui.

— Hans…

— Vai embora, Hunter. Ou eu vou ter de acionar a segurança do prédio? - o irlandês ameaçou.

 

Older Chests - Damien Rice

 

Hunter baixou seus olhos verdes e se direcionou à porta, abrindo-a. Antes de sair, virou-se para Hans, engolindo em seco.

— Eu sinto muito.

— Eu também.

Os dois trocaram um último olhar antes de Hans fechar a porta. Hunter ficou ali por mais alguns segundos antes de dar as costas e seguir para o elevador. Sentiu as batidas de seu coração ecoarem nas pontas dos dedos. Dentro de si, uma mistura de raiva e frustração o consumia. Queria fazer com que Hans entendesse a sua situação sem ter de mencionar Grace, mas não era como se houvesse escapatória. Preferia ser mal-interpretado do que ter de falar sobre aquele infortúnio.

Quando chegou ao térreo, colocou a touca e o capuz para sair do prédio. O fim de tarde daquela primavera estava excepcionalmente friozinho, e o vento gelado acabava ganhando ainda mais força nos corredores formados pelos grandes edifícios de Manhattan.

Mal enfiou as mãos nos bolsos da jaqueta quando ouviu alguém em seu encalço. Tensionou a mandíbula quando percebeu mais movimentos na sua visão periférica. Sabia exatamente do que se tratava. Olhou de esgueira e viu uma câmera vir na direção de seu rosto. (GIF)

— Com licença - foi a única coisa que ele disse, sem parar de caminhar. Virou-se e apertou os passos.

— Hunter! Quando voltou à New York? - o fotógrafo perguntou enquanto filmava e tentava acompanhá-lo na mesma velocidade.

— Veio pra ficar? Visitou o Hans? - dessa vez, era uma voz feminina, mas ele não olhou para ver a quem pertencia. - Sabe da Natalie?

A pronúncia do nome de Natalie fez um nó se formar em sua garganta. Focou-se em alcançar seu carro, que estava estacionado logo na esquina. Queria correr, mas se conteve. Procurou ignorar todas as perguntas sem cabimento que teve de escutar. Sabia que aquela era a tática dos paparazzi para que ele se abalasse e acabasse respondendo alguma coisa que se tornaria capa da revista daquela semana. Despediu-se educadamente e entrou em seu carro, dando partida para sumir dali.

 

**

 

— Peraí. Será que cê podia repetir essa informação? - Winter espalmou as duas mãos sobre a mesa do Houz Bar, quase derrubando o seu próprio drink. - Acho que não ouvi direito.

— Foi isso mesmo o que você ouviu - Benjamin tomou um grande gole de sua cerveja, descansando o copo na mesa logo em seguida. - Ele voltou.

Oliver franziu a testa e deixou que seus lábios formassem um bico de surpresa diante de tal revelação, como se tentasse absorvê-la de alguma forma. Voltou a observar a expressão da namorada, que manifestava um misto de ansiedade e incredulidade. A verdade é que apesar de torcer por Benjamin, Winter adorava aquilo que ela costumava chamar de “bom drama da vida real”. E aquela história era, decididamente, um excelente drama.

— E o que isso significa, afinal? - Oliver finalmente se pronunciou.

Como resposta, Benjamin apenas deu de ombros e cruzou os braços sobre o tampo da mesa.

— Significa que o Benjamin não vai entregar a Natalie assim, de bandeja - Winter respondeu incisivamente, encarando o amigo de olhos claros.

Oliver deu uma piscadela para a namorada, apontando para ela em seguida, em sinal de aprovação.

— Essa é minha garota.

Benjamin deu um sorriso de cumplicidade e gratidão aos amigos. (GIF)

— Falo sério, Blackwell. Demorou pra você achar uma garota maneira e de quem eu realmente gostasse. Não admito que a perca, ouviu bem? - a morena apontou para ele, que piscou lentamente e sorriu de canto.

— Sabe que jogo pra ganhar, Stoner.

Winter mostrou o dedo do meio à Benjamin e se juntou ao coro de risadas formado por ele e Oliver.

— Posso saber do que o Trio Calafrio está rindo? - Natalie surgiu, dando um beijo no rosto de Benjamin. Ele correspondeu ao ato, segurando-a pela cintura enquanto ela sentava ao seu lado na mesa.

— Quem é sempre a piada pronta desse grupo? - Winter respondeu retoricamente, levantando os braços acima da cabeça para em seguida apontar para si mesma com os indicadores, como se fossem parte de uma placa de neon.

