Defenceless escrita por Lia Sky


Capítulo 53
Capítulo Cinquenta e Três


Notas iniciais do capítulo

Um mega capítulo para um mega público que merece ♥



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Hunter e Natalie comeram em um dos vários restaurantes no qual o rapaz já tinha uma mesa reservada para privacidade. Inclusive, a garota o provocou o tempo todo por causa da vantagem que ele tinha sobre as pessoas por ser famoso – o que Hunter preferia chamar de “carinho especial”.

Era a primeira vez que eles faziam algum programa juntos sem brigar – sem contar as brincadeiras que incluíam perturbar e trocar farpas. Aquilo já fazia parte da relação de amor e ódio que dividiam e já nem se incomodavam mais. Tudo acabava virando gargalhada.

Os dois estavam saindo do restaurante pelos fundos, como na vez em que tentaram se encontrar no Tavern 29, quando o celular de Hunter começou a tocar. Ao puxar o aparelho do bolso, viu o rosto de Thomas estampar a tela. Já estava prestes a deslizar o polegar para atender à chamada, quando foi surpreendido por Natalie, que puxou o iPhone de sua mão.

— Ei! – ele franziu o cenho de maneira divertida enquanto a via cancelar a ligação sem nem atendê-la.

— Quer ser perturbado e afogado com perguntas? – Natalie levantou a sobrancelha enquanto um sorriso sapeca se formava em seus lábios. – Sabe que vão pedir pra voltarmos. É o que quer?

Hunter a olhou estupefato. Nunca havia conhecido aquele lado divertido e aventureiro de Natalie. Geralmente era ele quem não se importava com nada nem ninguém, e ali estava a garota mais irritantemente responsável que ele conhecia influenciando-o a não atender a ligação de Tom. Seus olhos brilharam de excitação, pois estava claro o quanto ela queria estar ali, com ele. E ele, decididamente não queria estar em nenhum outro lugar que não aquele.

Quando o castanho puxou o celular de volta, Natalie ficou um pouco frustrada. Hunter não parecia ter gostado muito da atitude dela. Engoliu em seco enquanto o viu colocar o celular no vibra call. Mais do que rapidamente, o par de olhos verdes se levantou para fitá-la, transbordando agitação.

Natalie pegou o próprio celular e repetiu o gesto do rapaz, mostrando a tela desligada do aparelho para ele logo em seguida.

— Qual a próxima parada? – ele perguntou com um sorriso no rosto.

— Gosta de segredos? – ela perguntou sugestivamente.

— Hm... gosto. – Hunter apertou os olhos sem fechá-los por completo, rindo dela.

— Eu também! Por isso não vou te contar. – a garota de sardas começou a andar de costas, mais à frente dele, para poder encará-lo. Deu uma piscadela, divertida.

— E posso saber como vou dirigir até lá se você não me contar aonde vamos? – Hunter riu baixo, com cara de debochado.

— Simples! Você. Vai. Me. Dar. A chave. Do. Carro. – Natalie disse uma palavra de cada vez, pausadamente.

Hunter a olhou perplexo. Ninguém nunca dirigia seus carros além dele – ou dos manobristas dos estabelecimentos. Começou a rir como se Natalie houvesse acabado de lhe contar uma piada, e das boas. (GIF)

Quando a viu esticar a mão em sua direção à espera da chave, parou de rir. Percebeu que o que ela falava era sério.

— Não vou dar minha chave! – ele respondeu quase esganiçando.

— Muito bem, então acabou nossa celebração. – Natalie desfez o sorriso e levantou os braços no ar, se virando para andar normalmente, sem olhá-lo. – Tava bom demais pra ser verdade... – ela soltou. Deu graças a Deus que estava de costas, pois assim seria impossível ele ver seus lábios lhe traírem em um pequeno sorriso sacana. Sabia que Hunter voltaria atrás na sua decisão. Não sabia como tinha tanta certeza, mas sabia. Talvez fosse seu jeito ligeiramente manipulador voltando à ativa.

