Susan, a filha de um Vingador (2° Temporada) escrita por Lia Araujo


Capítulo 33
Ano Novo, Mesma História


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas que eu tanto amo. Capítulo novinho pra vocês

Espero que gostem

Boa leitura



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Acordei e vi que estava sozinha no quarto, olhei em volta e tudo que vi foi um bilhete do Nico, que dizia que ele tinha precisado ir para o chalé dele antes que o sol nascesse, porque ouviu o Quiron falando ao Sr. D que as harpias iriam ver se todos os semideuses estavam em seus respectivos chalés. Me levantei, fiz minha higiene, troquei de roupa, peguei o celular colocando-o no bolso do short que estava usando e sair do quarto quando ouvi o som da sirene do pavilhão.

Caminhei pelo acampamento alguns semideuses estavam sonolentos, outros sequer pareciam ter dormido, peguei meu prato, fiz a minha oferenda aos deuses agradecendo pelo ano que tive, fui me sentar na mesa de Hades, coloquei o celular sobre a mesa e comecei a comer tranquilamente, praticamente a cada minuto eu olhava para o celular tentando decidir o que fazer estava tão distraída que só notei a aproximação do Nico quando ele tocou meu braço, olhei na direção dele

— Bom dia - ele me deu um selinho

— Bom dia - falei enquanto ele se sentava ao meu lado

Comemos em silêncio, até que o Nico percebeu que eu ficava olhando para o meu celular.

— Algum problema? - ele perguntou e eu o olhei - Você não para de olhar pro celular.

— Só tô tentando me decidir sobre uma coisa - falei, soltei um suspiro e mexi na comida no meu prato

— Você quer ligar pro seu pai, não é? - ele perguntou e eu assenti - E por que não liga? Isso pode fazer bem a você.

— Tem razão. Vou ligar pra Torre - falei pegando meu celular e depois de alguns toque atenderam

— Rogers - Steve falou ao atender

— Feliz ano novo, Steve - falei com animação

— Feliz ano novo, Su - ele falou e pude perceber que ele estava sorrindo - Como foi a virada?

— Muito boa. E a de vocês? - perguntei normalmente

— Tranquila, Barton, Banner e eu ficamos conversando, fiz um jantar simples, nada de mais - ele falou

— Meu pai e a Pepper não estavam na Torre? - perguntei intrigada

— Não, mas acho que vai gostar de saber que seu pai conseguiu curar a Pepper do Extremis - ele falou e senti um imenso alívio - E ele conseguiu marcar a cirurgia dele pra hoje, ele foi pro hospital ontem com a Pepper para iniciar o procedimento.

— Espero que dê tudo certo - falei sinceramente

— Porque não liga pra Pepper e fala com ele antes da cirurgia - Steve sugeriu

— Vou ligar daqui a pouco - falei relaxando na cadeira

— Tudo bem. Ah! Antes que eu esqueça, você vai voltar a tempo da ceia? - ele falou e eu estranhei a pergunta

— Ceia? Steve, caso não saiba, o natal e o ano novo já passaram - falei em tom brincalhão

— Para sua informação estou ciente da data - ele rebateu usando o mesmo tom - Mas como nenhum de nós aproveitamos o natal, seu pai sugeriu fazermos essa ceia depois que ele recebesse alta

— Entendi. E quando vai ser? - perguntei olhando para um ponto qualquer da mesa

— Daqui a uma semana - Steve respondeu - Vai poder vim?

— Estarei de volta à tempo - falei normalmente - Já aviso que levarei gente comigo

— Já esperava que o Nico e o Jhon fossem vim - Steve falou e eu sorri - Tchau Su

— Tchau - falei e encerrei a ligação

— Voltar a tempo de quê? - Nico perguntou curioso

— Daqui a pouco explico - falei ligando pra Pepper - Preciso fazer outra ligação

— Oi Su! - ela falou ao atender - Feliz ano novo

— Oi Pepper. Feliz ano novo - falei de volta - Como você tá?

— Graças ao Tony, estou bem novamente - ela falou e percebi que ela estava feliz, apenas pela forma que ela falava

— Falando nele, onde ele tá? - fui direto ao assunto

— Os enfermeiros irão levá-lo para sala de cirurgia em alguns minutos - Pepper falou e suspirou em seguida - Ele parece estar nervoso.

