Aprendendo a Mentir escrita por Starsky


Capítulo 4
Capítulo 03 — Cleptomania Weasley.


Notas iniciais do capítulo

Cleptomania: s.f. Impulso anormal ou tendência incontrolável que leva alguém a roubar, não se importando com o valor da coisa roubada, chegando a roubar coisas sem valor algum.

Hahahaha espero que gostem! As coisas estão ficando cada vez mais agitadas!



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Capítulo 03

Cleptomania Weasley.

 Scorpius

 

Já era sábado, o dia perfeito para uma boa detenção. Tão perfeito que não havia sequer um pio na sala C do terceiro andar, além das páginas do livro do Professor Lupin se movendo automaticamente, enquanto ele bebia seu chá com tranquilidade.

Scorpius, Rose e Albus estavam ocupando a primeira fila, mas não ameaçavam trocar palavras. Para Scorp e Rose, isso já era uma condição normal, só parecia que haviam combinado de destratar Albus juntos. Pelo que o loiro pôde observar nos últimos três dias, Potter também precisou lidar com a fúria da prima. Nada que seu próprio ego não pudesse ajudar.

Pssss... Scorpius — sibilou Albus numa tentativa de chamar a atenção. Scorpius quis ignorar, e chegou até a erguer a cabeça para o teto profundo da sala, pedindo por paciência a Merlin. — Scoooopius...

— Silêncio, Albus — falou o Professor Lupin numa aparente tentativa de segurar o sorriso por sua autoridade. E aquilo fez o garoto moreno retrair-se entre os ombros, conformado.

Depois que os três receberam a sentença da detenção, Scorpius ficou furioso e ameaçou Albus de azaração. Não por mover o Inferius para cima da Weasley, até porque Dake Zabini foi o responsável pela traquinagem, mas por ter dito que a culpa era dele. Chegou inclusive a ouvir de relance Lily Potter brigar com o irmão no meio do salão comunal. Pela primeira vez na história, Albus iria para a detenção e James não.

40 minutos passaram na quietude, quando bateram rapidamente na porta da sala. Quase desesperadamente. Lupin acenou com a própria varinha, fazendo com que a madeira se escancarasse e desse abertura ao corredor do castelo. Uma garota pequena de rosto arredondado e cabelos escuros zarpando pelo corredor com as grandes vestes carmim e dourado. Sua corrida chamou a atenção de todos, mas no segundo que Albus reconheceu aquela pequenez, o desespero tomou de conta do seu rosto.

— Oh, droga. — Instantaneamente, ele enfiou a cara no livro e colou o queixo sobre a própria mesa, enquanto a garota passava. E Scorpius viu tudo, balançando a cabeça negativamente por estar completamente acostumado com as fugas dele.

— Boa noite, Srta. Longbottom — disse Teddy devagar para ela.

Alice Longbottom, filha do diretor da Grifinória, Neville Longbottom. Qualquer um na escola a reconheceria por sua aparente fofura e doçura, mas Scorpius sabia bem o que Albus Potter achava dela: era o demônio! Alice e Lily eram como melhores amigas, e aquilo se tornou um problema, pois a menina Longbottom ameaçava ser uma stalker com aspiração a desenvolver psicose. Ela era apaixonada pelo Potter desde, bom, sempre.

— P-professor Lupin, a Professora McGonagall pediu para chamá-lo — disse ela, ofegando um pouco. — Um menino do sétimo ano conjurou um Pogrebin, e os professores estão fazendo buscas pelo castelo.

Tanto Teddy quanto Scorpius e Rose fizeram careta. Pogrebins eram seres irritantes demais de pegar, haviam estudado sobre eles no terceiro ano, antes de criaturas noturnas.

— Certo, certo — falou o professor devagar, fechando o livro e guardando-o numa gaveta de sua mesa. Por um mero instante, Scorp achou que seriam liberados. — Vocês três ficam. Ainda não terminaram o castigo.

