Always escrita por Mizinha2


Capítulo 8
Eight


Notas iniciais do capítulo

Oieeee!!!
Posso dividir minha raiva com vocês?
É sobre a tocha olímpica. Aqui onde eu moro (Norte, Pará), houve muita indignação sobre o fato da tocha. Por quê? Primeiro, saiu um *boato* de que a pessoa que fez o revezamento (não lembro bem o nome, pois a notícia saiu no fb) recebeu 21 mil, 21 MIL POR TER FEITO O REVEZAMENTO! E em pleno período de crise o estado, ao invés de pagar melhor os professores, médicos e funcionários públicos, decide dar dinheiro para uma pessoa que apenas correu e saiu em várias fotos. Segundo, a Onça em Manaus... ONÇA PINTADA É UM ANIMAL SELVAGEM, POR QUE DIABOS VÃO QUERER TIRAR FOTO COM UMA ONÇA, QUE É UM ANIMAL, COM UM TROÇO COM FOGO DAQUELES?


Eu queria falar mais, mas aí o chapter não vai sair heuheuheuehe
OBRIGADA TAH PELO COMENTÁRIO, DE NOVO ♥
E eu acho que devo compartilhar isso: UVA COM CAROÇO É MUITO RUIM!
Bjão ♥



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"Eu te olho com os mesmos olhos de quando eu te conheci"

— Primeiro dia (Manu Gavasse)

 

— Renesmee- Oue deslizou as mãos no ar em minha frente- Nessie, você está bem?

— Eu...eu...eu..tô! – respondi. Tive certeza que Oue esforçou-se para ouvir.

— Eu tenho que ir- ela levou a mão esquerda até a nuca e bocejou- te vejo amanhã, talvez!

— Tchau- disse ainda atônita.

 Oue pegou seus pertences e os colocou dentro de uma bolça de tamanho médio. Eu sorri para ela enquanto se despedia dos meus pais. Então, ao ir para trás de uma moita em forma humana, um grande movimento chamou nossa atenção, e de lá ela saiu na forma de loba. Oue tinha os pelos grisalhos e sua forma animal fazia-a parecer bem maior do que realmente era.

— Vamos entrar- meu pai chamou- você foi bem!

— Obrigada! – respondi

 Um vento gélido fez com que os poucos fios de cabelo que caíam desengonçados de um improvisado penteado que eu havia feito para dançar se movimentassem na direção de meu rosto. Meus pelos se eriçaram e eu passei a fechar a mão em uma tentativa de aquecê-las.

— Pai, você poderia me levar a La Push?

— Amanhã- ele sorriu gentilmente- Agora eu acho melhor você dormir!

— Mandando-me ir dormir- eu gargalhei enquanto entrava na enorme casa- Como nos velhos tempos.

— Eu farei isso sempre! – ele respondeu beijando o topo de minha testa- Boa noite!

— Boa noite- respondi e virei-me para minha mãe- Boa noite, mãe!

— Amanhã levo você de tarde a La Push!

— Tudo bem!

— Acompanhamos sua dança- uma voz rouca e grave soou atrás de mim. Apertei mais a garrafinha de água nas mãos.

— Você é maravilhosa- Tia elogiou sorrindo- Parabéns!

— Obrigada- forcei um sorriso simples. Eu estou tremendo!

 Tia usava uma calça preta e justa, e uma blusa grande e larga. Benjamin usava uma blusa de manga cinza, pouco colada, com uma calça jeans preta. Evitei pensar alguma coisa, pois meu pai estava logo ao lado. Tia me fez algumas perguntas, mas minha consciência estava hipnotizada demais por olhos vermelhos que quase todas foram respondidas de forma curta.

— Eu preciso subir- justifiquei- preciso dormir!

 Tia e Benjamin concordaram e eu subi para o andar de cima.

[...]

   Ao sair do banho, vesti minhas roupas íntimas e coloquei uma blusa verde clara com uma calça jeans extremamente preta. Sem calma para corer atrás dos sapatos, optei por ir de sandália mesmo.

 Ao descer, tentei passar despercebida por meu avô, mas eu quase fui obrigada a sentar na mesa, onde um prato com três pedaços de pão estavam.  

 Fiz uma horrível careta ao sentir o gosto do pão. A mesa de vidro refletia o prato, onde mais dois pedaços inteiros estavam. Meu avô estava sentado a minha frente, vigiando-me.

— É ruim- resmunguei- Muito!

— Mas é necessário para você- ele respondeu- Se comer esse pedaço, está tudo bem!

 Eu podia jurar que ele estava tentando segurar sua gargalhada. Claro, tratando-se de uma garota com aparência de dezessete anos brigando para não comer, é bem engraçado. Porém, uma garota com apenas seis anos e com aparência de dezessete.

 De forma rápida, eu coloquei o pouco do pão inteiro na boca e engoli com a ajuda de água. Isso não é o certo a se fazer, ainda mais quando se está na frente de seu avô, e ainda mais quando seu avô é um médico.

— Terminei- disse com a boca ainda um pouco cheia e ele riu- beijos, tchau!

 Peguei minha mochila e saí em direção ao carro. Ao descer o ultimo degrau da pequena escada de frente, eu escorreguei em uma beirada de neve. Bati a lateral do tórax na beirada do degrau de cima.  Uma dor fraca se alastrou, mas eu a ignorei.

 Sem demorar muito, chegamos a La Push.

— Você vem me buscar? – perguntei para minha mãe. Ela beijou-me na bochecha.

