These broken hearts escrita por Bianca Romanoff


Capítulo 10
No place I rather be


Notas iniciais do capítulo

oioi gente!!! Entao, ja vou avisando que esse capítulo ta um pouco mais “quente” que os outros, crianças não leiam kkkk. Leiam as notas finais porque preciso de uma opinião sobre os próximos!



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Naquela noite, eu, Nat, Bucky e Sam sentamo-nos em volta da lareira, junto de afáveis idosos, e jogamos bingo até tarde. Em nenhum momento consegui desgrudar os olhos de Natasha. Ela estava adorável, com a cabeleira ruiva molhada e um pouco despenteada. Em suas mãos, segurava a quarta caneca de leite quente, e encolhia-se com o frio. Peguei uma manta no sofá e envolvi em seus ombros, beijando o topo de sua cabeça. Ela sorriu e apertou minha mão por cima de seu ombro. Pelo canto do olho, vi Bucky lançar-me um sorriso e um sinal de joia. Sam estava distraído demais gritando bingo para perceber.
Senti-me genuinamente feliz ali, cercado pelos meus amigos, pelas pessoas que mais amava. Era uma noite serena, e parecia até que levávamos uma vida normal, que não éramos fugitivos, com passados tão deturpados e obscuros... Era uma calmaria especial.
Acordei na manhã seguinte com Natasha aninhada em meu peito, uma perna enroscada na minha cintura. Ela estava apagada, os lábios entreabertos e a respiração lenta. Estávamos tão cansados na noite anterior que adormecemos instantaneamente, e não retomamos nosso momento. Mas tê-la ali, apoiada em mim, tão próxima, bela e... frágil... Era tão bom quanto qualquer coisa que pudessemos ter feito.
Tomamos café e descidimos partir, seguir viagem. Eu sabia que teríamos que viver como nômades agora, fazendo o possível para não ser reconhecidos e fingindo levar vidas normais enquanto continuávamos trabalhando para a SHIELD às escondidas. O que me consolava era que estaríamos juntos.
— Stevie, pode vir aqui um minuto? — Bucky chamou-me em um canto. Ele usava um boné e tinha uma mochila nas costas, como se pronto para uma fuga. — É hora de nos despedirmos, irmão.
— Como é?
— Há coisas que preciso fazer, coisas que preciso entender... Há um lugar que preciso ir. — ele estava sendo enigmático, mas eu não o deixaria partir dessa forma, e ele sabia disso, então continuou — Existe um lugar em que eu posso descansar, clarear minha cabeça e... Me recuperar. Você seria muito bem vindo lá, mas sei que tem sua missão com esse país.
— E que lugar é esse?
— Se chama Wakanda...
— Espera, não é lá que T’challa mora?
— É. Ele... Disse que podia me ajudar. E acredito que ele seja o único que possa fazer isso. — aquilo doía, saber que eu não podia fazer mais pelo meu melhor amigo, e tinha que deixá-lo ir. Mas ele tinha razão. Era a melhor opção.
— Sabe que vou visitar. Regularmente. E Sam e Tasha vão comigo. — Bucky riu.
— Não imaginaria de outra forma.
— Estão prontos? — Natasha nos interrompeu. — Temos que ir.
— Adeus, irmão. Até logo. — Bucky envolveu-me em um abraço apertado. Eu sentia que ambos contínhamos as lágrimas.
Era difícil me despedir dele novamente, mas não era definitivo. Natasha nos encarava, confusa.
— Vou dar-lhes um momento. — anunciei, me retirando. Era óbvio que os dois tinham muito o que conversar, e também tinham o direito de se despedir.
Pov Natasha
Bucky aproximou-se, cauteloso, seus olhos tentando decifrar o que se passava na minha cabeça.
— Se a tecnologia deles funcionar, se você for curado... Diga a T’challa que espero encarecidamente um telefonema. — eu disse, segurando um pouco minhas emoções.
— Pode vir agora, se quiser. Steve entenderia. Você precisa de tratamento.
