Like I'm gonna lose you escrita por bells


Capítulo 3
CAPÍTulo 3


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês ainda estejam ai... sei que demorei uma eternidade para atulizar, mas estava sem indpiração, vou tentar postar com mais frequencia... DESCULPA!



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Dois anos depois.

            _Ana! – Elisa gritou na minha frente. _Estou te chamando há uns três minutos!

            _Desculpa, estava distraída. – Me desculpei.

            _Não me surpreende, você sempre está com a cabeça em outro lugar.

            _Estava pensando em ideias pra o festival. – Menti.

            _Já sabe o que vai fazer com sua turma?

            _Ainda não. – Respondi.

            _Vocês podiam fazer uma canção, a diretora me disse que você sabe tocar o piano. – Meu sangue gelo com essas palavras, fazia dois anos que eu nem chegava perto de um piano.

            _Eu não toco mais. – Fale friamente e me levantei da cadeira. _Preciso ir, já terminei de corrigir estes trabalhos. Até mais Elisa. – Me despedi. Elisa pareceu não entender o que tinha acontecido, mas não comentou nada. Peguei minhas coisas e andei até meu carro. Sentada nele parei para pensar em como minha vida tinha mudado em dois anos.

            Depois do enterro do Nick, me mudei para a casa de meus pais, em Seattle. Passei meses presa no meu quarto, sem querer sair de casa, meus pais ficaram preocupados e fizeram de tudo para me ajudar, mas tudo que eu precisava era de tempo. Meus pais e amigas tentaram me convencer de voltar para a escola, mas não podia, o mero pensamento de voltar aquele lugar me fazia relembrar de tudo que aconteceu. Então decidi ficar com meus pais, pelo menos até decidir o que fazer com a minha vida, já que música não era mais uma opção.

            Passei alguns meses sem saber o que fazer, mas uma amiga da minha mãe, diretora de um colégio, me disse que precisava de uma professora substituta e me ofereceu o emprego. Nunca me imaginei ensinando para crianças, mas tenho que admitir que gostei, me senti útil depois de muito tempo. Quando o meu tempo como substituta acabou comecei a entrar em pânico, pensando no que eu faria, mas a diretora gostou do meu trabalho e acabou me contratando permanentemente. Estou trabalhando no colégio desde então.

            Em alguns meses consegui juntar dinheiro o bastante para alugar um apartamento só pra mim. Eu amo meus pais e sei que eles não se importavam, mas eu estava me sentindo como um peso na vida deles, por isso achei melhor ter um lugar só meu.

            _Ana! – Ouvi a voz de Elisa de longe. Ela estava correndo em direção ao meu carro segundo alguma coisa nas mãos. _Ainda bem que você não foi, deixou seu celular em cima da mesa e ele estava tocando. – Disse me entregando meu celular.

            _Obrigada, Elisa, hoje estou com a cabeça nas nuvens. – Respondi pegando meu celular. _Até mais. – Fali ligando o carro.

            _Até mais, Ana. – Respondeu.

            Antes que eu pudesse começar a dirigir meu celular começou a tocar e no nome da minha mãe brilhou na tela.

            _Oi, mãe. – Atendi.

            _Você podia parecer um pouco mais animada quando sua mãe liga pra você.

            _Deixa de drama, mãe. – Ela sempre falava a mesma coisa.

            _Você costumava ser uma filha mais amorosa. – Continuou com o drama. Eu suspirei fundo e ela continuou a falar. _Bom, mas eu liguei pra te convidar para jantar, faz tempo que você não vem nos visitar.

            _Eu fui visitar vocês semana passada, mãe. Você fala como se não me vissem há meses.

            _Para uma mãe, uma semana pode parecer uma eternidade! – Se justificou me fazendo rir.

            _Tudo bem mãe, eu estarei lá às 19h, tudo bem? – Aceitei o convite já que não tinha outra opção.

