These broken hearts escrita por Bianca Romanoff


Capítulo 5
Run Away


Notas iniciais do capítulo

Oooi amorees! Quero me desculpar pela demora, mas é que tava muito apertado lá na escola, muito trabalho e prova, mas enfim I am back! O capítulo está curtinho mas espero que gostem!



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  Desperto com um feixe de luz penetrando pela fresta na janela. Me encontro na cama de casal da casa de praia que venho dividido com Steve. Quando me dou conta de o que acabara de acontecer, me levanto num sobressalto, fazendo com que pontinhos pretos dançassem na minha visão. Me apoio nas paredes até alcançar a porta. Ouço murmúrios no pé da escada, e apuro os ouvidos. 

— O que aconteceu lá é inaceitável! Ela precisa de tratamento! Não podemos contar com uma agente desmiolada. — reconheço a voz como sendo a de Maria Hill. 

— Não foi culpa dela, eles podem ter implantado algum dispositivo que consegue controlar a mente dela. — Bucky retruca. 

— E não podemos fazer nada para ajuda- la? — Steve interfere. 

— Precisamos leva-la a médicos especializados da SHIELD. — Hill explica. — E garanto que eles consertaram o que quer que esteja errado com ela.

  — Não há nada de errado comigo. — nem me dou conta que desci as escadas até estar me escorando em Steve para me manter em pé. 

— Natasha! Você está sob efeito de muitos remédios, devia estar descansando. 

— Não há nada de errado... Comigo. 

— Você tem noção do que aconteceu naquela escola, Romanoff? — Hill me acusa. 

— Deixe-a descansar, Maria, ela não precisa disso agora. — Steve me defende. 

— Você assassinou sete adolescentes inocentes! E quer me dizer que está tudo bem?! 

— Eu... O quê? — coloco minha mão em forma de concha sobre a boca. — Não... 

— Basta! Vou leva-la de volta para o quarto.  Steve envolve seus braços ao redor dos meus ombros para ajudar a me carregar escada acima. Quando ele me coloca sobre a cama, eu me debato, tentando inutilmente escapar, para qualquer lugar, eu só precisava consertar o que fizera.  

— Nat! Pare com isso! 

— Você ouviu aquilo, Steve... Eu matei pessoas, crianças... 

— Não foi você. — ele segurou meu rosto entre as mãos, fixando os olhos nos meus. — Não foi você e sabe disso. 

No momento em que ele pronuncia essas palavras, ouvimos um estrondo no andar de baixo, e logo em seguida passos rápidos nas escadas. A porta do quarto é avidamente aberta, e a figura muito perturbada de Bucky adentra sem antes pedir licença. 

— Temos que ir. — ele vocifera. 

— Ir para onde? — Steve replica. 

— Estão atrás dela, Steve. E atrás de mim também. 

— O governo está nos ameaçando há meses, se fossem fazer algo conosco já o teriam feito. 

— Isso foi até provarmos que o governo soviético ainda exerce poder sobre nós. 

— Droga! 

— Vou cuidar dela, Steve, prometo. — são suas últimas palavras antes de me agarrar pela cintura e saltar pela janela. 

Sufoco o grito que ameaça irromper pela minha garganta durante o voo, mas ele pousa perfeitamente nos dois pés, o impacto subindo para seu joelho. Ele não pronuncia uma palavra enquanto me puxa pelo braço com passos largos e firmes para a Ferrari lustrosa que nos aguarda. Mas ao passar por ela, ele não para, mas continua correndo. 

— Não vai pegar o carro? — indago, ofegando.   

— É melhor seu preparo físico estar em dia, porque nós vamos a pé. — ao observar meu descontento, ele acrescenta — É perigoso demais pegar um carro, chamaríamos muita atenção. 

— E vamos simplesmente correr sem rumo? — eu consigo acompanhar seu ritmo tranquilamente por enquanto, mas com a quantidade de drogas que ingeri, provavelmente desmaiaria no meio do caminho. 

— Não. Tenho um lugar. 

O mistério em suas palavras faz um calafrio subir pela minha espinha. Olho para trás por cima do ombro, pois preciso ter um último vislumbre de Steve antes de partir em uma jornada desconhecida com um homem que partira meu coração e ainda não reconquistara minha confiança. Mas estamos longe demais, e não consigo enxerga-lo. 

Ouço sirenes atrás de nós, e quando olho para frente de novo, Bucky bruscamente faz uma curva em um beco sem saída, e eu o sigo.   

— O que está fazendo? — pergunto quando vejo os policiais atrás de nós.  Bucky salta, na caçamba de lixo fechada e pula o muro com facilidade. Sem hesitar, faço o mesmo, aterrissando perfeitamente do outro lado e continuando a corrida. Ouço os policiais tentarem fazer o mesmo sem muito sucesso.   Conseguimos despistá-los com algumas curvas inesperadas, até que nos vemos numa estrada deserta. 

— Então, era aqui que estava planejando chegar? — pergunto, arquejando.  Ele não parece muito melhor, apoiando as mãos nos joelhos e arqueando as costas, em busca de fôlego. Mas ele aquiesce, e então se recupera para adentrar a mata do lado esquerdo da estrada. 

— Mas o quê... — eu resmungo antes de ir atrás dele. 

Com mais um pouco de caminhada lenta, chegamos a uma clareira, com uma pequena casa no meio.   

— Bem-vinda ao nosso refúgio. — ele diz, abrindo as portas que rangem.  O lugar está empoeirado e escuro, mas Bucky acende alguns castiçais nas paredes com um isqueiro.  

 — Deite-se um pouco, será melhor se estiver descansada quando precisarmos encontrar alimento. 

— Você quer dizer, caçar? — eu pergunto enquanto me deito na pequena cama no único quarto da casa. 

Ele sorri em resposta. Me sinto tão cansada que apago em quase dois minutos, mas antes de pegar no sono, consigo ter um vislumbre de Bucky afastando os fios ruivos do meu cabelo para longe do rosto. Se eu estivesse consciente teria me assustado com o gesto, mas não consigo mover um dedo, e logo a escuridão toma conta dos meus olhos.      


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam! PS: a fanfic ainda é romanogers, só quero esclarecer essa situação entre o Bucky e a Nat