— Sei disso. Sei que ele faria o possível e o impossível para me ajudar, mas não é a hora certa. Preciso ficar ao lado dele agora. E o mundo precisa de nós.
— Entendo. Bem, quando decidir pensar primeiro em você, será bem vinda lá.
— Sei disso. — desajeitadamente, abraçamo-nos.
Existiam muitos sentimentos ali, muito passado, violência, sangue, beijos, sexo... Mas nada daquilo fazia sentido no presente. Agora eu podia afirmar com absoluta certeza que éramos bons amigos. E eu sentiria falta dele conosco. Parecíamos um time, e quando um dos integrantes saía era difícil reacostumar. Sentia falta de Wanda, Tony, Thor, Bruce... Mas por um tempo fomos eu, Steve, Sam e Bucky, e agora o Soldado nos deixava.
Deixei que ele se despedisse de Sam a sós. Os dois tinham ido de ódio por provável ciúmes de Rogers para uma sincera amizade divertida.
Entrei no carro, com Steve no volante depois de muita insistência. Ele estava sério, com um boné dos Yankees que servia como seu disfarce. Logo que sentei-me no banco, ele colocou outro boné dos Cleveland Indians na minha cabeça, bagunçando meus cabelos.
— Isso é sério? — ri.
— Somos procurados. É melhor prevenir que remediar.
Sam entrou no carro, disfarçando as lágrimas que marejavam seus olhos. Ofereci-lhe uma garrafa de Coca e um sorriso dócil, porque entendia sua dor.
— É um longo caminho até Chicago, estão prontos? — Steve perguntou, ligando o carro.
Fury, por trás de todos seus disfarces, ainda controlava uma SHIELD lentamente reconstruída. E ele havia nos designado uma missão. Com a quebra do Tratado de Sokovia e a possível gestão da minha mente pela KGB, seria um longo período de recessão para mim e os garotos. Fugitivos, desamparados, saltando de missão em missão e sem nunca encostar a cabeça em um travesseiro em casa à noite. Sem nunca ter uma casa. Mas essa era minha realidade há um bom tempo, exceto na Torre. Poderia viver assim facilmente.
Li o relatório e vi que era apenas uma missão de extração de um prisioneiro altamente perigoso que acabara em uma prisão comum. Não devíamos agir antes do amanhecer, e chegamos ao hotel por volta das duas da manhã. Sam pediu encarecidamente um quarto separado, porque, segundo ele, precisava descansar.
Era uma noite chuvosa, e isso serviu como um ótimo pretexto para fazermos o checkin rapidamente e com capuzes e gorros camuflando nossos rostos. Eu e Steve ficamos com um quarto no primeiro andar, e era espaçoso e confortável. Cheirava a lavanda, e não canela e mofo como meu antigo quarto no esconderijo.
— Está ouvindo esse barulho? — Steve incomodava-se com o som do aquecedor, que se tornava cada vez mais ensurdecedor.
— Tem um fio solto bem ali. — apontei pela janela. — Acho que consigo consertar.
Saltei pela janela, imediatamente me arrependendo da decisão quando encharquei-me nos primeiros segundos. Steve gargalhava do meu sufoco pelo vidro da janela.
— Esquece isso, entra logo! Vamos chamar o zelador! — a voz dele picotava por entre a chuva e os trovões.
É claro que verifiquei se os fios estavam cobertos, mas decidi pregar uma peça em Rogers, e fingi um choque quando finalmente consertei o aquecedor. Ele pulou a janela em um segundo, e quando se aproximou, eu estava gargalhando alto.
— Você é idiota? — ele gritou, rindo.
Seus olhos instintivamente desviaram dos meus e desceram um pouco. Só então reparei que usava apenas uma camiseta branca, que agora, ensopada, colava-se no meu busto e marcava perfeitamente meus mamilos, por causa do frio.
— Meus olhos são aqui em cima, Capitão. — o comentário o constrangeu completamente.
— Eu não, desculpe... — ele gaguejou.
— Não se preocupe, a chuva deixa os corpos mais atraentes mesmo. — provoquei, deslizando a mão por seu abdome salientado pela camisa empapada.
