Susan, a filha de um Vingador (2° Temporada) escrita por Lia Araujo


Capítulo 51
Quimioterapia




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POV Susan

Acordei ouvindo o som da sirene do pavilhão, olhei pro lado e vi que o Nico continuava dormindo e decidi acorda-lo.

— Amor... acorda - falei enquanto distribuía beijos pelo rosto dele e ele resmungou de leve

— Eu não quero levantar - ele resmungou e se virou

— Amor, acorda - falei dando um beijo no pescoço dele e o vi se arrepiar

— Tenho uma idéia melhor - ele falou se virando, abraçou a minha cintura e virou se deitando por cima de mim - Por que a gente aqui? Só você e eu, o dia inteiro.

— Adoraria, mas não posso. Tenho que resolver algumas coisas antes de voltar pra Torre - falei e dei um breve suspiro, afinal amanhã começo o tratamento

— Começa amanhã, não é? - Nico perguntou e eu assenti - Vai ficar tudo bem, meu amor

— Eu não tenho medo da morte, Nico - falei olhando-o - Tenho medo de como ela vai afetar o meu pai

— Seu pai é um homem forte, meu amor. Ele vai ficar bem - Nico falou tranquilo - Vamos? Lembrei que tenho algumas coisas pendentes no submundo pra resolver.

Assenti e nos levantamos, tirei a camisa do Nico, coloquei sobre a cama e peguei meu vestido que estava no chão, comecei a vesti-lo. Só então percebi o Nico sentado na cama me olhando, não o olhar de luxúria, mas com olhar de felicidade e orgulho, como se o simples fato de estar ali fosse o suficiente para faze-lo feliz, não tive como evitar ficar um pouco corada.

— Preciso ir pra casa grande - falei terminando de vestir o vestido - Te vejo depois

— Tá bem - Nico falou e terminei de recolher as minhas coisas

Olhei para ele mais uma vez e viajei nas sombras até o meu quarto na casa grande. Larguei tudo em cima da cadeira tirei o vestido e tomei um banho longo, me arrumei e fui para o refeitório, peguei meu prato fiz uma oferenda aos deuses e fui comer. Minutos depois, senti um beijo no pescoço que me causou um arrepio e me fez sorrir em seguida.

— Precisava retribuir o favor que me fez hoje cedo - Nico falou se sentando ao meu lado

— Muito engraçado - falei com uma leve ironia, mas o sorriso não havia abandonado o meu rosto.

Tomamos o nosso café e fomos para os campos de morango, próximo ao horário do almoço retornei a casa grande, arrumei as minhas coisas e fui avisar ao Quiron que após o almoço eu voltaria para Nova Iorque. Quando tocou a sirene informando o horário do almoço, fui pro pavilhão e almocei com meus amigos, conversamos, brincamos um pouco e aproveitei para me despedir deles. Voltei pra casa grande peguei minhas coisas e fui para a entrada do acampamento, Nico se aproximou e pegou as minhas bagagens mais pesadas e fomos até onde havíamos deixado o carro escondido entramos e seguimos para a Torre Avengers. Deixei que o Nico dirigisse, eu não estava com cabeça pra prestar atenção ao trânsito, estou com os pensamentos focados em uma única coisa. O tratamento que meu pai e o Banner estão desenvolvendo pra mim, só vou fazer esse tratamento por eles. Espero que eles não se decepcionem.

Horas Depois

Cheguei a torre, mas fui informada que a Natasha, Clint e Steve estavam fazendo uma investigação sobre um possível grupo de membros restantes da Hydra, a Pepper na empresa e enquanto meu pai e o Bruce estavam cuidando de ajustes final no meu coquetel de remédios. Nico e eu levamos minhas coisas pro quarto, passamos a tarde conversando e trocando alguns carinhos no início da noite Nico disse que precisava ir, mas que voltaria pra me ver e eu fui pra cozinha ajudar na preparação do jantar.

Depois que tudo estava pronto, tomei um banho demorado, peguei um livro na prateleira e fui pra sala ler, enquanto esperava o pessoal chegar. O primeiro a chegar a torre foi o meu pai e quando ele viu veio na minha direção.

— Oi pai - falei sem desviar os olhos das páginas do livro

— Oi filha - ele disse e deu um beijo na minha cabeça - O que você tá lendo?

— A culpa é das estrelas - respondi ao virar a a página

— E sobre o que é? - perguntou ele olhando a capa

— Um casal de adolescentes com câncer - respondi simplesmente e no segundo seguinte o livro foi retirado das minhas mãos - Ei!

