A Nova Potter escrita por Why Taw


Capítulo 17
Capítulo XVI




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Capítulo XVI

 

❄ “Eu odeio você, loiro idiota!” ❄

 

Alice sabia que estava sendo bastante cruel com Harry, vendo o menino passando horas na biblioteca atrás de Flamel e sem lhe ajudar em nada, diretamente pelo menos, eu suas pesquisas. Mas ela não mudaria de idéia enquanto ele e Ronald não tirassem da cabeça que era coisa de Snape, até Hermione, que era a pessoa mais teimosa que a Potter já havia conhecido, Alice havia conseguido convencer que um professor jamais tentaria acabar com um aluno.

Em partes, Alice discordava, Quirrell queria mesmo matar Harry, mas uma hora ela conseguiria conversar a castanha teimosa desse fato.

E era com o trio de teimosos que a menina estava naquele momento, acompanhada de Pansy, algumas semanas após o recesso de natal.

— E então ela decidiu que iria para Veneza e quis me levar junto – Pansy contou sobre suas férias –, porque teria um baile beneficente em minha casa e, segundo mamãe, eu sou muito nova para esse tipo de festas.

— E como Veneza é? – questionou Hermione, sem tirar os olhos do grosso livro, recomendado por Alice, que lia.

— Fantástica! – exclamou baixinho, sorrindo – São cento e dezessete pequenas ilhas, separadas por canais e ligadas por pontes. Tem uma das mais belas arquiteturas que já vi, e olhe que eu conheço Roma! As obras de arte também são lindas, tirei varias fotos sensacionais.

— Se tudo era bonito, claro que as fotos sairiam boas. – Ronald resmungou, fechando o livro que lia e agarrando outro.

— Tão leigo. – resmungou Alice – Então, Mia, o que está achando do livro?

— Realmente é bom – falou tirando os olhos do livro e fitando-a –, mas acho que deveria continuar a pesquisar sobre você sabe o que.

— Você não se arrependera, Mia. – sorriu enigmática, assinando o relatório de Historia – Palavra de sonserina.

— Eu não acreditaria em nada dito por uma serpente.

— E eu não ligo para nada do que você fala, Weasley. – a menina rolou os olhos. – Porque está tão calado, Haz?

— Só estou um pouco nervoso com o jogo de amanhã.

— Você é um ótimo jogador – Pansy afirmou observando as unhas –, não sei por que esta preocupado.

— Pan sabe o que diz, se eu fosse você eu confiaria nela. – concordou a ruiva.

— A não sei o fato que Snape quem vai apitar o jogo. – o ruivo resmungou – E provavelmente para matar seu irmão. Não sei como você pode confiar nela, Harry.

Alice fechou a cara e se levantou.

— Estou torcendo para que você morra engasgado, idiota. – falou friamente, olhando diretamente para Ronald e se virou, indo em direção a saída com sua mochila pendurada no ombro, quando ia virando em um dos corredores, virou-se para Hermione. – Leia a página 372, Mia, vai ajudar.

— Sempre achei que um lobisomem já nascia lobisomem, sabe? Aquele lance dos sete filhos de um sexo e nasce o outro de um diferente, tipo sete mulheres e um homem ou vice versa.

— Trouxas são estranhos – Draco disse como se fosse obvio, sentando-se na arquibancada mais alta, ao lado de Alice.

— Mas sem duvidas são fascinantes no mesmo nível, é um fato. – Pansy comentou, sentando-se do outro lado da amiga. – Porque mesmo você não esta com sua vadi.. Digo, namorada, Daniel?

— Ela esta irritada desde o natal – deu de ombros, olhando para o campo de quadribol. –, Porque você esta estudando lobisomens, Alice?

— Quirrell passou um trabalho sobre a mordida deles, lembra? Eu gostei do assunto, mesmo que aquele incompetente assassino não tenha ensinado nada descente na aula, então eu pesquisei algumas coisas interessantes.

 – Tipo?

— Eles se transformam uma vez por mês, ficam com aparecia meio adoentada nesses períodos quando não estão com sua matilha, companheira ou filhotes ficam com aparência doentia e mais violentos, mas estão estudando uma poção para isso. Vocês sabiam que o filhote tem capacidade de acalmar um lobisomem só com o cheiro?

— Serio, eu não gosto desse assunto.  – Daniel reclamou – Meu irmão vivia me assustando com lobisomens quando eu era pequeno, isso até hoje me assusta.

— Medroso – Draco zombou, rindo, batendo no ombro do amigo.

— Fala à criatura que tem medo de escuro e até pouco tempo só dormia com a luz acesa. – retrucou, fazendo as duas meninas rirem, risos que foram interrompidos por gritos e exclamações da torcida.

— Eu odeio quadribol. – Alice reclamou, vendo alguém dar um belo mergulho espetacular, indo direto para o chão, voando como uma bala. – Quem o piloto suicida?

— Você nem suspeita? – Perguntou Draco zombeteiro. – Seu irmãozinho exibido, é óbvio.

— Harry?! – gritou, levantando e procurando seu lindo e idiota irmão suicida.

Ouviu Ronald, que ela nem tinha visto ali, falar algo com Draco e o loiro retrucar algo na mesma hora, algo sobre ver dinheiro no chão. Ignorou tudo lindamente, ainda procurando Harry pelo ar. Só saltou em cima do banco, se apoiando em algum Corvino, quando Ronald e Draco se atracaram, metendo socos para todos os lados, embolados e aos berros, enquanto Harry planava a alguns centímetros do chão, mostrando a bolinha dourada no ar.

Alice pulou para o chão, com um sorriso torto nos lábios. Grifinoria havia empatado com Sonserina, trágico.

 

 

— Você está horrível, Draco. – Alice falou quando encontrou o loiro, alguns tempo depois do fim do jogo, ainda na arquibancada, enquanto fazia alguns curativos com materiais de primeiros socorros que havia encontrado na bolsa de Pansy. Ele estava com um olho roxo, a sobrancelha cortada e um corte superficial em cima do lábio superior. – Você não é um trasgo para ficar se atracando assim com o Weasley, e não deveria ficar provocando, sabia? Pelo que ouvi falar da sua mãe, uma verdadeira dama, não vai gostar nadinha de ter seu único herdeiro todo machucado.

Draco rolou os olhos e fez uma careta, quando Alice apertou um algodão sobre seu lábio.

— Ta doendo. – resmungou, fazendo um biquinho.

— Era a intenção – sorriu docemente –, você precisa deixar de ser um babaca, sabia? Você nunca vai pra frente sendo um imbecil.  E nem pense em retrucar, eu estou falando a verdade.

— Cala a boca e olha pra trás. – resmungou – Você não estava “investigando” Quirrell para não sei o que? Eu tenho quase certeza que é ele ali.

Uma figura encapuzada descia rapidamente os degraus de entrada do castelo e sem duvidas não queria ser vista, andando em direção a Floresta Proibida. A maneira estranha de andar era realmente semelhante à de Quirrell.

— Draco, tchau. Eu preciso resolver uma coisinha.

— Não precisa não. – falou firme, de uma maneira que ela nunca tinha visto. – Você vai para o castelo agora. Dona Narcisa me mata se descobre que eu deixei uma dama, ou quase isso, entrar na floresta sozinha.

— Eu odeio você, loiro idiota!


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