Untitled escrita por Pyssys


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá, eu espero que vocês gostem dessa fic. Fiz ela com muito amor ^^ para vocês. Por favor, deixem comentários ai em baixo, certo? Boa Leitura



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Todos os dias eram iguais na mansão Phantomhive.  Ciel acordava com a luz do sol passando entre as janelas, e ouvia o doce “Bom Dia” de Sebastian, seu fiel mordomo. Ao sair da cama, Sebastian como sempre, ajudava o pequeno conde a vestir-se  e o mesmo após isso ia se alimentar. Depois de degustar tudo o que Sebastian preparara, ia a biblioteca para ler um pouco um livro qualquer e logo jogaria uma partida de xadrez com seu mordomo. Realmente: o pequeno Phantomhive estava cansado de fazer as mesmas coisas todos os dias. Queria diversão, emoção...Não tinha palavras para descrever o que gostaria de fazer então usaria apenas...Surpreendedor!

Com o passar do tempo, Ciel sentia-se carente, algo incomum de se acontecer. Principalmente quanto ia se deitar. Sozinho no escuro ele realmente percebia que queria alguém do seu lado. Então chamava por Sebastian e o pedia que ficasse com ele até adormecer. O Demônio atendia seu pedido e sentava na beirada de sua cama e acariciava o rosto macio e delicado do pequeno pois afinal, Ciel era apenas uma “criança”.

Durante seu sono, Ciel resmungava algumas palavras e sempre acabava por acordar ao dizer uma única palavra: Sebastian...

Ao acordar Ciel procurava seu mordomo em seu quarto, ou até mesmo um rastro dele mas nada. Sebastian não estava lá com ele. O menino sentia o mesmo aperto no coração todas as noites e não sabia o porque de sentir-se assim, era estranho de qualquer maneira.

Mas uma vez, Ciel acordou. O sol já se encontrava forte, porém as cortinas ainda estavam fechadas. Estranhou, pois não era de seu costume acordar sozinho. Levantou-se e ajeitou a enorme blusa em seu corpo, com que havia dormido. Foi ao banheiro ao lado de seu quarto e olhou-se no espelho. Estava descabelado, com o rosto marcado e com o canto da boca molhado devido a saliva que escorrera por ali. Limpou-se e tentou arrumar seu cabelo. Saiu do banheiro e foi ao corredor. Não se importou em se trocar e saiu de seus aposentos apenas com a blusa branca comprida (Semelhante a um vestido**) e com uma meia em cada pé. Se arrastou pela mansão em busca do seu Demônio. E nada. Sebastian não estava lá. Na verdade, nem Bardroy, Finnian e Mey Rin se encontravam na mansão. Resumindo, Ciel estava sozinho.

Voltou a seu quarto e sentou-se em sua cama e abraçou seu joelhos. Sentia-se sozinho. Seu coração estava apertado. Ah...

“Nee Ciel, você sabe o que é estar apaixonado?”

“Não”

“Você não imagina mesmo o que é? O que a pessoa sente?”

“Não”

“Ah...Estar apaixonado é realmente incrível...Eu não sei descrever...Você sempre deseja estar ao lado da pessoa amada...

“Uh...”

“Ciel...Você me ama?”

“...?! Por que pergunta isso Elizabeth?”

“Lizzy!!! Pergunto pois sou sua noiva, oras...Seria tão lindo ouvir que você me ama”

“...”

“E então Ciel? Você me ama?-Ela sorri gentilmente”

“Eu não sei dizer...”

“Ora, é fácil, é só dizer... EU-TE-AMO”

“...”

“Vamos, não fique tímido”

“....”

“Er...Te...Desculpe, não consigo...”

Ao lembrar-se de Sebastian, seu coração pulava. Corava ao olhar Sebastian no instante em que o mesmo estava disposto a ajuda-lo a vestir-se...

—Então é isso...Estar apaixonado é isso...

Estar apaixonado por uma garota, normal, tudo bem, mas...Estar apaixonado, e ainda por cima por seu mordomo? Ridículo. Sebastian nunca aceitaria seus sentimentos, não só por ser uma criança de 13 anos mas por ser homem também, fora que Sebastian só está ao seu lado pois quando chegar a hora, sua alma o pertencerá.