— Acende a lareira - meu pai falou, Jarvis obedeceu e em uma fração de segundos meu livro estava em chamas

— Pai... - reclamei me levantando

— Eu não quero saber de você lendo histórias assim - ele falou irritando - Você me entendeu?

— Fica calmo, é só um livro - falei olhando-o enquanto ele ia em direção as escadas

Me sentei no sofá e esperei que os outros chegarem. Quando deu o horário e todos os Vingadores já estavam na sala de jantar, durante a refeição meu pai só trocou algumas palavras com o Bruce. No meio da refeição perdi o apetite, notei que o mesmo aconteceu com o meu pai e outros que estavam a mesa. Pedi licença e fui para o meu quarto, trancei o cabelo e tomei um banho demorado, troquei de roupa, colocando um vestido confortável, sentei na cama me encostando na cabeceira, comecei a desfazer a trança e fiquei penteando o cabelo até que bateram a porta.

— Tá aberta - falei colocando a escova no criado mudo

Olhei em direção à porta e vi o Steve entrar e se sentar a minha frente.

— Como você está? - Steve perguntou me olhando

— Nervosa - falei após um suspiro

— Imagino - ele falou desviando rapidamente o olhar - O Stark, já foi buscar os medicamentos no laboratório do Banner, Clint já ligou pro Jhon e ele já tá chegando.

— Tá certo - falei olhando as minhas mãos no meu colo

— Vai ficar tudo bem - Steve falou segurando as minhas mãos - Seu pai sabe o que faz, vai dar tudo certo.

— Mas e se não der? - eu falei tão baixo que tenho certeza de que ele só ouviu devido a super audição, mas ele não falou nada.

Momentos depois ouço os passos dos outros no corredor. Todos vieram, menos meu pai e o Banner. Eles ficam conversando comigo assuntos aleatórios, até que a porta do meu quarto foi aberta pelo Jhon, meu pai e o Banner. Nesse exato momento todos ficaram em silêncio. Meu pai parecia nervoso, notei que ele estava tenso, ele me olhou com a expressão preocupada, não evitei e sorrir estendendo a mão pra ele. Meu pai sorriu levemente e se aproximou, Steve se levantou e meu pai sentou em minha frente.

— Oi! - falei baixo e sorri

— Oi, Susan - ele falou baixo - Como você tá?

— Vou ficar bem - falei suavemente e ele assentiu - Quais serão os efeitos?

— Em uma quimio normal pode causar dores, alguns ferimentos na boca, vômitos, náuseas, queda ou perca de cabelo - Bruce respondeu um pouco sem jeito

— Mas acreditamos que com os meus poderes, será possível amenizar ou anular esses efeitos colaterais - Jhon falou tranquilamente e eu assenti

— Você tá pronta? - meu pai perguntou

— Quando você quiser - falei olhando-o nos olhos

Todos os Vingadores, me lançaram olhares e sorrisos reconfortantes e de incentivo, e saíram deixando apenas o meu pai, Bruce, Jhon e a mim no quarto. Bruce foi ao banheiro do meu quarto e pegou um balde, colocou ao lado da minha cama e sorri levemente em agradecimento. Ele se afastou e meu pai tirou uma caixinha do bolso, pelo barulho que fez soube que eram as pílulas, Bruce voltou com um copo d'agua e colocou no meu criado mudo.

— Quando você quiser - meu pai falou colocando a caixa em minhas mãos - É só abrir e tomar os comprimidos.

— Tudo bem. Só quero pedir uma coisa - falei olhando-os - Quero que me deixem sozinha.

— Susan... - meu pai começou, mas interrompi

— Não quero que me vejam enquanto estiver sofrendo os efeitos do medicamento - falei sinceramente

— E se você precisar de ajuda?  - Jhon perguntou me olhando preocupado

— Qualquer coisa peço pro Jarvis chamar algum de vocês - respondi - Mas, por favor, me deixem sozinha.

— Tudo bem, Su - meu pai cedeu - Vamos apenas esperar que você tome o medicamento e vamos sair.

Assenti, abri a caixa, coloquei o coquetel de remédios na boca e engoli com o auxílio de água que o Banner me trouxe. Bruce estendeu a mão para pegar o copo e eu entreguei, Jhon se aproximou e usou o seu poder em mim, meu pai se aproximou, deu um beijo em minha testa e se levantou. Eles saíram, momentos depois eu estava sozinha no meu quarto. Encostei-me na cabeceira, com as pernas esticadas sobre o colchão e fechei os olhos. Minutos se passaram até que comecei a sentir náuseas, procurava distrair meus pensamentos, até que senti a magia ao meu redor mudar, respirei fundo controlando o enjôo.

