Susan, a filha de um Vingador (2° Temporada) escrita por Lia Araujo


Capítulo 45
Véspera de Aniversário - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou? Exatamente de ontem pra cá escrevi mais um capítulo. Estou inspirada!
Quem sabe amanhã não sai outro.

Boa leitura!



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POV Stark

Esperei uns minutos no quarto até ouvir a porta do quarto da Susan ser fechada, em seguida a Pepper entrou no quarto e ela parecia ter chorado.

– Amor? - chamei e ela me olhou

– Agora entendo porque a Susan, não queria a comemoração amanhã - ela falou e sorriu levemente pra mim - Você está sendo um bom pai.

– As vezes não é o que parece - murmurei e ela se aproximou

– Ela vai te aceitar - ela falou e me deu um beijo - Vou tomar banho. Você vem?

– Tentador, mas preciso ver isso aqui - falei indicando a caixa ao lado da cama

– O que tem aí? - ela perguntou

– É o que preciso descobrir - falei e ela me olhou preocupada - Não se preocupe, não é problema, mas talvez essas coisas me ajudem a entender melhor a Susan

– Essas coisas são dela? - Pepper perguntou e eu assenti - Tudo bem. Boa sorte!

– Obrigado! - ela me deu um selinho e foi pro banheiro

Peguei a caixa e fui pra oficina, conectei os HDS, e comecei decodificar as senhas e tive acesso aos arquivos, vi quatro pastas. Casa, viagem, escolar e festas. Abri a pasta casa e tinha várias pastas, 16 pra ser exato. Título era apenas os números de 1 à 16, abri a primeira que tinha vários vídeos, comecei a reproduzir

"Na tela, mostrava a barriga de uma gestante.

– Cadê? - ouvi a voz de uma mulher que não conheço

– Faça silêncio, Sam - ouvi essa voz e congelei, era a voz da Branca

O vídeo continuou, mas elas permaneceram em silêncio, a Bianca cutucou a barriga e a minha filha se mexeu, dava pra ver perfeitamente a bebê se movendo.

– O primeiro registro da nossa pequena princesa - a mulher que a Bianca chamou de Sam falou e o vídeo foi direcionado pro rosto da Bianca que estava emocionada."

O vídeo terminou e eu volte para a parte que a Susan se mexeu, pausei o vídeo na parte que a Su empurra a barriga da Bianca. Toquei a tela, como se pudesse tocar a mão da minha filha e uma lágrima escorreu dos meus olhos. Sequei e abri outro vídeo.

"Uma criança linda de olhos azuis e cabelo preto estava sentada sobre um lençol, cercada de almofadas e de brinquedos, ela sempre procurava o mais barulhento, mas a cima do barulho estava sua risada infantil transmitindo pura diversão.

– Su, olha pra tia - a mulher tentava, mas a menina só queria saber do brinquedo

Quando a mulher tentou tirar o brinquedo da mão da Su, a menina puxou, mas deixou o brinquedo escorregar e acabou caindo, mas devido às almofadas ela não se machucou, mas começou a chorar devido ao susto"

Vi esse vídeo e ri levemente, abri vários vídeos, festas de aniversário dela, alguns vídeos dela trabalhando, outros de apresentações escolares, os discursos dela durante a formação. Peguei algumas pastas e abri as cartas de caligrafia infantil, todas assinadas pela Su.

"Hoje a minha classe teve o dever de fazer uma carta pro pai, porque hoje é o dia dos pais. Mesmo não te conhecendo, resolvi escrever pra você, papai.

Esse é meu primeiro ano na escola, mas tá sendo muita mudança, tô em uma turma que ninguém tem minha idade, são todos mais velhos. Queria entender o porquê disso tá acontecendo. Queria poder chegar em casa e contar pra você como foi o meu dia, dizer as coisas que eu aprendi, mas não posso.

Não sei onde você está, não sei como você é, mas sei que é meu pai e eu te amo muito. Espero poder um dia te entregar essa carta.

Feliz dia dos pais!

Ass: Susan"

Tinha várias outras cartas, desenhos dela pra mim, mesmo ela não sabendo quem eu era, mesmo não convivendo com ela, ela disse que me amava basicamente pelo fato de eu existir, mas o que aconteceu com essa menina? Porque hoje parece que ela me odeia? Em algumas horas assistir o resumo da vida da minha filha, vi também as fotos, desde a gestação da Bianca, até os dias atuais. Então tive uma idéia, editei rapidamente os vídeos convertendo em um filme  compostos por melhores momentos e deixei salvo no meu servidor.

