Teen Wolf Season 2- Waterproof escrita por Apenas Lorena


Capítulo 8
Shot guns


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, tive uma semana bastante agitada.
Gostaria de agradecer pelos comentários de Sandrinha, Marii Freitas, O lado bom do Yaoi, Sonh4dor4, NathyMarinho, Thammyres, Terumy M W Lahote e Síl. Fora as outras que ainda não leram o Capítulo 7 ♥ e informar que faltam apenas uns 5 capítulos para o fim da temporada. A terceira temporada deve estrear até assim que a segunda for concluída, o que deve ocorrer até o final de setembro. E é assim que pega fogo o cabaré.
Estou com um projeto de passar informações sobre as datas de lançamentos, promos e imagens promocionais por um grupo no Whatsapp, então, quem se interessar, é só deixar o número com DDD nos comentários ou via MP. Lembrando que a fic tem um Instagram (que eu esqueci a senha), e ganhará uma página na Wikia (futuramente).
Enjoy!
xoxo,
Apenas £orena



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"Armas de fogo"

Capítulo 8

 

Passei a noite em claro. Os olhos grudados no teto ardiam e o sono me consumia por completo, entretanto eu não havia pregado um olho. O clima frio da madruga só me dava mais sono e aparentemente Kinney está fora. 

Dei um longo suspiro e me levantei. Arrastando-me até o frigobar do meu quarto, peguei uma lata de coca-cola e um saco grande pela metade de batata chips de cebola e salsa. Meu pijama folgado não suportava o frio e puxei o edredom da cama para o sofá ao lado do closet. Liguei a TV e me joguei no sofá fofo. Abri o refrigerante e beberiquei.

O relógio marcava 05:33 e o sol já estava raiando. O meu refrigerante acabou e a batatinha também. Bufei me levantando do sofá e desligando a TV. Passei a madrugada vendo "Janela indiscreta" de Alfred Hitchcock pela milionésima vez. Eu sou o tipo de pessoa que repete o mesmo filme. Larguei a lata no lixo junto com o pacote vazio e fui ao banheiro para escovar os dentes e lavar minhas mãos. Lavei minhas mãos e fiz minha higiene oral. Eu estava enxugando o rosto com uma toalha quando peguei no sono em pé no banheiro. Meu cochilo não durou mais de 30 segundos.

—Loren?- 

—Hum? O quê?- Acordei de supetão com a voz de Derek.

—Loren, você não dormiu, né?-

—Por que diz isso?- Pergunto com a voz baixa, fechando os olhos e me encostando na parede, novamente. Senti Derek passar um braço por baixo das minhas pernas e o outro pelo meu tronco, me pegando no colo. -Não, Derek.- Sussurro sonolenta. -Eu posso ir sozinha...-

—Uhum. Do mesmo jeito que consegue falar.- 

—Shhhh...Cala a boca...- Reclamei do barulho. -Quer explodir meus tímpanos?- Perguntei e Derek colocou-me sobre minha cama. 

—Não.- Respondeu sussurrando.

—Jackson fugiu...- Falei bocejando. -...porque Scott e Allison estavam transando no carro ao invés de tomar conta dele.-

—É, eu soube. Pelo menos agora ele se juntou à mim.-

—Então ele é muito burro.- Sussurrei. -Não confiaria em você para nada.-

—Eu errei, Loren. Eu confiei nele. Eu não sabia a verdade. Deveria ter te escutado.- Se desculpou, e apesar de aquilo ser um pedido de desculpas, seu tom frio continuava.

—Você é péssimo com pedidos de desculpas.- Ri.

—E você é péssima em omitir as coisas.-

—Não estou omitindo nada, eu sou...do que eu estava falando, mesmo?- Respondi bocejando novamente.

—Nada.- Foi a ultima coisa que eu ouvi. Senti Derek puxar o edredom e cobrir meus ombros e depois disso, nada.

Acordei onze horas depois. Já era tarde e não havia razão para ir para a escola, então tomei um longo banho e vesti um macacão. Calcei coturnos, peguei um conjunto de facas e saí de casa. O clima estava ameno e o céu levemente nublado. Fui para o meio do mato e comecei à lançar as facas. Percebi que a minha pontaria tá uma merda e que é melhor eu voltar à treinar, já que agora alguém sismou de me matar (de novo). 

Fui até a árvore tirando as facas chateada. Ouvi um barulho de galhos de quebrando e virei instintivamente para o lado do barulho.

—Ah, que ótimo...-Suspirei andando. Decidi pegar meu caminho de volta. Estou à cegas, no meio do mato, onde todas as árvores são iguais. 

Virei-me decidida à voltar pra casa e esbarrei em um homem. O loiro alto à minha frente, com cabelo de corte militar e roupas escuras me observava como uma missão.

