Teen Wolf Season 2- Waterproof escrita por Apenas Lorena


Capítulo 11
Good question


Notas iniciais do capítulo

Demorei porque estava doente. ♥ Mas eu amo vocês.
Vamos, vamos comentando, declarando o amor, se amando... Enviando o whatsapp pra entrar no grupo, curtindo a Página no Facebook: Fandom Fury Koreshkov.
E aí minha gente? Dois capítulos para a Season finale, é mole?
ENJOY!
xoxo,
Apenas £orena.
ps: Eu gostaria de agradecer à todos os docinhos que comentaram na fic ♥ Muito obrigada pessoal, os comentários de vocês são muito importantes pra mim.
Me avisem se tiver algum erro ortográfico!
ps²: Perdi os óculos.



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Eu senti como se eu tivesse levado uma pancada. Não fazia ideia de onde estava, ou o que tinha acontecido.

Minha boca estava seca e tentei abrir os olhos, falhando por causa da claridade. Ouvi de longe as pessoas falando, apesar da impressão de que elas estivessem bem perto de mim. 

—Loren?- Ouvi uma voz distante. 

—Acha que ela acordou?- Alguém perguntou. Senti alguém tocar meu rosto. Estava muito quente, como quando acordei de manhã, se é que hoje ainda é hoje.

Forcei novamente e abri meus olhos. Minha mão foi imediatamente à minha cabeça, segurando-a como se fosse explodir a qualquer momento. Gemi com a dor. Minha visão, antes escura, começou a se ajustar com a claridade. 

Todo mundo tava olhando pra minha cara.

—Tão olhando o quê, idiotas?- Falei com dificuldade  e Stiles riu em alívio.

Opa, Stiles...

"Sabe como eu me senti, Loren?", "Sem ar",  "...eu só percebi o quanto estava perdidamente apaixonado por você quando eu soube que Derek havia a beijado. Eu. quis. matá-lo".

As lembranças de antes de eu apagar voltaram e deram um tapa na minha cara. Eu havia desmaiado depois daquilo? Mas não foi por causa do que ele disse, não foi isso o que eu senti.

Prendi a respiração quando meus olhos encontraram os dele. 

—Loren, querida, o médico disse que você vai ficar bem.- Red disse.

—Médico?- Perguntei gargalhando.

—O Dr. Jones, deve lembrar-se dele, foi o seu pediatra, disse que a sua síncope foi por causa de um pico de estresse.- Informou cuidadoso e ri novamente, parando poucos segundos depois porque minha cabeça doeu.

—Ai, ai...Esse Herbert...Não, olha, em hipótese alguma...É claro que eu não tive um pico de estresse, eu não sou estressada...-

—Loren, está passando por muita coisa.- Dembe disse. -Essa coisa toda com o Kinney...-

—Até tu, Brutus?- Disse incrédula. -Achei que fôssemos almas gêmeas, Dembe. Eu confiava em você!-

—É a verdade, Loren.- Red se recostou na poltrona que estava. -Não vai voltar para aquela casa.-

—Mas e o...-

—Dane-se Kinney. Eu já iniciei o processo...-

—O meu pai encontrou vídeos em câmeras de segurança em Nova York que mostra o Kinney negociando com um cartel distribuidor de cocaína.-

—Já tomamos a decisão. Não vai voltar lá. Vamos resolver tudo com você bem longe dele.- 

—Ok.- Soltei. -Então eu vou ficar com você, né?-

—Sobre isso...Eu preciso ir à capital.-

—Dembe?-

—Vai testemunhar contra Kinney. Encontramos um alibi.-

—Isso significa...-

—O melhor para você é ficar com Derek.- Scott se pronunciou e percebi o ódio nítido no rosto de Stiles.

—Tá bom.- Respondi e vi o rosto surpreso de todos. -Eu quero um hambúrguer.-

—--

Red foi para a capital imediatamente junto à Dembe eu fui ao mercadinho.

Exatamente.

Se eu vou ficar no apartamento de Derek, que eu não faço a menor idéia de onde seja, eu não vou confiar na geladeira dele, se é que ele tem uma.

—Loren, estamos parados aqui há 5 minutos.-

—São minutos importantes da minha vida.- Respondi.

