A Seleção de Apolo escrita por CarolFonseca


Capítulo 20
Quando você faz uma maratona contra o deus do sol


Notas iniciais do capítulo

Hei gente, adivinha quem apareceu depois de um desaparecimento sem fim? Exatamente, NÓS! E eu estou tão feliz de estar aqui com vocês! Ainda mais com este maradivoso - e tretoso -capítulo. Nós só queremos agradecer a todos os leitores que nos apoiaram, nos esperaram, e principalmente não nos abandonaram, caras, vcs são demais! Sem mais delongas, vamos ao capítulo!

AVISO: ESSE CAPÍTULO TEM AUTO ÍNDICE DE FOFURA, PEGAÇÃO, TRETAS MALIGNAS E... AH, VÃO LER O CAPÍTULO Q VOCÊS VÃO ENTENDER MELHOR! :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/696701/chapter/20

— Bom... – sorri pra ela. – Dizem que os bêbados sempre falam a verdade. 

Nós tínhamos parado de andar, de modo que agora Cammy me encarava de braços cruzados e com raio-lasers saindo dos olhos. Era impressão minha ou ela aparentava não estar nem um pouco a fim de dançar comigo? Na verdade, sua cara parecia mais expressar um belo “queria estar tomando um chá com as fúrias nesse exato momento.” Bom, talvez eu estivesse enganado.  

— Um momento. 

E como num belo passe de mágica, o meu estralar de dedos mudou a música. O que? Esqueci-me de falar que ainda sobraram alguns poderes? Porque (iupi) sobraram. Os considerados inúteis aos olhos de Zeus, pra ser mais preciso. 

— Isso... – Camille indicou a festa com o dedo, confusa. – É Elvis? 

Dei de ombros. – É. 

Na verdade, eu tinha certa rixa com Elvis (não que ele – ou alguém – soubesse disso). Ela começou depois que (olha o desaforo!!!) algumas ninfas e deusas (obviamente, sem nada na cabeça) começaram a compara-lo a mim (euzinho! Apolo todo poderoso!). Algumas ainda tiveram a audácia de acha-lo melhor que EU (não que elas ainda estejam vivas, cofcof)! Mas aí ele morreu e todos voltaram a focar em mim como deve ser. Enfim, apesar de eu não ir muito com a cara dele, as meninas vão, e eu imaginei que Cammy ia ir também (se bem que não dá pra esperar nada dessa menina. Ô garota de mal com a vida, credo!). Quando Elvis começou a cantar, porém, ela só franziu as sobrancelhas e me olhou desconfiada, embora não tenha me empurrado quando eu trouxe seus braços para meus ombros e embalei sua cintura, eliminando o espaço entre nós. Seu olhar desconfiado continuou, embora ao invés de me empurrar, ela tenha arrastado os pés no mesmo ritmo lento que eu. 

— É bom que saiba que eu só estou dançando com você pra você não vir me encher o saco depois, então nem pense que esse truquezinho da musica lenta e romântica está funcionando. A propósito, é melhor você voltar com essas mãozinhas sorrateiras pra minha cintura antes que eu te fure com uma das facas da Margot. 

Suspirei.  

— Nada de fato te conquista, então não pode me culpar por tentar. Agora cale a boca, porque por mais incrível (e suspeito) que pareça, eu só quero dançar com você. Adoraria conversar também, mas se você for continuar mostrando suas ferraduras novas, eu prefiro que você fique calada. 

Ela franziu as sobrancelhas, mas continuou dançando. 

 

Cammy 

 

Eu devia estar com raiva ou algo do tipo, mas tudo que eu conseguia sentir era uma leve – pra não falar pesada – desconfiança. Quer dizer, Apolo praticamente me sequestrou para longe de Dionne, colocou uma música romântica – embora eu odeie admitir essa parte – e disso que só – ênfase no só – queria dançar comigo. E mais, ele pareceu estar sendo realmente sincero com isso! Sem contar que, até agora, ele não havia tentado me agarrar. Ele até me segurou com mais força quando me separou de Dionne, admito, mas foi um gesto considerado mais suave e educado.  Quer dizer, quem imaginou que as palavras Apolo, gentil, e não-agarramento estariam na mesma frase? Pois é. MUITO estranho. 

Ou então ele só está fazendo isso para tentar “dar o bote” depois, divaguei... Pouco provável, mas... E se fosse? Até quando ele permaneceria nessa atuação forçada? 

Gosto de pensar que foram essas indagações que me fizeram ficar ali, com Apolo, naquele momento. Suas mãos pareciam sempre saber o lugar certo onde tocar naquela dança, sem nunca me desrespeitar no processo. Me trazia uma leve sensação de casa, sentimento que eu não sentia há muito tempo... que eu não sentia desde Íris. Suas ações dignas de um cavalheiro, seu jeito de me conduzir na dança enquanto começava a canta-la em meu ouvido...  

