A Nova Potter escrita por Why Taw


Capítulo 12
Capitulo XI




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Capítulo XI

 

❄Duas serpentes, uma leoa e um trasgo ❄

 

No dia seguinte só Daniel que estava disposto a conversar sobre o que o cão poderia estar guardando, mas eram muitas opções e eles não tinham certeza de nada. Já que não sabiam absolutamente nada sobre o que poderia ser.

Durante o café, que as meninas tinham chegado totalmente atrasadas, chegou alguma grande encomenda para Harry. Blasio e Daniel, que estava com elas, ficaram dando palpites sobre o que poderia ser. Quando o moreno disse que poderia ser uma vassoura (logo depois de dizer que era um cadáver), Alice se lembrou da conversa do irmão com os gêmeos Weasley, sobre quadribol. Talvez, só talvez, pudesse mesmo ser uma vassoura.

Menos de dois minutos depois Draco apareceu, espumando de raiva, para confirmar aquilo.

— Ele esta ganhando presentes quebrando regras! – bradou, com os punhos cerrados e os olhos cinza tempestuosos irritados. – Uma Nimbus 2000. Ele trouxe uma vassoura e o professor não disse nada!

Pansy, Daniel, Blasio e Alice olharam curiosos para Draco, sem entender nada do que o loiro falava.

— Potter! – rosnou – Ele trouxe uma vassoura para escola. E Flitwick não falou nada!

Nenhum dos outros ficou tão indignado quanto Malfoy, somente surpresos. Alice só deu um rápido sorrisinho, antes de continuar a olhar para o show do loiro estressado.

Em menos de dois meses completos em Hogwarts, Alice já tinha conhecimento de duas passagens secretas que davam para fora da escola. Esse era um dos benefícios de andar, às vezes, com os gêmeos Weasley. Fora que a diversão era garantida. Até Pansy, que parecia não gostar muito de se meter em encrencas, as vezes ia com o trio. Mas Alice desconfiava que fosse somente pelos meninos.

Os professores também pareciam muito entusiasmados, porque em toda aula passavam pilhas e mais pilhas de deveres de casa. Mas em compensação as aulas estavam ficando bem mais interessantes (menos DCAT e Historia, e Alice tinha serias duvidas se um dia ficariam), agora que já dominavam o básico.

Na quarta-feira, véspera de Halloween, Flitwick dividiu a turma em pares para praticarem um feitiço para fazer objetos voarem. Alice faria dupla com Blasio e Pansy com Daphne Greengrass, uma garota que a loira não gostava nenhum pouco. Alice não duvidava que Pansy conseguisse fazer o livro voar só para acertar na cara da outra.

Na teoria, o feitiço era bem simples. Somente girar e sacudir, falando Wingardium Leviosa. Mas na pratica, mais complicado, impossível. O pulso da menina estava doendo e a pena nem dava sinal de querer se mexer, Blasio estava do mesmo jeito. Mas na mesa ao lado, as coisas estava bem piores. As duas meninas estavam se provocando enquanto a outra fazia o feitiço e Pansy, invés de mirar na pena, mirava era no grosso livro de feitiços.

Depois de alguns minutos, Alice conseguiu fazer a pena flutuar por alguns centímetros no mesmo instante que Pansy perdia totalmente a paciência com a parceira dela, fazendo o livro voar e depois despencar na cabeça dela.

— Insuportável! – reclamou Pansy, irritada, durante o jantar – Ela é insuportável!

Alice concordou, já fazia horas que Pansy estava naquela mesma historia enquanto fuzilava a Greengrass.

— Eu devia ler aquele livro que você tem, somente para que aprender uma azaração que nem Merlin em pessoa vai conseguir reverter!

— Meu deus, loira. – Alice riu – Deixa-a pra lá, se ela é tão mal assim não merece seu ódio. Vai por mim, até para ter o ódio de alguém precisa ter capacidade. E Daphne tem capacidade para ter seu ódio?

— Não! – respondeu indignada e depois sorriu – Obrigada, ruiva. Mas então, já decidiu com que roupa vai para festa amanhã?

Dia das Bruxas. Pansy vinha falando disso há quase uma semana, e Alice ainda não entendia o motivo. Parecia que seria somente igual ao banquete do primeiro dia, e não uma festa de verdade.

