Always escrita por Mizinha2


Capítulo 11
Eleven


Notas iniciais do capítulo

GENTEEEE
Me desculpem pelo atraso no capítulo. Sábado eu passei o dia todo na casa de uma amiga para arrumar uma festinha que teria lá, e no Domingo eu estava morrendo de tédio então resolvi sair hauhauhsuah
Aqui o capítulo!!
Devido eu estar de férias, quando eu for viajar eu vou tentar avisar.... Mas se o capítulo não sair frequentemente (como de costume) durante esse tempo, eu posto ele quando chegar, mas ele (s) estará beeeeeeeeeeeeeeeeem grande hauhaushaush

OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS MEUS AMORES ♥



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 Alguém segurou minha mão. Eu estava parcialmente atrás de alguém, de modo que aquela pessoa pareceu querer esconder-me de todo o mal que estava por vim. Reconheci ser Benjamin. Ao lado dele, Jacob e meus pais encaravam horrorizado, fixamente o outro lado do vale. Então, dei-me conta do que estava acontecendo. Aro e seus seguidores, do outro lado, estavam olhando-nos perversamente, e nas mãos de Aro... a cabeça decepada e meu avô.

 [...] De repente, todos começaram a correr em sua direção... E os lobos também. Mas não ocorrera o esperado, um massacre se iniciava. Diversos vampiros perdiam suas vidas [...] E então Aro morre.

Acordei sobressaltada, com as mãos trêmulas e a testa suada. Um grito de medo ecoou pelo quarto e ficou repetindo diversas vezes em minha cabeça. Minha respiração estava acelerada e minha garganta estava seca. Percebi que chorara durante o pesadelo.

 Oue se levantou ao meu lado enquanto eu dobrava as pernas e abaixava minha cabeça entre elas, abraçando-as tão forte que chegou a doer. Balancei para trás e para frente, ainda chorando como uma criança que acabara de perder o pirulito para alguém maior e mais forte.

 Os gritos não saíam da minha cabeça, e as ilusões também. Tudo pareceu ser tão real. Tudo foi tão real. Cada ação eu pude sentir, e a cada batimento doloroso o desejo era saber o que acontecia.

— Nessie, o que houve?

— Foi tudo tão real- disse- Os soluços atrapalhavam minha voz- Tudo...

— O que foi real, Nessie?

A morte de todos- respondi olhando-a nos olhos. Eu engasguei um pouco- De toda a família e clãs aliados aos Cullens.

 Oue se afastou de mim, parecendo analisar a ideia do massacre irreal, mas logo pôs-se a tentar acalmar-me. Cada vez mais eu abraçava as pernas com força, a ponto de tornar-me uma bolinha ruiva. Pela janela, pude assistir o sol nascer de forma rápida, como se o tempo para ele pudesse ir diminuindo a ponto de que um dia o mesmo não brilharia mais.

 Meus batimentos cardíacos foram se normalizando aos poucos. Ainda fungando e com o rosto vermelho, decidi livrar-me de todo aquele suor. Levantei e puxei a toalha de algum lugar atrás da porta de entrada, seguindo diretamente para o banheiro.  Despi-me rapidamente e sem demoras liguei o chuveiro. A água lentamente fora levando, a medida que escorria, meus medos.

 Ao terminar, Oue avisou que iria tomar banho. Enquanto isso aproveitei para me vestir. Pela primeira vez, pude colocar minhas habituais calças jeans e blusas enormes. Resolvi deixar o cabelo solto. Pelo espelho, percebi que estava pálida. Meus olhos estavam sem vida, sem brilho.

 Andei até a porta do banheiro e bati levemente, avisando Oue que já desceria. 

 Ao chegar no andar inferior, deparei-me com minha avó com roupas esportivas. Levantei uma das sobrancelhas enquanto terminava de descer vagarosamente os últimos degraus da escada. Sem perguntar, disse-me que sairia para trazer um novo vampiro. Concordei e segui até o sofá, onde tia Rosalie e meu avô estavam assistindo a previsão do tempo. Sei que não há muito tempo até que a neve se prenda ao chão. O tempo está se esgotando. Dei-lhes um beijo e segui para o lado de fora, onde minha mãe e tio Emmett disputavam uma quebra de braço. Franzi a testa.