– Jarvis, onde estão os Vingadores? - perguntei

– Estão voltando da missão, chegaram às 18h - Jarvis respondeu

– E a Susan? - perguntei pegando as cartas e colocando-as na pasta

– Está descansando, senhor. Devo chamá-la? - Jarvis perguntou

– Não, Jarvis - falei me levantando - Só a chame na hora do jantar.

– Sim, senhor Stark - Jarvis falou

– E quando eu pedir, passe esse arquivo de vídeo na TV da sala - falei indo em direção a saída da oficina

– Sim senhor - Jarvis respondeu

Fui para o meu quarto, tomei um banho e sai confiante. Hoje vai ser o dia que irei acertar de uma vez por todas com a minha filha. Quando fui para sala os Vingadores já estavam lá, conversamos assuntos aleatórios, na verdade eles falavam e eu fingia prestar atenção.

– Você está bem, Stark? - Natasha perguntou me olhando - Parece um pouco aéreo.

– Só estou pensando em uma coisa - falei simplesmente

– Algum projeto novo? - Clint perguntou

– Mais ou menos isso - respondi vagamente

A Susan desceu a escada, ela usava um short cinza escuro, uma camiseta preta, uma camisa xadrez de manga comprida amarrada na cintura e usava uma sapatilha clara. Quando a vi, lembrei dos vídeos e não consegui conter o sorriso. Fomos jantar, o pessoal conversava, uma vez ou outra eu me envolvia na conversa, notei que a Susan, mal tocava na comida, mas disfarçava que estava triste e quando questionada, por não estar falando muito ela alegava que a cabeça dela estava doendo um pouco. O jantar terminou, eu dei início ao meu plano, seria agora ou nunca.

– Vamos assistir um filme? - perguntei olhando-os

– Pode ser - Natasha falou e mais ninguém fez objeção

– Eu vou pro quarto - Susan falou, mas não ia desistir facilmente

– Su, você já ficou o dia todo no quarto, assiste pelo menos um pouco - falei e ela olhou para todos nós  e assentiu

– Tudo bem, mas só vou ficar um pouco - ela falou e fomos para sala

– O que vamos assistir? - Steve perguntou

– Vídeos caseiros - respondi enquanto todos sentavam se sentando

– Stark, ninguém aqui quer saber como foi a sua vida - Clint falou enquanto eu me sentava

– Não são meus vídeos - respondi simplesmente - Pode soltar, Jarvis

Então o vídeo começou, a Bianca grávida, os primeiros meses da Susan, os primeiros passos, as descobertas, o primeiro dia de aula, as apresentações da escola, quando ela foi aprovada na faculdade, ela trabalhando no Buffet, as viagens, a formatura, a espontaneidade dela dentro de casa enquanto dançava ou brincava com os amigos, quando ela ia pra uma ONG passar o dia com as crianças. Então o vídeo terminou, notei que a medida que o filme passavam os vingadores sorriam com as cenas, mas a Susan parecia em choque.

– Onde conseguiu essas imagens? - ela perguntou séria e todos os Vingadores olharam pra ela estranhando a reação, mas esperava por algo assim

– Em HDS externos que estavam no seu quarto - falei me levantando e peguei a pasta - Junto com esses papéis aqui.

– Me devolve isso - ela falou vindo na minha direção e eu me afastei deixando uma mesa entre mim e a Susan

– Por que, se todos os desenhos e cartas aqui foram feitos pra mim? - perguntei mostrando que tinha visto e lido tudo

– Elas não são pra você, foram feitos para o homem que achava ser meu pai - ela falou tentando dar a volta e eu contornei a mesa - Me devolve isso

– Não. Você gostando ou não, eu sou seu pai, isso fica comigo - falei e notei que ela começava a ficar nervosa, pois os olhos estavam quase lacrimejando - Por que você não deixa que eu cuide de você? Eu vi todos os vídeos, agora eu sei que você não é desse jeito. Porque não deixa eu ser pra você o pai que eu sei que posso ser?

– Você não entende - foi então que as lágrimas começaram a rola pelo rosto dela, os Vingadores estavam de pé na sala vendo tudo aquilo - Eu não posso.

– Su, só tô pedindo... - ela me interrompeu ficando alterada

– Você não pode querer ser meu pai agora - ela falou quase gritando e eu estava começando a me alterar também

– Posso saber, por quê? - perguntei no mesmo tom

– PORQUE EU TÔ MORRENDO - Susan gritou batendo as mãos na mesa, abaixou a cabeça e começou a soluçar

Eu senti meu sangue gelar, minha raiva, minha revolta, tudo simplesmente sumiu. Eu não conseguia me mexer, acredito que os outros estão da mesma forma que eu.

– Você o quê? - eu perguntei e ela simplesmente balançou a cabeça negativamente e se afastou da mesa

Dei um passo da direção dela, mas ela recuou, começou a caminhar em direção a escada.

