A Nova Potter escrita por Why Taw


Capítulo 6
Capitulo V




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Capitulo V

❄ Chapéu Seletor ❄

Pansy Parkinson parecia aquele tipo de garota chata que Alice sempre repudiou, mas ao contrario do que aparentava Parkinson era uma garota legal e que sabia conversar. Meio fútil, admitia a Potter, mas ela era uma companhia interessante.

Elas haviam conversado sobre bastante coisas de ambos os mundos, mágico e trouxa, já que uma era especialista em um e a outra no outro. Sempre ficavam chocadas com descobertas que faziam sobre o mundo da outra; Pansy quase não acreditou que no mundo trouxa as pessoas faziam quase todo o trabalho manualmente e igual foi a surpresa da Potter quando soube que as pinturas falavam e haviam fantasmas na escola.

Quando a mulher que vendia os lanchinhos passaram ambas divertiram-se comendo feijõezinhos de todos os sabores e Alice levou um grande susto quando abriu um sapo de chocolate e ele pulou em seu colo, mas depois isso rendeu grandes gargalhadas.

— Quando você comprou seu material? – Pansy questionou enquanto tirava o uniforme da bolsa – Talvez eu tivesse lá no mesmo dia, seria legal ter te encontrado por lá.

— Eu sou péssima com datas, Parkinson. – respondeu também atrás do próprio uniforme – Mas foi pouco tempo depois do meu aniversario, acho que no começo de agosto ou algo assim.

— Ah, eu fui antes – lamentou -, papai tinha que resolver alguma coisa em Gringotes e aproveitei para ir logo. Estava ansiosíssima! Falando nisso, você soube do roubo?

— Onde? – disse achando a capa e tirando-a da bolsa.

— Gringotes, é claro. – rolou os olhos – Tentaram roubar um cofre de segurança máxima, mas ele estava vazio e os bandidos não foram pegos. Eram profissionais no que faziam, segundo papai.

— Provavelmente. – deu de ombros – Temos mesmo que vestir o uniforme completo ou só a capa basta?

— Acho que tem que ser completo. – disse indo fechar a cortininha da porta – Eu quero ir pra sonserina, verde combina comigo.

— Meu padrinho disse que eu posso ir pra sonserina, diz ele que eu tenho qualidades que o fundador da casa prezava muito. – comentou, tirando a blusa de manga longa que usava – Mas ele também diz que toda minha família é da grifinoria e que eu também tenho qualidades pra essa casa, então eu posso ir pra qualquer uma das duas. Mas acho lufa-lufa e corvinal legais também, uma é a casa dos leias e a outra dos inteligentes.

— Mamãe é grifinoria – murmurou Pansy, comprimindo os lábios enquanto abria os botões da blusa –, mas eu não gosto muito de leões. Prefiro sonserina! E você, pra qual casa gostaria de ir?

— Eu não sei – confessou, vestido a blusa branca do uniforme por cima do top preto –, achei todas legais.

— Mas tem que haver uma que você gosta mais – insistiu, vestindo a blusa também –, é impossível que você goste de todas por igual, Alice!

— Larga de ser curiosa, Parkinson. – riu, tirando a calça pra vestir a saia – Mas sim, tem uma que eu gosto menos mesmo.

— E o que esta esperando pra falar o nome? – disse com os olhos estreitos, arrumando a blusa dentro da saia.

— Quem sabe um dia eu te conte. – respondeu sem olhá-la, arrumando a roupa e colocando a capa por cima. – Mas não vai ser agora.

Lupin não havia exagerado nenhum pouco ao descrever o castelo, ele era simplesmente encantador. Imenso e cheio de torres, parecia ter saído de um conto infantil da Disney!

Todos os alunos do primeiro ano estavam aglomerados em torno de uma grande porta de carvalho, junto do Guarda Caças da escola, que tinha os guiado desde quando desceram do trem, esperando alguém abrir as portas.

A porta abriu-se ruidosamente e apareceu uma mulher seria de cabelos negros, parecia ser muito rígida. Se fosse alguma professora, Alice tinha certeza que não queria estar na turma daquela mulher.

— Alunos do primeiro ano, essa é a professora Minerva McGonagall. – apresentou o guarda caças.

— Obrigada Hagrid, eu cuido deles a partir de agora.

Ela escancarou as portas, revelando o bonito saguão de entrada. McGonagall levou os alunos até uma sala ao lado do que Alice julgou ser o Salão Principal e eles se agruparam lá dentro, um pouco mais apertado do que deveria ser. Todos permaneceram em um silêncio nervoso até a professora começar a falar.

— Bem-vindos a Hogwarts – disse a Professora Minerva. – O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui, sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre no Salão Comunal. As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts, os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de pontos receberá a Taça da Casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa a qual vier a pertencer. A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam – o olhar dela pousou demoradamente em alguns alunos –, voltarei quando estivermos prontos para recebê-los. Por favor, aguarde em silêncio.