Mas Pansy pouco se importava, para ela, qualquer coisa que lembrasse uma festa, que poderia ser qualquer coisa, era motivo de ter trabalho para se arrumar.

— Qualquer coisa está ótimo.

A loira ficou horrorizada.

— Merlin! – exclamou – Nos precisamos decidir isso agora!

E então Pansy arrastou Alice direto para o dormitório e começou a revirar o malão das duas, a procura de roupas que elas poderiam usar. Ficaram naquilo até tarde, quando o sono as venceu.

Na quinta elas passaram o dia no dormitório. Alice descobriu que aquilo de fazer “coisas de menina” não era tão chato assim, somente um pouco entediante.

Se divertiam muito enquanto arrumavam as unhas e faziam vários penteados diferentes nos cabelos, enquanto decidiam sobre qual usariam a noite. As duas camas estavam empilhadas de roupas e acessórios, esses últimos eram quase todos da loira, já que na noite anterior não conseguiram decidir o que iriam usar.

Mas depois de muito fuçar as coisas, Pansy encontrou um vestido nas coisas da ruiva que era do mesmo jeito que um que ela tinha, só mudado a cor. E Pansy nem deu oportunidade de escolha, já afirmando que Alice iria com o vestido sim.

Poucas coisas se diferenciavam no visual das duas meninas, enquanto o vestido da loira era branco, o de Alice era azul, ambos floridos e idênticos. Pansy usava uma coroa de flores douradas, enquanto Alice usava uma faixa de amarrar. A gargantilha de ruiva tinha um unicórnio como pingente, o da loira tinha uma pedra azul que significava algo sobre uma banda trouxa que ela gostava. A loira tinha um tênis azul claro nos pés, enquanto a ruiva estava com uma bota preta. O cabelo de ambas estava solto.

Quando foram para o salão principal, atrasadas, Pansy cismou que precisavam passar num banheiro para se olharem no espelho. Alice bufou irritadiça, ela já havia passado meia hora se encarando antes de saírem do quarto.

Contudo festas, ou quase isso, era algo bastante importante na vida de Pansy, que arrastou a ruiva para o banheiro sim.

No banheiro Pansy correu para se encarar no espelho mexendo nos cabelos e quando ia saindo, Alice ouviu um fungado seguindo por mais outros.

— Tem alguém ai? – perguntou hesitante, abrindo as cabines – É Alice.

Quando chegou a ultima, estava trancada.

— Tudo bem com você? – perguntou

— Sai daí, tem festa no Salão Principal. – Pansy chamou simpática.

— Saiam daqui! – brigou a pessoa que estava lá dentro, com a voz chorosa.

Antes que Alice pudesse abrir a boca, Pansy sussurrou para ela, como se lesse pensamentos.

— Nos vamos nos atrasar – disse, somente mexendo os lábios, fazendo cara de cachorrinho pidão.

Alice olhou seriamente para ela.

— Pode ir se quiser – falou de volta, do mesmo jeito que ela. –, eu vou ficar.

Pansy bufou, mas ficou ali.

— Ei, sai daí. – a ruiva chamou de novo – Você pode nos contar o que aconteceu.

— Nos somos legais – Pansy continuou, fazendo Alice sorrir para ela –, e podemos te ajudar se quiser.

A menina que estava lá dentro fungou, mas destrancou a porta e saiu de lá, sendo recebida por dois sorrisos acolhedores. Ela estava com os olhos inchados e vermelhos, Alice se lembrava dela das aulas de poções e astronomia.

— Eu sou Alice e ela é Pansy – a ruiva apresentou, sorrindo. –, somos da sonserina, você é grifinoria, não é? – a menina assentiu, indo lavar o rosto – Qual seu nome?

— Hermione...

— Sem sobrenomes – Alice cortou. Já tinha percebido que muito, naquela escola, se resumia em apenas sobrenomes. E aquilo a irritava muito. –, só Alice, Pansy e Hermione.

— Porque você estava chorando? – Pansy perguntou curiosa – Quem sabe nos podemos ajudar, Alice é ótima em levantar a moral das pessoas. Mesmo que use maneiras estranhas para isso. Acredita que quando Greengrass me chamou de gorda Lice falou que iria arrancar minha cabeça para ficar na altura da minha barriga para ver se tinha gordura ali? – perguntou indignada, mas arrancando um sorriso da castanha.