Enquanto Alice e Lupin saíam da sala, Albus se contorceu ainda mais no seu canto, como se fosse escapar dos olhos da garota. O que não funcionou, já que ela parou exatamente ao seu lado e o encarou profundamente ao dizer:

— Oi, Albus.

Saiu correndo para fora entre pulinhos, claramente sem conter o sorriso. Só quando a porta se fechou, o garoto pôde relaxar.

— Essa foi por pouco. — Suspirou, fazendo Scorpius achar graça. — Ria à vontade, Malfoy. No dia que você tiver uma perseguidora, eu prometo não te deixar em paz.

— Por favor, ria bastante quando esse dia chegar.

Os dois sorriram. A melhor forma de fazerem as pazes sempre foi se divertindo à custa um do outro. Não que Scorpius visse Alice Longbottom um carma, ele apenas achava engraçado o esforço imenso do amigo em fugir dela, repetindo frases como “você ri porque não é com você” ou “não se deixe enganar, ela é pior do que parece”.

— Mas ei, que tal aproveitar a oportunidade? — sibilou Albus, apontando com a cabeça para o seu outro lado, onde estava uma Weasley concentrada em seu dever. — Hora de por o plano em ação.

O moreno se levantou da própria cadeira de uma vez com um rodopio, parecia que ele ia começar a dançar de emoção por começar uma chantagem. O chapéu seletor não poderia ter acertado mais em tê-lo colocado na Sonserina.

Com um suspiro, Scorpius acompanhou o amigo na direção da mesa da ruiva, ficando de pé na sua frente, enquanto o outro se sentava sobre a mesa e atrapalhava o esforço dela em permanecer focada. Ambos receberam um olhar mortal quase instantaneamente. Talvez tivesse sido um mau negócio.

— É sério, eu vou azarar vocês — disse Rose com ferocidade.

Realmente, havia sido uma péssima ideia. Os dois garotos se entreolharam, estavam perdidos com aquela ali.

— Bom, isso seria um problema. — O Potter criou coragem e voltou a encará-la. — Afinal, você sabe que nós te vimos roubando a prova de Herbologia no início da semana. E, para alguém que é primeiro lugar... — Fez uma pausa com uma feição dolorosa. — Ficaria complicado.

Rose não pareceu nada feliz com o que ouviu. Quando ela franziu as sobrancelhas, Scorpius imaginou que ou brigaria de alguma forma ou cumpriria a promessa da azaração.

— Vocês realmente acham que me intimidam? Coitados. — Ela riu suavemente para a surpresa dos dois.

— Err... Você sabe que nós podemos te dedurar, não sabe? — Albus ameaçou, mas estava bem na cara sua própria dúvida. E o Malfoy começou a se arrepender, massageando as têmporas.

— Querem me dedurar? Podem me dedurar por outra coisa também — disse, levantando-se e caminhando na direção da mesa do Lupin. Os dois piscaram violentamente sem acreditar que ela faria aquilo. — Agora, eu vou roubar a prova de DCAT.

Apressaram-se em acompanhá-la. Não dava para engolir aquilo sem ver com os próprios olhos.

— Sabe, você não deveria fazer esse tipo de coisa — falou Scorpius um pouco sem graça, cruzando os braços. Então, ela começou a abrir e a sacolejar as gavetas repletas de papéis dos mais diversos tamanhos e texturas. — Quer dizer, a gente nem ia fazer uma chantagem tão grande assim.

Rose sorriu, ainda compenetrada na sua aparente busca.

— O que vocês querem? Precisavam fazer aquele alvoroço na aula para pedir?

Albus empurrou o ombro de Scorpius, como se quisesse incitá-lo a abrir o bico.

— Tecnicamente, quem fez aquilo foi o Zabini. Só que o idiota do Albus achou que seria fácil falar com você se estivéssemos os três na detenção, eu aposto — declarou o loiro, retorcendo a boca para o amigo.

