Defenceless escrita por Lia Sky


Capítulo 78
[2ªT] Prólogo


Notas iniciais do capítulo

WE'RE BACK! COM CAPA NOVA E TUDO!

Só Deus sabe o quanto eu estava esperando por esse momento, meus amoresssss! Mas eu havia prometido pra mim mesma que não postaria nada até ter pelo menos cinco capítulos prontos. Dessa forma posso ir postando com calma sem deixar vocês a ver navios!

A espera foi longa, mas eu PROMETO que vai valer à pena. Abram seus corações para mais confusões, emoções, brigas, e sobretudo, autoconhecimento. Isso tudo com muita música, muito gif e tudo o que temos direito! Vamos juntos? ♥

Boa leitura!

PS: para quem ainda não viu, o trailer da 2ª temporada já saiu!
https://www.youtube.com/watch?v=IxeN26b2Hu8&t=1s



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City Shoes - Victoria Canal

Natalie continuou onde estava, no chão gélido do apartamento de Hunter. Não tinha forças para mais nada, a não ser chorar. Sua cabeça doía e pesava como se tivesse 100 quilos. O diafragma dolorido, de tanto soluçar.

Estava com frio. Nunca havia se sentido tão sozinha como naquele momento. Era como se uma parte de si houvesse sido arrancada, e nada fosse capaz de preencher aquele vazio, aquele buraco que ficou no coração.

Mesmo doloridos, seus olhos não falhavam em deixar que mais lágrimas caíssem, como se fossem cascatas. Enquanto isso, seu cérebro a sobrecarregava de memórias de todos os acontecimentos da última noite. A festa da Mila, a discussão, a revelação sobre Izaac, a noite de amor entre ela e Hunter…

Ainda sentia o cheiro do castanho por toda a sua pele. Lembrava do toque, dos beijos, dos olhos verdes que lhe roubavam todo o bom senso… E que agora lhe roubava tudo o que havia sobrado de bom nela. “Hunter se foi”. Sua mente começou a repetir as palavras das quais ela menos precisava ser lembrada.

— Você mentiu pra mim.

Ela lamentou para um Hunter que já não estava ali. Talvez ele nunca tivesse estado, de fato.

Deixou que seu corpo finalmente desabasse no chão por completo. Sentiu o frio contra a sua bochecha. Desejou que o choque térmico lhe acordasse daquele pesadelo. Ele havia ido embora. Mesmo depois de lhe ter prometido que jamais faria qualquer coisa para machucá-la. Mesmo depois de lhe ter dito que ela era a sua vida. Seria ela a representação de uma vida tão miserável para ser deixada para trás tão facilmente?

Nunca havia almejado tanto voltar no tempo como naquele momento. Queria não ter contado a Hunter sobre o seu passado com Izaac. Talvez ele ainda estivesse com ela. Talvez nada daquilo estaria acontecendo, e ela ainda estaria nos braços dele, de onde nunca deveria ter saído.

Estava com medo. O desespero de estar naquela escuridão a assolou depois de ter sido tão dolorosamente abandonada. Tampou o rosto com as duas mãos, totalmente indefesa. Era como uma criança com medo do que aquele escuro poderia esconder. Em meio ao choro, abriu os dedos e visualizou o seu celular por entre as frestas, sobre a mesinha de centro. Ela o havia deixado ali quando chegou da festa mais cedo. Correu para ele e o desbloqueou. Ligou para o número de Hunter. Talvez se ela ligasse, ele voltasse atrás no que quer que ele estivesse fazendo e voltasse de onde quer que estivesse indo.

A linha chamou. Uma. Duas. Três vezes. Então a chamada foi cortada. Hunter cancelou a ligação. Tentou de novo. E de novo. O cancelamento se repetiu por algumas vezes. Até que finalmente caísse na caixa postal, o que indicava que ele havia desligado o celular. Começou a chorar ainda mais. Sentiu-se rejeitada. Um ser indigno de qualquer atenção. Ligou para Anna, que atendeu logo na segunda chamada.