—Escolher um cereal?- Derek bufou.

—Acha que é fácil? Eu estou calculando qual tem o maior brinde. Esse, por exemplo, vem com 450 gramas de cereal. Ou seja...-

—Para, para! É esse aqui.- Falou me entregando um cereal de chocolate do Barney e amigos. O olhei séria.

—Que bixo trapaceiro.-

—Eu só estou polpando tempo. Mas, Loren, vem cá, você não acha que deveria maneirar na dieta?-

—Eu tô gorda?-

—Não.-

—Então pronto.-

—Mas o Dr. Jones disse pra você se alimentar melhor, relaxar mais...Não acho que hambúrguers e torresmo vá ajudar.-

—Derek, Derek, Derek...Inocente Derek...Será que já comeu um X-Cheddar na vida? Eu acho que não. Você seria uma pessoa melhor se comesse hambúrguer.-

—Hum, sei.-

—Me diz aí, o que tu come, alfa? Não vale responder 'Erica', porque estamos falando de comida.- Sorri.

—Isso é ciúmes Koreshkov?- Sorriu de canto.

—isso é você desviando do assunto?- juntei as sobrancelhas.

—Comida comum.-

—Pra mim, você é um robô.- Falei pegando o cereal e seguindo para as massas. Derek veio logo atrás de mim. Me virei para perguntar sobre que tipo de macarrão ele preferia e o encontrei com o rosto bem próximo ao meu.

—Um robô não beija.- Seu olhar desceu até a minha boca e engoli em seco.

—Penne ou Fusilli?- Foi a única coisa que eu consegui falar.

—Escolha.- 

—Os dois, então.- Falei e me virei. 

Depois de mais quarenta minutos, concluí as compras e levamos tudo para o carro de Derek. As vezes eu me pergunto: Com um carro como esse, não é possível que ele viva em um apartamento lixo, não é mesmo?

Não é um lixo, mas tá bem bosta.

—Derek.-

—O que é?-

—Há quanto tempo você não faz uma faxina aqui?-

—Sei lá, eu não tenho tempo.-

—Red é um irresponsável em deixar a garotinha asmática dele num lugar como esse.- Disse largando algumas sacolas no canto.

—Mas você não tem asma.-

—Você não sabe.-

—Não tem asma.-

—Não, não tenho. Mas eu posso até desenvolver. Eu vou voltar ao mercado e comprar Bom Ar e uma vassoura. Você fica aqui, guardando as compras e fazendo...sei lá o que você faz.- Peguei minha bolsa e sai pela porta. Derek me seguiu.

—Combinamos que você não iria ficar vagando por aí, é perigoso Loren.-

—Perigoso é ficar nessa poeira.- Apontei para o lugar. -Você tem um fucker loft no centro da cidade, não tá no hora de virar hominho e comprar material de limpeza?- Segui para a saída.

—Loren, volta aqui! Loren!!!-

Eu voltei do mercado com umas três sacolas e um vaso de lavanda.

—Por favor, não me diga que é alérgico à flores.- Gritei ao entrar no loft.

—São lavandas?-

—Uhum, não pode negar, são muito cheirosas.- Falei sorrindo enquanto aproximava meu rosto do vaso para sentir a fragrância delicada. 

—São sim.-

—Sem falar que vai dar um pouco de vida a esse lugar. Amanhã podemos comprar um tapete.-

—Por acaso está pretendendo morar aqui pra sempre?- Perguntou com seu irritante sorriso.

—Pretendo ficar aqui o mínimo de tempo possível, mas enquanto eu estiver aqui, é melhor essa lavanda ser sempre regada.-

—Não sabia que você pagava de jardineira.-

—Eu tinha um jardim enorme na minha casa antes de...- Suspirei lembrando do acontecido. -Bom, adoro flores.- Sorri na tentativa de disfarçar, mas Derek me conhecia muito bem e percebeu.

—Loren...-

—Então, vamos começar?- Falei o entregando uma vassoura. -O que foi? Achou mesmo que eu ia fazer tudo sozinha? Sonha!-

Passamos o dia inteiro limpando o loft e agora estamos aqui, no chão, fazendo vários nadas, olhando para o teto.