Quando Hunter viu que estava prestes a arruinar tudo o que haviam construído naquele único dia, respirou pesadamente, já se arrependendo do que ia dizer.

— Espera. – Natalie parou de andar quando o ouviu se aproximar, mas não se virou. Ela mesma respirou fundo para manter-se séria. Só então girou seus calcanhares para olhá-lo, fazendo a melhor expressão de decepcionada que conseguia. (GIF)

— Fala.

Hunter engoliu a saliva, olhando-a seriamente. Respirou fundo mais uma vez enquanto sua mão alcançava o bolso de trás da calça. Não acreditava no que estava prestes fazer. Era uma das raras vezes em que fazia algo contra a sua vontade. E espantosamente... não estava se sentindo mal. Era tudo questão de ceder quando valesse a pena. E qualquer coisa relacionada à Natalie simplesmente valia a pena.

Ele a encarou por baixo e esticou o braço com a chave do carro em sua mão. Natalie o olhou um tanto surpresa, pois estava quase convencida de que sua atitude não o havia convencido.

Hunter chacoalhou a chave, chamando sua atenção. Ela esticou o braço e envolveu o objeto com os dedos, fechando a mão lentamente. Ele soltou a chave sem perder o contato visual com a castanha, que deu um sorriso tímido e um tanto quanto eufórico. Hunter devolveu o gesto franzindo o nariz e torcendo a boca. Era uma careta que, de acordo com Natalie, nem assim o fazia ficar feio. (GIF)

Quando Hunter abriu a boca para alertá-la de que não iria suportar qualquer arranhão em seu carro, acabara perdendo completamente a fala, pois no mesmo instante, Natalie avançou sobre ele e fez algo inesperado: deu-lhe um beijo estalado na bochecha. Em seguida, correu para dar a volta no carro e alcançar a porta do motorista, enquanto Hunter ficou completamente estático e sem reação por alguns instantes. Só saiu de seu estado de inconsciência quando a ouviu buzinar, já dentro do carro.

Ele pressionou os lábios para conter o riso antes de correr na direção do automóvel.

— Tire as mãos da minha buzina!

 

**

 

Ao contrário do que Hunter pensou, estar sentado no banco do passageiro de seu próprio carro não o incomodou nem um pouco. É claro que não iria deixar qualquer pessoa dirigi-lo... mas aquela garota atrás do volante decididamente não era qualquer pessoa. Aliás, a primeira vantagem que viu no fato de Natalie estar dirigindo era que agora ele poderia observá-la com mais atenção sem levar nenhuma buzinada.

Captou cada particularidade, desde a maneira com que os polegares dela batiam levemente no volante ao ritmo da música que tocava, até o jeito com que ela mordia o canto do lábio inferior enquanto olhava pelo retrovisor central do carro. Vez ou outra ela jogava os cabelos para trás ou escondia uma mecha atrás da orelha.

Ficou tão distraído que nem percebera quando ela finalmente estacionava o carro em uma vaga que milagrosamente encontrou na rua. Era praticamente impossível encontrar vagas nas ruas de Manhattan. Ou em qualquer lugar de New York City.

Quando desceram do carro, se deu conta de que estavam na 44 com a Madison Ave. Ele abriu a porta de trás do carro para alcançar um boné e um par de óculos.

— Esqueci de como é andar junto de uma celebridade. – Natalie riu, enfatizando a última palavra, o que fez Hunter rolar os olhos por trás dos óculos.

— Você adora me provocar, né?

— Sabe que virou um dos meus hobbies? – ele a acompanhou nas risadas.

— Certo... para onde estamos indo, mesmo?

— Surpresa! – ela exclamou, aproximando o rosto dela do dele para irritá-lo. – Estamos quase chegando, eu prometo.

Antes de cruzarem a Vanderbilt Avenue, já era possível enxergar a Grand Central Terminal. Melhor dizendo... era impossível não avistar o estabelecimento. Apesar de já ter conhecido o local quando ainda nem morava em New York, para Hunter ainda era um lugar a ser inteiramente desbravado, já que ele quase não tinha oportunidade de sair para explorar a cidade sem ser reconhecido.