— Awww, tadinha - Oliver puxou a namorada para perto, dando-lhe um beijo estalado. - Sabe que só zoamos quem amamos - Winter lhe lançou um olhar desconfiado, espremendo os olhos. - Tá bom, zoamos quem não gostamos também - ela arqueou a sobrancelha, ainda não convencida. - E desconhecidos.

Winter deu um soquinho no ombro de Oliver, fazendo Natalie e Benjamin rirem.

— Honestamente, essa piada com o meu nome já perdeu a graça - a morena respondeu com um bico nos lábios antes de tomar um gole de sua cerveja.

Benjamin encarou o casal de amigos por um instante, como se estivesse considerando o que Winter havia acabado de falar. Não demorou muito para dar um tapinha imaginário no ar.

— Nah, sempre vai ser engraçado, right, Munchkin? - ele se virou para a garota de sardas.

Natalie, que estava com o corpo apoiado nos braços que descansavam cruzados sobre o tampo, lhe lançou um olhar divertido. (GIF) Ele havia acabado de se referir a ela com um apelido carinhoso na frente dos amigos? 

Foi só naquele momento que Benjamin pareceu ter notado o que havia acabado de falar, então sustentou o olhar para ela meio sem saber como reagir.

Oliver puxou o ar para fazer um comentário, mas sentiu as unhas de Winter fincarem em sua coxa, o que o fez olhá-la no mesmo instante. Ela arregalou os olhos em resposta, indicando para que ficasse em silêncio.

Antes que Benjamin tivesse o ímpeto de se enfiar debaixo da mesa por ter cometido tal gafe, Natalie o puxou para um selinho demorado.

— Right, Babe - ela respondeu com um sorriso tímido. Ouvi-lo chamando-a de munchkin incendiou algo em seu peito. Não soube porquê, mas era algo decididamente bom e que ela precisava corresponder.

A garota de sardas sentiu toda a tensão abandonar o corpo de Benjamin, que estava levemente encostado ao seu. Não conseguiu evitar que um sorriso surgisse em seus lábios quando sentiu a mão do loiro procurar a sua sobre a coxa, e os dedos dele entrelaçarem nos seus por baixo da mesa.

Muito rapidamente, o grupo se perdeu em uma conversa animada, como sempre acontecia quando estavam juntos. Tudo virava assunto a nível de discussão ferrenha, regada sempre a risadas. E foi aí que aconteceu.

Em um momento estavam gargalhando do comentário sem filtro que Oliver havia feito sobre a calcinha de uma garota que sentava na sua frente na aula de Design de Jogos. E no outro, Natalie já não estava mais rindo.

Seu rosto congelou quando percebeu alguém aumentar o volume da televisão do bar e a imagem de Hunter tomar conta da tela, com os dizeres “He’s back!” em letras garrafais:

— Hunter Saxton está de volta à New York City!— a voz da apresentadora do programa preencheu o bar e enquanto acompanhava as imagens de Hunter andando apressado, fugindo dos paparazzi. Natalie sentiu seus punhos fecharem sobre seu colo. A garganta estava fechando? O cantor foi visto saindo do prédio onde mora seu ex-companheiro de banda, Hans Norwell. Seria esse o possível retorno da Elite Four? Será que a ex-namorada Natalie Kalkmann já está sabendo desse retorno estrondoso?

Uma foto da própria Natalie apareceu na televisão, ao lado da cena em looping que mostrava Hunter se afastando das câmeras. Sentiu sua espinha dorsal endurecer quando percebeu todos os pares de olhos do bar - inclusive de seus amigos - se voltarem para sua direção. Não demorou para que sua respiração descompassasse e suas mãos começassem a formigar. Benjamin, que estava bem ao seu lado, buscou seu olhar para confortá-la, sem sucesso. Ela estava perdida nos rostos de todos que a olhavam no recinto. (GIF)

Foi nesse mesmo instante em que Natalie ouviu o barulho de um celular batendo foto. Seguiu o barulho e percebeu uma garota entre os vários olhos, clicá-la mais uma vez.

— Hey. O que está fazendo? - Natalie se levantou de seu assento e foi na direção da loira que ainda empunhava o celular em sua direção. Benjamin, Oliver e Winter também se levantaram.

— O que parece que estou fazendo? - a garota respondeu com certo deboche, apoiando todo o seu peso em apenas uma perna.

A mandíbula da garota de sardas tensionou no mesmo instante. Ela tentou ignorar o fato de que continuava a ser o centro das atenções.

— Você pode deletá-las, por favor?

