Defenceless escrita por Lia Sky


Capítulo 79
[2ªT] Capítulo Um


Notas iniciais do capítulo

Alow, gente! Tudo bem? *-*
Aquele prólogo deixou todo mundo com um mega gostinho de "quero mais", né? Afinal, muita coisa vai mudar a partir de agora, e esse primeiro capítulo é sóó o começo, literalmente falando!

Algo me diz que estamos prestes a conhecer mais um membro da família Saxton, hein... HAHAHAHA

Boa leitura, babies! E não deixem de comentar e me falar o que estão achando. Isso é realmente muito importante pra mim, especialmente como autora! ♥



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Sweet Disposition - The Temper Trap

 

MÊS 2

“Merda.”

Esse foi o primeiro pensamento de Natalie ao encarar a si mesma no espelho enquanto terminava de se arrumar. O momento mais temido havia finalmente chegado: o primeiro dia de aula.

Desde a notícia do hiato da banda Elite Four e das supostas “férias sabáticas” de Hunter, Natalie havia se enclausurado em seu apartamento e cancelado todas as suas redes sociais. O motivo? Assim como os outros três membros restantes do grupo Luke, Thomas e Hans), Natalie tornou-se alvo constante dos malditos paparazzi, que a seguiam por todos os cantos.

A verdade é que ninguém havia engolido muito bem a história que mascarava o sumiço de Hunter. Muitas especulações surgiram em cima disso, e o nome de Natalie havia se tornado a principal suspeita para o “motim”. Ela até foi apelidada de “a nova Yoko Ono”, responsável pela separação de uma das bandas mais famosas do momento. E entre os grupos de fãs, existia uma batalha interna entre as que amavam e protegiam Natalie com unhas e dentes, além de enviar infinitas mensagens de apoio… e as que a odiavam e compravam as matérias escritas pela imprensa sensacionalista.

E a verdade é que Natalie não estava preparada para enfrentar aquilo. Já estava passando por problemas demais, e a última coisa que precisava era se tornar a vilã destruidora de lares e bandas. Por isso, decidiu passar por um longo mês reclusa, recebendo visitas apenas de amigos íntimos, como os garotos, ou mesmo Aaron, que vez ou outra vinha prestar solidariedade pelos velhos tempos. Já estava passando por problemas demais, e a última coisa que precisava era se tornar a vilã destruidora de lares e bandas. Por isso, decidiu passar por um longo mês reclusa, recebendo visitas apenas de amigos íntimos, como os garotos, ou mesmo Aaron, que vez ou outra vinha prestar solidariedade pelos velhos tempos.

Só que agora já não havia para onde fugir. Uma coisa era usar do artifício da reclusão durante o período de férias. Mas com a volta às aulas, isso já não seria mais possível. E no fundo, ela sabia que não poderia se esconder do mundo para sempre. Uma hora teria que seguir com a sua vida, e aquela era a oportunidade certa - mesmo que ainda não se sentisse pronta.

Natalie continuou a fitar a si mesma diante do espelho, como se tentasse encorajar o seu reflexo de que tudo daria certo. Tinha que dar.

“Eu vou ficar bem. Vou sorrir, acenar e fingir que não fui destruída psicológica e emocionalmente há dois meses. Exatamente como foi quando tudo ruiu com Izaac. Eu fiz isso uma vez. Posso fazer de novo. Não nasci pra ser nenhuma coitadinha, e não é agora que começarei a ser.”

Seu olhar desceu para a imagem do próprio pescoço. O colar de crucifixo que Hunter havia lhe dado continuava ali, intacto. Por mais que tentasse se livrar e guardá-lo na gaveta, logo estava ela, colocando-o de volta, no lugar de onde nunca deveria ter saído. Mesmo com as constantes investidas de Anna para que ela o tirasse. O colar a fazia se sentir protegida, e era exatamente daquilo que ela precisava naquele momento: de proteção.

Ao se virar, viu seu celular sobre a cama. Encarou-o por alguns segundos, relutante. Todos os dias ela tentava ligar para Hunter. Ao menos uma vez.