—Esse é o famoso lixo- Falei. -Irmão da depressão, parente distante da felicidade, primo da Lana del Rey.-

—Eu nunca achei que fosse tão cansativo fazer uma faxina.- Derek disse esbaforido. 

Baixei meus óculos escuros e me virei para Derek.

—Grande Alfa.- Balancei a cabeça -Vou tomar um banho.-

Me levantei e fui em direção à minha bolsa. Peguei uma calça de moletom e uma regata. Segui para o banheiro e me joguei embaixo da água gelada. Eu realmente não vejo a hora de me livrar do Kinney, mas gostaria de saber onde ele se enfiou já que eu não o vi recentemente. Qualquer pessoa diria que isso é uma glória, pra mim isso é uma preocupação. Da ultima vez que ele sumiu voltou todo esquisito. Suspirei enquanto me enxugava com uma toalha fofa e fiquei imaginando algo para fazer enquanto vestia a calça de moletom.

—Grande Alfa...- Ironizei enquanto saia do banheiro. -O seu chuveiro está com a resistência quebrada. Amanhã eu vou fazer a caridade de concertar isso. Você tem que me lembrar de passar no armazém ou eu vou esquecer.-

—É eletricista, agora?- 

—Eu sou mil e uma utilidades e uma delas é te agredir quando você for babaca, então me lembre de passar no armazém.- 

—Você é quem manda.- Sorri cinicamente e peguei um livro na minha mochila. Convenientemente havia um janelão no loft. Me joguei no canto do chão mais perto da janela e comecei a ler Anna Karenina.

"Bixa, por que você traiu seu marido?" Pensei.

Depois que a minha vista começou a cansar , peguei meu celular e os fones de ouvido.

—Nat King Cole?- Derek perguntou puxando um dos fones.

—Rapaz, você está brincando com a vida. Nunca mais tire o meu fone enquanto eu estou ouvindo a versão francesa de "L.O.V.E", a não ser que seja pra...Derek, você sabe dançar?- Ri.

—Não.- 

—Que bixa falsa. Sabe sim!- Me levantei e tirei o fone do celular deixando a versão francesa de L.O.V.E ecoar pelo loft. -Ah, vamos, por favor! Eu estou entediada.-

—Não adiante fazer essa cara de...-

Suspirei caprichando no olhar triste.

—Eu vou me arrepender.- 

—Vai sim.- O puxei pela mão e rodopiei animada ao som da música antiga. Derek segurou minha cintura enquanto dançávamos ao som do clássico. Ri com a ironia e quando vi, já havíamos passeado o lugar inteiro, pulando, rodopiando e ao fim rindo um da cara do outro.

—Você dança muito mal.- Gargalhei. -Quanto tempo faz que não dança?- 

—A ultima vez que eu dancei foi com uma garota que significou muito pra mim.- Falou meio sem graça.

—Não é por nada não, mas eu acho que toquei em um assunto meio merda.- Me sentei no chão e ele suspirou.

—Você me lembra bastante ela. Eu tinha a sua idade e ela me odiava.- Riu. -Nos apaixonamos e estava tudo bem, até que ela morreu.-

—Nossa, Derek. Eu sinto muito. Acho que isso te endureceu tanto por dentro que você passa essa imagem de quem não tem sentimentos pras pessoas. Você foi muito machucado, mas se...Se você deixasse alguém passar por essa barreira, talvez...- Bufei. Eu não tinha palavras para descrever pra ele o que eu realmente queria dizer: "Derek, desculpa por ter sido uma vaca, eu não sabia que você tinha um coração."

—É tão irônico você dizer isso pra mim.-

—Ai, não vem com com essa de "sujo falando do mal-lavado" não, que eu te agrido. Eu tenho meus motivos.- Falei e ele me encarou.

—Exatamente como eu.- Sorriu.

—Ok, somos dois desgraçados anti-sociais. Peter, O morto, tem razão. Nós formamos um maldito belo casal.- Ri escondendo o rosto com as mãos.