A loira deu uma risada anasalada, desmerecendo o pedido de Natalie, que sentia-se cada vez mais impotente. Queria avançar na garota e arrancar o celular da mão dela à força. Mas o bom senso a alertou de que tal atitude só pioraria a situação. Aliás, não sabia nem dizer como ainda poderia existir qualquer tipo de senso presente em seu corpo naquele momento. Sentiu seus olhos marejarem.

A garota voltou a sua atenção ao celular, movendo seus dedos rapidamente pela tela. Mas não demorou muito para que ela a e Natalie fossem surpreendidas pela figura de Benjamin, que se colocou entre as duas. A loira levantou seus olhos acinzentados para dar de cara com o azul dos olhos de Ben, que carregava uma expressão dura no rosto.

— Vai deletar ou não? - a voz de Benjamin saiu tão ríspida, que a garota deu alguns passos para trás, tirando o celular do alcance dele. - Relaxa, luv. Eu não vou arrancar de você. Estou pedindo gentilmente. - a última frase saiu mais como um aviso. (GIF)

Sem nem titubear, a garota correu os dedos pela tela novamente, com uma certa pressa. Em seguida virou o aparelho na direção de Benjamin, mostrando o álbum de fotos.

— Feliz?

Quando Natalie percebeu que seria impossível segurar as lágrimas por muito mais tempo, apressou seus passos na direção do banheiro feminino. Exatamente como antes, todos os olhares a acompanharam.

Trancou-se em uma das cabides de madeira do banheiro e sentou-se sobre a tampa do vaso sanitário. Se focou em compassar a respiração, tentando fazer com as lágrimas voltassem para onde nunca deveriam ter saído. (GIF)

Enquanto respirava fundo, era como se ela também estivesse inalando todo o ódio que aquela situação havia lhe causado. Lá estava ela novamente, fugindo de mais um resquício de Hunter Saxton em sua vida. Não importava o que fizesse, Natalie jamais conseguiria se livrar da existência dele. Ou do estrago que ele havia feito em sua vida. E agora ele estava de volta à sua cidade, ao seu lar. Não era justo.

Por que Hunter tinha que estar em todos os lugares o tempo todo? Como odiava ter se envolvido com um famoso…! Quando se relacionou com o ele, jamais imaginou o fim. Ou que ficaria para sempre marcada como uma de suas muitas ex-namoradas. Ela virou logística. Virou mais uma. E Hunter… Hunter nunca seria só mais um.

Estava cansada de ficar refém de tudo o que havia vivido com ele. Se recusava a aceitar que aquele sofrimento, aquele trauma, a definisse daquela maneira. Já havia deixado o que Isaac havia lhe feito defini-la demais. Não podia dar o mesmo poder a Hunter. Precisava retomar as rédeas de sua vida, de uma vez por todas. Não dava mais para viver sem defesas.

 

**

 

— Já chega. Vou até lá. - Benjamin se levantou de sua cadeira, mas Winter o segurou pela camiseta. - Preciso ver se tá tudo bem, Win.

— Não vai, não. Ela precisa de um tempo, Ben. Só isso.

A morena segurou a camiseta com mais força quando viu que o amigo se esforçou um pouco mais para se soltar. Franziu a testa, lançando-lhe um olhar mais assertivo, e o rapaz pareceu ceder.

— Ei, dois… - Oliver chamou a atenção dos amigos.

O contato visual entre Winter e Benjamin foi quebrado para que pudessem olhar na mesma direção que Oliver. Viram Natalie parar no balcão e o bartender lhe entregar um copo plástico de jelly shot. Depois caminhou até a mesa deles com uma certa… animação? Ela deu um sorrisinho debochado. Nem parecia que ela havia saído dali minutos antes quase aos prantos.

— Você… Tá bem? - Winter perguntou num tom mais desconfiado do que preocupado.

— Uhum. E vou ficar ainda melhor - Natalie levou o copo plástico até a boca e o espremeu, sentindo a gelatina alcoólica descer pela sua garganta rapidamente. (GIF— O que acham de fazermos uma de nossas festinhas particulares? - ela deu um sorrisinho torto e um tanto sacana.


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Notas finais do capítulo

Eita, que o retorno do Hunter já tá dando o que falar, né não? Vai ferver mais do que óleo de pastel, minha gente...

E acho que ninguém esperava por essa reação do Hans ao receber o Hunter :( Acho que o pessoal cansou de ser bobo, mesmo. Ninguém tá com brincadeira, o ar tá TENSO.



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