A Nova Potter escrita por Why Taw


Capítulo 8
Capitulo VII




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Capitulo VII

❄O Mestre de Poções ❄

“Ali, olha. A ruiva.”; “A menina com a loira.”; “A Potter sonserina.” E comentários do tipo rodeavam a menina, não importava onde ela estivesse durante o dia seguinte. Aquilo estava irritando-a profundamente, lamentava não saber azarar ninguém. A única pessoa que gostava dessa atenção exagerada era Pansy.

Ela estava mega empolgada com tantas pessoas encarado as duas por todo lado, dizendo que aquilo seria uma boa maneira de ser popular.

— Ser popular por causa da morte dos meus pais? – Alice questionou quando ela comentou isso, enquanto andavam para tomar café da manhã na segunda.

— Isso é detalhe. – a loira retrucou.

O primeiro tempo na segunda era vago, seguida por Herbologia e três aulas seguidas de Defesa Contra a Arte das Trevas, com um intervalo para o almoço e mais tarde, meia noite, tinha uma aula de Astronomia com a Grifinoria. Que sem duvidas nenhuma foi a que a menina mais esperou.

Para nada, já que nem teve tempo de conversar com o irmão.

Isso a fez passar o resto da semana irritadiça, já que só tinha aulas com grifinoria segunda e sexta, e nunca parecia encontrar Harry em seus tempos livres ou fora da mesa dos leões.

Na sexta todas as aulas na parte da manhã era poções e todas com a grifinoria, por um lado era maravilhoso e por outro seria impossível ser mais terrível. Corria uma boato pela escola que Snape, diretor da sonserina e professor de poções, era um professor rígido e não aturava gracinhas, então sem chances dela poder conversar com Harry ali.

A aula era em uma das masmorras e na sala tinha vários animais embalsamados flutuando em frascos de vidro em volta das paredes. Pansy e Alice foram uma das ultimas pessoas a chegarem à sala, que já estava quase cheia. Harry estava ali, em uma das carteiras do meio da sala, sentando com o amigo ruivo. Weasley, Malfoy tinha contado algumas coisas sobre a família dele durante o café da manhã da terça-feira.

— Vou sentar com Harry – sussurrou, arrumando a mochila nas costas e seguindo para perto da carteira do irmão.

— Péssima amiga – ouviu Pansy resmungar enquanto sentava ao lado de Blasio Zabini.

Harry conversava com o Weasley quando Alice parou ao lado do ruivo, fazendo ambos prestarem atenção nela. O moreno arregalou levemente os olhos e o ruivo olhou feio para ela.

— Eu preciso sentar aqui – apontou para onde o ruivo estava sentado, com um sorriso nos lábios –, você poderia encontrar outro lugar? Sim, ótimo! Tem um lugar bem ali na frente, com a menina de cabelos castanhos.

Weasley olhava indignado para menina, do mesmo modo que Harry.

— Eu não vou sair daqui. – resmungou depois de alguns segundos.

— Como não? – disse estreitando os olhos – Eu preciso falar com meu lindo irmãozinho e você, como amigo dele, deveria deixar.

O ruivo olhou para Harry e sem nenhuma troca de palavras Harry assentiu. Weasley pegou seu material e sentou numa carteira vazia a esquerda de Harry, onde tinha um moreno grifinorio.

— Obrigada, Weasley. – agradeceu jogando a mochila no chão ao lado da carteira, sentando ali em seguida. – Olá, Harry. Acho que temos muito que conversar, não é?

Mas antes que o moreno pudesse pelo menos pensar em responder, o professor entrou na sala. Snape era alto, de olhos pretos sem brilho e cabelos também pretos, porem super oleosos. Quando andava sua capa preta esvoaçava atrás dele.

Começou pela chamada, fazendo um comentário maldoso ao passar pelo nome de Harry. Pelo da menina ele só levantou a cabeça e lhe deu uma boa olhada. Quando a chamada terminou, ele encarou a classe.

— Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções – começou. Falava pouco acima de um sussurro, mas eles não perderam nenhuma palavra. – Como aqui não fazemos gestos tolos, muitos de vocês podem pensar que isto não é mágica. Não espero que vocês realmente entendam a beleza de um caldeirão cozinhando em fogo lento, com a fumaça a tremeluzir, o delicado poder dos líquidos que fluem pelas veias humanas e enfeitiçam a mente, confundem os sentidos... Posso ensinar-lhes a engarrafar fama, a cozinhar glórias, até a zumbificar se não forem o bando de cabeças-ocas que geralmente me mandam ensinar.

Mais silêncio seguiu-se a esse pequeno discurso.

