A Nova Potter escrita por Why Taw


Capítulo 7
Capitulo VI




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Capitulo VI

❄ Slytherin ❄

Silêncio foi tudo que se ouviu no Grande Salão durante alguns segundos, logo depois começaram vários múrmuros e a mesa da extremidade direita explodiu em aplausos. Caminhou rapidamente para lá, nunca havia gostado de ser o centro das atenções por tempo demais.

Sentou-se ao lado de Pansy, que era a única pessoa que ela conhecia naquela mesa e se sentou ao lado da loura, ainda sobre olhares constantes das outras pessoas.

— Sei que sou linda, mas já podem parar de me olhar. – resmungou, fazendo os outros pararem de encará-la.

McGonagall pigarreou antes de ler o próximo nome de sua lista, e esse realmente conseguiu prender a atenção de Alice.

— Harry Potter!

Harry era de longe muito bonito. Pequeno e magro, rosto fino, cabelos pretos brilhantes e extremamente bagunçados e olhos verdes, idênticos ao da irmã.

Ele ainda tinha o olhar preso em Alice quando caminhou, hesitante, para o baquinho e colocou o chapéu na cabeça.

Internamente Alice torcia para que ele também fosse para sonserina. Seria muito bom estar na mesma casa que o irmão, sem contar que eles poderiam se falar logo.

Pouquíssimos segundos depois o chapéu seletor voltou a berrar, mas soltou um “GRIFINORIA!”. A menina fez um biquinho involuntário por um frame de segundo, mas assim que ela percebeu isso tratou de desmanchar. A mesa que estava na extrema esquerda explodiu em palmas, vivas e gritos, dois ruivos, idênticos, faziam uma dancinha esquisita enquanto cantavam “Ganhamos um Potter, ganhamos um Potter”

— Quando você pensava em me contar que seu sobrenome é Potter? – Pansy sussurrou, aparentemente irritada.

— Você iria descobrir sozinha, Pansy. – retrucou no mesmo tom – E isso não importa.

— Claro que importa! – falou um pouco mais alto, enquanto Lisa Turpin era selecionada para corvinal. – O que você é de Harry Potter?

— Irmã. – respondeu, vendo Ronald Weasley ir para mesa da Grifinoria. Focando nesta mesa, percebeu que um olhar queimava sobre ela, Harry. – Mas eu não vou ficar falando disso aqui, principalmente perto desse bando de curiosos. – falou mais alto, fuzilando os garotos louros que estavam em sua frente. Eles pareciam ser vagamente familiar, provavelmente eram aqueles que Pansy tinha lhe mostrado antes da seleção.

— Draco Malfoy, prazer senhorita. – disse baixo, depois que Blasio Zabini foi selecionado para sonserina e Minerva enrolava o pergaminho e recolhia o chapéu seletor. Antes que a menina pudesse lhe dar sua melhor resposta mal educada, ele continuou. – E esse é Daniel Nott, meu melhor amigo.

Sim, com toda certeza eram eles.

Draco tinha o rosto pontudo, pele extremamente pálida e nariz também pontudo. Os olhos dele eram cinza e frios, mas tinha um pequeno resquício de diversão, e os cabelos louros pálidos, cheios de gel e penteados para trás.

Já Daniel parecia ser mais rebelde. A pele deveria ser clara, mas estava totalmente bronzeada e algumas partes do rosto dele despelava. Os olhos eram de um azul cintilante e eles brilhavam, os lábios estavam abertos num sorriso que mostrava os dentes meio amarelados e os cabelos, louros dourado, estavam bagunçados e caiam sobre os olhos do menino.

— Hey. – cumprimentou, acenando com a cabeça, mas antes que a menina decidisse que respondia ou não sua atenção foi chamada por uma voz vinda da frente do salão do principal.

Era um homem alto, magro, com cabelos e barbas prateadas que chegavam à cintura. Olhos azuis brilhantes e usava um óculos de meia lua, que pendia em seu nariz torto.

— Sejam bem-vindos! – disse com um sorriso radiante, com os braços bem abertos – Sejam bem-vindos para mais um ano em Hogwarts! Antes de começamos nosso banquete eu gostaria de dizer algumas palavrinhas: Pateta! Chorão! Beliscão! Obrigado.

E se sentou. Todos os alunos bateram palmas e deram vivas.

— Doido? – perguntou Alice, para ninguém especificamente.

— Doido! – Pansy concordou, começando a se servir com uma comida que Alice nem tinha notado estar na mesa.

Tudo que ela podia imaginar estava ali, fora vários pratos totalmente estranhos mais com caras ótimas.

Pegou seu prato, também começando a se servir. Colocou um pouco de pudim de carne, batatas assadas, ervilhas e molho no prato, enchendo a taça dourada de algum tipo de suco laranja.

Tudo estava maravilhosamente gostoso, até Pansy que afirmava estar numa dieta doida chegou a repetir. Mas ninguém superou a suposta fome dos dois loiros na frente das meninas e Blasio Zabini, moreno que estava do outro lado de Draco.

Ambos pareciam ter se arrependidos de terem repetido varias vezes a comida quando as sobremesas apareceram, conseguindo arrancarem sorrisos das meninas ao verem eles encherem tigelas de vários tipos de doces.

Pansy não comeu nenhuma, alegando que já havia furado demais a dieta para um dia só, e Alice comeu uma bomba de chocolate, que era, sem sombra de duvidas, a melhor que ela já tinha provado na vida.

Depois de um tempo de conversa somente com Pansy, as sobremesas também sumiram e o homem de antes, que Alice descobriu ser o Diretor Dumbledore, voltou a se pronunciar.