— Like a river flows, surely to the sea... Darling, so it goes somethings are meant to be... * 

*(Como um rio que corre certamente para o mar. Querida, assim algumas coisas estão destinadas a acontecer). 

...Fazia daquele um momento mágico.  

Mas não. Eu não poderia me entregar tão facilmente. Sabia que eu poderia estar cometendo um dos maiores – se não fosse o maior – erro de minha vida, mas sentir aquela dor novamente... a dor da perda, do abandono... Eu só não aquentaria isso de novo. Não era isso que as mocinhas faziam afinal? Lamuriavam-se enquanto sabotavam o seu próprio final feliz?  

— Para! – pedi de repente. Porque eu não estava conseguindo respirar direito? – Por favor... é só que... você está estragando a música. – gaguejei ao ver seu olhar sobre mim. 

Ele bufou. – Existe alguma coisa que eu faça que você não odeie? 

— Não.  

E eu ri. De puro e simples nervosismo. Por Zeus, porque diabos eu estava suando tanto? Certamente não poderia ser pelo olhar matador que o Apolo me lançou. O-ou, ele começou a sorrir. PORQUE ELE COMEÇOU A SORRIR? 

— Já sei! 

— Já sabe? – fiz careta. – La vem merda... 

Apolo parou de me abraçar para me erguer com as mãos em minha cintura, me fazendo dar um meio giro no ar, para logo depois voltarmos a posição anterior. Eu não sabia porque ainda estava dançando com ele depois de minhas conclusões, então falei a mim mesma que no final, eu precisava de algo, nem que fosse só aquilo. 

— Vou recitar um poema pra você. – me tirou de minhas divagações. – Ninguém resiste a isso. Pronta? 

Lancei-lhe a minha melhor cara de “queria estar a sete palmos da terra” enquanto assentia com a cabeça. Só porque estava indecisa não queria dizer que eu não poderia mostrar a Apolo o quão idiota ele era. 

— Maior amor nem mais estranho existe/ Que o meu, que não sossega a coisa amada /E quando a sente alegre, fica triste /E se a vê descontente, dá risada. 

Mordi os lábios, tentando segura a gargalhada. Não porque gostei, mas pelo jeito que o Apolo falava... tentando soar sexy e misterioso ao mesmo tempo... Era simplesmente hilário. 

— Cala meu amor/Fala, meu amor/É melhor você nada contar. 

Ok. Eu tentei, eu juro, mas não aguentei. Tive que rir. Apolo, por outro lado, não pareceu se importar. Na verdade, acho que ele levou minha risada como um incentivo, tirando a mão de minha cintura e pondo-a em meu queixo. Petrifiquei. 

— Venha aos braços meus /Que os abraços meus /Vão finalmente te fazer calar. 

Rostos próximos. Bocas separadas por poucos centímetros. Centímetros que eu queria quebrar, sem o mínimo esforço. Fechei meus olhos, ansiando subitamente por aquele beijo... Beijo que veio em formato de um simples esbarrar de lábios, até meu cérebro processar suas ultimas falas e eu o empurrar radicalmente para trás. 

— Isso... Não foi você quem escreveu isso! – gaguejei. – Isso é de um poeta brasileiro! Vinícius de Morais! 

— Hum... Talvez. – deu um sorriso amarelo. – Mas, - ergueu um dedo – ele era meu filho e ainda tinha a minha benção. Então, eu posso levar um crédito por isso, não posso? 

— Não! É obvio que não! – exclamei incrédula.  

De confuso, foi para o irritado. – E eu posso saber o por quê? 

— Porque isso é plagio! Plá-gio. E dá cadeia. 

— Então me prenda, Camille!  Me prenda! – me chacoalhou, esboçando um pequeno e simples sorriso. Um magnífico sorriso. 

— Eu... – hesitou por um tempo. 

— Apolo...? 

— Nos teus cachos... 

—Sim...? 

 - Nos teus cachos – Apolo passou sua mão suavemente por meu cabelo, fazendo uma caricia, um simples caricia... Me arrepiei. – Nos teus cachos querem brincar meus dedos. Nos teus lábios querem os meus tocar... – seu olhar desceu para a minha boca. Suspirei de olhos fechados, no momento em que o seu dedão começou a contornar os meus lábios. - Nos teus braços quer estar meu corpo, e eu quero que comigo você queira estar. 

Seu olhar voltou novamente para o meu, e em seu rosto repousava uma expressão tão melancólica que tive vontade de abraçá-lo. E ele estava, novamente, tão perto... Parecia querer fazer algo, mas estava indeciso quanto a isso. Talvez, por que se fosse o que eu estava pensando, ele saiba o que ira ganhar como resposta. Um tapa. Não, espera, um soco. Ou mais beijos? Céus, eu estava tão confusa! 