E saiu da sala, deixando os alunos murmurando entre si.

— Olha ali – Pansy apontou discretamente para um dos cantos da sala, onde a garota da cabine estava junto de um menino dois meninos louros, ambos mais altos que ela. –, o de cabelo louro claro é Draco Malfoy, eu te falei dele, lembra?

— Claro. – confirmou. Pansy havia tagarelado sobre esse menino por um terço da viajem. – E o outro, quem é?

— Nott, Daniel Nott. – falou baixo – O namorado da vadia. Depois lhe apresento a eles. Acha que estou apresentável para a seleção?

— Está do mesmo jeito de quando saiu do trem, você passou dez minutos encarando o espelho. Sabe como está. – respondeu mexendo no cabelo, arrumando os cachos.

— Você é uma menina, Alice, deveria ser mais educada. – Pansy revirou os olhos, tirando as poeiras imperceptíveis de sua saia.

— Meu pau, Parkinson. – sorriu sarcasticamente para a loura – Como é essa seleção mesmo?

— Ah, é bem simples. Papai disse que eles só colocam um chapéu na sua cabeça e ele decide pra que casa você vai.

— Um chapéu?

Mas antes que Pansy pudesse explicar, McGonagall voltara a sala e mandou os alunos a seguirem para o Grande Salão.

UAU!

Era a palavrinha que Alice usou para definir o local, que era simplesmente esplêndido.

Todo iluminado por milhares de velas, que flutuavam por cima de quatro mesas compridas onde estavam os outros estudantes, mas o teto era mais bonito. Era idêntico ao céu, Remus havia comentado algo sobre isso em algum momento, lembrou-se Alice. No outro extremo do salão havia outra mesa, onde estavam os professores.

Minerva levou os alunos até ali, todos enfileirados e com os professores as suas costas. Todos os novatos estavam em silêncio, observando encantados os outros alunos.

A professora colocou um baquinho diante dos alunos, em cima do banquinho havia um chapéu pontudo remendado, desfiado e muito sujo.

Alice cutucou Pansy e perguntou pra ela, sem emitir som, se aquele era o chapéu que elas teriam que usar. A loura assentiu, parecendo horrorizada.

Para o total espanto da menina, o silêncio do Salão foi cortado pelo chapéu. Que começou a cantar. Quando ele acabou o show, todo o salão aplaudiu e ele fez uma reverencia para cada uma das mesas e em seguida voltou a ficar quieto como um chapéu deveria ser.

— Quando eu chamar seus nomes vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. – explicou McGonagall – Ana Abbott!

Alice não tinha achado que tinha ficado nervosa durante nenhum momento desde que descobrira ser uma bruxa, mas naquele momento sentiu-se ansiosa e com vontade de roer as unhas.

Pansy notou aquilo e cutucou-a.

— É só relaxar – murmurou – depois disso é só lavarmos bem o cabelo que tiraremos qualquer sujeirinha que possa ter ficado. – sorriu – Espero que fiquemos na mesma casa

— Eu também. – murmurou, respirando pesadamente.

Elas não prestavam atenção na seleção em si, mas nos alunos que eram mandados para cada casa. Chegaram a um acordo silencioso que Corvinal não era mais um opção tão boa quando Davis foi mandada para lá, Malfoy e Nott foram ambos para Sonserina, depois de Nott, Pansy foi chamada. Alice apertou a mão da colega antes dela seguir, de cabeça erguida, para frente de todos e se sentar no banquinho.

— SONSERINA! – berrou o chapéu e antes de seguir para a mesa que aplaudia para ela, a loura acenou para Alice com um sorriso.

Depois de Pansy foi chamada duas gêmeas, uma foi parar na grifinoria e outra na corvinal, depois foi Perks e finalmente, para o desespero da menina, Potter.

— Alice Potter!

Quando a menina começou a andar para o baquinho sentiu vários olhares sobre ela e vários murmúrios começaram por todo o salão rapidamente.

— Potter?

— Potter de Harry Potter?

— Isso só pode ser uma pegadinha!

A menina rolou os olhos, apesar de saber que seria uma surpresa para todos quando anunciarem seu sobrenome. Sentou no baquinho e Minerva colocou o Chapéu Seletor em sua cabeça, fazendo-a ver somente a escuridão.

— Potter? – uma voz murmurou na cabeça dela – Hm, Potter! Complicada sua mente, seu padrinho tinha razão. Você tem muitas qualidades que são prezadas por nossos fundadores. Bastante corajosa, sim, e leal também. Mas também tem uma grande sede de poder, sim, muito ambiciosa e egoísta. Capaz de passar por cima de tudo e todos pra conseguir o quer. Acho que já sei onde vou te colocar... SONSERINA!


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