— Eu vou ganhar- disse tio Emmett.

— Eu não desafia Bella- meu pai alertou. Juntei-me a ele- Ela é mais forte que todos nós!

— Veremos- respondeu o vampiro. Suspirei.

 Tio Emmett começou a contar. Os braços estavam apoiados sobre uma enorme rocha. Um. Dois. Três. De fato, tio Emmett era forte. Ele conseguiu afastar um pouco a mão de minha mãe para baixo, de modo que quase vencesse... Porém, sua expressão vitoriosa logo foi substituída por uma preocupante, quando minha mãe neutralizou sua força... Fazendo sua mão ir para o lado contrário desejado por ele. E então, de forma rápida, sua mão colou-se a pedra... que se quebrou. Eu abri a boca, obviamente surpresa. Sim, os poderes de minha mãe estão além do que podemos imaginar.

— Eu avisei- meu pai gargalhou enquanto minha mãe caminhava até ele.

[...]

 Fazia quase cinco horas desde que eu acordara de forma forçada e terrível, e não encontrei Benjamin em nenhum lugar. Tentei não procura-lo a cada cinco minutos com o olhar, mas a verdade que isso parece impossível. Quando você gosta de alguém, procura estar o tempo todo perto dela, mesmo que seja a alguns metros de distância.

Eu acabara de tomar mais de dois remédios para auxiliar na recuperação. Mais alguns dias e eu já estava bem, novamente.

 Agora, absolutamente sem nada para fazer, eu batucava com a ponta da caneta na capa do caderno mais próximo. Oue, ao meu lado, tagarelava infinitas palavras que não possuíam um significado concreto para mim. Desde o dia em que viu Embry com sua namorada, aos altos beijos, ela pediu permissão para passar uns dias em minha casa, e por isto já não vira a reserva por um bom tempo. Estávamos sentadas no banco do lado de fora.

— Com o que exatamente você sonhou? – ela perguntou me tirando de um transe. Demore um pouco para responder, até que me rendi.

— Estávamos todos em um lugar aberto...como o lago do precipício- ela concordou- Não sei explicar ao certo- menti- Eu só lembro de Aro morrer.... e...

 Levantei a cabeça, prestando muita atenção em cada movimento na floresta. Havia uma presença fora do comum por ali. Levantei-me, descendo com cuidado os degraus de frente da casa. Optei por não afastar-me da casa. Podia ouvir os sons se aproximando cada vez mais, formando em meu interior uma pequena fonte de medo, até que uma figura saiu da floresta. Levei um susto. Eu quis desabar de alivio ao ver Benjamin e kebi- parceira de Amun- se aproximando.

— O que aconteceu? – perguntou-me Kebi. Um zumbido ainda continuava me atormentando, até que lhe respondi de forma baixa.

— Nada- menti.

— Tem certeza? – perguntou-me Benjamin.

 Eu acenei e Benjamin olhou fixamente para mim por um instante. Então, sorriu e avisou que estaria lá dentro, junto ao seu clã. Eu quase não prestei atenção, pois o zumbido tornava-se cada vez mais alto. Então, quase ao passarem pela porta de entrada, algo pulou de cima das arvores. Duas figuras humanas. Dois vampiros. Eles avançaram diretamente para mim com dentes a mostra. Sem tempo para reagir, um grito se formou em minha garganta. Embora seja meia vampira, o sangue ainda corre em minhas veias. Benjamin e Kebi puseram-se a minha frente em um lance de luz.

 Olhei para as figuras com o coração batendo forte e a boca entreaberta.

— Então é verdade? – um louro falou- Ela é mestiça.

— E o sangue dela é atrativo.

Vladimir­— Benjamin o chamou- Stefan.


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Notas finais do capítulo

A PARTIR DO CAP 25 DA FANFIC EU JÁ POSTO A OUTRA



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