Guria, cadê você? Tá perdendo a melhor parte da festa!

— Anna, m-me ajuda! - Natalie soluçou. Nem mesmo ela reconhecia a própria voz.

— O que aconteceu?! Onde você tá?– o tom animado de Anna transmutou para algo que se assemelhava a pura atenção e preocupação.

— N-no apartamento do Hunter. Eu tô com m-medo…! - ela engasgou com os soluços.

— Não sai daí. Já estou a caminho!

— O-o Hans…!

— Vou levá-lo comigo, não se preocupe.

 

 

Não demorou mais do que 15 minutos para que Anna irrompesse o apartamento de Hunter com Hans em seu encalço. Quando o loiro acendeu a luz, ele e Anna ficaram em choque. Depararam-se com uma Natalie completamente transtornada e desamparada. Os braços em volta de si mesma, vestida apenas com a camisa de Hunter, que lhe escondiam a calcinha e menos da metade das coxas. Os olhos inchados e o rosto úmido, marcado pela tempestade de lágrimas que insistiam em manchar o rosto da garota da pele de neve.

Anna correu para a amiga, soltando a bolsa no chão desleixadamente. Hans também se aproximou.

— Natalie! Meu Deus, o que aconteceu? - ela afastou as mechas de cabelo já molhadas pelas lágrimas de Natalie e enxugando um pouco o rosto dela. Estava desesperada de preocupação.

— O-o Haunter… - ela mal conseguia falar.

— O que ele fez? - Hans arregalou os olhos, sem saber o que pensar.

— E-ele foi embora…! - ela chorou mais alto, abraçando Anna.

Anna e Hans a observaram assustados e confusos. (GIF)

— Como assim, “foi embora”? Vocês brigaram? - Anna a abraçou forte enquanto tentava guiá-la para o sofá, sem sucesso algum. Ela estava inquieta.

Hans foi até a cozinha o mais rápido que pôde. Voltou com um copo de água e açúcar e ofereceu à Natalie, que recusou.

— Eu não s-sei…! Ele fez uma mala no meio da madrugada e foi. Disse que não podia mais ficar comig-go, Anna! - Natalie apoiou o queixo no ombro da melhor amiga em meio ao abraço. - Eu contei pra ele sobre o Izaac. E ficou tudo bem, estávamos tão bem…! E ele me deixou…!

Natalie se soltou dos braços de Anna, desconsolada e ficou frente a frente com Hans, que estava se segurando ao máximo para não chorar. Nunca havia visto Natalie daquele jeito.

— V-você sabe pra onde ele foi?

— Não, N. Eu não faço a menor ideia. Ele não ligou para nenhum de nós…

— Não, não…

Natalie colocou a mão no estômago, se sentindo fraca novamente. Teria se jogado no chão se Hans não a tivesse amparado, abaixando-se lentamente com ela nos braços. Aconchegou-a em seu peito, afagando os cabelos da amiga. Voltou a trocar contato visual com Anna. Como se houvesse lido os olhos do irlandês, a garota puxou o celular e enviou mensagens à Luke e Thomas. Também tentou ligar no celular de Hunter, mas a chamada caiu direto para a caixa postal. Sentia-se destruída, impotente por não poder fazer com que o sofrimento de Natalie cessasse. Desejou socar Hunter Saxton, mesmo sem entender o que estava acontecendo.

— Amiga, vamos pra casa, vou cuidar de você - Anna falou carinhosamente.

Natalie olhou para a amiga ainda abraçada ao peito de Hans, com os olhos arregalados.

— Ir embora? N-não - ela tentou compassar os soluços. - O Hunter vai voltar, e eu tenho que estar aqui.

— Mas você tem que descansar, precisa dormir - Hans comentou, apoiando o queixo sobre a cabeça dela delicadamente.

— Eu não vou sair daqui - Natalie falou o mais firme que pôde.