            Cheguei em casa, um pequeno apartamento no centro da cidade. Tinha me acostumado a morar sozinha, o começo foi difícil, já que eu nunca tive um lugar só pra mim, passei de morar com meus pais para morar em um dormitório e, logo em seguida, me mudei com o Nic. Mas como tudo nessa vida, acabei me acostumando com a nova situação. Meu apartamento não era grande coisa, apenas o que precisava, meus pais quiseram me ajudar para alugar um apartamento maior, mas eu queria me virar sozinha e foi isso que eu fiz.

            _Oi Gus! – Falei com o pequeno gato que veio andando e miando na minha direção. Gustave apareceu na minha vida quando mais precisava, mesmo não sabendo disso na época. O encontrei molhado e tremendo na entrada do prédio e não consegui deixa-lo lá. Por isso há cinco meses tenho um gato. _Está com fome? – Pergunte. Ele apenas miou em resposta. _Claro que está! – Falei pegando ele no colo e andando até a cozinha.

            Gus era um gatinho preto e branco, sem raça definida, mas era uma gracinha. Tenho que admitir que me sentia um sozinha naquele apartamento antes do Gus chegar. Dei comida para ele e limpei sua caixinha de areia. Logo em seguida fui tomar meu banho e me arrumar para ir pra casa dos meus pais. Mas antes que pudesse entrar no banho meu celular tocou. As unicas pessoas que ligavam pra mim, são meus pais e os outros professores do colegio, para falar sobre assuntos da escola, não tinha “amigos”, por isso atendi sem ver quem era.

            _Alô! – Falei rapidamente.

            _Ana? – Perguntou uma voz conhecida, mas que há muito tempo não ouvia. _Ana? Você está aí? - Perguntou de novo e eu ainda não conseguia responder. _Eu sei que a gente não se fala há muito tempo, mas, por favor, eu quero mudar isso, adoraria poder conversar com você. - Como ela conseguiu meu telefone? O que eu deveria falar? Merda! _Tudo bem...- Disse respirando fundo. _Se você quiser falar comigo pode liga para este numero. - Eu sabia que precisava falar alguma coisa ou perderia minha chance, não teria coragem de ligar para ela depois.

—Mia! - Falei, quase gritando, pelo telefone.

—Ana! Que bom que você respondeu, estava começando a achar que você tinha desistido de mim! - Disse de forma dramática, tinha esquecido isso dela, sentia falta disso na verdade.

—Desculpa eu... - Queria explicar por que demorei em responder, mas não conseguia.

—Tudo bem, o importante é que você respondeu. Como você está? Ainda está morando em Seattle? O que você está fazendo? Meu Deus! São tantas perguntas! - Todas suas perguntas me deixaram um pouco nervosa, mas tive que rir da sua animação.

—Muitas perguntas. - Falei baixo.

—Sim! Desculpa, fiquei um pouco emocionada e acabei perdendo o controle, não precisa responder tudo! - Disse rindo logo em seguida. _Na verdade poderíamos conversar pessoalmente, Kate e eu vamos passar um tempo em Seattle. Queríamos saber se você poderia se encontrar com a gente para almoçar ou tomar um café.

—Eu...

—Temos tantas coisas para te contar, não faz ideia de tudo que aconteceu nestes 2 anos. - Disse claramente ansiosa.

É claro que eu queria encontrar com minhas amiga, a pesar da minha dificuldade em reatar nossa amizade, eu sentia muita falta delas, das nossas conversas e brincadeira. Sentia falta de passar noites comendo besteiras e conversando. Será que as coisas poderiam voltar ao normal? Poderíamos voltar a ser amigas como se nada tivesse acontecido? Claro que não! Dois anos se passaram, e como ela disse, muitas coisas mudaram. Mas eu preciso parar de ser uma covarde, a vida esta me dando uma oportunidade para recuperar minhas amigas e eu não iria desperdiça-la.

—Claro, eu adoraria encontrar com vocês. - Respondo rapidamente.

—Ótimo! Fico feliz em ouvir isso e Kate vai amar também, estamos morrendo de saudades. Kate e eu chegamos na próxima semana, assim que a gente chegar combinamos de nos encontrar. Pode ser?

—Tudo bem, me avisem assim que vocês chegarem. E, Mia...

—Sim?

—É bom ouvir a sua voz de novo. - Disse sinceramente e posso ouvir minha amiga soluçar do outro lado da linha.