Agarrou o celular, desbloqueou a tela e seguiu para a página de favoritos. Clicou no nome dele. Sabia que a chamada cairia na caixa postal. Mas tentava assim mesmo.

Dito e feito. Respirou fundo.

Antes que desistisse da vida e se escondesse debaixo das cobertas, abriu a porta do quarto. Foi para a cozinha, onde encontrou Anna preparando o café da manhã.

Natalie foi direto para a geladeira e alcançou a garrafa de suco de laranja.

— Bom dia, flor do dia! - Anna começou com seu famoso tom animador matinal. - Quer torradas?

— Bom dia. - Natalie respondeu tentando soar como o usual, focada em pegar um copo na cabine suspensa. - Vou ficar só no suco hoje.

— Tem certeza?

— Tenho. É melhor não colocar muita coisa no estômago hoje… - Natalie deu um pequeno gole de seu suco, sentindo o olhar de Anna sobre ela.

Anna se aproximou da bancada, ficando de frente para a amiga. Examinou-a maternalmente por alguns segundos.

— Tudo bem?

Natalie finalmente tomou coragem para encarar a amiga.

— Vou ficar.

— Mesmo? - Anna esticou a mão por cima do tampo da bancada para alcançar a de Natalie num gesto reconfortante.

— Uhum. Posso fingir que está tudo bem. Mesmo quando não está. - ela deu o sorriso mais convincente que conseguiu. - Além disso… não posso ser “a garota triste” pra sempre. (GIF)

— Se quiser, podemos ficar em casa hoje. Podemos começar a ir para a NYU só na próxima semana. Sabe que não temos aulas de verdade nos primeiros dias. - Anna sugeriu com um sorriso sincero.

Natalie respirou fundo. Se fosse ser honesta, diria que gostaria de nunca mais ter de encarar qualquer outro ser vivo. Mas sabia que aquele era um desejo humanamente impossível.

— Tenho que voltar algum dia. Melhor que seja hoje, logo. É hora de arrancar o maldito band-aid.

Anna assentiu, dando um pequeno sorriso. Sabia que o último mês não havia sido nada fácil para a melhor amiga, e tudo o que queria era tornar aquele primeiro dia o mais leve possível para ela.

— Então vamos? Se sairmos agora podemos passar naquela cafeteria que você adora!

— Nada mal.

 

**

 

Estava dando tudo certo. Anna e Natalie haviam passado na cafeteria, depois foram direto para as aulas. E apesar dos constantes olhares curiosos que recebeu no corredor e que quase a fizeram fugir para as montanhas, nada grave aconteceu. Pelo menos não até o intervalo, quando ela se direcionou ao Washington Square Park, onde havia marcado de encontrar Aaron para comerem um bagel (pão em formato de anel) nos carrinhos móveis que ficavam próximos ao grande arco. (FOTO)

— Desculpe o atraso. Sabe como é o Sr. Morgan… segura até o último milissegundo. - Natalie comentou quando se aproximou de Aaron, que estava sentado na borda da fonte central.

— Você sempre acha que está terrivelmente atrasada. - Aaron debochou.

Natalie soltou um riso anasalado antes de dar um soquinho de leve no braço do amigo e se direcionarem aos carrinhos, atrás do arco. Se apressaram para entrar na fila que estava consideravelmente longa enquanto conversavam trivialidades.

Fazia tempo que Natalie não se sentia tranquila, sem ter de se preocupar por estar sendo vigiada por todos os cantos. Talvez o retorno à rotina fosse a sua salvação, afinal. Ocupar a mente a ajudaria a passar por todas aquelas atribulações. Surpreendeu-se quando flagrou-se dando risada de alguma piada que Aaron havia feito. Nem se lembrava de quando havia sido a última vez que tinha gargalhado.

Mas em meio a uma conversa que estava tendo com Aaron, ouviu um conhecido ruído próximo a eles. Pensou ser coisa da sua cabeça. Fazia tanto tempo que não colocava o pé para fora de casa que talvez estivesse ouvindo coisas. Mas o som se repetiu mais algumas vezes, e ela pôde ter certeza que não estava enganada quando conseguiu ver uma lente teleobjetiva por entre os arbustos. Arregalou os olhos, descruzando os braços no mesmo instante e chamando a atenção de Aaron. Sem pensar, puxou-o para fora da fila. O rapaz entendeu a mensagem no mesmo momento e se viraram para voltarem ao prédio da faculdade.