—Oi, assassino.- Ri antes de levar um nocaute. Meu corpo caiu no chão e aproveitei o angulo para acertar uma das minhas facas em um calcanhar. O homem grunhiu e puxou meu cabelo. Dei uma joelhada no seu estômago e aproveitei o momento de fraqueza dele para socar o rosto também. Ele me deu uma rasteira e caí deitada no chão. Senti o peso do seu corpo contra o meu e vi em seus olhos a intenção de me estrangular. Presa entre suas pernas, tentei me desvencilhar, mas era impossível. Senti a pressão no pescoço e ri nervosamente lembrando que Kinney também havia me estrangulado outro dia desses. Parei de lutar e levei minha mão à coxa do homem, encontrando uma arma e acionei o cão, destravando-a. Foi só ele ouvir o click para me largar e tentar pegar a arma. 

—Tsc, tsc, tsc...Não tão rápido.- Disse apontando a arma para o seu rosto. -Ok, vamos começar saindo de cima de mim.- Ordenei e o homem se afastou rindo. Me levantei sem tirar os olhos dele. -Quem mandou você?- Perguntei e ele deu uma gargalhada. -Legal, muito engraçado. Super. Olha a minha cara de feliz. Não, melhor, olha pro meu indicador tremendo, ele tá doido pra puxar o gatilho.- Falei, entediada.

—Não vai atirar.- Cuspiu as palavras. 

—Acha que não?- Perguntei dando dois tiros certeiros em seus joelhos, o fazendo cair. Pulei em cima do homem que estava gemendo ao chão, ainda processando o que estava acontecendo. Tomei sua posição anterior e o prendi, deferindo vários golpes ao seu rosto. -Quem te enviou?- Perguntei.

—Sei lá.- Riu e soquei seu rosto com força.

—Quem te mandou?- Perguntei de novo.

—Acha mesmo que eu vou responder?- Disse

—Acha mesmo que eu não vou te matar?- Rebati, socando sua cara mais uma vez, e mais uma. E mais uma. Quando dei por mim, já estava deferindo golpes sem esperar sua reação. Um atrás do outro, completamente fora de controle.

—Loren!- Ouvi a voz de longe. -Loren!- Me chamaram novamente e ignorei. Continuei esmurrando o rosto ensaguentado do homem que tentara me matar quando alguém me puxou de cima do corpo inconsciente. Me debati tentando desesperadamente me soltar. Meu corpo todo estava em chamas e eu queria bater nele. 

—Loren, pára!- Identifiquei a voz como sendo de Isaac. 

Vi Derek chegar e sussurrar algo para Boyd, que estava perto de nós.

—Loren, me escuta: Você não está raciocinando. Este é um de muitos outros, não vai conseguir nada se matar ele.-

—Satisfação pessoal. Eu garanto que isso eu consigo.-

—Loren, calma...-Falou suave. -Posso te soltar?- Seu olhar pedia confiança. Balancei a cabeça em afirmação e me vi livre dos braços de Derek. Assim que fui solta, corri até o homem, o dando um ponta-pé. Derek correu até mim e me afastou...novamente. Minha respiração estava acelerada.

—Vou pra casa.- Falei e Derek diminuiu a pressão do seu aperto. -Eu tô bem, sério. Não vou matá-lo.- Disse e ele me soltou com desconfiança. Me afastei e refiz meu caminho pra casa. Já estava escurecendo. Abri a porta e Kinney não estava. Até parece que ele só vem aqui pra infernizar a minha vida.

Exatamente como agora. Porque por mais incrível que pareça, ele brotou do inferno.

—Boa noite- Disse. Kinney estava um pouco pálido. Kinney me deu boa noite?

—Boa o quê?- 

—Chegou para o jantar.

—Não.-

—Ora, por que não? Eu mesmo fiz. Disse e me puxou pelos pulsos para a cozinha. Fui, literalmente e bruscamente forçada a sentar em uma cadeira. Kinney estava com um aspecto lixo e um humor duvidoso.

Ele colocou dois pratos em cima da mesa e depois serviu alguma espécie e carne ao molho acompanhada por batatas. Depois que serviu o resto, um suco e uma salada, se sentou à minha frente. Encarei a comida e a primeira coisa que eu pensei foi: "Estou com fome".

Mas a segunda coisa foi: "Não come, é veneno".

—Coma.- Falou com um olhar vidrado.

—Não.- Soltei.

—Coma, Loren.- Disse mais firme, mastigando em seguida um pedaço da carne. 

—Eu estou sem fome.- Falei começando a me levantar.

—Senta.- Ordenou. 

—Eu acho melhor ir para o meu quarto.- Disse caminhando para trás. Kinney se levantou e eu não pude prever o que ele faria em seguida. Kinney cravou uma das facas na mesa de madeira.

—Isso é Mogno.- Falei não me sentindo intimidada.

—Uma assistente social vem aqui hoje. Sente-se e finja que gosta de mim.- Soltei uma gargalhada.

