Drabble 1

RONY acordou com Bichento caminhando em suas pernas. O garoto não teve piedade: bateu no gato, fazendo-o cair do chão e miar extremamente alto.

—Quieto!- sussurrou o garoto.- Vai acordar todo mundo!

Em resposta, o gato ronronou mais alto. 

O ruivo imitou o bicho, irritado. E levantou-se da cama, quase pisando em Bichento, propositalmente.

O gato correu (ou algo do tipo) até a porta, mas o Weasley foi mais rápido: chegou à porta e a fechou.

O animal ronronou de novo, e correu para a janela, que estava fechada (e o garoto sabia disso).

Agora que o gato estava encurralado, Rony agarrou um chinelo laranja no chão, e se preparou para jogar no bicho.

Nessa hora, a porta se escancarou, e uma garota de cabelos castanhos armados e olhos escuros se tornou quase visível.

Bichento fugiu por entre as pernas de sua dona, o que deixou Rony muito irritado.

—Que droga, Hermione!- ele disse.

Drabble 2

ALVO saiu da prova de Transfiguração xingando tudo o que via pela frente. "Droga de pedra"; "Droga de árvore"; "Droga de aluno do sexto ano"; "Droga de lírio"; "Droga de irmão".

Sim, lá estava James, com seus amigos babacas, que, só porque eram do sexto ano, achavam que podiam bater nos menores.

—Como foi a prova, Alvo?- debochou o mais velho.

Uma bosta, pensou. Mas não disse nada, só ignorou e continuou sua peregrinação dos xingamentos.

James não se contentou: correu atrás dele por todo o campo, até estarem próximos à floresta proibida.

Nesse momento, seus amigos já haviam desistido de acompanhá-los.

Alvo parou à poucos metros do "limite estabelecido" da floresta.

—Qual é, perdedor? Está com muito medo de entrar aqui?- riu-se o mais velho. E, com cara debochada, disse em voz de bebê- Quer que eu chame a mamãe?

O mais novo trincou os dentes, olhando com voracidade nos olhos do irmão.

Então, uma sobra cobriu a área que se encontravam. James olhou curioso para cima, procurando o que escondera o sol. E achou: Um ser humanoide de 2 metros de altura, com apenas um olho no centro da  testa.

O sorriso de James desmanchou e ele voltou correndo para a escola, gritando.

Alvo riu e olhou para o ciclope.

—Obrigado, Tyson.

Drabble 3

GINA bateu de brincadeira no braço de Harry, por ele estar rindo. Na verdade, a própria garota estava rindo.

—Ai!- disse o namorado, de brincadeira, entre sorrisos.

Os dois estavam na sala comunal da Grifinória, esparramados num puff perto da lareira.

Já passava de duas da manhã, por isso, não havia mais ninguém.

Ainda sorrindo, Gina encostou seus lábios nos de Harry, e o garoto a puxou mais perto de si. 

Sem querer, o puff escorregou, e os dois abram no chão, rindo.

A ruiva passou os braços pelo pescoço do menino, o puxando para outro beijo. 

Harry segurou-a pela cintura, os dedos em sua barriga, e ela riu. 

Ele se afastou, olhou-a nos olhos e começou a rir também, fazendo cócegas no ponto fraco que ele acabara de descobrir.

Gina gritou. Um grito agudo, mas não histérico. Mas o garoto não parou, continuou passando a mão por todo seu corpo, testando onde ela tinha mais cócegas. 

Os gritos ficavam mais altos e mais atos, e se misturavam com gargalhadas de puro prazer.

De longe, o casal ouviu uma porta se bater, mas isso não impediu Harry de continuar "trabalhando". Apenas pelo prazer de vê-la sorrindo.

—Hum-hum- pigarreou alguém nas escadas que levavam ao dormitório.

Os dois olharam na direção e viram Rony parado no quinto degrau.

—Vai dormir Gina!- ele disse ciumento e mau-humorado, e voltou ao dormitório.

Harry suspirou.

—Eu sou um cara morto.

Drabble 4

LUNA chegou em casa descalça e, na porta, calçou os sapatos.

Subiu as escadas até seu quarto e passou uma maquiagem básica.

Pegou a varinha da escrivaninha e a colocou atrás da orelha, como de costume. 

Escovou os cabelos, e os amarrou com meias trançadas.

Se olhou no espelho e concluiu que estava pronta.

Pegou a revista O Pasquim e se direcionou à cozinha.

Sentou-se em cima da pia e começou a ler a revista de ponta cabeça.

E sorriu. Ela era diferente, se distinguia.