— Tá do lado dele? - perguntei incerta do que tava fazendo

— Estou no corredor, mas dá pra notar o nervosismo dele pela janela - ela falou ficando preocupada

— Deixa eu falar com ele - pedi e a ligação ficou silenciosa por alguns instantes

— Tudo bem - ela falou e ouvi os passos dela, em seguida o som de uma porta sendo aberta, em seguida se fechando suavemente - Tony, tem uma pessoa querendo falar com você.

— É o Rhodes? - ele perguntou, mas a Pepper ficou em silêncio, depois ouvi passos se afastando - O que foi Rhodes? Se perdeu?

— Eu não me perdi, porque não sou o Rhodes - falei em tom brincalhão, não posso estressa-lo antes da cirurgia

— Su? - ele mais afirmou do que perguntou

— Oi! Liguei para torre e o Steve me contou da cirurgia - falei tranquilamente - Preparado?

— Ansioso - ele me corrigiu - Não vejo a hora de acabar com isso.

— Ansiedade pode te atrapalhar - comentei lembrando-o - Sei que não é fácil, mas precisa se manter calmo

— Só tô fazendo essa cirurgia aqui, porque infelizmente não posso fazer eu mesmo - ele falou e eu ri

— O grande Tony Stark tá com medo de médicos? - provoquei e ele bufou

— Dos médicos não, mas do que podem tentar contra mim, enquanto estiver na cirurgia - ele falou e pude imaginar seus ombros ficando tensos

— Seu amigo Rhodes é o patriota de ferro, não é? - perguntei normalmente

— É sim - meu pai respondeu - Ele deve chegar a qualquer momento

— Você confia nele? - perguntei normalmente

— Confio - ele respondeu sem titubear

— Então sabe que ele não deixará ninguém te atacar - falei para transmitir segurança - Mas acredito que não seja apenas isso que está te preocupando.

— Estou com medo de que se alguma coisa acontecer, deixar você e a Pepper sozinhas - ele desabafou - Tenho medo de...

— Não tenha. A cirurgia será bem sucedida - falei firme - Você vai ficar bem.

— Disso não podemos ter certeza - ele falou - É uma cirurgia delicada...

— Vai dar certo. Você vai sair daquela salade cirurgia, sem sequelas - falei com convicção

— Como consegue ter tanta certeza? - meu pai perguntou - Como sabe vou sair ileso?

— Não sei, apenas tenho certeza do que digo. Confie em mim, você vai ficar bem - digo tranquila, mas firme - Quando será a cirurgia?

— Daqui a 40 minutos - meu pai respondeu

— Acho melhor eu desligar para você relaxar mais antes da cirurgia - falei e ouvi ele murmurou, mas não entendi

— Tudo bem. Obrigado, tava precisando ouvir isso - meu pai falou

— De nada. - falei normalmente - E lembre-se do que eu te valei...

— Vai dar tudo certo - meu pai falou um pouco mais confiante do sucesso da cirurgia

— Exatamente - falei tranquila

— Obrigado. Feliz ano novo - ele falou

— Feliz ano novo - falei e encerramos a ligação

Coloquei o celular na mesa enquanto mentalmente fazia uma prece a Apolo.

"Apolo, se pode me ouvir, por favor, cuide do meu pai. Cuide para que nada dê errado, para que ele saia bem daquela sala, cuide dele, é a única família que eu tenho. Não posso perdê-lo."

— Ficou nervosa de repente - Nico falou me olhando - Aconteceu alguma coisa?

Então expliquei a ele sobre a cirurgia do meu pai, depois falei sobre a ceia fora de época que eles iriam fazer.

— Preciso lembrar de comprar os presentes deles - falei, tomei o suco e sorri - Eu vou dar um muito especial pro papai.

— O que você está aprontando, Su? - Nico perguntou ao ver meu sorriso

— Você vai descobrir - falei e nos levantamos.