— Eu pedi pra ficar sozinha - falei ainda de olhos fechados

— Você pediu isso pro seu pai, não pra mim - Nico falou, senti o colchão afundar levemente ao meu lado e quando pensei em falar algo contra ele disse - E não tem nada que você possa fazer para me impedir de ficar. Prometi que estaria sempre ao seu lado e não irei quebrar essa promessa.

— Na saúde ou na doença? - perguntei controlando a ânsia

— Por todos os dias da minha vida - Nico falou e senti uma ânsia pior - Amor, senta na borda da cama com o corpo inclinado pra frente.

E foi o que eu fiz, apoiando as mãos no colchão ao lado do meu corpo, fechei os olhos e sentir o Nico se mover sentando ao meu lado.

— Era pra isso tá acontecendo? - Nico perguntou

— É apenas uma reação - falei sentindo meu estômago embrulhar e tive outra ânsia

— Aposto 20 pratas que você vai vomitar antes das 21h30 - Nico falou e não contive a breve risada e a cara de nojo

— Você é inacreditável - falei baixo

Fiquei com os olhos fechados por mais alguns minutos, senti o Nico mexendo no meu cabelo, colocando-o todo sobre o meu ombro esquerdo, sinceramente não poderia estar mais agradecida por ele estar ali. Sentia a preocupação dele, mas ele se esforçava pra esconder, fazendo de tudo pra tornar a situação menos complicada. Não sei quanto tempo se passou, até não consegui controlar mais as ânsias, Nico se móvel rapidamente pegando o balde que estava no chão e me entregando, só deu tempo dele afastar o meu cabelo antes que eu começasse a vomitar. Foram uns dos piores minutos da minha vida, quando parei o balde estava quase na metade. Nico se levantou rapidamente e pegou um pouco de água pra que eu lavasse a boca.

— Ainda quer vomitar mais? - ele perguntou quando coloque copo no criado mudo

— Por enquanto, não - respondi controlando a respiração

— Tá me devendo 20 pratas, quando vomitou era 21h27min - ele falou e o olhei

— Sério isso? - perguntei ignorando o gosto ruim em minha boca, ele simplesmente deu de ombros e olhou pro balde

— Comeu salada no jantar? - ele perguntou em tom brincalhão

— Você é nojento - falei com nojo, me deitei ma cama, ele riu pegando o balde e levando pro banheiro pra esvazia-lo

Depois pude ouvir o som da descarga e a do chuveiro sendo ligado. Nico voltou com o balde lavado, colocou no chão e sentou ao meu lado.

— Você não precisa ficar aqui - falei baixo e ele me olhou - Não precisa ficar me vendo nesse estado.

— Se fosse eu no seu lugar, agiria diferente? Você iria embora? - ele perguntou me olhando nos olhos

— Não - respondi simplesmente

— Então, não espere e nem peça pra fazer algo que você também não faria - ele falou ainda me olhando - Ainda com ânsia?

— Não, só cansaço - respondi e ele pegou a minha mão

— Descansa um pouco, estarei aqui quando acordar - ele falou fazendo carinho na minha mão.

Não sei quanto tempo se passou até que o cansaço me dominou e eu apaguei.

Um Mês e Meio Depois

Graças aos poderes do Jhon, as quimio não estava com tanta reação sobre mim, os efeitos colaterais duravam apenas as primeiras horas depois de ingerir os remédios, mas devido ao enjôo, a restrição alimentar, estava perdendo peso rápido, em seis semanas perdi quase 10kg. Minha pele mostrava alguns hematomas da doença e por ordem do Quiron eu estava proibida de usar magia. Meus cabelo não caiu, mas estava fraco, não vi meu pai, nem o Banner nessas seis semanas, Steve eu só via no jantat. Esperei que meu corpo não estivesse sofrendo efeitos dos remédios e sair do quarto. Desci as escadas, mas não havia ninguém na sala.

— Jarvis, onde tá todo mundo? - perguntei andando até o centro da sala

— A agente Romanoff e o agente Barton estão na academia. A srta Potts está nas Indústrias Stark. Banner, Rogers e o senhor Stark estão na oficina. - Jarvis respondeu normalmente

— Obrigada, Jarvis - agradeci e segui em direção ao andar da oficina

O elevador fechou, desceu alguns andares e se abriu novamente, sai do elevador e comecei a caminhar e vi o Steve segurando uma parte da cápsula enquanto meu pai soldava a placa, me sentei na bancada do lado oposto, olhando na direção deles, peguei uma chave de fenda e fiquei girando ela em minhas mãos, só quando meu pai terminou que ele notou a minha presença na sala.

