A Nova Potter escrita por Why Taw


Capítulo 4
Capitulo III




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Capitulo III

❄ Theodore Nott ❄

Depois de tomar sorvete com Lupin, eles foram para Madame Malkin – Roupas Para Todas As Ocasiões. A bruxa, muito sorridente e educada, guiou a menina para os fundos da loja para tirar as medidas, dizendo que já tinha outro garoto lá fazendo isso também, mas ele não iria para Hogwarts.

O menino era muito mais alto que Alice, mas não parecia ser tão mais velho que ela. Quatorze anos, no máximo. Tinha cabelos louros dourados, olhos azuis e pele clara. Ele estava vestindo um uniforme elegante, enquanto outra garota arrumava o tamanho das mangas.

— Primeiro ano? – perguntou o menino – Hogwarts ou outra escola?

— Sim e sim. – confirmou, vestindo uma capa que uma garota lhe estendera – Eu não sabia que existia outras escolas.

— Nascida trouxa? – perguntou se virando para ela. – Meu nome é Theodore Nott.

— Você está perguntando se meus pais são bruxos? Se for, sim. Eu cresci em meio a trouxas, e acho essa palavra bem ofensiva se quer saber, ainda não conheço bem essas coisas bruxas. E meu nome é Alice.

— Você vai aprender tudo rápido, é bem simples. – disse sorrindo – E tem outras escolas. Onze no total, mas eu só conheço algumas. Eu estudo em Durmstrang, mas meu irmão vai para Hogwarts esse ano também. Talvez vocês se conheçam por lá.

— Porque seu irmão vai estudar em outra escola, e não na sua?

— Dan sempre quis ir para Hogwarts, que foi onde papai estudou, mesmo não gostando muito dele. Já mamãe estudou em Durmstrang, e eu sempre gostei do instituto. Nunca tive duvidas sobre qual escolher quando as cartas chegaram.

— Hm, legal. – murmurou, vendo uma fita métrica voando ao seu redor para medir sua cintura. – Foi bom crescer entre os bruxos?

— Eu não cresci entre bruxos – ele riu –, eu sempre soube da magia. Mas cresci com trouxas a maior parte da minha vida, desde os três anos que moro no mundo trouxa. Por isso sei que é fácil aprender as coisas.

— Mas se seus pais são bruxos, porque cresceu com trouxas? – perguntou curiosa, vendo ele tirar o uniforme, ficando somente com uma calça social preta e uma camisa social branca.

— Motivos pessoais, desculpa. Não posso falar sobre isso.

— Eu que fui intrometida – ela sorriu amarelo.

— Terminei com você, rapazinho. – a garota que arrumava a roupa de Theodore entregou um embrulho a ele.

— Ate qualquer dia, Alice. – se despediu com um sorriso, saindo da loja.

— Prove essa – pediu à menina que cuidava do uniforme da ruiva, estendo-lhe uma saia preta e uma camisa branca. –, tem provadores ali. – indicou.

 

 

— Normal é chato? – perguntou Lupin, quando a menina saiu da loja com um embrulho do uniforme nas mãos. Ela arqueou a sobrancelha. – Em sua blusa, Alice.

A menina se olhou. Realmente tinha aquela frase na blusa preta que usava; Depois de provar aquele monte de roupas, havia ficado com calor e resolvido retirar o moletom.

— Eu gosto dessa blusa. – comentou. – Agora vamos para loja de animais, né?

— Olivaras primeiro, depois compraremos seu gato, mas corujas são bem mais úteis. Elas levam cartas para as pessoas.

— Aff. E eu quero um gato. – resmungou, mas seguiu Lupin para outra loja.

— Deixe de ser resmungona – falou divertido, entrando um uma loja bastante antiga, pequena e empoeirada –, aqui é a loja do Senhor Olivaras, ele vende varias. Seus pais compraram as deles aqui, assim como eu e a maioria dos bruxos.

Lupin sentou na única cadeira que havia no local e pegou um jornal, que Alice nem tinha notado, e passou a ler. Tinha o nome Profeta Diário escrita em letras grandes e, para total espanto da menina, tinha imagens que se mexiam.

— Hmm, Lupin? – chamou.

— Pode me chamar de Remus, Alice. – levantou os olhos para ela, sorrindo. – Sim?

— Essas imagens estão se mexendo.

Ele riu.

— Fotos no mundo bruxo se mexem mesmo, e algumas até falam. – explicou – Alguns dos quadros de Hogwarts falam. O quadro que protege o Salão Comunal da grifinoria fala, você diz a senha e a Mulher Gorda te deixa entrar.

No momento que Alice iria falar que aquilo era estranho, uma pessoa atrás dela os cumprimentou. A menina pulou com o susto.

— Boa tarde.

Havia um velho de olhos claros e brilhantes, quando ela se virou respirando profundamente.

— Oi – a menina disse timidamente, e repreendeu por aquilo assim que ouviu sua voz. Ela não era tímida, não mais.

— Essa é Alice, minha afilhada. – Lupin disse se levantando e cumprimentando o velho – Ela vai para Hogwarts esse ano e precisa de uma varinha.

— Claro, claro. – assentiu, examinando a menina, mas depois sacudiu a cabeça – Qual seu braço da varinha, menina?

— Eu sou destra.

E uma fita flutuante logo começou a medir os braços e o tamanho da menina, enquanto o velho entrava para dentro da loja.

— Não precisa ficar com medo. – Lupin falou divertido.

— Não tem ninguém com medo aqui. – resmungou ela, vendo o homem voltar.

— Basta! – ordenou e a fita parou – Trouxe algumas varinhas para você experimentar, olhe essa. – tirou de uma das caixas uma varinha avermelhada – Pinheiro, trinta centímetros, pouco flexível e núcleo de coração de dragão.

Alice, sem saber o que fazer apontou a varinha para uma pilha de caixas, e elas explodiram.

— Não, essa não. – murmurou o homem, tomando a varinha da mão dela. – Essa. Núcleo de pelo de cauda de unicórnio, sabugueiro, vinte e nove centímetros.

Dessa vez Alice apontou para o chão e esse ficou rachado.

— Não, não. – o velho falou de novo, tirando uma varinha branca de uma caixa – Tente essa. Carvalho, vinte e oito centímetros, flexível, núcleo de pena de fênix.

Assim que tocou a varinha, Alice sentiu um calorzinho gostoso nos dedos. Fingiu que a varinha era uma espada, e cortou o ar com ela, sorrindo quando faíscas prateadas saíram da varinha.

Lupin bateu palmas, sorrindo para menina.

— Parece que encontramos sua varinha, senhorita. – o velho também sorriu, pegando a varinha da menina e voltando a guardá-la na caixa.

— Quando custa, Olivaras? – Lupin perguntou se aproximando de Alice.

— Cinco galeões. – informou, e Remus deu o dinheiro e acenou par ao homem quando iam saindo da loja.

— Você parece muito com sua mãe, senhorita Potter. – Olivaras falou quando a menina ia fechando a porta.

— Como ele sabe quem minha mãe é? – Alice perguntou a Lupin, assustada com aquilo.

— Ele sabe de muita coisa – sorriu –, vamos comprar seu bichinho agora. Tem certeza que quer um gato?

— Absoluta! – disse sorrindo.


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