Susan, a filha de um Vingador (2° Temporada) escrita por Lia Araujo


Capítulo 5
Torre Stark


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco. Mas estou de volta com um capítulo fresquinho pra vocês.

Ansiosos pra saber o que vai acontecer? Sim? Então vou parar de enrolar.

Espero que gostem!

Boa leitura! ^^



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Quando o Happy estacionou o carro olhei em direção a Torre Stark, exatamente o local onde quase perdi o meu pai.

– Você vem comigo - Stark falou

– Tá falando com quem? - perguntei me fingindo de desentendida

– Com você mesmo - ele falou me olhando - Agora abre a porta e sai do carro

– Como é que é? - perguntei sem entender a reação dele

– Não confio em você. Então você vem comigo - ele falou e abriu a porta - Desce logo

Ele falou saindo do carro. E eu bufei me encostando no banco do carro. Vi a porta do meu lado seriam aberta, olhei e vi o meu pai

– Sai logo garota - ele falou e eu revirei os olhos

Sai do carro e ele fechou a porta. Começamos a andar em direção a entrada, vi a movimentação de funcionários, pedreiros, engenheiros, eletricistas, todo altamente empenhados na restauração dos andares destruídos pelo ataque. Eram tantos funcionários e tantos equipamentos que eles usavam o elevador de carga pra chegar aos andares. Entramos no elevador principal, muito semelhante ao das industrias Stark.

– Clint me falou que você é formada em eletromecânica e robótica avançada - Stark falou quebrando o silêncio

– É - falei apenas isso, não queria conversar com ele, mas ele insiste

– Primeira vez que vem a Torre? - ele perguntou me olhando e eu assenti - A Torre é equipada com a mais alta tecnologia, temos cerca de 10 andares apenas pa...

– Para pesquisas - interrompi olhando-o - Estou ciente do que tem na Torre, senhor Stark. Sei também que a energia dela é alimentada pelo reator ARC, que foi um projeto original do seu pai e de Anto Vanko, mas a tecnologia limitada dos anos 70 impediu que o projeto fosse concluído. E você o finalizou antes do ataque dos robôs do Hammer na Expo Stark. Se não me engano, a energia do reator é baseada na energia do Tesseract.

– Como sabe do Tesseract? - ele perguntou surpreso

– Sei de mais coisas do que imagina, senhor Stark - falei, as portas do elevador se abriram e eu sai

Logo percebi o Stark me acompanhando. Olhei em volta e vi que estávamos em um dos andares de pesquisa, a tecnologia de lá era de ponta. Funcionários dedicados ao seu trabalho, realmente algo impressionante. Estava tão distraída olhando as salas com os equipamentos que só voltei a prestar atenção em volta depois que ouvi a voz do Stark

– Olhe pra frente - ele falou, mas já era tarde e acabei batendo com uma pessoa que carregava um monte de papéis - Estou começando a achar que deveria ter te deixado no carro

Ignorei a fala dele e me abaixei pra ajudar a pessoa a recolher os papeis

– Por favor, me desculpe. Estava distraída - falei para a pessoa que também recolhia os papeis

– Tudo bem, eu também estava distraído - eu conhecia aquela voz então eu olhei pra pessoa

– Bruce? - perguntei depois de ter recolhido os papeis e ele me olhou

– Susan? - ele me reconheceu - Meu Deus. Que mundo pequeno

– Minúsculo na verdade - falei e ele sorriu

– Espere aí. Você também já conhece ela? - Stark perguntou surpreso

– Conheci ela depois do incidente com o outro cara em Nova York - Bruce falou do incidente um pouco envergonhado - Porque?