— Então também ficaremos - Anna informou, quase como se estivesse decretando uma lei. - E você vai tomar um calmante.

— Mas… - Natalie tentou contrapor, agarrada a um dos braços de Hans que a envolvia por baixo do queixo.

— Essa é a condição para ficar. Olha pra você! - Anna alcançou a bolsa para pegar um remédio para a amiga. - Está decidido.

 

**

 

Hunter’s POV

 

The Scientist - Coldplay

Hunter adentrou o jato particular alugado. Não costumava se dar àquele tipo de luxo, mas a emergência tornou a ocasião oportuna. Largou sua mala no meio do caminho e se jogou em um dos assentos.

Antes mesmo de afivelar o cinto, esticou-se na direção do frigobar e tirou uma garrafa de whisky. Serviu uma grande porção no copo sobre a mesinha, quase até a borda.

Ingeriu quase metade da porção em um único gole, sentindo o líquido esquentar sua garganta. Era como se facas arranhassem toda a sua traqueia.

Tampou os olhos com a mão livre, tentando conter o rio de lágrimas que caía e formava inúmeros afluentes pelo seu rosto já inchado. Quando o jato começou a decolar, a cabine dos pilotos se fechou e ele finalmente se viu sozinho. Foi então que permitiu que seus soluços saíssem livres pela garganta. Não soube como havia sido possível, mas os havia contido por tanto tempo - na frente de Natalie, e depois a caminho do Aeroporto Internacional John F. Kennedy -, que sua traqueia doía.

Sentia o peito doer intensamente. Nunca pensou que um coração pudesse doer tanto sem que o caso fosse uma questão de saúde. Como aquilo poderia estar acontecendo?

Pendeu a cabeça para trás no encosto do assento, deixando que as lágrimas percorressem pelo rosto. Algumas delas venciam obstáculos e chegavam até o seu pescoço.

Como podia ter deixado sua vida chegar naquele ponto? Quando havia se esquecido das coisas e pessoas que realmente importavam? Quando havia deixado de valorizar aqueles momentos? Como foi capaz de esquecer tudo com maestria? Mini bares, carros caros, quartos de hotel e novas tatuagens. Bons champanhes e aviões particulares... mas no final tudo aquilo não significava absolutamente nada, e só agora ele percebia aquilo.

Por isso não podia ficar com ela. Não podia ficar com mais ninguém além de si mesmo. Ele não merecia uma nova chance da vida, pois o que ele havia feito quando teve oportunidade? Ele, que era uma mente destruidora por pura essência e natureza. E agora Hunter sentia o gosto amargo da frase infame. “Tudo o que vai, volta.” Com juros.

Arremessou o copo com whisky e tudo para o outro lado do avião, que se espatifou e deixou que o líquido se espalhasse por todos os cantos. Soltou um soluço mais alto, desesperado, dolorido. Todo o seu corpo doía.

Seu celular começou a tocar. A foto de Natalie - a sua Natalie -, sorrindo tão apaixonadamente estava ali. Conteve o ímpeto de atender e cancelou a chamada. Ela ligou de novo. E de novo. E ele rejeitou. De novo e de novo. Desligou o celular de uma vez para evitar mais sofrimento e acabar sucumbindo ao desejo de parar tudo o que estava fazendo para voltar aos braços dela.

Doía deixá-la. Doía partir, abandonar tudo… Mas precisava deixar de ser egoísta, de uma vez por todas. Precisava deixar de pensar em si mesmo, e pensar que aquilo era o melhor que poderia fazer por Natalie Kalkmann, o amor de sua vida. Se a  amasse como confessou amá-la, estava na hora de provar. E ele amava… Com todas as suas forças, com o todo seu ser, mais do que jamais imaginou ser capaz. E não a merecia, sabia disso. As pessoas não mudam, e cedo ou tarde ele estragaria tudo, de qualquer forma. Por que adiar o sofrimento? Dizem que quanto mais um relacionamento se estende, mais difícil é deixá-lo para trás. E se Natalie o odiasse por quebrar tantas promessas, talvez fosse mais fácil para ela esquecê-lo, embora soubesse que o contrário não seria assim tão simples.