—Eu também Ana, eu também. Você não faz ideia da felicidade que estou sentindo. Mas vamos poder conversar de tudo pessoalmente. Nos vemos semana que vem.

—Sim! Até semana que vem!

Sentei na cama, ainda segurando meu telefone na mão, tentando processar o que tinha acontecido. Depois de dois anos sem comunicação nenhuma Mia apareceu na minha vida de novo. Eu sei que elas tinham tentado se comunicar comigo antes, ligavam para meus pais e até tentaram falar comigo pessoalmente, mas sempre rejeitei, estava muito confusa e machucada para enfrentar minhas amigas, ou qualquer pessoa relacionada com Nic. Com o passar do tempo, me arrependi dessa escolha, já que elas pararam de tentar.

Mas tinha outra coisa que estava me intrigando: Como ela conseguiu meu telefone? Eu troquei meu numero quando me mudei definitivamente para Seattle. Não foi muito difícil achar uma resposta, o que explicava por que minha mão me chamou para jantar e fez aquele drama todo. Respirei fundo e continuei a me arrumar para sair, a Senhora Carla deve estar esperando por mim.

—Filha! Que bom que você chegou. – Disse meu pai assim que abriu a porta de casa.

—Oi pai. Tudo bem? – Disse entrando.

—Tudo ótimo, estavamos esperando por você, sua mãe fez um banquete. – Disse sorrindo.

—Imagino que ela esteja tentando me compensar por algo. – Disse levantando uma de minhas sobrancelhas.

—Filha, assim você nos ofende. O que a sua mãe ou eu poderíamos ter feito para que tenhamos que te compensar? – Disse de forma dissimulada. Primeiro eu pensei que ele não fizesse parte da trama toda, mas depois dessa reação, eu tenho certeza que ele está sabendo da historia toda.

—Sei… vocês não me enganam. Cadê a mamãe? – Assim que eu falei minha mãe apareceu pela porta da cozinha.

—Oi meu bem, que bom que você chegou à comida está pronta. Fiz seu prato favorito. – Disse com um sorriso enorme no rosto.

—Eu sei o que a senhora fez mamãe. – Falei seria. O sorriso dela desapareceu e abaixou a cabeça como se fosse uma criança levando bronca.

—Oh filha, desculpa. Sua amiga me ligou tão empolgada, eu não consegui dizer que não. Faz tanto tempo, já está na hora de você superar essas coisas e voltar a falar com as suas amigas, vocês se adoravam, lembro-me de você falando delas desde sua primeira semana na escola e… - Minha mãe desatou a falar sem parar, tentando explicar sias ações, mas o pior é que ela não precisava, eu não estava chateada com ela, na verdade eu…

—Mãe, para de falar, você não tem porque se desculpar. – Falei e ela me olhou surpresa. _Na verdade eu deveria agradecer, foi bom falar com ela, depois de todos estes anos…

—Fico tão feliz de ouvir você falando assim, meu amor. – Minha mãe se aproximou e segurou meu rosto entre duas mãos. _Vai ser bom para você reencontrar suas amigas, tenho certeza que tem muitas coisas para conversar.

—A gente tem.

O jantar foi ótimo, a pesar das reclamações da minha mãe, eu jantava com eles com alguma frequência, diferente do meu primeiro ano morando com eles. No começo eu me mantive afastada, meus pais insistiam em falar sobre escola e sobre como eu deveria voltar e não desistir do meu sonho, esses assuntos se tornaram um tabu para mim, por isso os evitava ao máximo, meus pais foram aprendendo com o tempo e aceitaram a realidade, eu não voltaria a tocar, então eles pararam de falar com o assunto.

...

Não demorou muito para receber outra ligação de Mia, mas dessa vez Kate também falou, estava muito entusiasmada e disse que tinha uma grande noticia. As duas chegariam no final de semana, combinamos de nos encontrar em um restaurante no centro da cidade, no sábado. Fiquei nervosa o resto da semana pensando em como seria o nosso reencontro, eu não sabia o que falar pra elas, como explicar o por quê do meu sumiço.