— A quanto tempo está aí? - meu pai perguntou largando as ferramentas e se aproximando

— Tempo suficiente pra lembrar do rosto do meu pai - falei séria, mas com uma pontada de ironia - Acho que não o vejo há seis semanas. Engraçado é que moramos no mesmo lugar.

— A gente só quer terminar isso o quanto antes - ele falou normalmente

— Entendi. Trabalho a cima da familia - falei e me levantei sem olha-lo - Não irei atrapalhar

— Eu estou fazendo isso pra que você possa ser curada - meu falei falou ofendido

— Isso é uma tentativa, não temos garantia de que isso dará certo - falei tranquilamente - Quando isso começou a tia Marta disse que eu tinha 3 meses. Bom... metade desse tempo se passou.

— Su... - ele tentou falar, mas interrompi

— Só pensa, se isso não der certo, o que vai lembrar de mim nos últimos três meses? - perguntei e sai da oficina

Voltei pro meu quarto, me deitei na cama e abracei um dos travesseiros. Depois de quase uma hora, ouço batidas na porta.
— Tá aberta - falei olhando para a porta e meu pai entrou

Ele tinha tomado banho e trocando de roupa, ele entrou trazendo uma bandeja com pipoca, uma jarra de suco de laranja e dois copos.

— O que é isso? - perguntei me sentando

— Pensei que podíamos assistir um filme - ele falou colocando a bandeja sobre a cama e suspirou pesadamente - Desculpe não ter ficado com você desde que comecei a trabalhar no projeto do soro.

— Eu te desculpo, se... - ele me olhou receoso e dei um sorriso travesso - Deixar eu escolher o filme.

— É justo - ele falou rindo e se sentou na cama

Escolhi uma animação. Começamos assistir Toy Story, desde então meu pai passou a tirar algumas horas por dia pra ficar comigo antes do horário dos meus medicamentos.

POV Autora

Um Mês Depois

Nesse período, a Susan acabou perdendo, mais 10kg. A garota que chegou a Torre pesando 53kg agora estava com 32kg. Em uma tarde a água do quarto da Susan havia acabado e ela decidiu buscar mais, ela desceu a escada com cautela, devido ao tratamento náuseas e tonturas passaram a ser mais frequentes. Clint e Natasha estavam conversando perto da pia, estavam em pé, posicionados de frente um pro outro comendo alguns biscoitos do pote. Natasha com os quadris apoiados na pia e Clint encostado no balcão central da cozinha.

— Espero que a idéia do Stark funcione - Clint falou para a Natasha

— Eu também. A Susan é muito nova e tá passando por uma situação que ninguém deveria passar - Natasha falou e comeu um biscoito

— Eu sei. Ela tá muito... - Clint parou de falar quando notou a presença da Susan.

Susan olhou de relance pra eles, pegou um copo e caminhou até a geladeira, encheu o copo com água e bebeu. Quando ela estava levando o copo para a pia, uma fraqueza tomou conta do corpo dela, fazendo-a se apoiar no balcão, Clint correu pra segura-la antes que ela caísse sobre o vidro.

— Cuidado, pra não se cortar - Clint falou baixo enquanto a ajudava à sentar no banco

— Não tem problema se eu me cortar. Não vai sangrar de qualquer forma - Susan falou baixo tentando se controlar

— Como assim? - Natasha perguntou

— Leucemia converte sangue em água, o pouco que eu tenho só serve pra manter o coração batendo - ela falou com sarcasmo

— Não brinca com isso - Clint repreendeu

— E quem disse que eu tô brincando? - Susan falou séria

— Su, o projeto do seu pai já está quas... - Natasha começou a falar mas a Susan interrompeu

— Me levem pra oficina - ela pediu

— Acho melhor você se recuperar primeiro - Clint falou preocupado

— Por favor, Clint - Susan pediu olhando-o - Me acompanha até a oficina.

— Tá bem - Clint cedeu ao pedido

Susan começou a caminhar em direção ao elevador sendo seguida pelo Clint e a Natasha. O elevador fechou a porta quando eles entraram e começou a descer até o andar da oficina, o leve solavanco do elevador foi suficiente para desestabilizar o equilíbrio da Susan que deu um passo a frente pra se equilibrar, no mesmo instante que a Natasha segurou a Susan pelo braço para evitar uma possível que queda.

— Obrigada - Susan sussurrou e começaram a caminhar em direção a oficina.

Susan se manteve apoiada na Natasha, quando eles estavam chegando ao centro da oficina Steve os viu.

— Oi, Susan! - Steve cumprimentou um pouco sem jeito

— Oi, Rogers - Susan falou se soltando da Natasha - Como estão?