— Ninguém gosta de mim – disse fungando, mas parecendo bem mais animada de que quando as meninas chegaram –, me chamam de sabe-tudo.

— Melhor saber de tudo do que não saber de nada, não acha? – Alice perguntou sorrindo, enquanto entregava uma toalha de papel para ela secar o rosto. – Ignora eles, são todos babacas. Mas quem te chamou assim?

Ela fungou no papel, depois que secou o rosto.

— Rony Weasley.

— Eu também não gosto daquele garoto. – Alice respondeu na mesma hora, estreitando os olhos – Ele vive achando que eu sou do “mal” só porque estou na sonserina. Como se ele fosse a pessoa mais amável do mundo só porque esta na grifinoria.

Hermione riu daquilo, apesar de não também não ser a fã numero um das serpentes.

— Deve ser bem chato ter todas as aulas com ele. – Pansy comentou e depois vez uma careta de nojo – Que droga de cheiro é esse?

Alice aspirou e fez careta. Era uma mistura nojenta de meias podres com banheiro que nunca é limpo. Em seguida ouviu um grunhindo baixo e passadas rápidas.

A ruiva, que estava de frente para Pansy e Hermione, viu-as fazerem caras de pânico e olhando para trás e lentamente virou-se para trás, soltando um gritinho. E depois o bicho foi empurrado para dentro e a porta trancada.

Dizer que ele era grande seria pouco. Aquilo é enorme, tinha mais de três metros de altura, pele cinzenta e cheia de calombos, uma cabecinha pequena, que se parecia com um coco acompanhada de longas orelhas. Pernas grossas e curtas, pés chatos e caloso. E segurava um bastão.  Alem de olhar para as meninas com os olhinhos malvados como se quisesse devorá-las.

As três gritaram juntas e se encostaram na parede, encolhidas. O bicho avançou contra elas, quebrando as pias no processo.  Harry e Ronald entraram no banheiro na mesma hora, o primeiro agarrou uma torneira e atirou no animal, o fazendo virar-se lentamente, quando estava a somente um metro das meninas.

— Oi cabeça de ervilha! – berrou o Weasley, do outro lado do banheiro, e atirou um cano de metal no bicho. Ele não pareceu sentir o cano bater nele, mas ouviu o grito, desviando o olhar.

— Vamos, corram! – Harry gritou para as meninas, tentando puxar Hermione e Alice, que estava com a mão segurando a de Pansy, tentando puxá-las na direção da porta.

O grito pareceu deixar o bicho enlouquecido, então ele avançou contra Rony, que não tinha jeito de escapar. As três fecharam os olhos com força, só os abrindo quando ouviram um berro:

Wingardium Leviosa!” e um baque que fez todo o banheiro sacudir e um caco de alguma coisa cair de algum lugar desconhecido, acertando bem próximo do olho da menina ruiva.

— Ai! – ela resmungou, vendo o bicho no chão.

— Ele esta morto? – Hermione perguntou.

— O que é isso? – Pansy perguntou logo depois, se afastando o máximo possível da criatura.

— Acho que só perdeu os sentidos – respondeu Harry, puxando uma varinha do nariz do bicho desmaiado – Eca, meleca de trasgo.

E limpou a varinha da calça do trasgo, antes de puxar Alice para abraçá-la em seguida, no mesmo instante que as portas era aberta e os professores entravam por ela. Snape, McGonagall e Quirrell, seguidos de perto por Filch.

Alice se soltou do irmão, olhando para Quirrell que parecia querer vomitar olhando para o trasgo. Snape tinha um olhar frio em direção aos alunos grifinorios e outro decepcionado para as duas sonserinas. Já Minerva parecia verdadeiramente furiosa.

Aí vem uma bronca das grandes. Alice pensou olhando para Snape.


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Notas finais do capítulo

Hey!

Eu deveria ter postado ontem, me desculpem. Mas a NET caiu, e eu tinha que responder exercícios de matemática e química. Melhor periodo para conseguir boas notas são nos dois primeiros bimestres, e vou tentar colocar isso em pratica :3

Só um comentario no cap passado? Vocês são mais de quarenta serumaninhos! Façam um esforcinho, eu quero saber o que vocês acham, por favor, babies :(

Beijos :*♥



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