O dia finalmente chegou e eu era um poço de nervos, não sabia o que fazer, o que vestir, o que falar, estava começando a ficar desesperada e a me arrepender das minhas escolhas.

—O que eu vou fazer Gus? – O pequeno gato, que estava se esfregando na minha perna parou para me olhar e miou de volta. _Ainda posso desistir, falar que não estou me sentindo bem, - Recebi outro miado em resposta. _Tudo bem, você está certo, eu tenho que ir, não posso desperdiçar esta oportunidade.

Fui até meu quarto tomar meu banho e me arrumar, decidi não pensar mais no assunto, apenas deixas as coisas acontecer, se eu continuasse pensando, desistiria. Estava chegando na hora, então peguei minhas coisas e andei até o meu carro, combinamos de nos encontrar em um restaurante no centro da cidade, perto da escola onde eu trabalho. Cheguei lá muito rápido, já conhecia o caminho, desci do carro e andei até o restaurante. Nesse momento todo meu controle e calma sumiram, todas àquelas horas evitando pensar no assunto caíram em cima de mim de uma só vez e comecei a ficar nervosa, podia sentir minhas mão suando e minhas pernas tremendo, não sabia se seria capaz de continuar andando. Mas antes que eu pudesse desistir e correr em direção ao meu carro, ouvi alguém me chamando.

—Ana! – Lá estavam as duas, sentadas em uma mesa acenando pra mim.

Elas não tinham mudado muito. Mia continuava com o mesmo rosto infantil, mas agora tinha os cabelos mais curtos, estilo “pixie”, combinava perfeitamente com ela. Kate continuava linda e maravilhosa, mas com os cabelos mais compridos e parecia ter ganhado um pouco de corpo, não podia nem pensar em falar isso por que ela acharia que a chamei de gorda.

—Meu deus! Você realmente veio! – Mia levantou e andou na minha direção. _Você está linda. – Disse me abraçando e pude sentir algumas lagrimas nas minhas costas. .

—Senti tanto a sua falta. – Só depois de falar percebi que eu também estava chorando. _Das duas. – Completei quando vi Kate se aproximando. Ela também estava com lagrimas nos olhos, mas com um sorriso enorme no rosto. Me separei de Mia e fui abraça-la.

—Não acredito que finalmente nos volvemos a encontrar. – Disse Kate se separando de mim.

—Desculpa… para as duas, eu…

—Você não tem que pedir desculpas, a gente entende. – Disse Mia me abraçando de novo. _Isso não importa mais, o importante é que estamos aqui juntas de novo e a gente não planeja te largar de novo.

—Além do mais, não temos tempo para desculpas, temos muitas coisas para conversar. – Disse Kate sorrindo.

As três sentamos-nos à mesa e começamos a conversar sobre os dois últimos anos. Nossa comida chegou, mas não demos muita atenção, estávamos mais concentradas na conversa. Era incrível como, depois de dois anos sem nos ver, conseguimos agir normalmente, como se nada disso nunca tivesse acontecido. A conversa fluía facilmente, todos os medos que eu senti antes de chegar, sumiram. Kate já tinha se formado e fez uma tour com a companhia de dança da escola, no começo eram apenas papeis secundarias, mas acabou fazendo o papel principal na ultima apresentação, ganhado respeito e fama entre os produtores e coreógrafos. Mia fez algumas obras, mas acabou se apaixonando pelos vestuários, roupa e moda sempre foram uma paixão na vida dela, ela finalmente conseguiu juntar suas duas paixões, agora ela estava criando um novo figurino para uma obra em Broadway.

Estava muito orgulhosa delas, ambas tinham alcançado seus sonhos e estavam fazendo o que amavam, esse pensamento me machucou um pouco, pensar no que minha vida tinha se transformado ainda me incomodava. Kate e Mia me fizeram muitas perguntas, mas perceberam que não me sentia confortável falando sobre a escola ou voltar a tocar o piano, por isso se mantiveram a perguntas sobre a escola e minha nova vida, sem tocar no passado.  

—Vão ficar quanto tempo em Seattle? – Perguntei.

—Bom… vamos ficar uns meses. – Disse Kate.