—Loren, você cria algum animal?-

—Olha a minha cara de quem cria cabra no quintal.- Revirei os olhos. -Por quê?-

—Quando eu fui a sua casa eu senti um cheiro estranho. Não sei se percebeu, talvez só um lobo possa...-

—Um cheiro doce?-

—É, você também sentiu?-

—Olha, primeiro eu achei que Kinney estivesse vendendo doces envenenados para crianças de baixa renda, mas agora que você comentou...-

—Tá pensando o mesmo que eu?-

—Uhum, alguma merda aconteceu. Só me defina exatamente o cheiro que você sentiu.- Falei tentando me controlar.

—Como assim definir...-

—Define logo essa porcaria!- 

—Cheiro de morte!- 

—Filho da...- Exclamei. -Vem, levanta.- O puxei pelo braço. -Temos que voltar lá.- Peguei meu celular e comecei a discar um número.

—O que está fazendo?- 

—Chamando a única pessoa que pode nos ajudar se tiver um corpo no porão.-

Estávamos em frente a cara com uma cara de bosta enquanto esperávamos.

—Poxa, eu sou muito burra! O carro dela ainda tá aqui.- Apontei pro veículo. -É claro que deu em merda!-

—E o cheiro tá mais forte.-

—Tá sim, eu tô sentindo!-

—Loren!- Stiles chegou e veio em minha direção.

—E aê?- O cumprimentei.

—Eu acho que o carro não é um bom sinal, não é?-

—Não.- Fiz uma careta. -Vamos entrar.- Falei.

A casa estava escura e estava mais bagunçada do que quando eu sai.

—Ele voltou aqui.- Falei. -Olha só! O filho da mãe parece até que tem Parkinson. Não pode ver um vaso caro que quebra...-

—Loren, vamos focar no provável corpo em decomposição.- Stiles me alertou.

—Ok.- Concordei. -Mas olha, é que esse vaso...-

—Loren!-

—Tá bom.-

—Decomposição...Isso não leva alguns dias...até semanas?-

—Alguns casos ocorrem mais cedo.-

—Estamos falando de dois dias. Será possível...- Forcei a porta do porão e comecei a descer as escadas. -que um corpo comece a...- Parei bruscamente ao ver o corpo destroçado da assistente social. -Ai que merda.-

—Droga!- Stiles exclamou discando o número do pai no celular.

—E a assistente virou presunto.- Falei. -Como aquele maluco fez isso com ela?-

—Como você acha?- Peter apareceu ao meu lado.

—Ah, não... Você de novo, não!- 

—Loren?- 

—Cala a boca, Derek! Eu tô falando com Peter.- O avisei mesmo sabendo que ele não acreditava em mim. -Não era pra você estar ouvindo Madonna no inferno? Por que apareceu?-

—Você perguntou como "aquele maluco" fez isso com ela. Mas olha só, ele é um amador. Então, eu que sou um maluco profissional vim dizer como ele fez isso com ela. Adivinha só como?-

—Não, isso seria muito esquisito.-

—Mas não é impossível, você conhece um monte deles.-

—Você tá querendo dizer que o meu tutor psicopata agora é um tutor lobo psicopata?-

—Opa, opa, espera aí...-

—É isso mesmo, Derek. Teu tio morto dá dando o bizu, confirma?-

—Sim. Tem cheiro de lobisomem pela casa inteira.-

—Parece que o jogo virou, não é mesmo?-

Eu e Stiles estávamos sentados na escada esperando a polícia chegar.

—Eu sabia que tava rolando alguma coisa.- Falei.

—Mas ele não era assim antes, era?-

—Não! Antes ele era só babaca, agora ele é babaca,lobo e assassino. É tipo aqueles noticiários sensacionalistas. Mas eu acho que é recente. Ele não era lobisomem antes. Deve ter se transformado naquela época que desapareceu.-

—Isso explicaria o fato de ele estar mais violento, mas quem transformou ele?-

—Sabe que isso é uma ótima pergunta?-

Depois da polícia chegar e prestarmos depoimento decidimos nos reunir na clínica do Deaton para debater sobre o Jackson, O Satanargent avô e o Kinney, que já era um problema.

Enviei uma mensagem de texto pra Dembe avisando sobre o que havia acontecido e mandando eles terem cuidado.

 


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Notas finais do capítulo

Comentem ♥