— Cammy, eu quero realmente te beijar. – ele deve ter percebido o meu olhar incrédulo (ele podia só ter me agarrado), porque logo completou: - Mas eu não quero te forçar a nada. Aprendi do pior jeito que assim não é legal. 

Ele se aproximou de mim sutilmente encostando sua testa na minha, sem nunca deixar de fitar ora meus lábios, ora minha boca, parecendo estar numa angústia inacabável... 

E aí... bom, eu não sei como relatar isso. Estou extremamente envergonhada e, tenho certeza, muito corada. Não sei se meu cérebro pifou, ou se eu só quis muito aquilo naquele exato momento. Talvez tenha até sido uma das macumbas brabas de Afrodite, ou até mesmo daquele canalha do Eros... Só sei que quando fitei aqueles lábios tão próximos do meu... tão convidativos... aconteceu. Em um momento nossas testas estavam coladas, seus olhos azuis travavam uma batalha sem fim comigo, e sua mão repousava confortavelmente em minha cintura. Já em outro, nossos lábios já se colidiam quase como por acidente. E, por incrível que pareça, aquilo conseguiu despertar uma coisa há muito tempo desconhecida em mim. Então, lá estávamos nós. Nos beijando. Na pista de dança. No meio – e na frente – de todo mundo. E tinha gelo seco. E música. E ninguém parecia prestar atenção em nós. 

Então eu me deixei levar.  

As mãos de Apolo agora se encontravam em meu cabelo, o acariciando e nunca o puxando, enquanto as minhas repousavam ao redor de seu rosto. Mas eu queria mais. Muito mais. Assim, movi minhas mãos em direção ao seu pescoço, para logo depois morder o seu lábio interior enquanto o puxava com uma lentidão exagerada. Sorrindo entre o beijo, Apolo outra vez me pediu passagem com a língua que eu logo consenti. E então... sua língua estava junto a minha, duelando contra ela, me fazendo ter uma explosão de sensações nunca antes sentidas por mim. Era um misto de paz e perigo. Uma coisa incomparável. Mas aí suas mãos desceram para a minha bunda e eu despertei daquele transe.  

— APOLO! – Gritei, empurrando-o. Ele cambaleou um pouco para trás – imagino que mais pela surpresa do que pelo empurrão em si – e me olhou confuso, só aí começando a perceber a grande merda que ele havia feito.  

— Desculpa, Cammy, eu pensei...  

— Qual o seu problema, garoto?! – Interrompi, sentindo meu rosto ficar cada vez mais vermelho de raiva.  A música já havia parado de tocar a muito tempo, fazendo que uma rodinha de curiosos começasse a aparecer – e acredite, não tinha apenas Selecionadas nela. 

— Eu... 

— “Eu...” o que? Ah não, deixe-me adivinhar, por favor... – fui sarcástica. – “Eu só achei que se colocasse uma música romântica e te recitasse um poema você iria se apaixonar por mim, Cammy”. – fiz uma voz de deboche. 

— Bom... – ele hesitou por um momento olhando em volta, parecendo quase constrangido. 

— Ai meu Zeus! Você realmente achou isso, não achou? – perguntei incrédula, enquanto minha respiração começava a falhar. Ele pareceu perceber isso. 

— Cammy... – ele se aproximou. 

— NÃO ME TOCA, PORRA! Você... – você é sujo! Minha mente gritou. – Fica longe de mim! – me virei, caminhando até a porta. Porque diabos eu não insisti em trazer a minha bombinha comigo, merda? 

— Cammy, espera! - Ouvi passos rápidos me seguindo. Comecei a correr. Ele vinha atrás. 

— APOLO, SEU IDIOTA, MINHA FILHA NÃO PODE CORRER SEU IMPRESTÁVEL!  

Revirei os olhos, enquanto sentia meu pulmão ficar cada vez mais chapado. Agradeci a Zeus internamente por Apolo não ter mais seus poderes, se não eu estaria literalmente ferrada. Ele também não era muito rápido, acabei constatando, já que mesmo com minha falta de ar eu estava sempre a dez passos à frente dele. Ao menos minhas corridas com as ninfas haviam dado algum resultado, pensei. 

Finalmente cheguei ao meu quarto, rapidamente trancando a porta e encostando-me a mesma, tentando acalmar minha respiração – e, só talvez, meu coração também. Ainda era possível ouvir os gritos do Apolo, ora um “DESCULPA EU TER PEGADO NA SUA BUNDA! EU PENSEI QUE VOCÊ FOSSE GOSTAR!”, outrora um “QUE MERDA, PARE DE CORRER, CAMMY! ASSIM EU NUNCA VOU TE ALCANÇAR, MERDA”. 