Hunter nunca havia entrado por aquela passagem da Grand Central Terminal. Os portões ficavam na diagonal de um dos lados da estação, exatamente na esquina do cruzamento da 42nd Street com a Vanderbilt Avenue.

Prestou atenção nos detalhes da construção antiga, subindo os olhos até o topo, onde havia a estátua de um pássaro com as asas abertas – pássaro que ele assumiu ser uma águia. Logo atrás podia-se ver o Chrysler Building, um dos maiores símbolos do mundo dos negócios de New York. (FOTO)

— O que estamos fazendo aqui? – o castanho perguntou enquanto ela o puxava estação adentro pela manga do moletom que vestia.

— Parece bobagem... mas este é um dos meus lugares favoritos de New York. – ela respondeu com um certo carinho na voz. – Acho que é pela ideia indireta do lugar. Eu sinto que aqui é o centro de tudo, e que posso ir pra qualquer lugar.

Natalie o puxou para desceram a rampa rumo aos corredores que davam acesso a algumas lojas. (FOTO 1/FOTO 2)

O rapaz a ouviu continuar a falar:

— Sei que não é bem assim... acredito que a Penn Station tenha muitos mais destinos do que a Grand Central Terminal. – apesar de ouvi-la atentamente, seus olhos passeavam pelos corredores, captando toda a imagem que podia. Era a primeira vez que tinha sossego para olhar aquele lugar com atenção. Abaixou os óculos pela extensão do nariz por alguns segundos apenas para poder ver a real cor ambiente. As luzes colaboravam para que o lugar ganhasse uma cor dourada, assim como os muitos detalhes da estação. – É o encontro de milhares de vidas que precisam ir de um lugar ao outro. Vidas diferentes que se cruzam, sejam por apenas por horas, minutos e milésimos de segundos. Imagino o tanto de histórias e universos que essas paredes carregam.

— Universos? – ele a olhou de canto enquanto finalmente chegavam no salão central.

— Gosto de dizer que cada pessoa é um universo, pois somos tão profundos e complexos... como o universo, cheio de coisa pra aprender e desbravar... – ela riu fracamente, um pouco sem graça por estar se abrindo daquela forma, mas isso não a impediu de continuar. Era maravilhoso poder compartilhar alguns dos pensamentos que achou que guardaria apenas para si.

Natalie terminou de puxar Hunter escada acima, e eles pararam bem na divisão que dava passagem para mais um lance de escadas, onde ficava uma Apple Store. Os dois se viraram para admirar o grande salão banhado em luzes e detalhes dourados, assim como os corredores do recinto. O ambiente era agraciado com uma multidão de pessoas de todos os tipos (locais e turistas), verificando os horários dos trens, pedindo informações, tirando fotos ou fazendo compras. Acima da cabeça deles, uma enorme bandeira dos Estados Unidos pendia do teto pintado em verde, que simulava constelações em dourado. (FOTO 1/FOTO 2)

Natalie retomou a conversa enquanto eles observavam o local e as pessoas atentamente.

— Sabe... Eese é um dos motivos de eu ter escolhido fazer jornalismo. Quando as pessoas pensam na profissão, pensam logo no glamour da televisão, de entrevistar personalidades importantes, celebridades, governantes... é claro que isso é incrível, não tiro o mérito, nem a importância de informar e formar opiniões... mas o que me atrai de verdade são as pessoas e as histórias que elas carregam. Gosto de conhecê-las inusitadamente sabendo que nunca mais vou falar ou vê-las na vida... e mesmo assim, por algum motivo, dividem um pouquinho da sua história simplesmente porque foram com a minha cara e a conversa surgiu ao acaso. – Hunter havia aproximado bem mais o seu corpo do dela, pois não queria perder nenhuma palavra do que a castanha dizia. Estavam tão perto que o braço dele roçava no dela. Quando Natalie finalmente o olhou, percebeu que este a encarava, mesmo usando óculos escuros. Ela riu, envergonhada. – Desculpa por falar esse monte de bobagens.