Falei com o Jhon sobre a ceia e ele confirmou que iria. A partir do dia da cirurgia do meu pai, mais 5 dias se passaram e eu aproveitei os dias que se passaram no acampamento, conversei, desfrutei de ótimos momentos ao lado dos meus amigos e do meu namorado. Quando chegou o dia de voltar a Torre, deixei o Nico dirigir, passamos no Buffet onde tive que pegar os relatórios dos últimos eventos e pedi que preparassem uma ceia e que mandassem entregar na Torre esta noite, quando chegamos a Torre o Steve havia saído, o Clint estava treinando e o Banner no laboratório, na sala uma enorme árvore de Natal toda enfeitada havia sido colocada, fui até a cozinha e não vi a Dora, olhei a geladeira e tinha pouca comida preparado, cheguei a conclusão que a Dora estava há alguns dias sem aparecer então comecei a preparar o almoço. Nico levou as minhas coisas para o quarto em seguida voltou para a cozinha, ficamos conversando sobre o que dar de presente aos Vingadores e a Pepper enquanto eu cozinhava. Próximo ao horário do almoço, o pessoal chegou.

— Su? - Steve perguntou entrando na cozinha - Quando chegou?

— Nossa. Isso é jeito de dar as boas vindas a alguém? - perguntei olhando-o, Clint que parecia ter tomado banho na banheiro da academia, passou por ele e olhou pro Nico

— Com sua licença - Clint falou, se aproximou e me deu um forte abraço e me ergueu - Bem vinda de volta.

Quando ele me soltou comecei a rir. Nico havia abaixado a cabeça se limitando a sorrir

— Agora entendi o porque do "com sua licença" - falei rindo

— Não queria levar outra surra, ainda estou me recuperando da anterior - Clint falou e todo mundo acabou rindo

— Ok! Alguém arrume a mesa, o almoço já tá pronto - falei e comecei a guardar as coisas

— Graças a Deus, não aguentava mais a comida do Rogers - Clint falou e o Steve cruzou os braços

— Você não estava reclamando - Steve comentou olhando-o

— Por que ou eu comia ou morria de fome - Clint deu de ombros

— O Steve cozinha bem - Bruce falou

— Obrigado, Banner - Steve agradeceu

— Mas devo admitir... a Susan cozinha muito melhor - Banner completou e o Steve me olhou

— Tô vendo que vou ter que passar a te ajudar na cozinha pra aprender um pouco - Steve falou sorrindo

— Prometo te ensinar alguns truques depois - falei olhando-o - Agora arrumem a mesa.

Ele arrumaram, enquanto eu e o Nico arrumavamos a cozinha. Almoçamos, quando terminamos Banner e Steve disseram que limpariam a louça, eles voltaram a sala, Clint colocou o filme Fúria de Titãs e começamos a assistir. Estávamos quase na metade do filme quando falei.

— Fico tentando imaginar qual foi a reação de Zeus, ao descobrir que deram o nome de Perseu ao filho de Poseidon - falei e eles me olharam, Nico deu ar de riso

— Acho que foi tão boa quanto descobrir que Hades tinha dois filhos atualmente sem precisar quebrar o juramento - Nico comentou e ouvimos um trovão que nos assustou

— Acho melhor mudarmos de assunto - murmurei e o Steve se levantou indo em direção a janela

— O céu está limpo - ele falou ainda olhando o céu - Será que o Thor tá vindo?

— Não sei, é meio complicado de mantermos contato com ele em Asgard - Clint falou

— Steve, o trovão não foi o Thor - falei e ele me olhou - Foi Zeus, geralmente trovões assim acontecem quando ofendemos ou contrariamos algum dos Olimpianos.

Steve assentiu e voltou a se sentar, quando o filme terminou, Nico disse que precisava voltar ao submundo por alguns instantes e eu fui tomar banho, vesti um calça jeans azul escura justa, coloquei uma blusa comprida e de manga 3/4 na cor coral, calcei minhas botas de camurça cinza de cano alto, ela tinha um salto que não era tão alto, por isso gostava tanto dela. Deixei meu cabelo solto, peguei minha bolsa, coloquei minha carteira, meu celular e peguei as chaves do meu Acura. Depois de alguns minutos o Nico voltou.