Antes que eu pudesse zombar do quanto ele estava púrpura, nos envolvemos em um amasso quente. Os pingos de chuva deixavam nossos lábios mais deslizantes. Sua boca tinha um adorável gosto açucarado. Uma de suas mãos percorria minhas curvas e a outra puxava levemente meu cabelo, dominando o beijo. Um trovão fez com que nos assustássemos e nos separássemos do beijo. Entramos em um acordo tácito de entrar no quarto e continuar de onde paramos.
Nossas bocas só se desprendiam para recuperar o fôlego esparsadamente. Retirei sua camisa às pressas enquanto ele me movia até a cama, deitando-se por cima entre minhas pernas. Seu corpo ensopado estava cálido sobre o meu, e eu não podia deixar de notar o volume que roçava entre minhas pernas.
Ele removeu minha camiseta com facilidade, e dessa vez não havia nem mais uma peça. Apenas minha pele, viva, ardente, esperando pelo seu contato. Seus dedos trabalhavam em um dos seios, e no outro, ele alternava entre lambidas e mordiscadas. Eu não conseguia controlar meus gemidos, e quando seus lábios percorreram o caminho da minha barriga até embaixo, eu prendi a respiração. Ele hesitou rapidamente antes de remover a última peça de roupa que me impedia da completa nudez. E quando sua língua encontrou minha intimidade, não consegui segurar o som gutural que escapou da minha garganta.
Quando ele terminou, meu corpo fraquejava de tamanho prazer. Minha respiração ofegante começava a se controlar.
— Onde aprendeu a fazer isso? — suspirei, enquanto ajoelhava-me em frente a ele e desafivelava seu cinto com facilidade.
Ele já estava completamente ruborizado, mas tive a certeza de que ele ficara um pouco mais.
Não pude evitar uma certa ansiedade ao começar a retirar sua roupa íntima. É verdade que não era minha primeira vez, e eu nunca ficava nervosa em situações éroticas, era uma profissional nisso, mas era diferente. Nunca antes me importei tanto com o que um homem fosse pensar de mim como me importava com a perspectiva de Steve. Sabia que não falharia em satisfazer seus prazeres carnais, mas uma parte de mim ansiava por um momento mais que íntimo, que tocasse seu âmago, como ele conseguiu tocar o meu.
Quando terminei, com apenas o gosto amargo de seu líquido e uma boa lembrança, voltamos para a cama.
— Eu devo...? — ele desajeitadamente perguntava-se sobre o uso da camisinha.
— Não. Pode encher o tanque, eu não posso... — não terminei a frase, mas ele compreendeu, ajeitando-se por cima de mim.
A princípio foi doloroso, mas Steve tinha uma maneira delicada e ainda muito deleitosa de mover-se, e logo a dor transformou-se no mais puro prazer. Ficamos um bom tempo ali, na cama, e depois movemos a festa para a banheira. Já devia estar quase amanhecendo, e estávamos ambos exauridos.
Deitei-me com a cabeça em seu peito, nossas pernas entrelaçando-se com as minhas no meio. Suas mãos massageavam meus ombros. Eu estava de costas para ele e não podia ver seu rosto, mas sabia que esboçava um sorriso.
— Você é incrível. — ele murmurou.
— Não sei se deveria dizer isso, mas... Não existe nenhum lugar que eu preferia estar agora. — confessei, virando-me para fitá-lo.
— O quê, nesse hotel?
— Não! Aqui, com você.
Ele selou o espaço entre nós com um beijo, depois beijando a ponta do meu nariz e minha testa, prolongando seus lábios ali por um momento.
— Não existe outro lugar que eu gostaria de estar agora também. — ele sussurrou.


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Notas finais do capítulo

Quero a opinião de vocês sobre: vocês acham que eu continuo fazendo sobre esse tempo pre guerra infinita que fica o sam, q nat e o steve e depois descrevo um pouco da guerra ou ja pulo pro pos iw? RESPONDAM