— Não, para! Que bobagens, o quê! – ele riu fracamente, completamente extasiado com a maneira com que ela finalmente se abriu para falar sobre os próprios pensamentos. Não sabia explicar, mas de alguma forma sentia que ela nunca havia dito aquilo a alguém... e a sensação de ser o único com quem Natalie havia compartilhado uma coisa tão íntima o inflou de alegria, mesmo que não o quisesse admitir. – A maneira como você vê a sua profissão é tão bonita... aliás, eu gosto da maneira como você enxerga e interpreta as coisas ao seu redor. – Hunter comentou, voltando a olhar para o salão. Guardou suas mãos no bolso do moletom cinza que usava.

— Como assim? – a castanha riu, ainda sem graça com o elogio dele.

— Não sei... você presta atenção nos detalhes e capta a essência das coisas... assim como você faz quando fala do Ellijah... ou... ou as fotos que você tirou no show. Você consegue ver o que ninguém vê.

Natalie soltou uma risada fraca pelo nariz. Estava tímida diante da análise que Hunter fazia dela mesma. E também estava feliz por ver que ele agora parecia enxergá-la além de uma mulher com quem ele apenas gostaria de passar a noite.

— Bom... eu também gosto de ouvir o que ninguém pode ouvir. – ela sorriu, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, finalmente voltando a encará-lo.

Hunter a olhou confuso por trás das lentes escuras.

— O que quer dizer?

Natalie riu fracamente em resposta, puxando-o pela manga da blusa novamente. Hunter já estava achando divertido a maneira como ela queria guiá-lo pelo local, puxando-o pela roupa. Porém, naquele instante sentiu-se tentado a segurá-la pela mão. Conteve-se, prendendo a respiração enquanto desciam as escadas e cruzavam o salão, voltando aos corredores.

Só pararam de andar quando ficaram no centro de uma das passagens que eram constituídas por arcos. Acima, Hunter pôde ler a localização de onde estavam:

 

Lexington Avenue / 42nd Street / Subway 4 – 5 – 6 – 7

 

O rapaz direcionou o seu olhar para onde Natalie observava e ficou atônito ao ver uma garota no canto do arco, de costas para eles. Sentiu um calafrio, imaginando-se em um filme de terror, em que a moça se viraria, possuída por algum espírito ou algo do tipo. (FOTO)

Riu sozinho, chamando a atenção da garota de sardas ao seu lado.

— Que porra é essa?

Dessa vez foi Natalie quem riu.

Whispering Gallery. Tá vendo a garota do lado oposto? – ela apontou para o outro canto na diagonal, onde uma moça se encontrava na mesma posição do que a primeira. Ele franziu o cenho bestificado. – Os arcos foram construídos de uma forma bizarra que se um sussurrar de um lado... o outro pode escutar como se estivessem próximos. – olhou para Hunter e o viu com a boca entreaberta no formato de “o”, como se fosse uma criança vendo a praia pela primeira vez. Riu fracamente, encantada com ele. – Por isso eu disse quem além de gostar de ver o que ninguém vê... também gosto de ouvir o que ninguém ouve. Quer experimentar?

Hunter finalmente voltou a olhá-la. Assentiu, ansioso para ver se aquilo era mesmo real. Esperaram mais alguns segundos até que as duas meninas desocupassem os cantos do arco. Então cada um finalmente se direcionou para um lado.

Os dois viraram o corpo parcialmente para se entreolharam em meio as pessoas que cruzavam os corredores. Natalie voltou a esconder seu rosto no canto do arco e sussurrou:

Hey, Saxton. Você pode me ouvir?

Hunter, que também estava bem próximo do outro canto do arco, sobressaltou-se, escutando a voz dela baixinho, como se aqueles dizeres saíssem do lado dele. Arrancou os óculos do rosto no mesmo instante, enfiando-os no bolso da frente do moletom. Aproximou ainda mais o seu rosto do canto da parede.