Se encolheu mais um pouco e apertou mais suas pernas contra seu corpo.

Seu coração doía ao pensar que nunca seria correspondido. Mas teria certeza de que se confessasse a ele, Sebastian riria e provavelmente acharia que é uma brincadeira.

Estranhou ao sentir uma lagrima escorrer pelo seu rosto. Ele...Chorando?

Foi em questão de segundos para ouvir uma batida na porta, e logo a porta se abriu e deu passagem para Sebastian. O Mordomo viu o garoto sentado e se aproximou

—Perdoe-me por não ter vindo o acordar Bocchan...-Ele analisou o menor que não dirigiu o olhar ao mais velho em tempo algum. Normalmente nesse caso, Ciel o xingaria e brigaria com ele, mas o pequeno não abriu a boca.

Sebastian se aproximou de Ciel e com um único movimento levantou a cabeça do menino.

—Chorando? Bocchan, está tudo bem?- Sebastian perguntou em tom preocupado

—Sim...-Ciel virou o rosto. A proximidade entre ambos deixava o menor desconfortável.

—Não é o que parece. Se me contar, acredito que eu posso ajudar, não?

Ciel olhou nos olhos demoníacos do ser a sua frente

—Você não pode me ajudar, se eu lhe contar, é bem provável que ache graça...

—Eu nunca riria de um problema Bocchan. Eu, como seu mordomo, é meu dever resolve-lo para você!- Sebastian aproximou-se um pouco mais ficando cara a cara com Ciel

O menor já estava totalmente corado feito um tomate, já havia ficado tão próximo de Sebastian assim, mas não havia sentido nada, fora que já fazia muito tempo. Ciel rodou os olhos pelo rosto do mais velho olhando detalhe por detalhe até parar em seus lábios. Passou um certo tempo olhando aquele local, tanto que Sebastian percebeu. Bom...Não demorou muito e Sebastian o derrubou cuidadosamente em sua cama e cobriu os lábios do menor com os seus sem permissão alguma. Uma de suas mãos se apoiou no colchão e a outra foi parar em seu rosto. Ciel estava consciente do que estava acontecendo, mas naquele instante queria que o mundo se danasse, ele estava feliz! Sebastian se deliciava com os lábios pequenos de Ciel que não demorou muito para corresponder o beijo. Antes as mãos desajeitadas de Ciel que forçava o mordomo se afastar agora o apertava mais contra seu corpo. Ciel, assim como “seu” Demônio desfrutava tudo o que podia do delicioso momento. Sebastian desceu uma de suas mãos parando nas costas do pequeno apertando Ciel, que gemeu pedindo espaço.

Sebastian o soltou. Ambos ofegantes, se entreolharam. Um sorriso meio sem-graça formou-se nos lábios de Ciel, o que surpreendeu Sebastian, pois foram poucas as vezes (Nunca, basicamente) que vira o conde sorrir daquele jeito.

—Sebastian...

—Bocchan, por que me correspondeu?-Perguntou curioso

—...-Ciel estava sem o que dizer. Apenas olhou para Sebastian com o rosto corado, e Sebastian entendeu o que ele quis dizer...

Sebastian sorriu e tocou os lábios do menor com suas mãos. Ainda corado, Ciel tomou a dianteira e o beijou. Brincou com seus lábios. Entre carícias e gemidos, Ciel soltou alguns murmúrios e soltou um simples e abafado “Eu Te Amo” o que para Sebastian foi músicas para seus ouvidos. Sebastian sorriu e devolveu o “Eu Te Amo” e o beijou com mais força do que antes

É...Realmente é estranho estar apaixonado, e ainda mais quando a pessoa que você gosta é seu mordomo...Ciel não sabia explicar o que sentia por Sebastian. Pode ser definida como “Sem Título” pois isso realmente não tinha nome...Ao sentir o toque suave de Sebastian sentiu-se ser tocado por um anjo (Bem irônico, pois Sebastian não é um anjo e sim um demônio). Se alguém perguntasse a Ciel se essa história é real, ele não diria que é verdade, porém não negaria...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram ou não gostaram? Até mais
~Hime Phantomhive~



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