Ele estava indo embora. E estava indo para não voltar.

 

**

 

Natalie’s POV

Quatro dias se passaram, e Natalie não arredou o pé do apartamento de Hunter, nem mesmo para comprar mantimentos. Aliás, ela mal comia, não fosse por Anna, que a visitava constantemente e a obrigava a comer. Natalie não queria arriscar sair e perder o retorno de Hunter.

Após os dois primeiros dias de depressão e abatimento completo, Natalie agarrou-se à esperança de que ele voltaria, de onde quer que diabos ele estivesse. Conhecia-o o suficiente para saber que Hunter Saxton era sinônimo puro da palavra “impulso”, e mais cedo ou mais tarde ele voltaria arrependido de ter partido daquela maneira - muito mal explicada, por sinal.

Passou a manhã daquela quarta-feira limpando o apartamento para se distrair. Vez ou outra se pegava chorando, desolada, mas tentava se controlar. Queria ser positiva. Precisava ser positiva.

Em alguns momentos pausava as atividades porque não conseguia se conter e tentava ligar para Hunter. E em todas as vezes que havia tentado desde que ele havia ido embora (62 vezes, mais precisamente), a chamada foi encaminhada diretamente para a caixa postal. Então ela resolveu mudar a tática a partir da 52ª vez: passou a deixar mensagens no correio de voz. Odiava fazê-lo porque ela mesma nunca escutava a sua. No Brasil não existia esse costume, diferentemente de outros países. Mas passou por cima desse pequeno detalhe, pois valia a tentativa. Quando estava muito desolada, atacava o estoque de bebidas de Hunter e, alcoolizada, acabava mandando mensagens ainda mais melancólicas. Se arrependia logo em seguida, mas já era tarde demais. Já não se importava mais em parecer insensata ou desesperada, no final das contas. Ela estava mesmo. Inúmeras foram as vezes em que tentava recapitular as próprias falas e atitudes mentalmente para tentar entender o que havia acontecido. Escrevia, tomava notas, desabafava fingindo que aquelas palavras um dia fossem lidas por Hunter. Fazia tudo o que podia para se sentir melhor. Ou pelo menos tentava.

Hans chegou quando Natalie estava na rotina alienada de tentar ligar para Hunter mais uma vez. Ele cruzou a sala e seguiu para o outro ambiente, depositando um pacote com comida chinesa sobre a mesa da sala de jantar.

— Hey, N! - Hans gritou.

— Hey. - ela respondeu com o aparelho já no ouvido. Ouviu a chamada ir direto para a caixa postal e desligou, frustrada.

— Trouxe o almoço. - ele conseguiu vê-la sentar-se no sofá. Notou que ela ainda continuava abatida.

— Não estou com fome.

O loiro se aproximou e sentou ao lado dela, sem apoiar o corpo no encosto do sofá. Em vez disso, sustentou os braços sobre os joelhos.

— Devo ligar para Anna? - Hans a ameaçou, levantando as sobrancelhas.

— Não é justo. Isso é algum complô?

Natalie se inclinou para frente para deixar a sua carranca ainda mais à vista ao amigo. Hans percebeu o quanto ela continuava com o semblante abatido, embora tentasse disfarçar ao máximo. Suas olheiras estavam ainda mais profundas, e ela parecia ainda mais magra do que era.

— Se isso quer dizer “cuidar de você”, então sim, é um complô - Hans deu um sorrisinho fraco, fazendo Natalie rolar os olhos.

 

Tonight I Wanna Cry - Keith Urban

Hans estava nervoso, agoniado. E a razão era completamente compreensível: ele tinha notícias de Hunter. E não eram nada boas.

— Nats - ele a chamou com o tom mais ameno que conseguiu. - Tenho algo para conversar com você.