— Concordamos em uma coisa, Albus é um idiota.

O moreno revirou os olhos para o sorriso que se formava no rosto de Rose. Então, praticamente a empurrou para o lado, tomando seu lugar na frente da escrivaninha.

— Conversem logo, eu procuro a prova.

Aparentemente, Rose Weasley estava satisfeita, tanto que pôs as mãos na cintura e encarou o Malfoy. Eles não trocavam palavras a menos que fosse extremamente necessário, logo Rose mostrava uma curiosidade estranha, quase intimidadora.

— Eu meio que estou precisando de um favor social, e nós achamos que você é a pessoa perfeita para me ajudar nisso — falou baixo, repetindo mentalmente para ver o quão ridículo soava. Porém, Albus tinha uma habilidade inegável de tornar tudo pior.

— Scorpius mentiu para o pai por seis anos que tinha amigos em Hogwarts além de mim — disse ele com uma risada irônica. — Agora, ele tem que conseguir amigos até o ano novo.

Um instante de silêncio se fez antes da Weasley alargar um sorriso e cair na gargalhada. Literalmente cair! Ela precisou se segurar nos joelhos para não tombar para frente. Seria possível alguém rir tanto assim sem morrer de asfixia? Scorpius desejou que ao menos ela engasgasse. Não havia nada que odiasse mais do que alguém rindo dele.

Balançou negativamente a cabeça, já desistindo daquele plano idiota, do idiota do Potter e da sua prima idiota.

— Ai, ai. Sério, como você consegue aguentar o Albus? — perguntou a moça, secando uma lágrima ao se endireitar.

— Me consola pensar que eu poderia ser você, que é parente dele.

Albus pigarreou, tentando não parar de mexer nos papéis de Lupin.

— Eu ainda estou aqui. Parem de usar seu amor por mim para virarem amigos...

— Então era isso? Ia me chantagear para te ajudar a fazer amigos? — retrucou Rose com uma pose desafiadora. Aquela garota era insolente.

— Esquece. — Scorpius suspirou. Não adiantava discutir. — É uma grande bobagem.

Rose assentiu com um movimento de cabeça. Aquilo o deixava desconcertado, como uma garota poderia ser irritante assim, tão cheia de si? Ela nem era tão legal assim, nem tão bonita. Tinha sardas demais para um ser humano normal, era magra demais e tinha braços longos demais. Parecia um robô enferrujado.

— Pessoal... — Albus sibilou baixo, mas foi ignorado. Para Scorpius, era mais importante desafiar a posição estabelecida pela Weasley.

— Você acha que é brincadeira, não acha?

— Não me julgue por rir. É realmente engraçado — disse ela, massageando as bochechas. Talvez tenha cansado de rir.

— Pessoal... — Novamente, o Potter falou. Novamente, ele foi deixado de lado.

— Uma pena que a chantagem não funciona comigo.

Scorpius retorceu o rosto. Agora, era questão de honra fazer algo

— As pessoas podem não acreditar no Albus, mas em mim...

— Você? Um sonserino sem amigos? — questionou ela, dando de ombros. — Albus que disse isso, não é nada pessoal. — Parou um instante e meditou com um sorriso. — Ah, não. É pessoal sim. Você é um Malfoy, um filhote de comensal.

Sempre tinham que trazer sua família. Sempre! Scorp nunca quis tanto bater numa garota (ou em qualquer pessoa) como naquele instante. E provavelmente apanharia se o fizesse, mas Albus surgiu entre os dois, interrompendo a discussão com seus olhos verdes arregalados.

— Vocês dois querem parar?! Olhem o que eu encontrei!

Nas mãos dele havia um pedaço de papiro amarelado e velho. Rasgaria se o vento batesse, com certeza. Nenhum dos outros dois pareceu entender o que ele queria dizer com aquilo. Então, ligeiramente, Albus os puxou pelos braços na direção da escrivaninha, esparramando o papel sobre a madeira.