– Não acredito nisso - ele resmungou inconformado

– O que houve, Tony? - Bruce perguntou sem entender

– Parece que o mundo inteiro conhecia a minha filha, menos eu - ele falou olhando pra gente

– Espera. A Susan é sua filha? - Bruce perguntou surpreso revezando o olhar entre mim e o meu pai

– Infelizmente - eu precisava alfinetar para irritar o Stark

– Por essa eu não esperava - Bruce falou

– Muito menos eu - Tony falou

– Novo projeto, Bruce? - perguntei olhando-o

– Sim. Desenvolvimento de um novo sedativo pra acalmar o Hulk... o outro cara - ele falou me olhando

– Precisa de uma auxiliar? - perguntei normalmente

– Prefiro trabalhar sozinho. Evita incidentes - Bruce falou um pouco sem jeito

– Entendo. Mas poderia me mostrar seu laboratório, pelo menos? - perguntei esperançosa

– Se seu pai concordar, tudo bem - ele falou e eu sorri

– Ele não se importa - falei antes que o Stark dissesse algo

– Caso tenha esquecido eu estou aqui - meu pai falou

– Eu sei, mas prefiro fingir que não está - falei calmamente

– Não vou discutir com você - Stark falou me olhando - Eu como eu disse no carro você vem comigo.

– Er... eu, preciso... com licença - Bruce falou pra nos deixar sozinhos e foi pro laboratório dele que não era muito longe

– E pra quê, quer que eu vá? - perguntei cruzando os braços de frente pra ele

– Não confio em você - ele afirmou novamente

– O que acha que eu vou fazer? Explodir o andar? - perguntei e ele deu de ombros - Meu problema é com você e não com as pessoas que trabalham pra você. Explodir o andar não iria resolver meu problema e eu machucaria pessoas que não tem nada a ver.

– Eu não me preocupei de você explodir o andar. Eu não quero que fuja - ele falou sinceramente - Quero ficar de olho em você enquanto vejo a evolução do trabalho na Torre.

– E eu ficar aqui vai mudar alguma coisa pra você? Você mesmo disse que teria sido melhor eu ter ficado no carro - falei e dei as costas indo em direção ao laboratório do Banner

Bati levemente na porta e entrei sorrindo. Me aproximei dele e ele me mostrou os equipamentos e como funcionavam, olhei através da janela de vidro e vi meu pai começando a caminhar em direção a escada, suspirei levemente e voltei a prestar atenção no que o Bruce falava

POV Stark

Quando ela começou a andar em direção ao laboratório do Banner, senti a mesma aflição de quando a Bianca foi embora. A Susan é uma parte da Bianca que está viva e que agora faz parte da minha vida, uma parte que não quero perder e ouvir aquelas palavras dela me machucava. Não quero cometer os erros que cometi antes. Ela entrou no laboratório e vi que ela sorria ao falar com ele e isso foi o pior que eu poderia ter visto. Era como se qualquer pessoa pudesse fazê-la sorrir menos eu.

Comecei a andar indo em direção ao andar que foi destruído durante a invasão alienígena. Os engenheiros me informaram que em duas semanas tudo estaria terminado. E que mandariam pra Pepper os números dos melhores decoradores, mas eu já decidido. Aqui não seria, mais a Torre Stark, mas sim a Torre Vingadores. Desci novamente pro andar de pesquisas que eu havia deixado a Susan.

Quando cheguei vi a Susan e o Banner rindo de alguma coisa, parei na porta e fiquei olhando-a. O modo que ela ria, a curiosidade dela, era exatamente como a Bianca. Mas ela tinha algumas diferenças. A forma que o olhar dela demonstrava quando ela entendia o funcionamento dos equipamentos apenas por olhá-lo. Ela simplesmente mexia nos equipamentos como se fizesse isso há muito tempo. Eles riam de um comentário dela, a Susan estava de costas para a porta. O Bruce percebeu a minha presença e olhou na minha direção parando de rir, ela olhou na mesma direção e parou de rir ao me ver

– Vim te buscar - falei simplesmente

– Tenho que ir, Bruce. Tchau - ela falou e passou por mim sem falar nada e seguiu em direção ao elevador.

Entramos e permanecemos em silêncio, fomos pro carro e o Happy dirigiu até a mansão Stark. Seriam os 4550km mais longos da minha vida, de carro seriam quase dois dias de viagem até Malibu. Happy dirigiu uma parte do caminho assim que saímos da Torre, notei que a Susan estava ficando com sono, mesmo ela tentando a todo custo se manter acordada, ela cochilava e acordava. A posição que ela ficava quando dormia a deixaria com dores quando acordasse.