Pansy, que estava à direita de Alice, olhou para ela de sobrancelhas arqueadas. A Potter sabia bem o que aquilo significava, depois do fracasso que foi a aula de Defesa Contra a Arte das Trevas, Poções e Transfiguração foi as que a menina mais esperava.

— Potter! – disse Snape de repente, fazendo Alice olhar pra frente rápido. Mas o professor olhava para firmemente para Harry. – O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna?

“Poção do Morto-Vivo” pensou, querendo sussurrar para Harry, mas seria impossível fazer sem que o professor percebesse. Ter lido o livro não parecia tão inútil assim.

— Não sei não, senhor – disse Harry.

A boca de Snape se contorceu num riso de desdém.

— Tsc, tsc, a fama pelo visto não é tudo. Vamos tentar outra vez, Potter. Se eu lhe pedisse, onde você iria buscar bezoar?

“Estômago de cabra, Harry, estômago de cabra!”

Malfoy, Crabbe e Goyle, que se sacudiam de tanto rir. Malfoy veria só, ele não deveria ficar brincando com o irmão dos outros. O de Alice principalmente.

— Não sei não, senhor.

— Achou que não precisava abrir os livros antes de vir, hein, Potter? – Alice rolou os olhos – Qual é a diferença Potter, entre acônito licoctono e acônito lapelo?

Antes que Harry pudesse pelo menos abrir a boca para responder qualquer coisa, Alice desatou a falar.

— Licoctono e lapelo são plantas do mesmo gênero botânico.

— Não me recordo de ter lhe perguntado alguma coisa, Srta. Potter. – Snape disse irônico, olhando para menina.

— O senhor disse apenas “Potter” – respondeu inocentemente, sorrindo docemente –, não especificou qual de nos seria.

— Então espertinha, você pode responder as outras perguntas? – perguntou com a sobrancelha erguida.

Sem duvidas que aquilo não era uma pergunta, Alice teve vontade de rir.

— Claro que sim, professor . – sorriu – Poção do morto-vivo, que é uma poção bem forte para adormecer, e o bezoar é encontrado no estômago de cabra e pode lhe salvar da maioria dos venenos. Estou certa?

Snape torceu os lábios, se afastando.

— Dez pontos para sonserina.

Quando a aula acabou Pansy puxou Alice para fora da sala, mas não antes dela marcar de encontrar com Harry assim que terminassem de almoçar numa arvore próxima ao lago negro.

— Ainda acha poções uma boa matéria? – questionou Pansy, quando elas se serviam para almoçar.

— Eu gostei – deu de ombros, colocando purê de batata no prato –, Snape é um bom professor. Talvez um pouco injusto.

— Ele é o melhor professor. – Malfoy, que estava em frente às meninas, como sempre desde o primeiro dia, comentou.

— Chato pra caralho também. – Daniel afirmou, colocando uma garfada enorme na boca. – Eu não gosto dele, prefiro Minerva.

McGonagall era tão rígida como Snape, mas também era uma professora maravilhosa. Alice adorava a aula de transfiguração, apesar de Minerva exagerar nas lições.

— Eu não gosto de nenhuma – Pansy falou –, prefiro Historia que da pra dormir a aula toda.

Eles riram. Pansy não ligava muito para maioria das aulas, passava a maioria delas fazendo coisas aleatórias que não envolvia prestar muita atenção. Mas a loira era inteligente, costumava ler os livros das matérias e responder todos os exercícios sempre. Ela só não gostava de prestar atenção nos professores.

— Minha matéria preferida é poções – Malfoy comentou –, se dependesse de mim Snape daria todas as aulas. Principalmente quando ele esta zoando o Potter.

Alice parou o cálice de suco que estava a caminho da boca e olhou para o loiro platinado. Ele continuava a comer e só olhou para frente quando Alice pigarreou.

— Você pode fazer o que quiser Malfoy, mas deixe meu irmão fora disso. – avisou seria – Ou você vai se arrepender disso, e eu não pagaria pra ver o que vai acontecer.

Draco fingiu medo e riu, voltando a comer.

— Esta avisado, Malfoy.  

— Claro que sim, Alice. – ele concordou, mas ainda tinha um sorriso divertido nos lábios. – Não vou fazer nada demais com ele, você sabe que eu sou super legal.

A menina arqueou a sobrancelha e riu, deixando o clima tenso ir embora. Sempre era assim, quando os quatro se juntavam eles sempre se divertiam, nunca deixando o clima tenso por qualquer coisa permanecer muito tempo no ar.

Mas o período do almoço e diversão deles foi mais curto aquele dia, Alice teria que encontrar Harry. E quanto mais cedo, melhor.


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