— Se Jacob não lhe levar- ela gargalhou.

— Eu acho um pouco difícil ele não me levar- revirei os olhos.

— Vou a Seattle, mas volto! – ela falou e eu acenei.

 Saí do carro e não esperei para vê-lo sumir na estrada novamente. Dirigi-me com um certo incomodo no tórax ao galpão onde Jacob estava. No caminho, ainda encontrei com Embry, o lobo por quem Oue sofrera um imprinting. Acenei com a cabeça e ao chelar ao galpão, encontrei-o concertando uma moto azul.

— Oi- sorri.

— Nessie! – ele respondeu surpreso- O que faz aqui?

— Precisava sair de casa- fitei meus pés com a cara um pouco fechada- pelo menos um pouco.

Suspirei.

— Soube que minha mãe veio aqui- falei cutucando uma massa lisa em cima de um balcão- O que aconteceu?

— Nada- ele respondeu. Sua voz estava carregada de preocupação- Demais.

— É sim! Sua voz está diferente.

— Nessie, não é nada- ele justificou- Nada demais.

— É sobre os Volturi, não é?

— Bella me pediu para não falar a você- ele respondeu.

— Jacob- o chamei séria- Minha família está prestes a encarar a morte face a face! O que houve?

— Bella veio me informar sobre os passaportes!

— Como? – dei dois passos à frente em sua direção- Para quê?

— Ela não explicou direito. Só falou que se as coisas saírem do caminho esperado era para usa-los.

— Quantos passaportes? – eu perguntei. O medo já percorria junto ao meu sangue pelo corpo.

— Não sei! – Ele falou. Um enorme nó se formou em minha garganta- Ela só disse para cuidar de você!

— Isso significa que; se as coisas derem errado, meus tios, meus avós e os clãs certamente terão de enfrentar os Volturi— À medida que a informação era processada, eu sentia uma vontade imensa de chorar- E enfrentar os volturi é impossível!

 Poucas lágrimas molharam minha bochecha. Olhei para Jacob.

— Preciso ir para casa- respondi baixo.

Jacob concordou e lançou uma chave de fenda rumo ao chão. Ele limpou as mãos em um pano já sujo de graxa e ligou a moto que costumava usar. Em poucos minutos, já estávamos a caminho de minha casa.

 Chegamos quando o sol já havia se posto. Eu tentei segurar minhas lágrimas, mas ao trancar a porta do quarto elas caíram, levando minha dor e sofrimento aos poucos. Lancei-me contra a cama e dormi.

 Não há como escapar de toda dor e sofrimento chorando, por isso a pessoa dorme, pois esquece o que se passou e ganha tempos de paz.

 Acordei atordoada, e ao tentar me mover uma enorme dor, intensa e agoniante se alastrou pelo meu corpo. Não dei importância e desci com dificuldade com uma almofada e um cobertor até a cozinha para fazer chocolate quente. As luzes estavam apagadas e não havia ninguém, imaginei que em meio a tantas perturbações, os adultos resolveram sair.  Eu estou sozinha.

 Joguei o cobertor e a almofada no sofá e liguei a TV. Um som baixo ecoou pelo cômodo quando tirei a panela do lugar. De forma rápida, eu já estava com a xícara cheia. Antes de seguir para a sala, levantei um pouco a blusa que usava e me olhei em um pequeno espelho do armário da cozinha. na direção de minhas costelas, um ENORME hematoma se encontrava. Não pude distinguir a cor, um misto de azul com roxo e vermelho.

— Isso está feio- Uma voz soou. Eu quase derrubei a xícara cair- O que aconteceu?

 Virei-me e me deparei com Benjamin. O que ele faz aqui?

Eu caí- respondi- Onde estão todos?

— Saíram para dar um passeio.

— você não foi por quê?

— Não senti vontade.

 Eu acenei e caminhei com dificuldade até o sofá. Ou quase.

— Deixa eu te ajudar- ele falou e logo suas mãos estavam na minha cintura, dando apoio suficiente para não me mover muito- Pode me deixar ver?

 Pensei um pouco, mas acenei positivamente. À medida que ele ia levantando minha blusa meu coração disparou. Ao ver, ele tocou com a ponta dos dedos em minha pele e uma corrente elétrica disparou entre nós. Meus pelos se eriçavam. Ele, que antes estava abaixado no chão enquanto eu estava sentada, levantou a cabeça e meus olhos cruzaram com os seus.

— Aqui dói? – perguntou pressionando em um determinado ponto. Gemi de dor e fiz uma careta.

— Dói- sussurrei.

— Está com duas costelas fraturadas- senti seus dedos se moverem lentamente pela superfície do hematoma, em um tipo de carícia. Carícia.

 

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Notas finais do capítulo

BELLA JÁ DESCOBRIU O AVISO DA ALICE NO LIVRO
E acho que não falei nas notas iniciais, mas acho que estou com tendinite. Eu escrevo capítulos de outras fanfics pelo celular, e as vezes escrevo dois capítulos por dia -além de conversar NO fb, wpp... pelo celular-, a faxina da casa toda manhã... e eu acho que isso está me fazendo mal. Meu dedo indicador ( o que mais uso para escrever) está doendo muito, está um pouco vermelho e ta um pouco inchado. Se realmente for, eu vou tentar escrever com o dedo médio como escrevi o cap, mas se não resolver -ou a dor não parar- vou ficar um tempinho sem postar.



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