Holly shit, isso realmente funciona! — ele ouviu Natalie rir do comentário. – Desculpa. — ele quem riu dessa vez, respirando. – Você também pode me ouvir, Freckles?

Perfeitamente.— Natalie soltou uma risada baixa e gostosa em meio aos sussurros. Era a primeira vez que o ouvia chamá-la de “Freckles”. A outra vez havia sido apenas por mensagem de texto. Odiava admitir, mas gostava do apelido, ainda mais com o sotaque britânico que Hunter carregava. – O que achou?

Acho que é uma das coisas mais incríveis que eu já vi. Isso é insano! — ele riu, maravilhado.

Esse é apenas mais um dos mistérios de New York.— ela respondeu, apoiando-se em uma das paredes do arco no qual estava.

Essa é a sua chance de fazer uma entrevista inusitada com Hunter Saxton. — Hunter brincou, abrindo os braços e os apoiando em cada lado da parede que compunha o seu arco. Ouviu Natalie rir novamente e sentiu seu corpo esquentar.

Hm... certo. Pronto para compartilhar seus segredos, Saxton? — Hunter não conseguiu evitar a risada quando a ouviu rir também - O que te inspira?

Hunter parou por alguns instantes, completamente surpreendido.

Damn, girl. Já te disseram que você é boa nesse lance de entrevista? Ninguém nunca me perguntou isso.

Estou no caminho certo de uma exclusiva, então!

— A paixão é o que me inspira. A paixão dos meus amigos em compartilhar um sonho. A paixão das pessoas que trabalham com a gente no dia a dia para que tudo saia perfeito. A paixão das nossas fãs, que nos apoiam e nos acompanham... a paixão da minha família de aprovar e acreditar que estou no caminho certo.

Natalie escondeu o sorriso que se formava em seus lábios mesmo sem ele poder vê-lo.

E qual é a sua paixão?

Você gosta de expressar o que sente escrevendo... não é? Bom... a minha paixão é expressa através da música. Seja uma música nossa ou uma música que estou escutando no dia. Eu sou regido pela música... é uma das únicas coisas capazes de tocar o meu íntimo... elas falam comigo... e eu as escuto. Como estou escutando você agora.

Quando Hunter olhou de esguelha para trás, percebeu que Natalie também o olhava. Deu um sorriso fraco, apenas com os lábios. Voltou-se para a parede novamente e ouviu-a:

Eu estou muito feliz de estar com você hoje. Estranho, não é? ­— Natalie sentiu as famosas borboletas no estômago se debaterem ao confessar aquilo. Pôde jurar que algumas dessas borboletas estavam conseguindo a proeza de bater as asas bem próximas do seu coração, pois ele parecia bater violentamente contra o seu peito.

Insano, na verdade. — os dois riram.

— E você?

Eu o quê?— ele fingiu não entender.

Acho que não está gostando muito, não é? Está fugindo da pergunta!

Reformule a pergunta, repórter. — o rapaz brincou, fazendo-a rir.

Se você pudesse escolher um lugar para estar agora...?

Hunter sorriu torto, sentindo seu coração acelerar. Respirou fundo:

Aqui, com você. Na verdade... poderia ser qualquer lugar, desde que fosse com você.

Ele respondeu, imaginando o mel dos olhos dela diante de si. Em sua idealização, Natalie abaixaria a cabeça timidamente enquanto um sorriso se esconderia na curva dos lábios dela.


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Notas finais do capítulo

AIAI, até suspirei aqui com esse capítulo! *-* O que acharam? Espero que tenham curtido...! Todas essas descrições e pensamentos da Natalie são inspirados na minha vivência. A Grand Central Station é realmente meu lugar favorito em NYC e representa exatamente essas coisinhas que nossa fofica falou ♥ e SIM, esse arco realmente funciona, eu mesma comprovei!



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