Mas os paparazzi eram quase como um enxame de abelhas. Quando Aaron e Natalie mal puderam esperar, vários deles surgiram entre os estudantes e pessoas que estavam supostamente relaxando no parque.

— Natalie, por onde esteve todo esse tempo? - um deles chamou-a enquanto batia uma foto.

— Estava com Hunter? - uma repórter perguntou, quase enfiando o gravador do celular no nariz de Natalie, que teve de ser ágil o suficiente para desviar.

Ela e Aaron apertaram os passos, mas outros fotógrafos barravam a sua passagem, surgindo do nada. O rapaz tentou proteger a imagem da amiga, colocando-se à frente dela para que não conseguissem tirar fotos. Natalie não podia acreditar que estava passando por aquilo novamente. Só que daquela vez era ainda pior, pois já não tinha Hunter para lhe amparar. E nunca mais teria.

— Vocês terminaram?

— Esse é seu novo namorado?

Natalie abaixou o rosto, levantando a mochila na altura da cabeça para impedir que fosse vista. Sentiu seus olhos marejarem, mas se conteve ao máximo. Não podia desabar, não agora. Queria gritar, queria vomitar.

Deu graças a Deus quando seus pés alcançaram a parte interna da universidade, onde os paparazzi eram proibidos de entrar. Andou o mais rápido que pôde, passando na frente de Aaron e se encostando nos armários do corredor. Fechou os olhos, tentando conter o tremor das suas pernas e as lágrimas que estavam brigando para correrem livres pelo seu rosto. Respirou fundo e as conteve bravamente. Sentiu-se uma idiota por ter achado que conseguiria lidar com toda aquela situação tão facilmente.

Quando sentiu que era seguro, se desencostou dos armários e abriu os olhos. Percebeu que Aaron a encarava com preocupação.

— Você tá bem?

Natalie não conseguiria responder sem que a sua voz embargada a entregasse, então ela apenas balançou a cabeça em negativa. (GIF)

 C’mon. Vamos sair pelo outro lado do prédio. Vou te dar uma carona pra casa.

Ela não se opôs.

 

**

 

Hunter estava deitado na cama, olhando para o teto. Dois meses haviam se passado, e mesmo assim, parecia que tudo acontecera na noite passada, e que ele havia acabado de chegar na casa de seus pais, em Londres. A sensação que ele tinha era como se o tempo tivesse congelado e o mundo, de uma forma estranha, houvesse parado de girar. Ainda tinha dificuldade em colocar os pensamentos no lugar.

Sentia falta da banda, dos amigos. Da rotina, dos shows. Da vida que havia construído. Mas ao mesmo tempo se dividia com o passado. Antes da fama, antes do grupo. Como a sua vida teria sido se não tivesse entrado para a Elite Four? Teria ficado em Londres? Ainda moraria com a família? Que faculdade teria feito? O que a vida dele havia se tornado, afinal? O que era real e o que não era? Era como se ele houvesse acabado de descobrir que o castelo que havia erguido durante todo aquele tempo fosse feito de cartas de baralho, e um único sopro tivesse sido capaz de derrubá-lo com tudo o que tinha dentro. Nada parecia fazer mais sentido. E em meio a toda aquela confusão de pensamentos, tinha ela, Natalie. A garota que havia lhe arrebatado quando menos esperou e lhe deu um novo sentido. Que derrubou as paredes frias que ele havia levantado para se proteger do mundo.

— Hunter? - o devaneio de Hunter foi interrompido pela voz de sua mãe, Angelina, vinda do lado de fora do quarto. Ela deu algumas batidinhas na porta. - Honey?

— Pode entrar, mãe.

Angelina entrou com certa dificuldade, logo após a permissão do filho. Ela carregava uma bandeja com panquecas cobertas de chantilly e frutas vermelhas, além de um copo com suco de limão, o seu favorito.

