A Nova Potter escrita por Why Taw


Capítulo 15
Capitulo XIV




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Capítulo XIV

 

❄ Nicolau Flamel ❄

 

Algumas semanas antes do natal, Snape deixou uma lista pendurada no Salão Comunal, dizendo que, para os alunos que fossem ficar na escola, a assinassem. Alice não tinha certeza se ficaria ou ia para casa de Remo, mas recebeu uma carta estranha do padrinho falando que estava com algum tipo de vírus contagioso e não tinha chances dela ir para casa no natal. E Fred e Jorge também ficariam, porque seus pais viajariam para visitar algum parente ou algo assim.

Só Pansy que não havia gostado nadinha daquela historia, já que tinha que ir pra casa e contava que Alice também fosse para poderem ser encontrar no recesso.

— Você pode ir para minha casa – argumentou, agarrando a mão de Alice no ar, quando ela ia assinar. –, mamãe adoraria ter outra menina para ela brincar de boneca. E poderíamos sair para fazer compras com tia Millicent, aquela que ama trouxas.

— Não. – respondeu curta e grossa, soltando a mão e assinando o nome em sua caligrafia caprichada – Quem sabe no próximo natal.

— Você é a pior amiga que eu poderia arrumar Lice. – respondeu com um bico enorme nos lábios e cruzando os braços, fazendo birra. – Sua sorte é que eu sou a pessoa mais legal do mundo.

— E a mais convencida também. – Daniel disse sem tirar os olhos do pergaminho que respondia, quando as meninas sentaram com eles no sofá.

— Sei não, Dan. – respondeu Malfoy, olhando para Alice com as sobrancelhas arqueadas quando ela jogou as pernas sobre as dele. – Zabini tem um ego bem alto.

— Olha a moral que você tem para falar de alguém, Senhor Eu Faço Tudo Perfeito. – o moreno retrucou. – Lice, você sabe o tanto que eu te amo, não sabe?

— Eu não vou fazer nada pra você, Blás, me esquece.

— Pan, amor da minha vida, que tal me emprestar seu trabalho de transfiguração? – virou-se para a loira.

— Já fiz pelo de Mione. – deu de ombros – Ela disse que arrancaria cada um dos meus lindos cabelos caso eu passasse adiante.

— Alem de sangue... – começou Draco, mas foi cortado por um chute de Alice.

— Termine essa frase e quem fica sem cabelo é você, Malfoy. – disse sorrindo meigamente, ajeitando-se no sofá e sentando colada ao menino. – O que acha?

Ele rolou os olhos, mas ficou calado.

—Lice, amorzinho, por favor. – Blás voltou a falar, fazendo cara de cachorrinho pidão. – Eu sou o seu moreno preferido, ruiva.

— Na verdade Harry é meu moreno preferido – disse jogando a cabeça no ombro de Draco, que resmungou um “Alem de chata também é folgada”, e foi completamente ignorado. – Você é só meu segundo moreno preferido.

— A ordem dos fatores não altera o produto, Lice. – disse rolando os olhos – Vai me emprestar ou não?

 – Nãh.

— Lice, eu vou ser reprovado e pegar sete anos de detenção por sua culpa! – dramatizou. – Você quer mesmo que isso aconteça?

Ela rolou os olhos e apontou para a mochila, que estava ao lado de Daniel.

— Eu te amo, peste! – disse apertando as bochechas dela e dando um beijo estralado no local, antes de ir pegar os pergaminhos.

— Uma peste legal, lembre-se.

No ultimo dia antes das férias Alice foi acordada por barulhos de papeis sendo rasgados, gritinhos irritantes e barulhos de cliques. Quando abriu os olhos, se assustou com o flash que veio direto em seu rosto.

Depois de alguns segundos depois abriu de novo, sentando-se na cama e olhando para cama de Pansy, que estava abarrotada de embalagens coloridas de todas as formas e tamanhos. Fora as varias embalagens rasgadas que estavam espalhada por todo o quarto.

— Olha que câmera linda que tinha Millicent me deu. – falou Pansy, animada, quando viu Alice acordada. – Vamos poder tirar foto de absolutamente tudo e sabe o melhor? Ela também mandou muitas, muitas mesmo, pilhas para que quando uma parasse de funcionar eu tivesse outras.