– Happy, vamos para o hotel - falei ao desviar o olhar dela

– Algum problema? - ele perguntou me olhando pelo retrovisor

– Ela precisa descansar um pouco antes de seguirmos viagem - falei e ele desviou o caminho para o hotel

POV Susan

Depois de algumas horas de viagem de carro comecei a me sentir cansada e acabava cochilando no percurso. Mas eu ouvi o que meu pai falou ao Happy sobre eu precisar descansar, mas continuei fingindo que estava dormindo. Depois de alguns minutos senti o carro parando, ouvi uma porta sendo aberta e fechada logo em seguida.

– Susan? Susan? - ouvi a voz do meu pai me chamando - Acorda

Abro os olhos e pisco algumas vezes pra me readaptar a claridade, vi o local onde estávamos era um hotel próximo a saída do estado.

– O que pretende? Me matar e abandonar meu corpo pra que não saibam que o grande Tony Stark teve uma filha? - falei com a voz rouca por estar com sede

– Proposta tentadora, mas não - ele falou enquanto eu me sentava direito - Vamos dormir no hotel e amanhã seguimos viagem. Vamos.

Ele saiu e eu me espreguicei, meu corpo estava levemente dolorido pela posição que eu havia ficado pra dormir um pouco no carro, a porta do meu lado foi aberta e vi que era o meu pai.

– Consegue andar? - ele perguntou e eu estranhei a pergunta

– Porque não conseguiria? - perguntei olhando-o

– Você passou horas sentada sem se movimentar, provavelmente suas pernas devem estar dormentes - ele falou e só agora percebi que não sinto as minhas pernas, mas posso movê-las.

– Acho que consigo - falei começando a sair do carro, coloquei os meus pés no chão e quando coloquei o peso do meu corpo sobre as pernas, elas perderam as forças e eu teria caído se meu pai não tivesse me segurado

– Cuidado - ele falou e eu me apoiei no carro

– Eu tô bem. Obrigada - esperei um pouco e recuperei as forças da perna - Podemos ir

Começamos a andar em direção a recepção e antes que meu pai fizesse as reservas eu tomei a frente ao falar com a recepcionista.

– Boa noite! Preciso de um quarto pra essa noite - falei com um sorriso e ela começou a mexer no computador

– Quarto pra quantas pessoas? - ela perguntou e o meu pai já ia responder, mas fui mais rápida

– Apenas pra mim - falei e ela procurou os quartos vagos

– Em nome de quem? - ela perguntou me olhando

– Susan S... - meu pai começou a falar

– Agostini. - corrigi imediatamente - Susan Agostini, por favor.

– Tudo pronto, senhorita Agostini. Aqui está a chave do seu quarto. - ela falou me entregando as chaves - Terceiro andar, número 306.

– Obrigada! - agradeço e me viro para o Happy - Obrigada por ter me ajudado a carregar a mala, o senhor foi muito gentil

Peguei minha mala e sai como se não os conhecesse. Entrei no elevador e fui para o quarto que aluguei. Tomei um banho quente e senti todos os músculos tensos relaxarem a medida que a água quente escorria pelo meu corpo. Quando terminei o banho, me sequei e me vesti no banheiro mesmo e antes que eu abrisse a porta senti o cheiro de magia. Assim que abri a porta vi o Nico sentado na minha cama.

– Nico? - perguntei surpresa

– Oi Su! - ele falou sorrindo

– O que está fazendo aqui? - perguntei me aproximando

– Vim te buscar - ele falou se levantando

– Para quê? - perguntei curiosa

– Tem uma pessoa que quer falar com você - ele respondeu me olhando

– Quem? - perguntei estendendo a toalha

– Meu pai - ele respondeu e eu parei assimilando o que ele disse

– Hades quer falar comigo? - perguntei e ele assentiu - Falar sobre o quê?

– Só indo lá pra saber - ele falou dando de ombros

– Está bem - me aproximei e ele estendeu a mão e eu a segurei.