– Susan, volta aqui - falei indo atrás dela, mas alguém me deteve segurando meu braço

– Deixa ela pensar um pouco - ouvi a voz do Steve enquanto via a Susan subir a escada correndo

– Isso não pode ser verdade - falei me afastando do Steve - Não pode ser verdade.

– Tony, eu... - Clint tento falar, mas não conseguiu, todos escada estavam abalados

– Amor, fica calmo - Pepper mesmo chorando tentava me tranquilizar

– Calmo? A minha filha diz que está morrendo, como posso ficar calmo? - eu estava tentando não gritar - Pepper, ela é praticamente uma criança.

– Tony, vai dar tudo certo - Steve falou me olhando - Amanhã, vamos conversar com ela direito pra saber o que tá acontecendo, vamos tenho descansar um pouco.

– Vão vocês, eu tenho algumas coisas pra fazer - digo indo em direção a oficina

– Tony - a Pepper me chamou e eu fingir não ouvir

– Deixa ele - Bruce falou - Ele precisa assimilar isso tudo

Fui para a oficina, coloque a pasta com as coisas da Su, no balcão e fui para frente do computador.

– Jarvis, retoma a decodificação dos arquivos da Susan, especificamente o histórico médico - falei me sentando - Quero isso pra hoje.

– Sim, senhor Stark - ele escondeu e a tela ao meu lado começou o trabalho

Eu comecei a tentar decodificar também, mas sempre aparecia a mesma mensagem "Acesso Negado - Desculpe", o que eu achei estranho. Porque o sistema de bloqueio pediria desculpa por fazer a função dele? A não ser que... seria possível? Aqueles celulares antigos, que era uma tecla para várias letras dariam uma sequência de números 3372873. Voltei para os algoritmos do sistema de decodificação, comecei a trabalhar nos que se iniciavam com esses números, a medida que eu ia conseguindo decodificar os primeiros algoritmos o impacto da situação me atingiu ainda mais. Estou trabalhando para saber o que vai tirar a minha filha de mim, meus olhos arderam e minha visão ficou turva devido às lágrimas.

– Jarvis, continua a decodificação desses algoritmos - selecionei e fui para o sofá, permitindo que as lágrimas caíssem - Isso tem que ser um pesadelo.

Murmurei me encostando no sofá e fechando os olhos, eu não impedia as lágrimas de rolarem, eu estava precisando alivia essa tristeza de alguma forma. Não sei quanto tempo se passou até que o cansaço me dominasse e eu dormisse no sofá.

POV Autora

Depois que a Susan foi para o quarto dela, a garota trancou a porta e se deitou na cama abraçada ao travesseiro, a dor de cabeça que ela sentia ficou um pouco mais forte, tudo que ela conseguia fazer era chorar até que em algum momento ela dormiu. No meio da madrugada, a Susan acorda de supetão reprimindo um gemido e põe a mão na cabeça, após sentir um pontada, a cada movimento do seu corpo parecia uma tortura, lágrimas voltaram a rola devido a dor, ela sentia uma forte pressão na sua cabeça, como se seu crânio tivesse sendo esmagado. Com muito esforço, ela tentou pegar a cartela de comprimidos pra dor, mas acabou derrubando. Soltando alguns gemidos abafados ela desceu da cama e se sentou no chão, pegou a cartela e engoliu um comprimido. Ela tentou se levantar depois de alguns segundos imóvel, mas sentiu uma pontada ainda pior e um breve grito de dor escapou.

Nesse exato momento na oficina o Stark acorda abruptamente, sem entender o porquê, ele não teve pesadelos, nenhuma visão com a Susan, mas a imagem da filha não saia da sua mente e seu batimento acelerado estava deixando preocupado.

– Jarvis algum progresso com a decodificação? - ele perguntou esfregando os olhos

– Estou quase, senhor Stark - Jarvis respondeu

O celular do Tony tocou indicando um mensagem, quando ele viu o número da Susan abriu a mensagem imediatamente e viu que só tinha duas palavras digitadas "Me ajude!". Tony saiu correndo da oficina indo em direção ao quarto da filha, ao chegar tentou abri a porta, mas estava trancada.

– Susan, abre a porta - ele falava batendo na porta tão forte que os outros saíram dos seus quartos para ver o que estava acontecendo - Su, abre a porta

– Tony, você já viu o horário? A Susan deve tá dormindo - Steve falou

– Ela me chamou aqui - o Stark falou entregando o celular pro Steve - Susan?

– Espera - Steve se aproximou da porta e pediu silêncio, se concentrando ele conseguiu ouvir os soluços e gemidos abafados da Susan - Su, abre a porta.

