Christine Daae, aceita Raoul de Chagny como seu legítimo esposo, para amar, servir e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe?
[...]
— Não. - Uma exclamação de surpresa foi emitida pela maioria dos convidados... [...] - não vou me casar com um homem que me surrou às vésperas de nosso casamento!
[...]

*

Erik fitou o espelho, e a imagem de olhos vermelhos sorriu como um velho amigo:
— Vejo que cuidou bem dela, Erik. Bem até demais, eu diria. Ela parece estar - a imagem se moveu sozinha no espelho, olhando para a mulher adormecida no leito, fazendo Erik imaginar se estaria mais louco do que de costume - bastante à vontade, agora.
— Suma daqui. - disse o músico. Ela loucura falar consigo mesmo, e ele sabia, mas era o modo que encontrava de lidar com a própria bipolaridade, que o fazia agir quase como se fosse duas pessoas diferentes... E nunca era fácil escolher qual face mostrar.


Escolhas nunca são fáceis: certas ou erradas, boas ou más, podem levar uma pessoa a seu destino, ou torcê-lo completamente, e mesmo destruir uma vida. Erik e Christine fizeram suas escolhas, e pensaram que sua história se encerrava, que as cortinas se fechavam. Mas suas próprias escolhas escreveram um novo roteiro e, no teatro da vida, uma nova peça começava a se desenrolar.