Em questão de segundos estávamos no submundo. Quando me virei vi o enorme palácio de Hades, feito totalmente de mármore negro. Vi diversos mortos que eram os servos do palácio andando de um lado para o outro. Entramos e todos os servos davam passagem para que a gente passasse. Depois de andar por alguns corredores chegamos a frente de uma enorme porta de madeira negra majestosamente talhada, provavelmente seria a sala do trono de Hades. Os servos abriram a porta e entramos, Hades estava dando algumas ordens aos seus servos, mas quando nos viu os dispensou e quando me aproximei me ajoelhei diante dele

– Não precisa se curvar, Susan. Levante-se - Hades falou e eu obedeci - É um prazer finalmente conhecê-la

– Igualmente, senhor - falei olhando-o

– Eu... eu sinto muito pela perda da sua tia... - não permiti que ele continuasse

– Não sinta. Eu tenho muito a lhe agradecer - falei e ele me olhou - Sei que o senhor e o Nico fizeram tudo que podiam para deixa-la mais tempo comigo.

– Se quiser, posso levar você até ela - Hades sugeriu

– Muita gentileza, mas acho melhor não - falei olhando o chão

– Mas porque não, Su? - Nico perguntou

– A saudade só iria aumentar depois que eu partisse - respondi e ele assentiu

– Entendo - Hades falou - Sei que não quer ir morar com seu pai, mas é o melhor que pode fazer

– Porque diz isso? - perguntei curiosa

– As parcas ainda não cortaram o fio da vida, muita coisa ainda pode acontecer - Hades falou - Receio que já deva retornar. Seu pai provavelmente irá se certificar deque está no quarto.

– Por mim, ficaria aqui mesmo - falei após bufar contrariada

– Seria uma honra tê-la conosco, mas tudo no seu tempo - Hades falou e eu assenti levemente - Nico acompanhe a Susan de volta.

– Claro. Vamos Su? - Nico falou e antes de sairmos fui até Hades

– Senhor? - ele se virou pra mim - Obrigada, por tudo.

– Não precisa agradecer. Farei por você o faria por um dos meus filhos - Hades falou e fiz uma singela reverência

– Obrigada! - falei me aproximando do Nico e voltamos para o meu quarto no hotel.

Assim que chegamos ouvi batidas na porta. Olhei pro Nico, ele deu um abraço e sumiu nas sombras. Novamente as batidas na porta e respirei fundo e falei

– Quem é? - perguntei caminhando até a porta

– Serviço de quarto - ouvi a voz do meu pai e revirei os olhos

– Serviços dispensados, obrigada - falei perto da porta

– Abre a porta logo - Stark falou quase impaciente

– O que quer? - perguntei após abrir a porta

– Me certificar que ainda estava aqui - ele falou olhando em volta

– Bom... já viu que eu estou aqui, pode se retirar - falei segurando a porta aberta

– Pra quê tanta pressa? - meu pai falou com sarcasmo

– Olha... eu estou com dor de cabeça, com sono e o senhor ficar aqui não está me ajudando em nada - falei olhando

– Tudo bem, vou pedir pro Happy trazer algum remédio para você - ele falou me olhando

– Não precisa, quero apenas descansar - falei e indiquei a porta novamente - Agora se puder, por favor, me dá licença eu agradeceria muito.

– Está bem. Boa noite ! - ele falou saindo, mas nem respondi apenas fechei a porta, me deitei na cama sendo dominada pelo cansaço e em questão de segundos eu já estava dormindo.


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Notas finais do capítulo

GALERA TENHO NOVIDADES.
Você pode ficar por dentro de tudo que acontece ou vai acontecer pela página da fic no Facebook. Podemos conversar sobre a história, ouvi a idéia de vocês pra encaixar na fic, posso fazer algumas transmissões ao vivo, esclarecendo dúvida, revelando curiosidade e etc.

Se você gostou da idéia, vai no face e curte a página.

https://m.facebook.com/SusanAFilhaDeUmVingador/

Farei um post oficializando a página para vocês. Vai lá e deixa seu comentário. Se tiver 20 perguntas relacionadas ao post eu faço uma transmissão ao vivo respondendo a cada pergunta, ok?

Bom... Agora falando sobre o capítulo. Gostaram? Odiaram? Amaram?

GENTE, EU QUERO COMENTÁRIOS.

PS: Sei que não tenho respondido os últimos, mas assim que eu for pra casa da minha tia eu respondo todos, ok?

Acompanhem, favoritem, recomendem, comentem e não esqueçam de passa no Facebook pra curtir a página

Nós vemos nos reviews!