Dois minutos depois, já com a respiração mais calma, ouvi seus passos no corredor, logo seguidos de batidas na minha porta. Me encolhi.  

— Cammy! – pausa para respirar. – Desculpa, - outra pausa. – Se eu... soubesse... que você... não ia  gostar... eu nunca... teria feito! – pausas consecutivas. 

Não respondi. 

— Cammy? 

Silêncio. 

— Cammy, eu sei que você tá aí, ok? Da pra ver a sombra dos seus pés contra a luz por debaixo da porta. 

Droga

— E eu também consigo ouvir sua respiração. 

Droga dupla. 

— O que você quer? 

Silêncio, Ouvi um som na madeira, e então deduzi que ele tivesse apoiado a cabeça na porta. 

Ele deu uma risada amarga: - O que eu quero? Pensei que já tivesse deixado isso bem claro. Eu quero você, Dousseau. Mas você já deve saber disso. – deu um suspiro. – Você é tão inteligente, por que se faz de burra? 

— Eu não me faço de burra! 

— Ah, faz sim. Todo mundo nessa droga do Olimpo sabe que eu quero você. Até o Hades sabe disso, lá naquele inferno que ele chama de casa. Então porque diabos você finge que não sabe? 

Deixei minhas costas deslizarem até que eu me sentasse no chão. Tirei os meus saltos, jogando-os em qualquer lugar do quarto e abracei meus joelhos, fitando o teto.  

— Eu não finjo que não sei. Eu sei, pode ter certeza disso. Mas só porque você me quer, não significa que eu seja obrigada a retribuir. 

— Não. – ele hesitou. – Não significa. Mas você quer, pelo modo como me agarrou lá fora. 

— Eu não te agarrei! 

— Ah, você agarrou sim. 

— Não, você fez um maldito pacto com a minha mãe ou com aquele idiota do Eros e usou a macumba de algum deles pra me seduzir! 

Uma risadinha. Apolo estava rindo! 

— Realmente Cammy. Você acabou de descobrir todo o meu plano. Droga. Agora abre a porta.

 

— Não. Por favor, vá embora. 

Suspiro. 

— Quer saber Cammy? O problema com você é que você ignora o que esta bem debaixo do seu nariz e tenta arranjar motivos pra não crer que seja verdade. Talvez, quando você cair na real, seja tarde demais.  

Ouvi ele respirar fundo, e então seus passos foram ficando cada vez mais distantes, até desaparecer. 

Percebi então que minha respiração – e meu coração – haviam voltado a se acelerar, e que eu não queria que ele fosse embora. Mas as coisas não eram tão simples assim. Então comecei a chorar. Estava com raiva de Afrodite por ter me inscrito nessa porcaria contra minha vontade, raiva por eu ter parado toda a minha vida para vir aqui e ficar puxando saco de um cara, esperando a sua boa vontade para finalmente sair desse antro de cobras e voltar para a minha vida, raiva pelo o que o Apolo estava fazendo comigo. 

E raiva por ser uma garota quebrada com medo de amar. 

Seja lá o que eu estivesse sentindo constatei, eu não queria sentir. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu estou até com medo de aparecer aqui, mas, senhor, QUE CAPÍTULO FOI ESSE? Estamos superansiosas pra saber o que vocês acharam, sério.
AGORA PODEMOS FALAR DA DECLARAÇÃO DE APOLO? PORQUE MONAS, TENHO CERTEZA QUE NINGUÉM MESMO ESTAVA ESPERANDO POR ESSA. E A REAÇÃO DA CAMMY ENTÃO? NÃO SEI SE CHORO, RIO, OU DOU UM TAPA EM CADA LADO DA CARA DELA!!!
E PELO AMOR, QUEM DIABOS É ESSA TAL DE "IRÍS"? SERÁ QUE ELA É FLOR QUE SE CHEIRE?... HUM... SÓ AGUARDANDO PRA SABER!
Então comenta tudinho aqui nos comentários ok? E fantasminhas, vamos aparecer né? Se não a fic acaba e vcs ainda não deram a cara por aqui né?
Bom gente, por hoje é só, beijos!
P.S.: GRANDES REVELAÇÕES E SURPRESAS NOS AGUARDAM NO PRÓXIMO CAPÍTULO OUVIU? SE EU FOSSE VOCÊ JÁ FAVORITAVA E RECOMENDAVA A FIC PRA NÃO PERDER!
P.S.S: ESSE MARADIVOSO 2º POEMA FOI FEITO PELA NOSSA INCRÍVEL JANIS, ENTÃO, PALMAS PRA ELA!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Seleção de Apolo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.