— Estamos bem - Tony respondeu - Terminamos a cápsula.

— Onde está o Bruce? - Susan perguntou se aproximando da bancada com os desenhos do projeto

— Verificando os cálculos pra fazer o soro - Tony respondeu - Para evitarmos... um acidente.

— Entendo - Susan falou olhando os desenhos

— Você não deveria estar descansando? - Steve perguntou olhando a Susan

— Precisava verificar uma coisa - Susan respondeu e fechou os olhos se concentrando no dom de Hefesto

— Que seria? - Tony perguntou e a Susan abriu os olhos

— Os olhos dela - Natasha comentou

— Estão cor de cobre - Clint completou

No mesmo instante Susan fez toda análise do equipamento e quando terminou o corpo cedeu devido ao esforço, mas foi amparada pelo Stark.

— Susan, o que aconteceu? - Tony perguntou preocupado, ao ver o sangue escorrendo pelo nariz dela

— Tem um erro - Susan respondeu quase ficando inconsciente devido ao cansaço

— O quê? - Tony perguntou enquanto os outros se aproximavam

— Se ligar a maquina... vai ter uma sobrecarga... que causará um curto... e será perda total do equipamento - Susan falou com dificuldade tentando controlar o enjôo - Precisa rever...

Ela não teve tempo de terminar e começou a vomitar, a princípio era apenas água, mas em seguida passou a ser sangue.

— Steve leva ela pra enfermaria agora, eu vou chamar o Banner - Stark falou quando ela parou de vomitar e desmaiou

Steve apegou nos braços ignorando o fato que ela estava toda suja e a levou correndo para a enfermaria.

— Jarvis, liga pra doutora Schuster e diz que precisamos dela aqui agora - Tony falou correndo para o laboratório do Banner

Minutos mais tarde, a Susan estava inconsciente na enfermaria, Banner fazia uma avaliação clínica superfical enquanto aguardavam a Marta chegar, a Susan estava pálida, sinais vitais fracos, os Vingadores não conseguiam esconder a preocupação. Marta chegou com o filho, Jhon correu até a Susan e usou seus poderes, logo os sinais vitais se estabilizaram, mas ela permaneceu inconsciente. Marta fez alguns exames e algumas horas depois já estava analisando os resultados.

— Suspendam os medicamentos - Marta falou olhando os papéis - Ela não está mais respondendo ao tratamento.

— O que a gente faz? - Steve perguntou

— Finalizem o procedimento para a cura dela o quanto antes - Marta respondeu - Pode ser a única chance dela.

— Vão - Natasha falou olhando pro Steve, Banner e o Tony - A gente cuida dela

— Quando ela acordar avisamos - Clint falou e o Steve assentiu

— Obrigado - Tony falou e eles saíram - Banner como está o andamento do soro?

— Quase concluído - Bruce respondeu quando eles entraram no laboratório - Mas todos os cálculos que faço pra expor o soro a radiação gama acabam dando resultados semelhantes aos meus.

— Tentou a Alfa e a Beta? - Tony perguntou olhando - o

— Não emitem radiação suficiente - Banner respondeu e o Tony suspirou pesadamente

— Tem que ter um jeito - Tony falou começando a andar de um lado para o outro - Tem que ter alguma coisa que não estamos percebendo.

— Banner, como você fez o seu soro? - Steve perguntou - Como usou a radiação?

— Expus o soro a radiação, injetei, e entrei em uma câmara para me expor a radiação - Bruce respondeu

— Foi diferente do meu procedimento - Steve falou e Tony olhou pra ele

— Como foi o seu? - Tony perguntou

— O soro não foi exposto a radiação, ele foi injetado em e fui exposto a uma radiação diferente - Steve respondeu, acendendo uma esperança no Tony - Lembro até hoje as palavras da explicação do procedimento

— Quais foram? - Bruce perguntou olhando - o

— Começaremos com a injeção do soro nos músculos principais da cobaia, a infusão de soro causará uma mudança celular imediata e depois para estimular o crescimento a cobaia será saturada com raios vita - Steve repetiu cada palavra

— Raios vita, mas é claro - Banner falou e foi em direção ao computador - Com os raios vita os resultados são promissores

— Você dá conta do soro sozinho? - Stark perguntou

— Sim, mas não vai participar? - Banner perguntou curioso

— Não posso, preciso ajustar a maquina pra evitar uma sobrecarga - Stark respondeu - A Susan não tem muito tempo.

Banner assentiu e o Stark saiu do laboratório acompanhado do Steve, indo em direção a oficina. Agora eles estavam em uma corrida contra o tempo e não podiam falhar.


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