Always escrita por Mizinha2


Capítulo 12
Twelve


Notas iniciais do capítulo

OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS ♥ EU AMO VOCÊS DEMAIS!
Tentei deixar o capítulo pouco "engraçado", e espero que gostem ♥



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“E você é o vento que me tirou do chão
Me fez voar até eu chorar, ficar de joelhos
Era disso que Dorothy tinha medo
O tornado traiçoeiro”

Bridgit Mendler (Hurricane)

— Vladimir- meu avô chamou sua atenção- O que faz aqui?

— Soubemos da revolta dos Cullens- Vladimir percorreu a extensão dos lábios com a língua- Nada melhor que derrotar os Volturi, principalmente depois que meu clã foi dizimado por ele. Uma luta mais do que justa!

— Não terá luta alguma, Vladimir- meu avô novamente chamou-lhe a atenção- Você, mais do que qualquer um, sabe que os volturi são praticamente invencíveis. Lembra de seus 100 vampiros- Vladimir não evitou uma careta- Queremos provar que Renesmee não é uma imortal, como pensam.

 Eu ainda estava atrás de Benjamin, mas desta vez todos se encontravam no lado de fora da casa. Kebi ainda mantinha-se ao lado de Benjamin. Pude sentir os olhares de Vladimir e Stefan insistindo em encontrar-me, como se eu fosse a comida preferida do dia. Pus-me na ponta do pé e os encarei por cima do ombro de Benjamin, pela primeira vez. Um deles possuía o cabelo claro, de um louro quase apagado, e o outro era moreno. Os dois possuíam olhos vermelhos e eram extremamente pálidos. Decidi me pronunciar pela primeira vez.

— Posso mostrar a você- disse para Stefan, o moreno- Provar que não sou vampira, e que nada do que está acontecendo está fora dos acordos...Literalmente.

— Ah, meu bem... Disso eu já sei- Falou com Desdém- Posso sentir o sangue correndo em suas veias- Stefan declarou- É realmente impressionante! Mas não perderia a oportunidade de recuperar o que é meu, de fato...

— Por que você está conversando com a comida? – Vladimir perguntou irritantemente, dando ênfase ao comida. Ele deu um passo em minha direção, mas fora barrado por Kebi. Benjamin também ousou se aproximar dos dois novos vampiros, realinhando a barreira protetora formada por ele e Kebi. Levante uma das sobrancelhas e não pude evitar fazer uma careta.

— Renesmee não é comida! - meu pai rosnou ao lado de meu avô e minha mãe.

— Vocês não sabem o significado de “brincar’? – Um breve silêncio se formou. Era óbvio que ninguém desejava responder a inútil pergunta de Vladimir- Argh! Pareciam tão amigáveis. Onde está o humor nesta família?

 Apertei o braço de Ben, que olhou-me por cima do ombro.

— Falem logo o que querem- meu avô insistiu, já impaciente.

— Não é óbvio? – perguntou Stefan- Viemos a procura de Luta, vingança...E principalmente; Vitória.

— Veio à procura disso no lugar errado- minha mãe respondeu- Se não for nos ajudar, vá embora.

— E quem disse que não vamos ajudar? – Perguntou Stefan- Tenho esperanças que esse seu plano imprestável mude.

 Meu avô os olhou torto e depois rendeu-se. Esperei alguma reação de meus pais, mas eles pareceram entender o que, no silêncio, meu avô quis dizer. Todos aos poucos deram meia volta, voltando para dentro da casa. Mantir-me perto de minha mãe, pois se algo acontecesse, Vladimir ou Stefan tornariam-se semelhantes à rocha quebrada na quebra de braço, pela manhã. Devo ditar que fiquei um pouco melhor ao notar Benjamin perto de mim, olhando pelo canto dos olhos os dois vampiros.

 Segui em silêncio até meu quarto. Oue simplesmente desaparecera. Imaginei que ela teria saído por conta de dois vampiros descontrolados do clã romeno, que se referiram a mim como comida, e que provavelmente poderiam se referir a ela como sobremesa.

  Jogo-me na cama e começo a pensar em como Benjamin não saíra de meu lado, e ainda se pôs a minha frente, evitando que Vladimir partisse para cima de mim como um cão faminto. Não sou louca, nem tenho transtornos de atenção, e não sou uma garota problemática. Mas a questão é que Benjamin está mexendo de uma forma intensa demais comigo.

O tempo passa, e até não ter noção da hora novamente, eu desço.

 Sentei-me no sofá e comecei a assistir televisão. Não demorou muito, minha mãe trouxe chocolate quente e donuts. Mudei de canal diversas vezes até parar em um desenho sem graça que já estava me deixando com sono. Vladimir e Stefan também sentaram-se no sofá ao lado, roubando totalmente minha atenção.

 Oras eu os olhava, e oras eu olhava o desenho. Vladimir encarou-me fixamente, enquanto Stefan avaliava o local onde ficaria.

— Vocês querem parar de me olhar como se fosse um alce?

— Desculpe- Vladimir rendeu-se.

[...]

  Uma enorme rachadura fez o chão se abrir [...] Meu pai escapou graças a Oue que fora levada para dentro do buraco junto com o vampiro aliado aos Volturi [...] Benjamin afasta violentamente Jane e é pego de surpresa por seu irmão, que pula em suas costas...

Debato-me na cama novamente.  Acordo com meus lençóis jogados no chão e com a bochecha novamente molhada. Enxugo o rosto e não calço as pantufas. Não dou atenção ao casaco no cabideiro, e desço as escadas devagar, ainda recuperando-me de mais um pesadelo. Não pude evitar deixar as lágrimas grossas molharem novamente meu rosto à medida que as imagens novamente vieram em minha mente.

Primeiro, perdi meu avô.

Segundo, Oue e Benjamin.

Quem eu perderia na próxima vez?

 Por um vidro escuro, pude ver minha real aparência. Meu cabelo estava preso em um coque- que eu provavelmente teria feito antes de deitar-me- e muitos fios caiam desengonçados. A casa estava novamente escura, deduzi que meus pais estariam na velha cabana. Meus tios costumam sair de noite para ir ao cinema.

 Fui até a cozinha e bebi um pouco de água, com cuidado para não deixar o copo cair por conta da tremedeira.

 Após subir, murmúrios vindos da sacada no final do corredor chamou minha atenção. Segui até lá sentindo o frio percorrer minha por toda minha espinha. Após chegar, vejo Alistair conversando com Ben.

 O fato de Alistair estar conversando não fora o que chamara minha atenção, mas sim o que Benjamin acabara de dizer.

Eu e Tia estamos juntos a mais tempo do que você pode imaginar! O problema é que...

— Que...?

— Eu simplesmente deixei de ama-la do mesmo jeito, desde que...

— Viu renesmee pela primeira vez.

Engoli em seco, mas arrependi-me. Vampiros possuem uma ótima audição.

 Benjamin e Alistair viraram-se e eu primeiro encarei Alistair. Ele pigarreou e lançou-se da sacada. O vento forte me fez estremecer.

  Benjamin parecia intacto, e isso me fez suspirar aliviada.  Um pesadelo. Um terrível pesadelo. Caminho até ele e lhe dou um abraço. Preciso sentir que ele está vivo, preciso tocar em sua pele e sentir o seu cheiro. Tento me convencer de que ele está bem.


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