— Hum... Só mais umas palavrinhas agora que já comemos e bebemos. Tenho alguns avisos de início de ano letivo para vocês. Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. E alguns dos nossos estudantes mais antigos fariam bem em se lembrar dessa proibição.

“O Sr. Filch o zelador, me pediu para lembrar a todos que não devem fazer mágicas no corredor durante os intervalos das aulas. Os testes de Quadribol serão realizados na segunda semana de aulas. Quem estiver interessado em entrar para o time de sua casa deverá procurar Madame Hooch. E, por último, é preciso avisar que, este ano, o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido a todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa. E agora hora de dormir. Andando!”

Assim que o diretor fechou a boca, dois alunos mais velhos apareceram perto dos primeiranistas, Teodor Arys e Kaya Marin, dizendo serem os monitores e que os guiariam para o Salão Comunal. Esse se localizava nas masmorras, que era mais frio que o Grande Salão, atrás de uma parede de pedras.

Quando chegaram lá, Kaya parou de falar sobre as belas qualidades dos honrados ex-integrantes da Sonserina.

— Para entrarem vocês precisam falar a senha – explicou Teodor –, que é Salazar Slytherin.

Quando ele falou isso uma porta se abriu, e os monitores deram passagem aos primeiranistas. Ele era extremante luxuoso e bonito.

Era uma grande sala, onde as janelas davam vista para o lago negro, Kaya explicou que era por estarem no mesmo nível do lago e que as vezes era possível ver a Lula Gigante, as paredes eram feitas de pedra e cheias de tapeçarias medievais que, segundo Teodor, ilustravam aventuras de sonserinos famosos. Havia também varias poltronas e sofás de coro preto, mas atrás havia algumas mesas e, atrás das mesas, algumas prateleiras repletas de livros. E por todos os lados havia lutres prateados.

— Aquela escada dá para os dormitórios, meninas à direita e meninos à esquerda. Vocês serão divididas em dois grupos de quatro para os dormitórios, e esses dois grupos divididos em mais dois. – Teodor explicou.

— Terão quatro salas, cada qual com dois quartos onde duas pessoas ficaram hospedadas em cada um durante o ano. – continuou Kaya – Vocês têm dois minutos para decidir quem será seu companheiro de quarto.

Antes que Alice pudesse sequer se mexer, Pansy enganchou o braço no da ruivinha e puxou-a para perto dos monitores, que anotava os nomes em um pergaminho.

— Parkinson e Potter. – disse e Kaya anotou o nome delas, mas não sem antes dar uma boa olhada na ultima

— Sala dois, quarto um. – disse acenando para escada.

Pansy correu, ainda segurando o braço de Alice, para escada, indo pelo lado direito. Tinha oito portas, enumeradas de um a sete e a oitava com o nome “Monitor Chefe” e em baixo um “vago”. Supondo que os números indicassem series, entraram na primeira porta, que tinha paredes também de pedra e uma mesa com quatro cadeiras e uma janela com cortinas verdes e duas portas, na da esquerda tinha os nomes “Parkinson, Pansy & Potter, Alice” e na segunda “Bullstrode, Millicent & Taylor, Spencer”.

Essas duas ultimas entraram na sala assim que as duas primeiras entraram no quarto, sem dar tempo de se conhecerem. O dormitório era tão luxuoso quanto à sala comunal; Era gigante, se considerar que só duas pessoas ficariam ali. Alice afirmava com certeza que caberiam cinco tranquilamente.

Era em forma de circulo, com duas camas dosséis um em frente à outra, ambas com cobertas com colchas pretas e com pequenos detalhes em verde, ambas bordadas com fios prateados. Em casa lado da cama havia um criado mudo e um tapete felpudo preto, mas atrás havia uma janela com um baquinho e cortinas de ceda verde. Havia também um mesa com duas cadeiras, um penteadeira com espelho, um espelho de mais de dois metros e outra porta, essa sendo branca, que dava para um banheiro, que tinha banheira!

— Todos os comunais são assim? – Alice perguntou se jogando na cama que seu malão e seu gato estavam em cima, abrindo a gaiola de Snow, que soltou um longo miado e pulou para o chão.

— Não, não. – Pansy riu, também abrindo uma gaiola que estava em sua cama. Dela saiu um gatinho branco, com uma grande fica verde no pescoço. – E o nosso comunal só é luxuoso porque Slytherin era um dos homens mais ricos da época que fundaram a escola. Essa é Milly, minha gata. Qual nome da sua?

— Snow, e é um gato. – respondeu, revirando o malão atrás de um pijama.

— Tá, agora fala. Harry parecia surpreso quando te encarava, ele não fazia idéia da tua existência né? – perguntou curiosa, pulando na cama da menina.

— Acredito que não. – deu de ombros – Eu descobri quando recebi a carta, mas parece que ninguém tinha contado ao Harry. Mas eu não que quero falar disso.

— Deve ter sido estranho descobrir assim que tem uma irmã – murmurou, enquanto Alice se livrava do uniforme e vestia um pijama que se resumia em um short curto preto com estampas do Mickey Mouse e uma blusa branca com o Mickey Mouse estampado na frente. – Você vai congelar com essa roupa – avisou – quer que eu lhe empreste um moletom?

— Eu não consigo durmo de calça – respondeu, entrando em baixo dos lençóis –, eu to cansada. Boa noite, Parkinson.

— Boa noite, Lice.

E em menos de meia hora, ambas já dormiam tranquilamente.


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Notas finais do capítulo

Vou responder os comentarios do ultimo cap daqui a pouco, beijos meninas ♥

PS: Tem meninos aqui?

xoxo ♥



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