— O que está fazendo? — perguntou Scorpius.

— James me mostrou quando éramos menores no escritório lá de casa. Eu não fazia ideia de que estava com Teddy. Papai deve ter dado a ele para ajudar em Hogwarts — balbuciou Albus numa excitação sem igual, quase pulando no próprio lugar. Pôs sua varinha no papel e recitou devagar: — Eu juro solenemente não fazer nada de bom.

— Precisava jurar? Achei que esse fosse seu objetivo pessoal de vida — retrucou Scorpius, rindo pelo nariz.

De repente, o papel amarelado começou a se manchar de tinta, dando formatos diferentes como se criasse um desenho. Logo acima havia algo escrito.

 

“Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinha e Pontas

Têm a honra de apresentar

O Mapa do Maroto”

 

— Isso é o “Mapa do Maroto”. Meu avô e o pai de Teddy ajudaram a fazê-lo. Vejam! Pontas, vovô, e Aluado, Remus Lupin.

Rose apertou as sobrancelhas de imediato.

— Tio George já falou do “Mapa do Maroto”. Disse que mostrava os lugares da escola. É isso aí?

Albus assentiu com a cabeça. Ao que parecia, Scorpius era o único que desconhecia totalmente aquilo.

— Veja só, Malfoy! — O amigo começou a abrir as camadas manchadas do papiro, denunciando realmente que aquilo era um mapa.

Havia o corredor do terceiro andar com alguns nomes flutuando como se andassem sobre ele. Viu a sala de Poções nas masmorras, e Slughorn não estava lá. O Professor Binns caminhava além das paredes – era um fantasma, lógico que faria isso. Saindo da biblioteca, Lucy Weasley e Hugo Weasley caminhavam lado a lado. Madeline Nott passou por eles, e seus nomes pararam de se mover. Scorpius imaginou que ela havia derrubado os livros de Lucy ou coisa do tipo, como de costume.

— Oh oh, Teddy está voltando — disse Rose, apontando para a escadaria com “Edward Lupin” movendo-se sobre ela.

Malfeito feito. — Albus bateu a ponta da varinha no papel, fazendo com que as manchas se reduzissem até desaparecerem.

Os três se apressaram em guardar os papéis de volta na gaveta, zarpando de volta aos seus lugares numa velocidade tremenda. Foi surpreendente a forma como recobraram as caras de tédio e insatisfação antes que a porta da sala abrisse e desse espaço para Lupin passar.

— Vocês três estão liberados — declarou ele, ainda andando. Parou apenas ao lado de Albus, suspirando rapidamente. — Avise ao James que, se da próxima vez que ele implicar com alguém e esse alguém conjurar uma criatura chata como um Pogrebin, eu vou acorrentá-lo na minha sala por um mês.

Scorpius se segurou para não rir, ao contrário do amigo que só foi capaz de assentir. Talvez estivesse com medo de que o professor descobrisse o que faziam antes dele chegar.

Juntaram suas coisas de uma vez e caminharam para fora, passando por Lily Potter na direção contrária. Ela andava com alguns papéis apoiados no braço e uma xícara com líquido borbulhante na mão, tendo dificuldade em acenar para o trio com um sorriso de ponta a outra. Lily era bonitinha demais para ser irmã de Albus, ruiva de grandes olhos claros e cara espichada.

— Essa foi por pouco — falou Albus, soltando o ar com alívio.

— Realmente, muito pouco. — Enquanto a voz de Rose ainda saía pela boca, Scorpius teve certeza de que deveriam mandá-la a um reformatório. A ruiva retirou de suas vestes o papel amassado que olhavam minutos atrás, o mapa.

— O que diabos você fez?! — Ele se esforçou para não gritar, levando as mãos aos cabelos. — Ficou louca?

O queixo de Albus caiu, mas sua prima riu como resposta àquelas reações. Cleptomaníaca! Rose Weasley era uma cleptomaníaca sem juízo, que gostava de roubar documentos importantes! Vamos morrer, pensou Scorpius, desesperado.