—Não vou te ajudar a ferrar com a minha vida.- Falei e alguém bateu à nossa porta. Sorri e corri em direção à entrada entes que Kinney pudesse intervir.

Abri a porta e uma mulher ruiva na casa dos trinta sorriu e me cumprimentou.

—Olá, sou Loren Koreshkov, herdeira de uma fortuna, tenho dezesseis anos e sofro abuso do meu tutor que só está com a minha guarda por dinheiro.- Falei

—Isso é verdade?- Perguntei.

—Completa. Me ajuda.- Falei. -Ele me bate.-

Kinney chegou até nós e a mulher o encarou. Ela havia acreditado em mim. Provavelmente ela é inteligente e percebeu o semblante cretino do homem.

—Eu posso explicar...- Começou e me afastei quando a moça começou a interroga-lo. Subi correndo para o meu quarto e tranquei a porta. Tomei um banho e troquei de roupa. Saí pela janela e fui correndo direto para a delegacia de Beacon Hills.

—Boa noite, o Sheriff Stilinski se encontra?- Perguntei à uma policial da recepção. 

—Está no escritório dele, mas ele está jantando com o filho...Aquele de nome engraçado.- "O único filho dele, né minha filha?" Pensei.

—Stiles.- Disse. -Será que eu poderia dar uma palavrinha com ele?-

—Ah, é que ele está no horário dele, agora.-

—Por favor, pode pelo menos perguntar se eu posso falar com ele? É muito importante.- 

—Tudo bem, tudo bem.- Disse e ligou para a sala do sheriff. -Sheriff Stilinski? Sim, sim...Sei...É que tem uma garota aqui querendo falar com o senhor. Não, ela disse que é muito importante...Qual o seu nome mesmo, querida?-

—Loren Koreshkov.-

—Hum...É Loren Korash...Koras...- Ela se enrolou. -Ah!É Koreshkov? Uhum, claro.- Disse e desligou o telefone. -Ele disse que você pode ir lá. Koreshkov, não é? Ele acertou o nome de primeira. Vocês já se conhecem?-

—Ah, sim. Ele era amigo do meu pai.- Falei.

—Era?- Perguntou a moça.

—Era.- Confirmei com um sorriso amarelo e ela entendeu. Me despedi e me dirigi à sala do Sheriff. Dei duas curtas batidas na porta e ouvi um "Pode entrar."

—Boa noite, Sheriff...-Comecei.

—Loren, sendo formal desse jeito eu vou acabar achando que algo aconteceu.- Falou.

—E aconteceu.- Respondi, respirando fundo. -Alguém tentou me matar.- 

—Isso é verdade?- Perguntou incrédulo e com razão.

—É sim, pai. Foi ontem na escola.- Stiles se pronunciou.

—E você só veio me contar isso agora?- Perguntou quase gritando.

—Eu pedi pra ele não contar. Alguém tentou atirar em mim, mas a bala só pegou de raspão.- Disse, levantando parte da camisa para mostrar o ferimento, que inclusive estava com os pontos abrindo.

—O novo diretor cretino da escola deu como acidente de caça. Ele disse que algum caçador da região devia estar caçando um urso, ou sei lá o que.- Disse Stiles.

—Eles abafaram o caso. Nenhum pai ficou sabendo e os alunos não comentaram sobre isso.-

—E como você sabe que foi de propósito?- Perguntou enquanto examinava a minha barriga. -Isso não foi raspão, e os pontos estão saindo.- Falou franzindo o cenho.

—Eu sei que foi uma tentativa de assassinato porque o homem que fez isso voltou para terminar o serviço hoje.-

—O quê?- Stiles perguntou incrédulo e só então percebeu a nova marca no meu pescoço. O Sheriff puxou o telefone e chamou algumas pessoas.

—Eu estava caminhando e um homem apareceu. Ele tentou me estrangular, mas eu consegui pegar a arma dele. Eu ameacei ele com a arma, mas...- E lá vamos nós...

a) Eu ameacei ele com a arma, mas ele me subestimou, detonei os joelhos dele e bati nele até ele apagar e Derek Hale me tirar de cima dele.

b) Eu ameacei ele com a arma, mas ele começou a chorar pedindo para não morrer. Entrou para a Universal, encontrou Jesus e virou pastor. Somos grandes amigos.

Ou será a letra C? -...mas ele me nocauteou e fugiu. Eu apaguei. Quando acordei ele havia desaparecido.- Menti.

Stiles me encarou percebendo que eu havia omitido os fatos e o sheriff desconfiou. Acho que isso é de família.

—Então ele nocauteou você e depois fugiu? Não acha isso meio...-

—Estranho!? Eu sei.- Disse. 

Nesse momento dois homens e uma mulher chegaram e esperaram o sheriff do lado de fora da sala. Ele nos pediu licença e saiu para falar com eles sobre algo. Provavelmente sobre mim.

—Você mente muito mal.- Stiles falou. -O que aconteceu de verdade?-

 


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Notas finais do capítulo

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