—Serio!? Achei que estivessem cheias de projetos. – Estava feliz de poder passar mais tempo com elas.

—Eu vou me afastar dos palcos por um tempo.

—Por quê? Achei que estivesse tudo bem. – Perguntei e Kate deu um sorriso.

—Bom... teve um imprevisto, por isso estamos aqui. – As palavras de Kate me deixaram curiosa, fiquei encarando ela esperando uma explicação. _Eu estou gravida... – Disse sorrindo ainda mais.

—É serio?! Como? Quando? Quem? – Comecei a perguntar. _Eu não acredito. – Disse levantando e abraçando ela. Kate sorriu e me abraçou. _Parabéns!

—Nossa, tudo aconteceu tão rápido. – Disse com um sorriso enorme no rosto, dava pra ver que ela estava feliz com tudo. _Lembra dois anos atrás, quando Mia e eu tentamos falar com você? – Perguntou e eu lembrei com tristeza daquela época, já que tinha me recusado a me encontrar com elas. Apenas balancei a cabeça concordando. _Bom, ficamos na casa dos pais da Mia e conheci a família toda... – Nesse momento ela soltou um risinho constrangido. _Entre essas pessoas estava Elliot, irmão de Mia. – Olhei para as duas surpresa.

—Eu soube desde o primeiro dia, eles não paravam de se olhar. – Disse mia revirando os olhos. _Não eram nem um pouco discretos.

—Seu irmão? Quer dizer que agora são cunhadas! – Falei rindo, nunca imaginei isso. Mia sempre falava de seus irmãos e de como queria nos apresentar a eles, mas uma situação como essa nunca passou pela minha cabeça. _E agora você está gravida, nossa, ainda não consigo acreditar.

—É bom acreditar, por que além de gravida estou noiva.

—Meu Deus! Você vai casar???!!! – Gritei, muitas noticias chocantes de uma vez só.

—Sim Elliot me pediu em casamento no mesmo dia que eu contei pra ele. Foi até engraçado, ambos tínhamos coisas importantes para contar pro outro, lá estávamos no meu restaurante favorito, estava morrendo de medo me contar sobre a gravidez, mas ele foi mais rápido e se ajoelhou na minha frente. Eu comecei a chorar sem parar e quando ele começou a ficar preocupado contei a verdade. Depois de alguns minutos de choque ele começou a sorrir. Ana eu estou tão feliz! As coisas não foram como eu planejei, mas não me importo estou amando.

—Estou feliz por você Kate, você não faz ideia. – Disse sincera. _Mas quando é o casamento?

—Quero casar antes que a barriga comece a aparecer, me recuso a casar com um barrigão, então temos uns 2 meses. Vamos casar aqui em Seattle, por isso ficaremos aqui organizando tudo.

—Pode contar comigo pro que for necessário.

—Que bom que você disse isso, por que eu tenho algo pra te pedir. – Kate sorriu e segurou minha mão. _Quero que você seja uma das minhas madrinhas. Você e Mia são minhas melhores amigas, sei que a gente se afastou um pouco, mas não consigo pensar em me casar sem ter você lá. – Kate terminou de falar e as lagrimas começaram a brotar de novo.

—Claro que eu aceito. – Lá estávamos nos abraçando de novo. _Preciso presenciar esse evento, Katherine Kavanag se casando. – Disse e a três rimos.

—Ótimo saber que não estarei sozinha por que temos muitas coisas pra fazer e pouco tempo. – Mia disse seria, eu sabia que ela ia me enlouquecer com o casamento, mas faria isso pela Kate. _Ethan, irmão da Kate e meu outro irmão vão ser os padrinhos, mas eles são inúteis na parte de organização, então não podemos contar com eles.

—As aulas estão quase terminando, logo estarei de férias, então podem contar comigo pra tudo.

As três sorrimos, simplesmente pelo fato de estarmos juntas de novo, principalmente em um momento tão importante. E pensar que eu pude ter perdido isso tudo, apenas por meus medos. Mas as coisas seriam diferentes, não fugiria mais, não perderia minhas amigas de novo.


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Notas finais do capítulo

Ana e Christian ainda não se encontraram, mas prometo que não demorar.