Natalie franziu a testa, levantando as sobrancelhas sem entender muito bem. Ela assentiu, virando o corpo na direção do amigo e apoiando o braço direito no encosto do sofá para sustentar sua cabeça com o punho fechado. Fitou-o.

Hans a observou por alguns instantes antes de soltar todo o ar dos pulmões com um único sopro. Com a sua mão direita alcançou a mão esquerda de Natalie, que pendia no próprio colo. Ele a apertou levemente.

— Nós, junto com o Steve e a Judith, conseguimos falar com o Hunter - Hans parou receosamente quando percebeu a expressão de Natalie se iluminar de esperança. Ele escondeu os lábios por alguns instantes, tentando pensar na melhor maneira de dar a notícia, se é que havia uma boa maneira. - Ele foi para Londres.

— E quando ele volta? - ela perguntou. Os olhos cor de mel em completa atenção.

— Ele… ele não vai mais voltar.

Natalie afastou a mão do toque de Hans. Sua respiração começou a se descompassar e ela deu um sorriso fraco, confuso.

— Como assim “não vai mais voltar”? Não faz sentido, é como se… e a banda? E eu?! O… o que aconteceu?

Hans notou que os olhos de Natalie já estavam marejados. Ele fechou os olhos momentaneamente, tentando manter o equilíbrio.

— Nós tivemos uma reunião, uma conferência por telefone ontem… e… - o loiro precisou fazer uma pausa para conter a emoção. - A banda vai acabar. Pelo… pelo menos por agora.

O queixo de Natalie caiu, acompanhando as lágrimas dela. A garota balançou a cabeça repetidamente, em negativa. Hans tentou pegar na mão da amiga de novo, mas ela rejeitou, tirando-a do alcance dele.

— Do que você tá falando, Hans? A banda não pode acabar…! O… isso não pode ter a ver só comigo e com o Hunter. O que aconteceu? O que tá acontecendo?!

— Natalie…! Natalie— Hans chamou-a com firmeza. Ele segurou o rosto de Natalie com as duas mãos, olhando-a profundamente. Respirou fundo mais uma vez. - Infelizmente isso é tudo o que eu sei e que fui autorizado  a informar - Natalie fechou os olhos, chorando copiosamente. Droga, como aquilo estava sendo difícil…! - O Hunter pediu discrição e um contrato foi elaborado pelo advogado dele. O documento nos impede de divulgar maiores informações além das que foram combinadas. Para não pagar uma multa da quebra do contrato inicial da banda, foi feito um acordo onde, a princípio, faremos uma “pausa”.

— Então por que está me contando tudo isso? - Natalie choramingou.

— Porque você faz parte da equipe, e… nós daremos uma coletiva à imprensa hoje, e não queríamos que fosse pega de surpresa. O plano também é dizer que Hunter foi em busca de um “período sabático” e… enfim - Hans não tinha mais forças para continuar com aquilo. Estava arrasado, não só com o estado da melhor amiga, mas com o destino da banda.

Natalie levou a mão na altura do peito, segurando o crucifixo que Hunter havia lhe dado no Natal. Achava que não havia mais forças para chorar tanto devido aos últimos dias, mas estava enganada. Sua camiseta já estava encharcada de lágrimas. Ela acariciou o pingente e soltou-se das mãos de Hans, afundando o rosto no encosto macio do sofá.

— Por que está fazendo isso, Hunter? - ela soluçou com a voz abafada, e aquela frase obrigou Hans a esconder a boca com o pulso, emocionado.

Se antes Natalie tinha alguma esperança, a última gota havia se esvaído para sempre. Hunter não iria mais voltar.


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Notas finais do capítulo

UFA! Esse prólogo foi de deixar o coração em caquinhos, né? Meu Deus, foi muita tristeza escrevê-lo. Era como se eu conseguisse sentir cada pedacinho da dor da Natalie! :((((
Será mesmo que não tem volta? Será que o Hunter se foi para sempre? O que vocês acham que está rolando, afinal?

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