— Vamos? - ele perguntou me olhando eu apenas assenti e saímos.

Dirigi pelas ruas movimentadas de Nova York, passamos por diversas lojas. Comprei um exemplar raro da primeira edição impressa do livro chamado Divina Comédia do escritor italiano Dante Alighieri para dar ao Bruce e o Nico comprou um CD de Mozart. Comprei um par de luvas de boxe personalizadas pro Steve e o Nico comprou alguns CD's com músicas da época do Steve e dois livros cuja a história se passa no período da 2° Guerra Mundial (O Menino do Pijama Listrado e A Menina que Roubava Livros), comprei um par de óculos escuros e mandei fazer na armação o desenho de um arco e flecha e o Nico comprou uma jaqueta de couro. Para Pepper comprei um par de brincos discreto, mas com algumas safiras e o Nico comprou uma pulseira de diamantes para ela. Pro meu pai comprei um par de sapatos de grife e uma camisa preta confortável o suficiente para que ele pudesse trabalhar nos seus novos equipamentos e o Nico um relógio da nova coleção, discretamente comprei o presente do Nico. Depois de comprarmos os presentes fomos para o carro, depois que colocamos as bolsas no banco de trás, dei as chaves do carro ao Nico. Entramos e ele começou a dirigir em direção a torre.

— Acha que eles irão gostar? - Nico perguntou parando no sinal

— Acredito que sim - falei olhando pela janela antes de olhá-lo - Mas tô curiosa em relação a uma coisa.

— Em que? - ele perguntou acelerando o carro quando o sinal abriu

— Desde quando tem cartão de crédito? - perguntei intrigada

— Desde os meus 11 anos - ele respondeu e fez a curva que nos levaria para rua principal para a torre - Meu pai garantiu que nada faltasse pra mim, nem para Bianca, então deixou uma harpia que serve a ele para cuidar das nossas dispensas, hoje tenho acesso ao cartão quando quero. E como a versão romana do meu pai é deus das riquezas, não preciso me preocupar com a conta.

— Então, no mundo dos semideuses você é o que podemos chamar de riquinho? - perguntei só pra provocar e ele riu

— Talvez, mas não uso sempre - ele falou e entramos na garagem da Torre  - Já tenho tudo que preciso, não vejo necessidade de ficar gastando com coisas desnecessárias. Principalmente quando o dinheiro que paga as contas não é meu.

— Entendo, mas eu vejo da seguinte forma - falei quando saímos do carro e começamos a pegar as bolsas - Acumular dinheiro em uma conta, não faz valer a pena seu esforço para conquistá-lo. Do que adianta conquistar e não desfrutar?

— É um bom pensamento. É por isso que você não pensa duas vezes antes de gastar com algo? - ele perguntou e eu assenti

— Lógico, não sou louca de sair gastando todo meu dinheiro com qualquer coisa - falei assim que entramos no elevador - Guardo uma parte, nunca se sabe o dia de amanhã, o Buffet algum dia pode precisar de um investimento maior e quero estar preparada para isso.

— É a minha namorada que eu estou ouvindo ou uma mulher de negócios? - Nico perguntou usando um tom de voz divertido e eu ri baixo

— Caso não tenha percebido, sua namorada é uma mulher de negócios - falei e as portas do elevador se abriram.

Entramos no andar e fomos direto para a árvore, vimos que os que já estavam na torre já haviam colocado os presente sob a árvore a arrumar os presentes em baixo da árvore, cada caixa tinha o pequeno papel com o nome da pessoa que ganhou. A troca de presentes é basicamente um amigo oculto onde todo mundo tirou todo mundo. Quando terminamos ouvimos o passos na escada e nos viramos.

— Eles chegaram - Clint comentou - Quero ver o que compraram pra mim

— Vai ter que esperar até a noite - falei interrompendo seu caminho

— Você não vai poder ser vigia por 24h - Steve falou como se fosse óbvio

— Tem razão - falei e virei na direção dos presentes, murmurei um feitiço em grego e sai da frente do Clint

Ele andou pegou uma das caixas com nome dele e tentou abrir, mas não conseguiu, ele colocou a caixa de volta e me olhou.