Dentro do quarto, ela tentou se arrastar, mas outra pontada fez com que ela gritasse de dor, ela voltou a posição anterior, ela segurava a cabeça entre as mãos as vezes apertando como se fosse aliviar a dor.

– Susan, tá tudo bem? - o Stark perguntou e não obteve resposta, apenas os soluços e gemidos dela que ficaram mais fortes

– Eu vou arrombar - Steve falou e o Tony afastou-se da porta.

Steve deu um chute forte e as portas se abriram com o impacto da porta contra a parede a Susan soltou um grito de dor.

POV Stark

Ver a minha filha nesse estado me destruiu. Ela estava encolhida próximo ao criado mudo, chorando e visivelmente com fortes dores.

– Ei... olha pra mim - pedi e ela o fez - O que você tem?

– Minha cabeça, parece que vai explodir - ela falou com esforço e entre dentes, ela levantou a cabeça e vi súplica em seu olhar - Eu não tô aguentando.

– Consegue se levantar? - perguntei e ela murmurou um não - Se segura em mim.

Me aproximei, ela passou o braço pelos meus ombros pra servir de apoio e eu a ergui, esse simples movimento fez ela soltar um gemido de dor.

– Vamos levá-la pra área médica - Steve falou, estava prestes a concordar quando a Susan intervir

– Não... Me levem pra Dra Marta Schuster... ela que... cuida do meu caso - Susan falou pausadamente e com dificuldade

– Tudo bem - concordei com a Su - Pepper pegue os documentos da Susan, vou pegar as chaves do carro.

– Eu vou com vocês - Steve falou, eu assenti.

Fui pro meu quarto, pegar as chaves o Steve foi pro quarto dele trocar de roupa. Voltei pro quarto da Susan, a Pepper estava colocando os documentos dela em um pasta, a Natasha estava ajudando a Susan a se sentar novamente, notei que ela havia trocado o short por uma calça. Eu me aproximei.

– Tá pronta? - perguntei e ela murmurou um sim

– Os documentos dela - Pepper falou e vi que ela estava quase chorando

– Obrigado! - falei pegando a pasta, olhei pra Su - Consegue caminhar?

– Mal consigo me mexer - ela sussurrou, então o Steve entrou se aproximando

– Vamos, Su? - ele perguntou, ela tentou se mexer, mas parou abafando um gemido.

– Não consigo sair daqui - ela sussurrou e ele me olhou como se pedisse permissão e assenti

– Vem cá - ele falou pegando a Susan no colo.

Saímos rapidamente do quarto, pegamos o elevador para o estacionamento, entramos no carro e pedi ao Jarvis o endereço do hospital que a mãe do Jhon trabalhava, no caminho liguei pro telefone pessoal dela expliquei o pouco que sabia da situação e ela garantiu que teria tudo preparado pra receber a Susan.

O percurso teria sido silencioso, se não fosse os gemidos da Susan a cada movimento brusco do carro. Na entrada do hospital estava um médica e dois enfermeiros com uma maca. O Steve tirou a Susan do carro e a colocou sobre a maca com cuidado, os enfermeiros entraram com ela.

– Senhor Stark, sou a Dra Schuster, preciso que preencha a papelada da Susan - a mãe do Jhon falou e eu assenti

O Steve pediu a chave pra estacionar e eu dei, fui até a recepção e preenchi o formulário. Quando terminei de assinar, meu celular tocou e atendi sem ver quem era.

– Oi - falei deixando a caneta no balcão

– Consegui o acesso ao histórico médico da senhorita Agostini - Jarvis falou

– E o que descobriu? - perguntei em um misto de ansiedade e receio

– A senhorita Agostini foi diagnosticada com Leucemia Promielositica Aguda - Jarvis respondeu e eu fiquei sem reação

– O quê? - foi tudo que consegui falar

– Câncer, senhor Stark - me sentei no sofá da recepção, não ouvi mais nada do que o Jarvis falou

Tudo que fiz foi ficar sem reação, enquanto as lágrimas desciam, ela realmente está morrendo, a garota que entrou na minha vida há tão pouco tempo, vai ser tirada de mim assim?

– Tony? - Steve chamou e eu olhei - O que aconteceu?

– Câncer - foi tudo que falei

– O quê? - ele perguntou se sentando na poltrona a minha frente

– A Susan... ela tem câncer - respondi e ele ficou perplexo

– Meu Deus, não pode ser - Steve falou passando a mão pelo rosto

– Ela falou a verdade - falei olhando pra baixo - Ela tá morrendo

– Sinto muito - Steve falou e notei que a voz dele estava embargada

– Eu também, Rogers - murmurei e então ficamos em silêncio, esperando noticias do estado clínico da Susan


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Nos vemos nos reviews



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