— Essa sua animação de manhã não é nenhum pouquinho normal – murmurou coçando os olhos – e em prol de que são esses montes de presentes?

— Meu aniversário, é óbvio. – rolou os olhos – Eu quero aquele caderninho rosa de presente, obrigada.

— Como assim é teu aniversario e você não me conta?! – Alice perguntou indignada, com os olhos cerrados.

— Estou lhe contando agora – Pan sorriu meigamente, olhando para a amiga que se levantava –, e não precisa se preocupar com o presente, eu já escolhi.  Quero aquele caderninho rosa, Li

— Meu diário? – questionou se jogando na cama de Pansy – Parabéns, chatonilda. Vive dizendo que é minha amiga e nem me diz o dia do aniversario.

— O diário que você nunca escreveu, vamos dar ênfase, né? – argumentou – Por favor, Lice!

— Isso soou como uma ordem. – comentou, vendo os presentes que já estavam desembrulhados. Roupas, acessórios, doces... – Só vou dar porque eu não gosto de diários, que fique claro.

Pansy abraçou-a, murmurando um “obrigada”.

— Precisamos tirar muitas fotos – disse a loira, voltando a pegar a câmera e virando-a na direção delas –, faz careta.

E deu vários cliques, com todo tipo de caretas, sorrisos e bicos possíveis.

As duas passaram o resto da manhã no quarto, abrindo os presentes e tirando fotos entre brincadeiras e risadas, e muitas caretas divertidas. Saíram do quarto só para o almoço, e como não tinham aula a tarde, nem se deram o trabalho de vestir uniformes. Pansy continuou com sua calça roxa de ETs, só colocou um cardigã por cima da regata preta que usava, calçou uma sapatilha por cima das meias e colocou um gorrinho na cabeça. Alice trocou o pijama por uma calça de algodão de listras com estampa quentinha, uma blusa de manga longa, all star e um gorrinho.

— Você tem que parar de se vestir como uma doida – Alice comentou enquanto elas seguiam para o Grande Salão –, uma hora esta parecendo à maior praticinha do mundo, depois parece à maior roqueira e agora parece... Sei lá o que tu parece usando uma calça de ETs, um casaco de onça e um gorrinho de gato.

— Isso se chama estilo próprio, Li, têm dias que eu estou bem praticinha, outros como roqueira e outros que eu quero me vestir de qualquer jeito. Simples. – disse como se explicasse algo a uma criança de quatro anos – E você também esta de gorrinho de gato, então fique “shiu”.

Alice riu, entrando no Grande Salão e seguindo para mesa das serpentes, que estava quase vazia por o horário de almoço já esta quase no fim.

— O que é um alquimista? – Daniel questionou assim que as meninas sentaram em frente a ele.

— Não faço idéia – Pansy deu de ombros, colocando comida no prato.

— Faço das palavras dela as minhas – concordou Alice –, porque, Daniel?

Ele olhou para os lados antes de responder, fazendo Draco e Blasio prestarem atenção na conversa.

— Nicolau Flamel é isso aí – sorriu, mostrando as covinhas. –, eu mandei uma coruja para mamãe e disse que tinha um trabalho sobre ele, ela disse que não sabia muito sobre o cara, só que ele era um alquimista e que era famoso por ter criado alguma coisa importante com Dumbledore. E...

— É isso que o cachorro esta guardando – concluiu Alice, animada. –, o que Flamel e Dumbledore criaram!


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Notas finais do capítulo

Demorei, né? Quem já me conhecia sabe que quando meus professores decidem passar o primeiro trabalho os outros quatorze decidem seguir o exemplo, e o resultado é eu sem tempo nem pra respirar direito.

Mas eu ainda estou dentro do prazo, porque a semana ainda não acabou oficialmente =) Vou tentar postar outro mais tarde, pra compensar a demora.

Meninas que comentaram o capitulo anterior, muito obrigada ♥

O mesmo do capítulo anterior, cinco comentários para o próximo :)

Beijos ♥



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