— O que você fez? - Clint perguntou

— Um feitiço de lacre, vai impedir que você abra os presentes - falei e ele me olhou incrédulo - Tem como abrir antes, mas precisa saber usar magia e o feitiço pra desfazer o lacre.

— Acho que vai ter que esperar, Barton - Steve falou brincando com o Clint

— Isso um dia vai ter volta - Clint falou me encarando, antes que eu pudesse rebater as portas do elevador se abriram

— Bem-vindos sr Stark e Srta Potts - a voz do Jarvis se fez presente e logo fui abraçar a Pepper

— Oi Pepper, fiquei tão preocupada com você - falei abraçando-a

— Oh, querida - Pepper falou um pouco emotiva, ainda deve estar abalada com as coisas que aconteceram

— Como você está? - perguntei assim desfizemos o abraço e vi no olhar dela o quanto aquela situação tinha mexido com ela

— Graças ao Tony, eu tô bem - ela falou sorrindo, mas esse sorriso não chegou aos seus olhos e isso me revoltou por dentro.

— Eu não ganho abraço? - meu pai perguntou e eu o encarei séria

— Se eu chegar perto de você, é bem capaz de que volte para o hospital - falei séria e ele me encarou um tanto surpreso com minha mudança desde a última vez que nos falamos

— O que deu em você? - ele perguntou me olhando

— O que deu em mim? O que deu em você. Quer desafiar um terrorista ou quem quer que seja em rede nacional, faça, não me importo. Mas porque dar o seu endereço? Porque não tirou a Pepper imediatamente da mansão depois de ter dito seu endereço? - falei tudo de uma vez - Quer fazer loucuras? Faça, mas precisa deixar a Pepper no meio do fogo cruzado?

— Como eu ia proteger a Pepper se ela não estivesse comigo? - meu pai perguntou me olhando

— Você tocou em um ponto importante - falei olhando-o - Você vive dizendo que quer manter a mim e a Pepper seguras. Agora vamos imaginar a seguinte situação. Você, Pepper e eu na mansão na hora do ataque. Como iria proteger a nós duas usando um protótipo que não estava pronto pra combate? O que teria acontecido se eu estivesse lá?

— Provavelmente a mansão estaria intacta - ele falou com sarcasmo, para não mostrar o quanto minhas palavras haviam afetado

— Você é impossível - falei dando um passo pra trás - Se quer se expor a risco e fazer coisas estúpidas, vá em frente. Só não deixe que isso atinja a Pepper.

Comecei a me afastar e quando subi alguns degraus da escada ouvi a voz do meu pai.

— Você fala como se eu fosse o único a fazer estupidez e me expor a riscos - ele falou me olhando e eu o encarei me fazendo de desentendida - Vai me dizer que não foi estupidez abaixar a guarda próximo a um traficante de pessoas a ponto dele conseguir te dopar e que não foi se expor a risco pular de um carro a 250km/h

Olhei para o Steve como se perguntasse a ele se havia dito alguma coisa, mas ele parecia tão surpreso como eu

— Não se preocupe, o Rogers não me falou nada - meu pai falou e eu olhei

— Você colocou o Jarvis pra me vigiar agora? - perguntei cruzando os braços

— Em minha defesa, eu não estiver vigiando a Srta - Jarvis se defendeu

— Não precisei colocar ninguém pra te vigiar - meu pai falou se aproximando - Eu sei que isso aconteceu porque eu vi

— O que? - a pergunta escapou antes que eu pudesse pensar

— Eu vi isso através de um sonho, da mesma forma que sonhei com um garoto ferindo sua perna com uma adaga, enquanto estava no Afeganistão - ele falou e eu fiquei sem reação - Da mesma forma que já sonhei com todas as vezes que você se expõe a riscos. Então me diz... eu sou o único?

— Não. Você não é - falei normalmente - Deve ser alguma coisa no sangue Stark que atrai essas situações

Falei e continuei a subir a escada, indo direto para o meu quarto. Seria uma longa noite.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? O que será que vai acontecer nessa ceia ou na troca de presentes? Espero vocês no próximo capítulo.

Acompanhem, recomendem, favoritem e comentem.

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