Hunter se levantou da cama em um súbito e correu para ajudar a mãe, tomando a bandeja das mãos dela.

— Por que não me chamou para descer? Poderia ter se machucado nas escadas - o rapaz depositou a bandeja sobre a própria cama.

— Não sou nenhuma velha - Angelina deu um sorriso fraco, mas jovial, orgulhosa de seus 48 anos. - Quis apenas lhe fazer um agrado.

Hunter deu um breve sorriso, beijando a testa da mãe e lhe afagando os longos e lisos cabelos negros.

Os dois se sentaram na cama de Hunter, que se apressou em começar a fatiar as panquecas com a ajuda dos talheres. Angelina ficou a observar o filho por alguns instantes, o que logo chamou a atenção dele, fazendo-o parar para fitá-la de volta.

Hunter percebeu que os olhos dela, tão verdes quanto os seus, estavam marejados. E apesar de jovem - algo que ela divertidamente gostava de frisar -,  trazia um semblante cansado e levemente abatido. Respirou fundo para que a mulher não se desse conta de que ele estava reparando nela. (FOTO)

— O que foi? - ele perguntou depois de engolir uma porção de panqueca.

— Nada. Estou feliz que esteja aqui, sweetie. - ela sorriu fracamente, acariciando os cabelos compridos do filho.

— Mas…?

Angelina se ajeitou, sentando mais confortavelmente na cama.

— Mas não quero que deixe suas obrigações e carreira de lado.

Hunter parou de comer e afastou a bandeja para que pudesse se sentar mais perto dela.

— Mãe, por favor… nós já conversamos sobre isso. Essa foi uma decisão minha. Sou adulto, lembra? - Hunter apoiou os antebraços nos próprios joelhos.

— Você sempre amou o que faz. - ela o ignorou.

— E não deixei de amar. Mas isso pode esperar. Preciso de um tempo de… tudo.

Angelina respirou fundo. Parecia inquieta o suficiente para Hunter notar que ela escondia algo. Entrelaçou os dedos das próprias mãos.

— Mãe?

— Hm? - ela o olhou com a melhor expressão blasé que conseguia fazer, o que fez Hunter notar mentalmente a semelhança entre ele e a mãe quando tentavam disfarçar alguma coisa.

— Você não veio só me trazer panquecas, não é? - ele perguntou com a testa franzida.

Angelina abriu a boca para contra argumentar, mas no meio do caminho acabou desistindo. Soltou o ar de uma vez e afastou a franja dos olhos.

— Compreendo que queira se afastar dos holofotes por um tempo… - ela puxou o celular que estava em seu bolso enquanto falava com ele, como se estivesse em busca de algo. - Mas será que precisava se afastar de tudo?

A mulher entregou o celular a Hunter com uma página de notícias aberta. No mesmo instante ele identificou a garota de sardas. Ao lado dela, Aaron. A foto acompanhava o título “É melhor ficar de olho, Saxton”

O artigo especulava sobre o sumiço dele e o início de um novo relacionamento entre Natalie e o colega de faculdade e amigo Aaron Nesbitt, que haviam se encontrado na última manhã para um lanche. Segundo a reportagem, aquela era a primeira aparição de Natalie desde o desaparecimento de Hunter.

Fitou o semblante de Natalie por um tempo e logo notou que ela não sorria em nenhuma das fotos - pelo menos não verdadeiramente. Hunter imaginou que Aaron estava na missão de tentar animá-la, sem muito sucesso. Ela parecia abatida, mais magra. Aquilo lhe causou certo pesar. Sentiu saudade de deslizar os dedos por aquelas bochechas alvas, de abraçá-la fortemente e ouvi-la reclamar. Que saudade ele tinha da sua Freckles...

