MOONLIGHT - Teen Wolf escrita por Miss Stark


Capítulo 3
O sonho é o começo da Loucura




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BEACON HILLS

17 De Janeiro 2016

Há duas semanas April e sua mãe deixaram para trás a bela cidade de Londres, a mãe era advogada, e acabou achando um emprego em um pequeno escritório da cidadezinha. April não se importava em deixar para trás Londres, a cidade era bonita e ela amava o clima agradável de Londres, porem a garota nunca foi realmente feliz lá. Fazia anos que April não pisava na antiga casa de sua avó Loise. Houve um tempo em que quando era menina April visitava a avó todos os verões, ela, e sua prima Ana, adoravam criar tortas de lama e brincar com suas bonecas. Quando fez oito anos sua avó ficou muito doente e morreu. Sua mãe não deixou  a garota da Adeus a sua amada avó, e quando colocou os pés naquela casa vitoriana, pela primeira vez ela se sentiu grata por isso. Nunca seria forte o bastante para está ali, se tivesse visto sua avó no último suspiro.

A garota estava cansada de tanto arrumar as coisas que sua mãe insistiu de trazer de Londres, já estavam ali há duas semanas e praticamente nada estava em seu lugar, principalmente o quarto dela, tinha caixas amontoadas por todo o chão, seus livros da escola estavam todos jogados em cima de uma escrivaninha velha, seu quarto estava uma zona, uma zona que April não gostava. Sempre teve tudo muito arrumadinho no seu antigo quarto, não que ela fosse uma louca por arrumação, seria uma loucura ter um toque como esse quando se mora com sua mãe, a mulher erra terrível, nunca sabia onde colocava as coisas. Sua mãe passou a maior parte do dia fora de casa, a mulher morou parte de sua adolescência naquele lugar e mesmo assim estava fascinada com cada coisa nova que encontrava, April achou a cidade um pouco estranha, mais depois achou a cidade uma loucura, como sua mãe se muda pra um lugar onde várias pessoas andam morrendo sem motivos aparentes, e quando indagou isso pra ela há cerca de três dias a única resposta recebida foi '' April, querida pare de procurar defeitos nas coisas, relaxe e procure conhecer amigos. Fique longe do perigo mamãe te ama''. A garota não pode acreditar noque acabaria de ouvir, sua mãe sempre muito protetora tinha se tornado uma maluca que estava distribuindo sorrisos até para um poste no meio da rua, aquela cidade estava as enlouquecendo e só estavam ali a duas semanas.

Quando finalmente conseguiu tomar um banho, e achar roupas e lenções limpo, deitou em sua cama e não demorou muito para pegar no sono.

''A sombra continuava a perturbar a mente da garota. Insistentemente, April não consegui ver o seu rosto, mas seu cheiro de perfume amadeirado é muito presente. A garota só conseguia ouvir uma voz, uma voz que a torturava, e fazia os olhos da garota marejar, a foz estava piedosa, e precisava de ajuda. A voz gritava, e a garota podia ouvi-la cada vez mais perto, e mais alto. O cheiro de perfume estava ficando fraco. Ela queria correr e fugir dali para o mais longe possível daquela voz, que agora estava mais para um grito. O ar estava fugindo dos seus pulmões. Ela conseguia vez a sombra de um homem. Sua silhueta reluzia a luz do lar. Ela não conseguia ver seu rosto apenas um borrão. O último grito ouvido vez seus ouvidos doerem e sua cabeça doeu tão forte. Então tudo virou sombra. ''

Quando acordou, já era quase onze horas. Seus peito doía, April lembrava do sonho que tivera na noite passada, queria ficar na sua cama, era sábado, podia se dar ao luxo de dormir mais um pouco se quisesse. Mas estava tão perturbada, que, por fim, revolveu levantar. Foi ate o pequeno banheiro do seu quarto, e fitou seu reflexo no espero, seu cabelo era um emaranhado de fios, seus rosto ainda tinha marquinha da fronha do travesseiro. Escovou os dentes e desceu para tomar seu café.

— Bom dia, quase tarde, flor do dia. - Falou sua mãe com um sorriso no rosto.

— Achei que já estivesse por ai, fuçando a cidade a essa hora mamãe.

— April! Eu não ando por ai fuçando nada.

— Não? Então oque a senhora anda fazendo por ai? Deus! Não me diga que esta por ai matando pessoas.

— Não, Meu Deus April! Você precisa para com isso não há assassinos por aqui.

— Tem certeza? Você está sorrindo feito uma psicopata desde que chegamos, psicopatas costumam sorri assim sabia? Como um palhaço, você sabe, mostrando todos os dentes.

—Não, Pessoas felizes costumam sorrir assim sabia? Eu estou feliz que finalmente temos um pouco de paz, estou trabalho em um bom emprego, Você deveria tentar docinho, sabe, sorrir faz bem pra alma.

April lutou pra não revirar os olhos diante do apelido vergonhoso que sua mãe acabara de lhe chamar, sua mãe tinha razão, estavam tendo paz, coisa que a muito tempo não tinha. Em Londres, seu pai era viciado em bebidas, e sua mãe trabalhava mais do que devia. Seu pai nunca foi um bom homem pra elas, e a bebida era só um dos muito defeitos que o cara tinha. Então quando ele levantou a mão para bater nela pela primeira vez, Lucy virou uma fera, deixou tudo pra trás, colocou sua menina em um avião e se mudaram para beacon hills, estava cansada daquele homem e bater em sua filha foi a gota d'água pra ela. Lucy sempre tinha agido mas como uma irmã mais velha de April, do que propriamente sua mãe, bonita, sempre aparentou ser mais nova.

Sem ter muito o que fazer, April ficou fitando o relógio tiquetaquear, ela poderia voltar para seu quarto, e arruma a bagunça que estava por lá, mas ela não queria voltar pra lá, aquele pesadelo ainda estava muito vivo em sua cabeça. Aquele cheiro de perfume amadeirado misturado com o cheiro da folhagem ainda estava presente ali na sua cabeça. Sábado deveria ser um dia bom, sem aulas, ela se xingou mentalmente  por não ter se enturmado nas duas semanas que  foi para escola, poderia ter ido ver algum filme, ou qualquer coisa que um adolescente daquela cidade fazia. Pensou em pegar o carro e dar uma voltar, fuça a cidade como sua mãe fazia, mas tão rápido quanto a ideia surgiu foi embora, April estava começada a sentir sua cabeça dor, era a segunda vez naquela semana, ela achava que era o fuso horário que estava mexendo com seu corpo. Então tomou um comprimido e revolveu ficar olhando sua mãe mexer nas panelas. Ela sabia que no final, pediriam pizza ou acabariam comendo macarrão com molho. Sua mãe nunca foi boa com panelas. Ela tentou o máximo afastar o pensamento do pesadelo da noite passada, mas a sombra e o perfume estavam a perturbando mais do que deveria


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