— Relaxem, Teddy não vai descobrir — disse ela, ainda que o mais alto do trio tivesse certeza de que seriam açoitados antes da meia noite.

— Por Merlin, o que deu em você? — Albus choramingou.

Ela pôs o dedo nos lábios num sinal para que eles fizessem silêncio, chamando-os para o final do corredor. Precisavam sair da frente da porta de Lupin, que conversava animadamente com Lily no interior. Logo, seguiram até próximo às escadas movediças e esconderam-se num canto do arco de concreto da entrada ao corredor.

— Escutem, podemos fazer uma troca. — Troca? Agora, ela queria trocar?! Scorpius levou as mãos à testa com um barulho estalado. Precisava de mais paciência com aquela garota do que já acumulava com Albus. Que tipo de sangue corre nas veias desses dois? — Você quer popularidade, não é? É extremamente contra os meus princípios ajudar um Malfoy, mas posso abrir uma exceção.

— Em troca de quê? — resmungou ele, sabendo que dali só podia vir problema.

— Em troca de ajuda para criar um mapa como este. Querendo ou não, você é meu vice em questão de notas, deve entender alguma coisa. — Ela indicou o papel com um sorriso. Porém, nem Albus nem Scorp pareceram se alterar com a proposta dela. O que a fez revirar os olhos. — Ou eu posso sair dizendo que vocês roubaram o mapa de Teddy se não me ajudarem.

Rose jogou o papiro nas vestes de Scorpius com um empurrão, que ele segurou por impulso. Então, Albus começou a rir com chiados.

— Você não poderia fazer isso. Quem acreditaria em você? — rosnou o loiro. No fundo, ele queria rasgar o mapa e sair de perto dela.

— Quem? EU sou primeiro lugar – cantarolou Rose, rindo vitoriosa. — É mais provável que acreditem em mim do que num cara que mente para os pais há anos. — Scorpius lançou um olhar assassino para Albus e sua boca grande. — E então, o que acha disso, baby comensal?

— Eu não sou um comensal. — Tossiu, arrumando as vestes. Baby comensal podia ser uma das piores coisas que já foi chamado, e ele tinha muuuuitos apelidos. Era humilhante.

— Bom, a gente que veio fazer a chantagem — falou Albus, sorrindo devagar e olhando para os dois ao seu lado. — Mas se o efeito vai ser o mesmo, não vejo porquê não aceitar.

Scorpius torceu o nariz. Tinha certeza de que aquilo era um erro, mas bastou ver Rose Weasley estender a mão com os dentes a mostra para ser tomado por um sentimento irritante de... Esperança. Esperança de se safar, apesar das mentiras. Esperança de conseguir mais amigos. Esperança de parar de ser conhecido como “sombra do Albus”, “baby comensal”, “cobra branca”... Olhou para o amigo como se procurasse algum tipo de amparo, apesar de Albus preferir encorajá-lo com um frenesi de braços.

Suspirou sem saber se havia sido derrotado ou convencido.

— Você tem um mês para me tornar o maior e mais carismático sonserino da história. — O decreto foi feito, e, com ele, apertaram as mãos.

— Em troca, vou precisar de vocês para a criação de um mapa exatamente igual a esse — disse ela, fazendo Scorpius concordar com a cabeça.

O pacto com o demônio ladrão compulsivo estava selado. Quão errado isso poderia dar?


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Notas finais do capítulo

Alice apareceu! Liiiinda! Alice é uma das minhas personagens favoritas (apesar de meu coração estar preenchido pelo maroto do Albus, pelo Teddy e pela Roxanne haha). E então, o que acharam dessa aparição rápida e do medo do Albus?
Mais importante! O que acharam da parceria? Hahaha estou curiosa para a opinião de todos. Rose está se mostrando cada vez mais eihn?