Hunter tentou afugentar aqueles pensamentos a fim de evitar que desmoronasse ali mesmo. Deslizou o dedo polegar pela tela, que revelou mais fotos, apenas com Natalie no ângulo, quando já havia notado que estava sendo clicada pelos paparazzi. Percebeu a expressão aterrorizada da garota. Desejou estar por perto, pois sabia o quanto ela se desestruturava na presença constante das câmeras. Não conseguiu deixar de pensar que se aquilo estava acontecendo com ela, era tudo culpa dele. Hunter a havia abandonado e a deixado para lidar com toda aquela pressão, aquela cobrança sozinha, quando nada daquilo a pertencia. Sentiu raiva. Por mais que fizesse de tudo, era Natalie quem ainda saía machucada de história.

Quando a reunião entre ele e a banda aconteceu, um mês antes, Hans acusou-o, aos berros, não só de ser um egoísta sujo e calculista que estava acabando com sonho dele e de seus amigos, mas de ter destruído Natalie por completo. Que ela ainda esperava ingenuamente por ele em seu apartamento, na esperança de vê-lo voltar. Xingou-o de verme, imprestável e tudo o que lhe veio à mente. Desde então, nenhum dos garotos havia tentado contatá-lo. Estavam decepcionados. E com razão.

Seu coração parou quando os olhos verdes focaram em um detalhe que se repetia em pelo menos três imagens diferentes. Olhou-as repetidamente, subindo e descendo a tela do celular. Deu zoom em uma das fotos, concentrando-se no colar que Natalie usava. Era o colar de crucifixo de ouro com o qual ele a havia presenteado no último Natal. Mesmo depois de tudo… de tê-la arruinado, como Hans disse… ela ainda o estava usando.

O rapaz sentiu seus olhos arderem, um prenúncio de que estava emocionado. Prendeu a respiração por alguns instantes, a fim de controlar aquela sensação.

— Mom… - Hunter devolveu o celular à mãe.

— Sem “mom”. - Angelina o interrompeu imponentemente. - Você gosta dessa moça, meu filho.

Hunter levantou as sobrancelhas, surpreso com a assertividade dela.

— Como tem tanta certeza?

Angelina riu como se estivesse se gabando do filho.

— Você quer dizer, além de eu ser sua mãe e te conhecer como a palma da minha mão? - ela viu o rapaz rolar os olhos divertidamente. - Bom, apesar de você não saber manter suas calças fechadas… - Angelina riu quando o filho soltou um repreensivo “mooom!” - Que é? Eu leio as notícias! E bom, acho que você não sai compondo músicas para conquistar o coração de mocinhas inocentes todos os dias.

— Isso não pode ser considerada uma prova. - ele rebateu firmemente.

O sorriso de Angelina foi se desfazendo lentamente enquanto ela esticava a mão para tocar a face do filho, acariciando-a.

— Sua irmã não costuma estar errada, meu filho. - ela respondeu num tom calmo, ameno. Lembrou-se das noites em que ela lia para ele. O tom era exatamente aquele.

Os olhos de Hunter instantaneamente marejaram em reação às palavras da mãe, que continuou a falar:

— Ela disse que você estava tão bem com essa garota, a Natalie. Por que se castigar assim?

Hunter não conseguiu conter a emoção, o que fez com que Angelina também irrompesse em lágrimas.

— Porque é o que eu mereço.

— Não diga bobagens, meu filho.

Hunter enxugou o rosto com as costas da mão que estava livre, liberando todo o ar de seus pulmões. Angelina não resistiu e puxou-o para um abraço, envolvendo-o como se ainda fosse uma criança.

— Mãe… eu não quero falar sobre isso. - a voz de Hunter saiu abafada enquanto se afundava ainda mais no abraço da mãe.

— Você precisa se perdoar de uma vez por todas, Hunter. Isso não é saudável, querido. - Angelina soluçou fracamente.

— Tudo o que eu preciso agora é estar com a minha família. Só isso...


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Notas finais do capítulo

Meldels, o que foi essa perseguição de paparazzi? Justo quando a nossa Natalie finalmente tomou coragem para retomar a vida! :( Os humilhados seguem na luta para serem exaltados, MAS ESTÁ DIFÍCIL.

E essa mamãe Angelina Saxton rainha? Seria uma baita de uma sogra maravilhouser, cês não acham? Ai, gente...! Que tristeza esses dois separados por um oceanoooo!

E aí, que que cês acham que vai rolar, hein?



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